04 junho 2014

Prepare o lencinho, "a Culpa é das Estrelas"

Unidos pela doença, Gus e Hazel vivem um grande amor (Fotos: Fox Film/Divulgação)

Maristela Bretas

Tinha tudo para ser mais um filme de romance entre adolescentes e choradeira do início ao fim. E é. Mas "A Culpa é das Estrelas" ("The Fault In Our Stars") foi além disso e leva o espectador a curtir uma linda história de amor e viver cada momento com o casal Hazel e Gus, como se fosse o último.


O triste e, ao mesmo tempo envolvente filme, foi inspirado no fenômeno literário de John Green, lançado no Brasil pela Editora Intrínseca, que já vendeu mais de 1,25 milhão de cópias. 

A história é contada por de seus principais personagens, a jovem Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley), de 16 anos, que tem câncer nos pulmões e os dias contados.



  
Descrente de uma cura, ela começa a frequentar um grupo de apoio de pacientes com câncer, onde conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), o simplesmente "Gus". 

Nasce daí uma linda história de amor, recheada de humor ácido e vontade apenas de viver cada minuto que puderem passar juntos. 

Impossível evitar o choro, por isso aconselho levar o lencinho. Os diálogos são fortes, com as frases marcantes do livro e pegam a gente pelo coração. Além do amor entre os jovens, o filme explora também a relação de Hazel com os pais. 

Laura Dern dá a medida certa para o papel da mãe, que sofre junto com a filha a angústia da doença e, ao mesmo tempo, incentiva para que ela seja feliz e viva seu amor.

A dupla Shailene Woodley e Ansel Elgort volta a se encontrar, após "Divergente" (2013), onde viveram os papéis de irmãos. Para viver Hazel, a atriz precisou cortar os cabelos, que foram doados por ela para a organização Children With Hair Loss, de crianças que perderam o cabelo por causa do câncer.

Ótimo filme, que com certeza vai encantar a todas as idades, inclusive homens que não tiverem vergonha de se emocionar. Produzido pela Fox Film, “A Culpa é das Estrelas" estreia nesta quinta-feira nos cinemas de BH.

Ficha técnica:
Direção: Josh Boone
Produção: Temple Hill
Distribuição: Fox Film do Brasil
Duração: 2h15
Gênero: Drama/Romance
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

Tags: A Culpa é das Estrelas; Shailene Woodley; Ansel Elgort;, Fox Film; romance; drama; câncer; Hazel, Gus, Cinema no Escurinho

01 junho 2014

Tom Cruise mais vivo do que nunca em "No Limite do Amanhã"

Tom Cruise e Emily Blunt se unem para acabar com os aliens (Fotos: Warner/Divulgação)

Maristela Bretas

Engana-se quem acha que Tom Cruise ("Missão Impossível") está em final de carreira. Com umas "ruguinhas" a mais pode até ser. Mas em "No Limite do Amanhã" ("Edge Of Tomorrow"), em cartaz nos cinemas, o astro de "Colateral" mostra que ainda tem gás de sobra e é capaz de provocar muitos suspiros até deixar a telona.


Sob a direção de Doug Liman (o mesmo de "A Identidade Bourne" e "Sr. & Sra. Smith"). Cruise está ótimo no filme e seu personagem vai crescendo à medida que começa um novo ciclo de vida. "Viva. Morra. Repita" é o lema que conduz a história de "No Limite do Amanhã", passado num futuro não muito distante. 




Ao lado de Emily Blunt ("O Diabo Veste Prada"), forma a dupla que precisa salvar o planeta da extinção provocada por alienígenas, os Mimics. De simples assessor de imprensa do Exército, o covarde major Bill Cages (papel de Cruise) é jogado num esquadrão da Força de Defesa Unificada (FDU), um dia antes do conflito final com os inimigos. 


E tendo pela frente um sargento durão, interpretado por Bill Paxton ("Aliens, O Regate") que não lhe dá folga.

O que Cage não esperava era que iria reviver milhares de vezes sua morte até atingir a perfeição. Nesse meio tempo, conhece a soldado Rita Vrataski (Blunt), modelo de guerreira a ser seguido por todos na batalha. 

Ela vai treinar Cage para que se torne uma arma imortal e indestrutível.


Blunt está muito bem no papel, se adaptando bem à armadura pesada, que mais parece um robô. 
A atriz não fica nada a dever ao grande astro, chegando a ser o destaque em algumas cenas com ele.

Ficção científica bem feita, com muita ação e boas cenas de batalhas contra os monstros, que parecem aranhas gigantes. E claro, ótimos efeitos visuais. Vale a pena conferir.

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Games do filme

No jogo em 3D “Viva. Morra. Repita.”, o jogador controla o major Bill Cage em uma batalha na praia contra os Mimics. Ao morrer, assim como no filme, é possível voltar ao mesmo local alguns segundos antes e evitar a mesma morte.

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 Game Viva. Morra. Repita

Já com criador de pôster "Entre na FDU", o usuário poderá criar uma arte oficial do filme com a sua própria foto. Basta inserir ou tirar uma foto usando uma webcam e selecionar um dos pôsteres estáticos ou animados. Em poucos segundos, o usuário terá sua própria arte inspirada nos personagens de Cruise e Blunt. 
                   
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Ficha técnica:
Direção: Doug Liman
Produção: Village Roadshow Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 1h53
Gênero: Ficção/ação
País: EUA e Austrália
Classificação: 14 anos
Nota: 4,0 (0 a 5)

Tags: No Limite do Amanhã, Tom Cruise, Emily Blunt, Warner Bros., ficção, Mimics, Cinema no escurinho