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28 outubro 2018

"Fúria em Alto Mar" exalta poderio militar dos EUA e vale só pela ação

Gerard Butler tem o papel principal e mesmo como um dos produtores não consegue salvar filme fraco (Fotos: Concorde Filmverleih/Divulgação)

Maristela Bretas


Depois de "Invasão a Londres" (2017) e "Invasão à Casa Branca" (2013), Gerard Butler volta ao papel do mocinho mal-humorado salvador da pátria. Só que em "Fúria em Alto Mar" ("Hunter Killer")  ele troca tiros, explosões e mortes por decisões arriscadas e apostando no bom senso do inimigo. Ele é o capitão Joe Glass, que comanda o submarino USS Arkansas e assume uma tripulação desconhecida, a qual precisa ganhar a confiança.

E como primeira missão, ele e sua equipe são escalados para descobrir o que aconteceu com outro submarino norte-americano que desapareceu enquanto espionava um submarino russo no Mar de Barents. Durante a investigação, eles acabam sendo escalados para salvar o presidente russo durante uma rebelião e evitar a 3ª Guerra Mundial.

A história não tem muitas novidades, é fraca, mas o final convence pelos efeitos visuais e a ação é boa, não deixando o filme naufragar totalmente. Gerard Butler reforça o papel de "bam bam bam" da história, com uma postura bem canastrona, como nas duas e repete o cargo de produtor. E claro, concentra todas as atenções e decisões em seu personagem, mesmo com posição contrária de sua tripulação.

Dividindo o elenco principal está Gary Oldman ("O Destino de Uma Nação" - 2017), que até tenta, mas o papel não faz jus a seu talento. Ele interpreta o Ministro da Defesa Charles Donnegan, que está doidinho por um confronto armado. Destaque também para Michael Nyqvist, no papel do capitão Andropov que comanda o submarino russo investigado pelo desaparecimento da embarcação dos EUA.


"Fúria em Alto Mar" tem até algum suspense e consegue prender o público por sua dinâmica, embalada por uma boa trilha sonora. A ação é maior nas cenas de combate no fundo do mar e no resgate do presidente russo (um ator totalmente sem sal que lembra Tarcísio Meira mais novo). Desta parte participam quatro integrantes de uma força especial comandada pelo SEAL Bill Beaman (interpretado por Toby Stephens, de "13 Horas" - 2017).

Um entretenimento para quem gosta de filmes de espionagem e Guerra Fria nos dias atuais, Tem até mensagem de paz no final e, diferentemente das produções anteriores de Butler, não termina com uma bandeira dos EUA tremulando ao vento.


Ficha técnica:
Direção: Donovan Marsh
Produção: Original Films / Millenium Films
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 2h02
Gêneros: Ação / Suspense
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: #FuriaEmAltoMar, #HunterKiller, #GerardButler, #GaryOldman, #ação, #suspense, #ImagemFilmes, #cinemas.cineart, #CinemanoEscurinho

05 outubro 2018

Refilmagem de "Papillon" é mais um bom filme sobre a briga pela liberdade

Charlie Hunnam e Rami Malek interpretam os papéis que na primeira versão foram de Steve McQueen e Dustin Hoffman (Fotos: José Haro/Constantin Film)


Mirtes Helena Scalioni


Remakes costumam ser perigosos por vários motivos. Um deles: todo mundo já sabe o final da história. Outro: as comparações são inevitáveis, principalmente quando a primeira versão fez muito sucesso. Esse é o caso de "Papillon", filme inesquecível dirigido em 1973 por Franklin J. Schaffner e estrelado por ninguém menos que Steve McQueen e Dustin Hoffman nos principais papéis e que agora chega às telas pelas mãos de Michael Noer.

Se agora, em pleno ano 2018, o diretor dinamarquês decide contar de novo a história de Henri Charrière, o Papillon, um homem que passa praticamente a vida inteira tentando fugir da prisão, é sinal de que o assunto continua interessando. Na verdade, o personagem, baseado na autobiografia de Charrière, é mesmo fantástico.

Sua ânsia de liberdade, sua resistência física e inteligência para criar planos mirabolantes de fuga continuam atraindo o público, que já mostrou esse interesse em produções similares como "Um Sonho de Liberdade" e "À Espera de um Milagre", ambos de Frank Darabon - para ficar só nos mais famosos.


Pequeno resumo para quem não conhece a história, baseada em fatos reais: Henri Charrière é um bandidinho chinfrim que vive na Paris dos anos de 1930. Aventureiro e exímio arrombador de cofres, vive nas altas rodas entre malandros, ladrões e prostitutas, sem qualquer preocupação com o futuro, até ser preso acusado de um assassinato que não cometeu.

Traído por ex-comparsas que montaram para ele uma armadilha, Papillon - que é chamado assim por ter uma borboleta (em francês, papillon) tatuada no peito - é condenado à prisão perpétua e levado para um presídio na Guiana Francesa, de onde ninguém jamais conseguiu fugir.

Steve McQueen e Dustin Hoffman (Divulgação)
Como todo personagem de presídio que se preza precisa de um parceiro, Charrière vira amigo e protetor de um falsário, Louis Dega, vivido na primeira versão pelo grande Dustin Hoffman e, agora, pelo também talentoso Rami Malek. E já que as comparações são inevitáveis, Charlie Hunnam se sai bem como protagonista da versão atual, embora fique a alguns quilômetros de distância do carismático Steve McQueen.


Inesquecível também a trilha sonora da versão de 1973, em especial a música-tema de "Papillon" sob a batura de Jerry Goldsmith, indicada ao Oscar como Melhor Música em 1974. Na nova versão, a trilha é toda composta por músicas francesas orquestradas, algumas com a participação de corais, sob a direção de David Buckley. Bonita, mas não causa o mesmo impacto da anterior.


O resto, todo mundo já sabe: muita violência, muito sofrimento, torturas e truculência entremeadas de lições de lealdade e companheirismo. No fundo, "Papillon", como quase todos os filmes e histórias que tratam da privação da liberdade, falam mesmo é de como o homem pode ser forte e persistente em seu sonho de ser livre, a ponto de levar uma vida inteira correndo atrás dele.
Classificação: 16 anos
Duração: 1h57
Distribuição: Imagem Filmes


Tags: #Papillon, #HenriCharrière, #baseadoemfatosreais, #MichaelNoer, #RamiMalek, #CharlieHunnam, #drama, #SteveMcQueen, #DustinHoffman, #ImagemFilmes, #liberdade,  #CinemanoEscurinho

27 setembro 2018

"10 Segundos Para Vencer" - drama emocionante de luta, determinação e amor

Interpretações impecáveis de Daniel Oliveira e Osmar Prado conquistam o público com filme sobre a vida do pugilista Eder Jofre (Fotos: Imagem Filmes/Divulgação)

Maristela Bretas


Um filme com atuações excelentes, com boa ambientação de época e um emocionante drama de família que ajudou a formar um dos maiores boxeadores do país. Esta é a história de "10 Segundos Para Vencer", filme dirigido por José Alvarenga Jr. que tem no elenco principal os atores Daniel de Oliveira, no papel do pugilista brasileiro Eder Jofre, e Osmar Prado, numa interpretação inesquecível de José Aristides Jofre, mais conhecido como Kid Jofre, pai e implacável treinador do bicampeão mundial de boxe. Por seu papel, o ator conquistou merecidamente o Kikito de Melhor Ator no Festival de Cinema de Gramado deste ano.

Marcante e envolvente, o filme é uma biografia bem detalhada da vida do campeão nacional e mundial Eder Jofre, narrada desde a sua infância pobre no bairro do Peruche, em São Paulo (o que deixa a produção um pouco arrastada em alguns momentos). Com muitos sonhos e pouca comida no prato, Eder é o filho mais velho de uma família cuja única profissão de valor era a de pugilista. O pai, o argentino e ex-lutador de boxe Kid Jofre, com dez títulos pelo São Paulo Futebol Clube, era seu exemplo, mas também um homem que não aceitava a ideia de o filho ou qualquer um de seus discípulos "beijasse a lona".


Kid foi o responsável por Eder abandonar os sonhos de estudar desenho arquitetônico, de deixar mulher e filhos em segundo plano e, com punhos de ferro, fazer dele um campeão mundial em 1961, nos Estados Unidos, na categoria peso-galo. O filme mostra como o inabalável pai controlava a família com rigor quase militar, dentro e fora do ringue.

Ricardo Gelli é Zumbanão, tio do lutador, primeiro grande astro do boxe brasileiro, mas bon vivant que não conseguiu seguir na carreira. Por sua interpretação, ele conquistou o prêmio de melhor Ator Coadjuvante no Festival de Gramado. A mãe Argelina, interpretada por Sandra Corveloni, é uma pessoa submissa ao marido, mas sempre amorosa e presente na vida dos filhos. Dogalberto, o caçula, que tem no irmão mais velho seu ídolo, é vivido por Rafael Andrade Munhoz. O papel de Cida, esposa de Eder, foi entregue a Keli Freitas. 

O filme tem uma falha no roteiro: Lucrécia Maria e Mauro, os outros irmãos do pugilista mostrados numa cena rápida no início foram esquecidos nos restante do filme. Como se nunca tivessem existido. Nem cenas, nem citações por nenhum membro da família. Ponto negativo.

Daniel de Oliveira também está impecável, mostrando bom conhecimento e aprendizado dos golpes e do estilo de luta de Éder, que tinha no soco com a esquerda um de seus principais trunfos. O diretor José Alvarenga Jr. soube mesclar muito bem os vídeos originais das principais lutas e premiações do campeão do boxe com as do filme, ambas em preto e branco, como nas décadas de 50 e 60.

Eder Jofre (Reprodução SBT)
Conhecido como "Galinho de Ouro", por ter sido eleito o maior peso galo da história do boxe, Eder Jofre é considerado também um dos maiores boxeadores de todos os tempos. Nem a infância difícil conseguiu detê-lo e após uma aposentadoria de seis anos, voltou ao ringue e consagrou-se campeão mundial em 1961, nos Estados Unidos na categoria peso pena, tornando-se um herói nacional do boxe. Atualmente com 82 anos, é portador de encefalopatia traumática crônica, doença que afeta a memória e as funções motoras, comum em atletas que sofrem pancadas repetidas na cabeça.

"10 Segundos Para Vencer" tem uma narrativa forte, principalmente nos diálogos entre Osmar Prado e Daniel de Oliveira. A dupla arrasa e proporciona as cenas mais emocionantes, capazes de levar o público às lágrimas. Uma cinebiografia imperdível que ressalta orgulho, determinação, respeito e, principalmente, amor entre pai e filho. Uma homenagem digna de um grande e respeitável campeão.



Ficha técnica:
Direção: José Alvarenga Jr. 
Produção: Globo Filmes / Tambellini Filmes
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 2 horas
Gêneros: Drama / Biografia
País: Brasil
Classificação: 14 anos
Nota: 4,8 (0 a 5)

Tags:#10SegundosParaVencer, #boxe, #EderJofre, #pugilista, #DanielDeOliveira, #OsmarPrado, #JoséAlvarengaJr, #drama, #campeaopesopena, #campeaopesogalo, #biografia, #ImagemFilmes, #CinemanoEscurinho

29 maio 2018

"Antes que eu me esqueça" - É preciso falar de demência senil

José de Abreu e Danton Mello são pai e filho que tentam se acertar nesta comédia dramática (Fotos: Imagem Filmes/Divulgação)

Mirtes Helena Scalioni


Filmes sobre velhos estão em alta. Depois da contundência de "Ella e John" e do romantismo de "Acertando o Passo" - só para ficar nos mais recentes - está em cartaz o brasileiro "Antes que eu me esqueça", primeira longa de ficção de Tiago Arakilian, que há mais de 30 anos trabalha com produção de cinema. Desta vez, a história utiliza - e até privilegia - o humor para falar de relações familiares, desencontros e, principalmente, de solidão.

O grande trunfo do filme, o que fisga o espectador do início ao fim, é a atuação brilhante de José de Abreu interpretando um irascível e arrogante juiz aposentado de 80 anos às voltas com os primeiros sintomas de uma demência senil. A expressão corporal e facial do ator impressiona, emociona e surpreende, principalmente quando seu personagem, Polidoro, decide, àquela altura da vida, se tornar sócio de uma boate de strip-tease de Copacabana. Os demais personagens e intérpretes giram em torno dele.

É quando uma das filhas de Polidoro, Bia (Letícia Isnard) tenta interditar o pai na Justiça que o filme parece discutir e abordar o outro tema da história: a relação pai e filho. Como Paulo (Danton Mello) o outro filho do velho, anda afastado, o juiz determina que os dois refaçam os laços antes de conceder a interdição. Pianista frustrado, pessimista e derrotado, o jovem se vê obrigado a encontros periódicos com o pai, sempre sob a supervisão da rígida promotora Maria Pio (Mariana Lima).


Estão ainda no elenco Guta Stresser, exagerando no estereótipo como a garçonete bailarina da boate; Augusto Madeira como o amigo pianista de Paulo; Eucir de Souza como o enfadado genro Alceu, e até um inesperado Dedé Santana, vivendo um dos amigos do juiz.

Como quase toda comédia dramática, "Antes que eu me esqueça" exagera um pouco nos clichês e obviedades. Há também situações que parecem carregar propositalmente no humor, talvez por se tratar da terceira idade e de demência senil - o que se revela um equívoco. Velhos, boate, strip-tease, bailarinas - tudo parece uma associação feita para o riso.


Mas o que fica, ao final, é a sensação de que é preciso sim falar da velhice e de todos os desconfortos, esquisitices e problemas que ela traz, não apenas aos velhos, mas principalmente às suas famílias. Num dos momentos mais desconcertantes do filme, Polidoro decreta: "O pior da velhice é a gente lembrar que está esquecendo". Felizmente, a delicadeza e a emoção vencem. 
Duração: 1h40
Classificação: 14 anos



Tags: #AntesQueEuMeEsqueca, #TiagoArakilian, #JosedeAbreu, #DantonMello, #comedia, #drama, #ImagemFilmes, #cinemas.cineart, #CinemaNoEscurinho

25 março 2018

"A Melhor Escolha" - Um drama sensível e crítico sobre amizade, convenções e a hipocrisia da guerra

Bryan Cranston, Steve Carell e Laurence Fishburne se reencontram para após 30 anos para enterrar o filho de um deles (Fotos: Metropolitan FilmExport/Divulgação)

Maristela Bretas


Três ex-fuzileiros navais que lutaram no Vietnã, três vidas que tomaram rumos diferentes e que agora se reencontram para relembrar coisas boas e ruins do passado. Trinta anos depois, a guerra une este trio em "A Melhor Escolha" ("Last Flag Flying"), filme que tem grandes interpretações de Steve Carell, Bryan Cranston e Laurence Fishburne.

Carell é Larry "Doc" Shepherd, um vendedor de loja triste e solitário que sai a procura dos amigos do tempo da guerra usando a internet. O primeiro a ser localizado é Salvatore "Sal" Nealon (papel de Cranston), dono de um bar decadente que vai ajudá-lo a encontrar Richard Mueller (interpretado por Fishburne), agora um respeitável reverendo numa cidade do interior dos EUA.

Estes três homens totalmente diferentes terão de reaprender o significado de amizade e união para ajudar Larry a enfrentar seu maior drama - enterrar o único filho, morto na Guerra do Iraque. Entre recordações, piadas e críticas às convenções militares e até mesmo religiosas, e à hipocrisia criada para justificar a participação dos EUA em conflitos que não diziam respeito, "A Melhor Escolha" tem uma ótima direção de Richard Linklater (o mesmo de "Boyhood - Da Infância à Juventude" - 2014) e é baseado no livro homônimo do escritor Darryl Ponicsan, que auxiliou na condução do roteiro.

O filme oferece momentos de comicidade bem mesclados com o drama, sem cair na pieguice. O personagem de Cranston é aquele que fala o que pensa, é inconveniente às vezes, mas e também o mais engraçado e não aceita mentiras para justificarem um erro. Carell deixa seu lado comediante e entrega ótima interpretação do pai amargurado com a morte do filho, mas que vê nos momentos com os amigos uma luz no fim do túnel para retomar sua vida. O Mueller, de Fishburne, que um dia foi o maior "aprontador" da tropa e que deu uma reviravolta, precisa aprender a aplicar na vida real os ensinamentos que prega a seus fiéis.

Destaque para Yul Vazquez como o Coronel Willits, que recebe os pais dos soldados mortos e tem de preparar todo o procedimento do funeral seguindo as normas das Forças Armadas. E também Cicely Tyson, que teve participação pequena mas marcante como a Sra. Hightower, mãe de um soldado morto no Vietnã.

Claro que não falta a exaltação aos símbolos dos EUA, como a bandeira e às forças armadas. Até porque, é uma história com três ex-combatentes. Mas "A Melhor Escolha" explora as consequências da guerra (não importa qual), como ficam aqueles que lutaram, suas famílias. Alfineta, mesmo sem aprofundar, a capa de mentiras e meias verdades do que acontece com quem está ou passou pelo campo de batalha e o porquê de participar de um conflito armado. Ao mesmo tempo em que usa a necessidade de uma mentira para evitar um sofrimento maior.

Cada um dos amigos carrega consigo uma lembrança dos tempos de Marinha - humilhação, honra por ter pertencido aos fuzileiros e grandes farras e bebedeiras. Em comum,apenas o que os separou: uma grande culpa. Este é um dos pontos falhos do roteiro de Linklater e Ponicsan. O assunto é mencionado em situações diferentes mas não há uma explicação direta e clara. Os três conversam, há pedidos de desculpa, mas não é esclarecido o que realmente aconteceu que levou Larry à prisão e à expulsão da Marinha. E você sai do cinema com dúvida sobre a origem do fim de uma amizade. Se o objetivo do diretor era reunir os amigos e "colocar tudo em pratos limpos", isso ficou a desejar.

Em compensação, a jornada de reencontro para enterrar o filho de Larry ficou ótima. Uma grande aventura com boas risadas, situações semelhantes ao tempo em que eram jovens e até o reconhecimento de um erro, mesmo que tardio. O diretor soube dar a sensibilidade na medida certa para mostrar o amor de pai e filho, a lealdade entre amigos e a tradição militar para entregar um final que emociona.

"A Melhor Escolha" é um drama muito interessante que trata principalmente de valores, independentemente do estilo de vida de cada um. O filme vale a pena ser conferido, com excelentes atuações do trio principal, fotografia impecável e uma ótima trilha sonora de Graham Reynolds.



Ficha técnica:
Direção, roteiro e produção: Richard Linklater
Produção: Amazon Studios / FilmNation Entertainment / Detour Pictures
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 2h04
Gêneros: Comédia / Drama
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 3,8 (0 a 5)

Tags: #AMelhorEscolha, #SteveCarell, #BryanCranston, #LaurenceFishburne, #drama, #comédia, #amizade, #guerra, #ImagemFilmes, #espaçoz, #cinemas.cineart, #CinemanoEscurinho