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10 janeiro 2022

Os favoritos do Cinema no Escurinho de 2021 no cinema e plataformas de streaming

"Mare of Easttown", minissérie policial dramática com Kate Winslet (Crédito: HBO Max)


Maristela Bretas

Seguindo a tradição de anos passados, o blog Cinema no Escurinho pediu novamente a seus colaboradores que indicassem filmes e séries lançados em 2021, no cinema ou plataforma de streaming.

Na telona, o destaque ficou em dezembro com o tão esperado "Homem Aranha: Sem Volta Para Casa", produzido em parceria pela Sony Pictures e Marvel Studios. O filme ainda está em exibição em várias salas do país.

Já o drama policial "Mare of Easttown", produzido pela HBO, foi o mais indicado pelo blog entre as séries exibidas em canais de streaming.

"Homem Aranha: Sem Volta Para Casa" (Crédito: Marvel Studios/Divulgação)

Aqui vão as dicas destas produções, algumas com links para as críticas feitas por essa turma que curte a sétima arte. E se quiser enviar alguma sugestão de filme ou série que não conste nesta relação (e são muitos), mande até o dia 16 de janeiro para o blog..

Vamos fazer uma seleção dos 20 favoritos indicados por nossos seguidores para uma nova postagem. O e-mail é cinemanoescurinho@gmail.com. Basta colocar o nome e onde a produção pode ser conferida - no cinema ou plataforma de streaming.

"Mentes Extraordinárias" (Crédito: Festival Varilux)

Carol Cassese
FILMES
A Mão de Deus (Netflix)
Mentes Extraordinárias (Cinema - assistido no Festival Varilux)
A Crônica Francesa (Aguardando entrar na plataforma de streaming)
Mães Paralelas (Aguardando entrar na plataforma de streaming)
Duna (HBO Max)

SÉRIES
Mare of Easttown (HBO Max)
White Lotus (HBO Max)
Hacks (HBO Max)
Missa da Meia-Noite (Netflix)
Maid (Netflix)

"Duna" (Crédito: HBO Max)

Jean Piter Miranda

SÉRIES
Mare of Easttown (HBO Max)
WandaVision (Disney+)
Arcane (Netflix)
Falcão e Soldado Invernal (Disney+)
Gavião Arqueiro (Disney+)

"Não Olhe para Cima" (Crédito: Netflix)

Marcos Tadeu
FILMES
Noite Passada em Soho (Cinema)
Duna (HBO Max)
Marighella (Globoplay)
Maligno (HBO Max)

SÉRIES
WandaVision (Disney+)
Solos (Amazon Prime Video)
Clickbait (Netflix)
Lupin (Netflix)
Round 6 (Netflix)

"WandaVision" (Crédito: Disney+)

Maristela Bretas
FILMES
Marighella (Globoplay)
Ghostbusters - Mais Além (My Family Cinema)
Cruella (Disney+)
Luca (Disney+)

SÉRIES
WandaVision (Disney+)
O Homem das Castanhas (Netflix)
Lupin (Netflix)
Gavião Arqueiro (Disney+)

"Marighella" (Crédito: Factoria Comunicação)

Mirtes Helena Scalioni

FILMES

Ataque dos Cães (Netflix)
O Festival do Amor (Cinema)
A Filha Perdida (Netflix)
Veneza (Star+)
Druk: Mais Uma Rodada (Telecine)

SÉRIES
A Caminho do Céu (Netflix)
Manhãs de Setembro (Amazon Prime Video)
Maid (Netflix)
O Paraíso e a Serpente (Netflix)
Round 6 (Netflix)


03 outubro 2021

"A Menina que Matou os Pais" e "O Menino que Matou Meus Pais" - o caso Suzane von Richthofen

Amazon Prime Vídeo apresenta as duas versões do bárbaro crime que chocou o pais em 2002 (Fotos: Divulgação)


Jean Piter Miranda 


Em 2002, Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt) e seu irmão Cristian (Allan Souza Lima), assassinaram o casal Manfred von Richthofen (Leonardo Medeiros) e Marísia (Vera Zimmerman), pais de Suzane von Richthofen (Carla Diaz). O crime foi planejado por Suzane e Daniel, que eram namorados. Essa é uma história que chocou o país e que agora é contada em dois filmes que estão disponíveis na Amazon Prime: "A Menina que Matou os Pais" e "O Menino que Matou Meus Pais".  

A primeira pergunta que todo mundo vai fazer é: Qual a diferença entre os dois filmes? É simples. Um mostra a história contada pelo ponto de vista de Suzane, com base no depoimento dela. O outro é contado por Daniel, sob a ótica dele, feito a partir do que ele relatou à Justiça. Daniel joga a culpa em Suzane e ela joga a culpa nele.  


Em "A Menina que Matou os Pais", Daniel conta que era apaixonado por Suzane. Eles se amavam e queriam ficar juntos. Só que os pais dela não aceitavam o namoro por ele ser de família humilde. Na versão que ele conta, os pais de Suzane faziam de tudo para separá-los. Suzane se sentia triste e sufocada em uma família que era cheia de problemas. 

Suzane não era tão boazinha quanto ele pensava, era fria e calculista. E logo ele se viu preso em um relacionamento abusivo. Suzane estava disposta a tudo pra ficar livre e assim ela planejou a morte dos pais e, segundo depoimento de Daniel, o induziu a cometer o crime.  


No outro filme, "O Menino que Matou Meus Pais", a história é contada por Suzane. Ela conta que era apaixonada por Daniel e que queria ficar com ele. Relata que tinha uma ótima relação com os pais, mesmo eles sendo contra o namoro dela com o rapaz. Nessa versão, Daniel é abusivo e ela está presa no relacionamento. E no fim, para poderem ficar juntos, Daniel planeja matar os pais dela e a teria induzido a participar do crime.  


O fim da história é o mesmo nos dois filmes. E não há spoiler nisso. Os pais de Suzane são assassinados por Daniel e seu irmão. Ela é cúmplice. O crime foi premeditado e os três são presos. Tudo isso já foi mostrado dezenas de vezes em várias reportagens. 

A novidade apresentada nos filmes é justamente esses dois pontos de vista sobre quem cometeu o crime. Não apenas o relato do dia do duplo homicídio e as motivações, mas como toda essa história começou. Desde o dia em que Suzane e Daniel se conheceram até o dia em que foram condenados pela Justiça. 


As produções não tentam humanizar Daniel e Suzane, nem mesmo justificar o que eles fizeram. É quase uma reconstituição baseada nos depoimentos de ambos, destacando as contradições de suas versões. Os filmes são bem produzidos, usam cenas comuns e conseguem reproduzir bem a ambientação dos anos 2000 nas roupas, músicas e cenários. 


Carla Diaz é sim o destaque. Ela faz uma ótima interpretação. Leonardo Bittencourt não vai mal, mas também não convence. Ele soa mecânico em diversos diálogos. Os demais personagens são bem discretos. Não há uma ordem de qual filme deve ser assistido primeiro. Isso tanto faz. Ao mesmo tempo em que são independentes, os dois longas se completam. São bons e merecem ser vistos. 


Ficha técnica (válida para os dois filmes)
Direção: Maurício Eça
Roteiro: Ilana Casoy e Raphael Montes
Exibição: Amazon Prime Video
Produção: Santa Rita Filmes / Galeria Distribuidora
Duração: 1h25
Classificação: 16 anos
País: Brasil
Gêneros: drama / suspense

01 março 2021

Globo de Ouro 2021 confirma favoritismo de "Nomadland" e da série de TV "The Crown"

 


Maristela Bretas


Com uma apresentação online das humoristas Tina Fey (de Nova York) e Amy Poehler (de Los Angeles), ambas de pretinho nada básico e muito lindas, a 78ª edição do Globo de Ouro de 2021 confirmou o filme "Nomadland", dirigido por Chloé Zhao, que também conquistou o prêmio de Melhor Diretora. A série "The Crown" faturou quatro estatuetas, entre elas, a de Melhor Série Dramática de TV.


Os vencedores vão receber seus prêmios por videoconferência, como prevenção ao contágio pelo Covid-19, uma vez que a pandemia atinge números elevados nos Estados Unidos. No palco, apenas os trabalhadores em mesas separadas, todos com máscaras, acompanharam a transmissão.

Dos indicados, 14 filmes estão no catálogo das plataformas disponíveis no Brasil e alguns com estreias previstas no Brasil para março e abril e outros sem previsão de lançamento no país. Como em outras edições, também foi entregue o prêmio Cecil B. de Mille, que desta vez coube à atriz Jane Fonda por sua carreira excepcional.


Para o prêmio Carol Burnett, o homenageado foi o produtor de TV e roteirista Norman Lear, de 98 anos, que agradeceu virtualmente a todos, especialmente à comediante Carol Burnett.

Laura Dern entregou o primeiro prêmio da noite para Daniel Kaluuya - "Judas e o Messias Negro", como Melhor Ator Coadjuvante em Cinema. Na sequência, Angela Basset anunciou John Boyega por seu papel em "Small Axe" como Melhor Ator Coadjuvante em série. O prêmio de Melhor Animação ficou para "Soul", como já era esperado.

Veja abaixo a lista dos vencedores (em destaque) e saiba também onde a maioria dos concorrentes pode ser assistidos.

FILMES



Melhor Filme Dramático
"Nomadland" - 15 de abril nos cinemas
"Mank" (Netflix)
"Bela Vingança" ("Promising Young Woman") - 18 de marços nos cinemas
"Meu Pai" ("The Father") - 11 de março nos cinemas
"Os 7 de Chicago" - Netflix

Melhor Filme Estrangeiro
"Minari" - Em Busca da Felicidade - EUA

Melhor Diretor
Chloé Zhao - "Nomadland"


Melhor Filme Cômico ou Musical
"Borat: Fita de Cinema Seguinte" - Amazon Prime Video
"Music" - Sem previsão para o Brasil
"A Festa de Formatura" ("The Prom") - Netflix
"Hamilton" - Disney+
"Palm Springs" - Sem previsão para o Brasil


Melhor Ator em Filme Dramático

Chadwick Boseman - "A Voz Suprema do Blues" - Netflix

Melhor Atriz em Filme Dramático
Andra Day - "The United States vs. Billie Holiday"

Melhor Ator em Comédia ou Musical
Sacha Baron Cohen - "Borat: Fita de Cinema Seguinte"



Melhor Atriz em Comédia ou Musical

Rosamund Pike - "Eu Me Importo" ("I Care a Lot")

Melhor Ator Coadjuvante em Cinema
Daniel Kaluuya - "Judas e o Messias Negro" - em cartaz nos cinemas

Melhor Atriz Coadjuvante em Cinema
Jodie Foster - "The Mauritanian"

Melhor Canção Original
"Io sì (Seen)" - Laura Pausini, Diane Warren, Niccolò Agliardi

Melhor Trilha Sonora Original
"Soul" - Trent Reznor, Jon Batiste, Atticus Ross

Melhor Roteiro de Cinema
Aaron Sorkin - "Os 7 de Chicago"


Melhor Animação
"Soul"- Disney+
"Wolfwalkers" = AppleTV+
"Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica" - Disney+
"Os Croods 2: Uma Nova Era" = 25 de março nos cinemas
A Caminho da Lua - Netflix

SÉRIES



Melhor Série Dramática de TV
"The Crown"- Netflix
"O Mandaloriano" - Disney+
"Ratched" - Netflix
"Ozark" - Netflix
"Lovecraft Country" - Now / HBO Go

Melhor Série - Musical ou Comédia:
"Schitts Creek" - Now / Amazon Prime Video
"Emily em Paris" - Netflix
"The Flight Attendant" = HBO Max
"The Great" - Amazon Prime Video / Now
"Ted Lasso" - Apple TV+


Melhor Minissérie ou Filme para TV
"O Gambito da Rainha" - Netflix
"Small Axe" - Amazon Prime Video
"Pessoas Normais" - Amazon Prime Video / Now
"Nada Ortodoxa" - Netflix
"The Undoing"- HBO Go / Now

Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV:
Anya Taylor-Joy - "O Gambito da Rainha"

Melhor Ator em Série Dramática
Josh O'Connor - "The Crown"
Bob Odenkirk - "Better Call Saul" - Netflix
Jason Bateman - "Ozark"
Matthew Rhys - "Perry Mason" - HBO
Al Pacino - "A Caçada" ("Hunters") - Amazon Prime Video



Melhor Atriz em Série Dramática
Emma Corrin - "The Crown"
Olivia Colman - "The Crown"
Jodie Comer - "Killing Eve: Dupla Obsessão" - Globoplay
Laura Linney - "Ozark"
Sarah Paulson - "Ratched" - Netflix

Melhor Ator em Série TV – Comédia ou musical
Jason Sudeikis - "Ted Lasso" - AppleTV+
Nicholas Hoult - "The Great" - Amazon Prime Video
Don Cheadle - "Black Monday" - Netflix / Amazon Prime Video
Eugene Levy - "Schitt’s Creek" - Amazon Prime Video
Ramy Youssef - "Ramy" - Não disponível no Brasil

Melhor Atriz em Série de Comédia ou Musical
Catherine O’Hara - "Schitt’s Creek"
Jane Levy - "Zoey e a sua Fantástica Playlist" - Globoplay
Kaley Cuoco - "The Flight Attendant" - HBO
Elle Fanning - "The Great"
Lily Collins - "Emily em Paris" - Netflix



Melhor Ator em Minissérie ou Filme para TV
Mark Ruffalo - "I Know This Much Is True" - HBO
Bryan Cranston  - "Your Honor" - Não disponível no Brasil
Jeff Daniels - "The Comey Rule" - Não disponível no Brasil
Hugh Grant  -"The Undoing" - HBO
Ethan Hawke -“The Good Lord Bird" - Não disponível no Brasil

Melhor Atriz Coadjuvante em Série
Gillian Anderson - "The Crown"

Melhor Ator Coadjuvante em Série
John Boyega - "Small Axe" - Disney+ / Globoplay

                              

31 julho 2020

“El Presidente”, a minissérie da Amazon que desnuda os bastidores do futebol que muitos fingem não ver

Usando a ficção, o diretor mostra o desrespeito dos dirigentes de times pelos torcedores (Fotos: Amazon Prime Video/Divulgação)

Mirtes Helena Scalioni


Gente que gosta muito de futebol talvez perdoe – e até releve as inacreditáveis falcatruas que vêm à tona na minissérie “El Presidente”, da Amazon Prime Video. Por mais que a verdade tenha se juntado à ficção para tentar dourar a pílula, não deixa de ser um espanto o relato de corrupção na FIFA, a maior instituição representativa do mais querido e popular esporte do mundo: o futebol.


É correta – mas poderia ser mais contundente – a produção que juntou Chile, Argentina e Estados Unidos para falar, mesmo que vestido de ficção, de um caso tão rumoroso que acabou com a prisão de figurões conhecidos. Interessante descobrir que, enquanto levavam alegria aos torcedores nos estádios e aos telespectadores mundo afora, esses senhores enchiam malas de dólares, manipulavam sorteios e se esbaldavam em noitadas de bebedeira e mulheres.


Sem dúvida, um atrativo da série é reconhecer personalidades e figuras carimbadas que o público se acostumou a ver nos noticiários. Estão lá João Havelange, Joseph Blatter, J. Hawilla, Ricardo Teixeira, José Maria Marins... O escândalo, que veio à tona em 2015, mostrou a roubalheira que envolveu mais de 150 milhões de dólares. Teve gente que foi para a cadeia, outros até já saíram e alguns morreram.

O caso, que ficou conhecido como Fifagate, assusta principalmente pelo requinte das narrativas das manobras, um claro desrespeito aos pobres inocentes que vestem camisas, gritam, suam, brigam e gastam o que não têm para defender seu time. Na verdade, os dirigentes zombam do torcedor.


O futebol é uma festa, parece enfatizar o diretor da série, Pablo Larrain, que encontrou um jeito quase imparcial e distante para contar sua história. Recorreu à visão de Julio Grondona (vivido pelo ator Luis Margani), grande líder do futebol argentino entre 1979 e 2014, que narra tudo o que sabe a partir da sua confortável posição de morto.

Outro recurso até certo ponto útil é acrescentar uma trajetória paralela, a de Sergio Jadue (interpretado pelo colombiano Andrés Parra), o inexpressivo presidente de um clube de segunda divisão chilena, alçado à conveniente condição de dirigente da Associação Nacional de Futebol do Chile - ANFP - e da Conmebol. Quase um inocente útil.


Como é narrada em idas e vindas, passado e presente, o início de “El Presidente” pode cansar e confundir. Principalmente os menos interessados no assunto podem até desistir antes de chegar ao final dos oito episódios. Mas é importante dizer que, embora confusa, a história do bizarro anti-herói Jadue é mais interessante do que parece e acaba prendendo a atenção.

Uma polêmica investigadora do FBI, Rosário (Karla Souza), e a onipresente e poderosa esposa de Jadue, Nené (Paulina Gaitán), são outros personagens que ajudam a dar cor a essa história rica, cheia de nuances e verdades.


Ficha técnica:
Direção:
Pablo Larrain

Exibição: Amazon Prime Video
Duração: Média de 55 minutos cada episódio
Classificação: 18 anos
Gêneros: Série de TV / Esportes / Ação / Drama
Países: Chile / EUA / Argentina

Tags: #ElPresidente, #AmazonPrimeVideo, #CorrupçãoNaFifa, #Fifagate,  #drama, #seriedetv, #futebol, #crime, #esporte, #cinemaescurinho, @cinemanoescurinho