08 junho 2021

Aos 40 anos, "Indiana Jones" retorna de cara nova

Os quatro filmes estão disponíveis para Apple TV e plataformas digitais (Crédito: Paramount Home Entertaiment/Divulgação)


Da Redação


Quarenta anos depois, os fãs de Indiana Jones vão poder curtir novas versões do herói de chapéu e chicote nos quatro filmes da franquia. Sucesso desde 12 de junho de 1981 quando "Os Caçadores da Arca Perdida" ("Raiders of the Lost Ark") estreou no cinema, Indiana Jones, interpretado por Harrison Ford, continua cativando e atraindo novos seguidores. 

Em homenagem à data, o clássico e suas sequências estão sendo relançados, a partir desta terça-feira (8), em 4K na Apple TV com Dolby Vision e HDR-10 para qualidade ultra-vivid picture. Já a versão remasterizada será disponível para as plataformas digitais Google Play, Net Now e Sky.


Cada filme foi meticulosamente remasterizado a partir dos negativos originais com um trabalho extenso de efeitos visuais para garantir uma imagem na mais alta qualidade. Todo o trabalho foi aprovado pelo diretor de todos os filmes, Steven Spielberg.

Os quatro filmes foram também remixados na Skywalker Sound sob a supervisão do designer de som Ben Burtt, para criar a trilha sonora. Os elementos de som originais foram usados para alcançar um completo e imersivo mix Dolby Atmos e ao mesmo tempo manter toda intenção criativa original do filme.


Os filmes na Apple TV terão sete horas de conteúdo extra:
No set com os Caçadores da Arca Perdida
- Da Floresta ao Deserto
- Da Aventura para Lenda

Criando os Filmes
- Criando os Caçadores da Arca Perdida (documentário de 1981)
- Criando os Caçadores da Arca Perdida
- Criando Indiana Jones e o Templo da Perdição
- Criando Indiana Jones e a Última Cruzada
- Criando Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (HD)
 

Bastidores
- Os dublês (stunts) de Indiana Jones
- O Som de Indiana Jones
- A Música de Indiana Jones
- A Luz e Magia de Indiana Jones
- Caçadores: A Cara Derretida!
- Indiana Jones e as criaturas rastejantes (com pop-ups opcionais)
- Viaje com Indiana Jones: Locações (com pop-ups opcionais)
- As mulheres de Indy: The American Film Institute Tribute
- Amigos e Inimigos de Indy
- Props icônicos (Reino da Caveira de Cristal) (HD)
- Os efeitos de Indy (Reino da Caveira de Cristal) (HD)
- Aventuras na pós-produção (Reino da Caveira de Cristal) (HD)

Uma verdadeira viagem de volta ao mundo do herói em alta qualidade, digna dos fãs da franquia, que agora está sendo disponibilizada pela Paramount Home Entertainment.


Ficha Técnica
Direção: Steven Spielberg
Produção: LucasFilm
Filmes: "Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida", "Indiana Jones e O Templo da Perdição" e "Indiana Jones e A Última Cruzada"
Classificação: 14 anos
"Indiana Jones e O Reino da Caveira de Cristal"
Classificação: 12 anos

07 junho 2021

"Cruella" reúne uma dupla espetacular de Emma´s e a melhor trilha sonora do ano

Emma Stone está perfeita como uma das mais famosas vilãs da Disney no novo live-action (Fotos: Disney Enterprises/Divulgação)

 

Maristela Bretas


Sem dúvida, "Cruella", é o melhor live-action da Disney até o momento, com a dupla principal dando show de interpretação - Emma Stone ("La, La, Land" - 2016), no papel de Cruella DeVil, e Emma Thompson ("MIB: Homens de Preto: Internacional" - 2019) como a Baronesa foi uma escolha excelente para esta nova produção da Disney, em exibição nos cinemas e para aluguel na plataforma Disney+ para assinantes, com o valor salgado de R$ 69,90 pelo Premier Access.


E se o elenco da produção dirigida por Craig Gillespie não for motivo suficiente, a trilha sonora, que ficou a cargo de Nicholas Britell, convence qualquer um a assistir esse filme. A começar pela música-tema, "Call Me Cruella", interpretada por Florence + The Machine, que aparece nos créditos finais.


Mas são outros grandes sucessos usados com precisão em cada cena que fazem a gente arrepiar. A playlist traz "Stone Cold Crazy", do Queen; "Perhaps, Perhaps, Perhaps", com Doris Day; "Whisper Whisper", do Bee Gees; "Bloody Well Right", com Supertramp; "Felling Good", com Nina Simone; "Living Thing", com Electric Light Orchestra; "Five To One", The Doors; "Whole Lotta Love" e "Come Together", com Ike & Tina Turner,  e vários outros.


"Cruella" tem como pano de fundo o universo da moda e, claro, o figurino não poderia ser menos que exuberante e exótico, tanto da parte de Cruella quanto da Baronesa. A figurinista Jenny Beavan abusou na criatividade e nas cores usadas nos modelos apresentados, ultrapassando as passarelas e ganham vida nas batalhas entre as duas estilistas. O figurino e o design de produção são fortes candidatos a disputar um Oscar em 2022.


A nova produção da Disney está batendo recordes apesar da pandemia - quase US$ 50 milhões em todo mundo desde a sua estreia simultânea nos cinemas e na Disney+ em 28 de maio. Ambientada nos anos 1970, apresenta Estella (Emma Stone) em sua infância rebelde, a mudança do interior para Londres, a paixão desde pequena pela moda e o trauma pela morte da mãe num acidente. Excelente no traço e na criatividade, ela sonha em trabalhar na Casa da Baronesa, a mais famosa grife londrina.


É nessa relação com a cruel e assustadora Baronesa Von Hellman (Emma Thompson) que Estella descobre coisas do seu passado que vão levá-la a buscar vingança e se tornar a primeira e única, Cruella DeVil. A vilã, de estilo extravagante e extremamente criativo, vai criar o caos e ganhar as manchetes de jornais, abalando o império de sua inimiga com elegância e maldade.

O elenco conta ainda com nomes conhecidos como Mark Strong ("Kingsman: Serviço Secreto" - 2015), como Boris, assessor da Baronesa; Joel Fry ("Yesterday" - 2019) e Paul Walter Hauser ("O Caso Richard Jewell" - 2019), como Jasper e Horádio, parceiros de Cruella; Emily Beecham (a mãe de Estella) e John McCrea (Artie). A conexão com a história original "101 Dálmatas" será feita por Kirby Howell-Baptiste (Anita) e Kayvan Novak (Roger), mas isso fica para as cenas pós-créditos.


Além de Emma Stone, a produção executiva conta também com Glenn Close. A atriz interpretou a vilã, considerada uma das mais marcantes de sua carreira e uma das maiores da Disney, no remake "101 Dálmatas" (1996), e na sequência, "102 Dálmatas" (2000).

Se no live-action "A Dama e o Vagabundo" (2020) a computação gráfica foi o forte para dar vida aos cãezinhos do título, em "Cruella" ela deixa a desejar com os dálmatas, mas não compromete a qualidade da produção. E são exatamente os famosos cães com pintas pretas que vão abrir espaço para uma possível continuação. 

Mas o brilho deste live-action fica mesmo para a atuação impecável das duas Emma´s - a Stone e a Thompson, que disputam em vilania. Glenn Close ganhou uma concorrente à altura. “Cruella” é ótimo e merece muito ser conferido.


Ficha técnica:
Direção: Craig Gillespie
Exibição: nos cinemas e no Disney+ para assinantes pelo Premier Access
Produção: Walt Disney Company
Distribuição: Walt Disney Pictures
Duração: 2h14
Classificação: 12 anos
País: EUA
Gêneros: Drama / Família / Comédia
Nota: 4,8 (de 0 a 5)