08 março 2014

“300 – A Ascensão do Império” repete a bela fotografia e a violência de seu antecessor

"300 - A Ascensão do Império" retoma a carnificina do primeiro filme (Fotos:Warner/Divulgação)

Maristela Bretas

Com estreia mundial nesta sexta-feira (7), chega aos cinemas de BH a superprodução “300 – A Ascensão do Império”, que traz de volta o ator brasileiro Rodrigo Santoro entre os papeis principais. Para quem gostou do primeiro, a carnificina em tons monocromáticos para realçar o vermelho do sangue não vai surpreender tanto.

Na verdade o volume de respingos e jorros aumentou do primeiro. A história deixa as batalhas campais e ganha as águas do Mar Egeu. Ela começa do ponto onde “300”, seu antecessor de 2007 parou, mas volta no tempo e conta como começou toda a matança que acabou na morte do rei Leônidas, de Esparta, e de seus 300 guerreiros pelo exército persa.

 
Sai Gerard Buttler e entra Sullivan Stapleton no papel do herói grego

O herói da vez é um ateniense, Themístocles (interpretado por Sullivan Stapleton), que tem como sua maior inimiga a comandante e conselheira do rei Xerxes, Artemisia (vivida pela bela Eva Green). Ela é uma grega cruel, sanguinária, que sofreu nas mãos de seu povo e, acolhida pelos persas, quer somente a vingança contra seu antigo império.

Por falar em Santoro, ele ganha um pouco mais de destaque nesta nova produção da Warner Bros. Pictures, em parceria com a Legendary Pictures; Mas continua sendo dublado em inglês, por sinal, por uma voz muito mais bonita e convincente. Mas tirando o fato de que ele interpreta o rei Xerxes, da Pérsia, que se acha deus, mudou pouco sua importância.



Rodrigo Santoro volta a interpretar o rei Xerxes, da Pérsia

Paralelamente à luta de Leônidas e seus 300 em terra contra Xerxes, a história do segundo filme se passa com Themístocles tentando convencer a rainha Gorgo (Lena Headey, do primeiro filme) a fornecer seu exército para vencer os persas por mar.

Enquanto a ajuda não vem, ele e seus poucos e bravos guerreiros vão lutando, com uma pequena frota, contra os milhares de soldados persas, sob o comando de Artemisia, em defesa da liberdade do povo grego. E dá-lhe sangue e corpos!

As batalhas entre os navios são muito bem feitas e, como no primeiro, o diretor, abusa nos tons escuros e explora a luz do fim de tarde e o amanhecer para o contraste com o sangue. A versão 3D completa o quadro de quase realidade nas cenas de lutas. Ponto para a fotografia. E claro, para os efeitos especiais, muitos lembrando as lutas de “Matrix”.



Com um marketing pesado na divulgação do filme, “300 – A Ascensão do Império” vai agradar a turma de estômago forte. O trailer vem sendo exibido há meses em várias salas de cinema e não esconde a violência das cenas.

E nada melhor que uma banda de rock pesado para dar o tom da trilha sonora. A escolha foi muito acertada - ninguém menos do que Black Sabath. Agora é conferir.

Ficha técnica
Diretor
: Noam Murro
Duração: 1h42
Produção: Legendary Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Gênero: Fantasia/Épico
Classificação: 18 anos
País: EUA
Nota: 3,5 (de 0 a 5)


Tags: 300, ascensão, império, Warner, Cinema, Escurinho, Rodrigo Santoro, Sullivan Stapleton, Eva Green