31 agosto 2015

"Hitman: Agente 47" ultrapassa a violência do game

Rupert Friend é o agente da vez e convence nas cenas de ação (Fotos: Fox Film/Divulgação)

Maristela Bretas


Baseado no jogo da franquia "Hitman", com lances que lembram os games "Codinome 47" (2000) e "Absolution" (2012), "Agente 47" segue a mesma linha, com muito sangue, tiro, pancadaria e violência em excesso, bem ao estilo do jogo. Para quem gosta do gênero, um motivo para ir ao cinema, apesar do filme ser fraco em história, mas rico em ação (chega a tirar o fôlego).

Como na outra versão exibida em 2007, o ator que interpreta o violento agente Hitman 47, faltou a cara de assassino cruel e sem emoção, como o personagem do game. Tanto Timothy Olyphant (de "Hitman - Assassino 47") quanto Rupert Friend, desta versão tem cara de bom moço. Diferente de Luke Goss, que fez "Entrevista com Hitman" (2012), um filme mais ou menos que poucos conhecem que contou, mas com um ator que tem a cara do agente.

Tudo bem, tirando este detalhe, "Hitman: Agente 47" abusa nos efeitos especiais usados principalmente nas cenas de lutas, com piruetas e desvios de balas em câmera lenta, semelhantes as de "Matriz". Para tudo acabar em tiros na cabeça e ossos quebrados.

A bela mocinha é interpretada por Hannah Ware, que começa como uma garota sem rumo, procurando um homem que ela não conhece. Passa a ser o alvo de duas organizações de espionagem e ao se encontrar com Hitman descobre que pode prever fatos, lutar e atirar tão bem quanto ele.

Zachary Quinto (o Spock, de "Star Trek") assumiu e corpo e alma seu famoso personagem de ficção, não altera um músculo da face, não importa se a situação é cômica ou dramática. Bom para seu papel de assassino, mas de atuação fraca, como o restante do elenco.

"Hitman: Agente 47" (Rupert) é um assassino de elite geneticamente modificado criado por um cientista para ser a máquina de matar perfeita. Agora, ele precisa impedir que uma agência de espionagem consiga usar o segredo de sua criação para a formação de um exército imbatível. Para isso precisará se unir a Katia van Dees (Hannah), filha do cientista, que poderá também lhe ajudar a descobrir segredos de sua origem e a enfrentar outro violento e cruel agente, John Smith (Quinto).



O filme pode ser conferido em 12 salas de 11 cinemas de BH, Contagem e Betim, em versões dubladas e legendadas. Discordo da classificação de 16 anos. Deveria ser 18, como o game, pela violência excessiva.

Ficha técnica:
Direção: Aleksander Bach
Produção: Fox International Pictures/ Infinite Frameworks
Distribuição: Fox Film do Brasil
Duração: 1h25
Gênero: Ação/ Espionagem
País: EUA / Alemanha
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)

Tags: "Hitman: Agente 47"; Rupert_Friend; Hannah_Ware; Zachary_Quinto; Aleksander_Bach; ação; espionagem; Fox_Film; Cinema_no_Escurinho


29 agosto 2015

Muito humor e pouca alma em "Ted 2"

Ted e John retomam sua história anos depois para novas aprontações, mulheres, sexo, droga e bebida (Fotos: Universal Pictures/Divulgação)

Wallace Graciano


O ano era 2012. Naquela época, o já consagrado Seth MacFarlane, famoso por dar os primeiros traços de “Uma Família da Pesada" (ou "Family Guy") e outras grandes séries animadas, trazia às telonas a história de um ursinho de pelúcia um tanto quanto controverso. Com um humor ácido, “Ted” não demorou a cair nas graças do público e provou que tinha fôlego para se transformar em um ícone pop sem precisar da ajuda da irretocável sitcom animada de seu criador.

O sucesso de bilheteria da película, que arrecadou US$ 550 milhões ao redor do planeta, deu carta branca para MacFarlane continuar a história do ursinho e sua promissora carreira como diretor de cinema. O problema é que ele não conseguiu repetir sua genialidade de outrora, fazendo com que ”Ted 2” se transformasse em um longa sem alma própria, um subproduto de seu antecessor.

Basicamente, o roteiro pouco se desenvolve e faz com que o forte e caro elenco não seja bem explorado, mesmo contando com a participação de Morgan Freeman e Tom Brady, um dos melhores jogadores da história a NFL, principal liga de futebol americano do planeta.

A história começa com o casamento de Ted (voz de Seth Mac Farlane) e Tami-Lynn (Jessica Barth). Como já era de se esperar, não demora muito para o ursinho ter problemas conjugais com sua esposa, o que faz com que o casal tente salvar o matrimônio com um bebê. Porém, a busca por um doador e posteriormente por uma criança para adoção fracassa. Para piorar o cenário, Ted perde seus direitos civis, pois o Governo de Massachusetts não o considera um ser humano.

A partir desse momento, o protagonista e seu melhor amigo, John (Mark Wahlberg), tentam processar o Estado. Sem verbas, contratam a inexperiente advogada Samantha L. Jackson (Amanda Seyfried). O trio inicia uma ilíada para recuperar os direitos civis do ursinho.

O grande problema é que nem Wahlberg, muito menos Seyfried conseguem convencer o público com suas atuações. Marcado pelas divertidas tiradas no original, John se transformou em um personagem apático, que é acompanhado da jovem advogada, que não consegue transmitir empatia a ninguém.

Apesar de deixar a desejar na construção da história, “Ted 2” não perdeu o humor ácido que marcou o primeiro filme, abusando das piadas de conotação sexual e polemizando nas tiradas, como a referência aos atentados de 11 de setembro de 2001.




Ou seja, “Ted 2” é uma comédia honesta se você deseja apenas soltar gargalhadas no cinema. Só que poderia ter sido bem mais, tal qual seu antecessor, o que pode dar ainda mais voz aos “chatinhos” que insistem que sequências estragam o original.

Obs.: A censura é 16 anos, caso algum deputado deseje levar seu filho pequeno ao cinema.

Ficha técnica:
Direção: Seth Mac Farlane
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 1h56
Gêneros: Comédia
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)

Tags: "Ted 2"; Mark_Wahlberg; Amanda_Seyfried; Morgan_Freeman; Tom_Brady; Universal_Pictures; comédia; Cinema_no_Escurinho

27 agosto 2015

"Sobre Amigos, Amor e Vinho" - Um brinde ao bom da vida!

Produção tem a cara exata de filmes franceses, com aquele jeito incomum de contar uma história (Fotos: Studio Canal/Divulgação)

Mirtes Helena Scalioni


Embora não tenha nada a ver com o título original, "Barbecue" (que se justifica pelos muitos churrascos presentes na trama), o nome "Sobre Amigos, Amor e Vinho" instiga e inspira de forma inegável e inequívoca. Afinal, a princípio, parece irresistível uma história que fale de três coisas tão queridas pela maioria dos seres viventes neste mundo desumano e violento.

Produção francesa dirigida por Eric Lavaine, "Sobre Amigos, Amor e Vinho" tem a cara exata de filmes franceses, com aquele jeito incomum de contar uma história. Estão lá as iguarias que fazem salivar, as longas conversas sempre em volta de mesas fartas e, claro, as taças e os brindes. Ah, os brindes: sempre com vinhos - brancos ou tintos - sobre os quais todos comentam e pelos quais suspiram. De dar água na boca.

Antoine Chevalier (Lambert Wilson) acaba de fazer 50 anos, cuida do corpo, corre, come adequada e moderadamente. Mas isso não impede que tenha um infarto e é a partir daí que ele resolve mudar de vida. Decide virar a mesa e passa a viver desregradamente, comendo e bebendo o que tem vontade. 


Para inaugurar a nova vida, junta sua turma de velhos amigos (aqueles que sempre estão presentes nos churrascos) e vão todos passar uns dias num recanto paradisíaco nas montanhas. As paisagens, claro, são estonteantes, num certo desacordo com a lavação de roupa suja em que se transforma o encontro.

Se há algum pecado no filme, esse pecado são os pequenos clichês, sempre presentes em qualquer história de turma: o chato, o inconveniente, a maluca, o irresponsável, o sofrido... Mas nada disso tira o brilho do longa que, por tratar de pessoas maduras, entre os 50 e 60 anos, traz, nos diálogos, alguma reflexão sobre a vida e o passar do tempo. E, convenhamos: nada pode ser melhor do que mudar de vida entre os amigos, o amor e os vinhos.




Com duração de 1h38, a produção francesa em versão legendada está em exibição na sala 4 do Ponteio Lar Shopping Cineart, sessões de 17h35 e 21h35. Classificação: 14 anos

Tags: "Sobre Amigos, Amor e Vinho"; Lambert_Wilson; Tucuman_Filmes; Éric_Lavaine; comédia; Cinema_no_Escurinho

23 agosto 2015

Glória Pires desperdiça talento na comédia "Linda de Morrer"


Filme reúne Glória Pires e elenco conhecido que deve virar mais um especial de fim de ano (Fotos: Páprica Fotografia/Divulgação)

Maristela Bretas


Depois de Cléo Pires, agora é a vez de Antonia Morais, segunda filha da atriz, se lançar no cinema. Se a primeira é a cara do pai, Fábio Jr. (do primeiro casamento de Glória Pires), Antonia, da união com o compositor Orlando Morais, é a cópia da mãe. Mas ambas ainda terão que enfrentar muitas horas de aprendizado para chegar ao talento de Glória.

E Antonia dá seu pontapé inicial justamente ao lado da mãe, no que deveria ser uma comédia. Só que não. "Linda de Morrer" provoca poucos risos e nem mesmo o talento de Glória Pires (e ela tem de sobra) consegue salvar. Um desperdício. A história é boba, sem graça e, por sorte, curta. Passa longe de outra produção cômica da atriz bem melhor - "Se Eu Fosse Você" (2006), em que ela contracena com Tony Ramos.

A impressão que passa é de que o filme foi feito para alavancar a carreira da jovem filha da atriz. Por sinal, elas tiraram o ano de 2015 para aparecerem com os pais - Cléo fez as pazes com Fábio Jr. em "Qualquer Gato Vira Lata 2" e agora Antonia interpreta a filha que precisa fazer as pazes com a mãe depois de morta.

A diretora do filme é Cris D´Amato, a mesma de "S.O.S.- Mulheres ao Mar", uma comédia muito melhor, e "Confissões de Adolescente" outra ótima produção. Uma pena ter apostado em um enredo tão fraco. Nem mesmo o fato de ela ter trabalhado em outras duas produções com Glória Pires - "Se Eu Fosse Você 1 e 2" ajudou a salvar o filme. Os efeitos especiais também não são dos mais sofisticados.

"Linda de Morrer" conta a história de Paula Lins, uma médica prepotente (Gloria Pires) que deixa a relação com a filha Alice (Antonia Morais) em segundo plano. Dona de uma clínica famosa tem um sócio ambicioso, Dr. Francis (Angelo Paes Leme). Ela desenvolve uma pílula que acaba com a celulite - o Milagra -, que leva as mulheres à loucura, literalmente. Porém, Paula toma o remédio e morre de um inesperado efeito colateral.

Agora, seu espírito preso à Terra precisa denunciar o próprio remédio e salvar as futuras vítimas de seu sócio sem escrúpulo. Para isso ela conta apenas com duas pessoas: o desajeitado psicólogo Daniel (Emilio Dantas), que acaba de herdar o dom de mediunidade da avó Mãe Lina (Susana Vieira), e a filha Alice, com quem tinha uma relação de brigas constantes.

No elenco estão também outros nomes conhecidos como Vivianne Pasmanter, Stella Miranda e Pablo Sanábio. Mas quem carrega o filme do início ao fim é mesmo Glória Pires. Emilio Dantas tem boa interpretação e já provou isso em "Cazuza" Além de Susana Vieira, nos poucos momentos em que aparece.




O que se pode esperar é que a comédia deverá virar especial até o final deste ano nas telas da TV. Com marketing forte de divulgação, o filme está sendo exibido em 23 salas de 19 shoppings de BH, Contagem em Betim.

Ficha técnica:
Direção: Cris D'Amato
Produção: Migdal Filmes, Fox International e Globo Filmes
Distribuição: 20th Century Fox
Duração: 1h15
Gênero: Comédia
País: Brasil
Classificação: 12 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: "Linda de Morrer; Glória_Pires; Susana_Vieira; Emílio_Dantas; Antonia_Morais; Angelo_Paes_Leme; Cris_D'Amato; comédia; Fox Filmes; Cinema_no_Escurinho

20 agosto 2015

"O Pequeno Príncipe" - Para ver com o coração

Duas histórias correm paralelamente, ajudando a protagonista a descobrir a amizade e a liberdade do sonho, da imaginação e da aventura (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação)

Mirtes Helena Scalioni


Pode até ser que um ou outro fique decepcionado: o filme "O Pequeno Príncipe" não é exatamente a reprodução do livro de Antoine de Saint-Exupéry  nas telas. O conto está presente, claro, mas entra quase que como coadjuvante na história da menininha que sofre com uma mãe obsessiva e superorganizada que, sob o pretexto de aprovar a filha numa escola rigorosa, traça para ela um plano de milhares de horas de estudos repletos de equações e horários rígidos.

É exatamente numa brecha dessa rigidez toda que a menina conhece seu vizinho, um velho aviador maluco que lhe fala sobre o principezinho sonhador que vivia num asteroide longínquo. A partir daí, as duas histórias - da menina e do príncipe - correm paralelamente, ajudando a protagonista a descobrir a amizade e a liberdade do sonho, da imaginação e da aventura.

Filmes e livros sobre a relação de velhos com crianças são fórmulas que quase sempre dão certo. Todo mundo fica enternecido e tocado com a reflexão sobre o encontro da sabedoria com a inocência, o alvorecer e o outono da vida. Em "O Pequeno Príncipe", o diretor Mark Osborne explora isso muito bem, o que acaba resultando em lágrimas, mas também em muito riso.

Entendidos em animação explicam que o filme utiliza duas técnicas distintas. Uma mais quadradrinha e em tons acinzentados, que o espectador vê nas cenas que mostram a vida da menininha - tudo muito certinho, limpo, simétrico e equilibrado. E outra, mais alegre, colorida, movimentada e lúdica, quando está em cena o mundo caótico do aviador e suas histórias e feitos mirabolantes. Uma ótima sacada, mesmo que isso não seja conscientemente visível ao espectador leigo. Certamente alguma coisa fica dessa diferença.

No Brasil, o tarimbado Marcos Caruso dá voz ao aviador, enquanto a garotinha é dublada pela atriz Larissa Manoela, que faz a personagem Maria Joaquina na novela "Carrossel". Algumas salas receberam a versão francesa legendada de "O Pequeno Príncipe", mas a versão em inglês que conta com a dublagem de estrelas como James Franco, Rachel McAdams, Marion Cotillard, Benicio Del Toro, Ricky Gervais e Jeff Bridges não será exibida nos cinemas brasileiros.

A trilha sonora, do premiado Hans Zimmer (Oscar por "O Rei Leão" em 1995), é praticamente um personagem do filme. Delicada e agradável, a música permeia o longa com nuances sonoras que não nos permitem esquecer nunca que estamos diante de uma deliciosa fantasia. É quase um convite a uma volta à infância.



A geração que cresceu sob a inspiração do belo conto de Saint-Exupéry pode até sentir falta de alguma coisa, como por exemplo das frases e verdades eternas que embalaram suas vidas adolescentes. Estão lá a rosa, o baobá, a raposa, o poço do deserto, mas parece que falta algo. Mas como o essencial é invisível aos olhos e só se vê bem com o coração, tudo se completa. Vale a pena. "O Pequeno Príncipe" tem duração de 1h46 e está em exibição em 23 salas de 18 shoppings de BH, Contagem e Betim, em versões dubladas e legendadas.. Classificação: Livre

Tags: "O Pequeno Príncipe"; clássico; Antoine_de_ Saint-Exupéry; animação; literatura; Mark_Osborne; Marcos_Caruso; Larissa_Manoela; Paris_Filmes; Cinema_no_Escurinho

17 agosto 2015

Tom Cruise imperdível em "Missão Impossível: Nação Secreta"

Tom Cruise reúne companheiros para superar recorde de bilheteria da franquia (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Passados 19 anos desde o início da franquia "Missão Impossível" (1996), Tom Cruise volta, pela quinta vez, a interpretar o papel do agente Ethan Hunt, que lhe garantiu milhões de dólares. nos últimos anos. E com a missão de fazer com que "Nação Secreta" seja melhor e com uma a bilheteria ainda maior bilheteria que seu antecessor. "Protocolo Fantasma". E pelo andar da carruagem, parece que vai conseguir.


Sem perder seu sorriso sedutor e sempre atraente, agora aos 53 anos, Tom Cruise está muito bem e mais maduro. E não se contenta em ser apenas a estrela do filme - também divide a produção com J.J. Abrams (especialista em filmes de espionagem, suspense e ficção), escreve as próprias cenas e ainda dispensa dublês nas mais perigosas. Como a do avião, em que ele fica pendurado do lado de fora. Veja abaixo como a cena real foi feita.



Se ele é a estrela, o elenco de suporte também não fica atrás e garante boas sequências de ação, suspense e até cômicas. Em "Missão Impossível: Nação Secreta" ("Mission: Impossible - Rogue Nation") estão de volta antigos companheiros de Hunt na agência ultra secreta Impossible Missions Force (IMF): Jeremy Renner, como William Brandt, agora chefe do grupo, Simon Pegg (o gênio da tecnologia Benji Dunn) e Ving Rhames (o especialista em informática Luther Stickell).

A trama é ambientada em Londres, Casablanca e Viena, sendo que nas duas últimas locações foram feitas as melhores cenas de suspense e ação. E ação tem de sobra, com cenas muito bem feitas, principalmente as de lutas.

E quem mostra que é boa de briga é Rebecca Ferguson, que faz o papel da agente dupla britânica Ilsa Faust. Na disputa com Ethan Hunt a mocinha é páreo duro, alguns golpes chegam a ser quase que orquestrados entre os dois. A afinidade da dupla é clara do início ao fim.

O diretor Christopher McQuarrie (o mesmo de "Jack Reacher") não economizou tiros, manobras radicais, quedas, batidas e explosões. E as ruas de Casablanca, no Marrocos foram o cenário ideal para as cenas de Hunt e Benji numa BMW perseguidos por bandidos armados em poderosas motos. Boa demais.

O vilão da vez é Solomon Lane (Sean Harris) chefão da poderosa organização terrorista "Sindicato", que apareceu pela primeira vez em "Protocolo Fantasma". Harris deu o tom certo a seu personagem - cruel, frio e disposto a qualquer coisa para conseguir o que deseja.

O elenco conta também com Alec Baldwin, como o Alan Hunley, chefão da CIA que quer acabar com a IMF e Simon McBurney, chefão da agência de espionagem britânica. Baldwin como sempre faz para o café, burocrático e sem alterar seu perfil de sempre.

Em "Nação Secreta", o agente Hunt tenta provar a existência da organização criminosa "Sindicato", responsável por vários ataques terroristas pelo mundo. Hunt acaba se envolvendo com a agente Ilsa Faust, mas durante a investigação a IMF acaba desfeita e seus integrantes se tornam foragidos após ajudarem Hunt. 

O famoso agente precisará confiar na bela agente dupla para provar sua inocência e a de seus amigos, a existência do Sindicato e ainda acabar com líder. O filme é ótimo, de tirar o fôlego e com um enredo mais interessante que os demais da franquia. Vale cada pipoca do baldão e um copão de refrigerante no cinema. E esperar para o sexto "Missão Impossível", com previsão de começar a ser filmado no segundo semestre de 2016, com o mesmo Tom Cruise à frente, claro.




Uma observação: além do tradicional tema de "Missão Impossível" composto por Laio Schifrin para a série de TV dos anos 60, o novo filme contou com uma ótima trilha sonora de Joe Kraemer e a adaptação de clássicos de Beethoven e Mozart que a tornaram ainda melhor.

Ficha técnica:
Direção: Christopher McQuarrie
Produção: Skydance Productions; Bad Robot; Paramount Pictures
Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 2h12
Gêneros: Ação/ Espionagem
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

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13 agosto 2015

Disputa jurídica internacional une Helen Mirren e Ryan Reynolds

Filme "A Dama Dourada" é baseado em fatos reais e na biografia de uma sobrevivente do holocausto (Fotos: Diamond Films/Divulgação)

Maristela Bretas


Helen Mirren está de volta muito bem em mais um drama e prova que, apesar do roteiro fraco e cheio de buracos, a experiência nestes casos é o que conta para virar o jogo. Desta vez é a cinebiografia "A Dama Dourada" ("Woman in Gold") que apresenta a excelente atriz britânica no papel da austríaca com descendência judia Maria Altmann, que durante a ocupação nazista na Segunda Guerra precisou fugir de seu país e abandonar tudo.

Passados quase 40 anos, morando nos EUA, ela resolve recuperar os bens da família roubados pelos alemães e apropriados pelo governo da Áustria. Principalmente a famosa pintura "Woman in Gold", do artista Gustav Klimt que retrata a tia de Altmann e é considerado o quinto quadro mais caro do mundo (US$ 135 milhões). Para isso vai precisará entrar na justiça internacional contra o governo da Áustria.


Mirren está ótima como sempre, carregando no sotaque e na interpretação que praticamente anula a participação de Ryan Reynolds. O ator, desta vez, conseguiu perder a cara de bobão do super-herói Lanterna Verde e faz um bom trabalho sério como o advogado inexperiente contratado por Mirren para a ação. Seu personagem, Randol Schoenberg, também descendente de judeus austríacos, vai crescendo com a trama.


Apesar de a dupla funcionar bem e garantir bons momentos de drama e até comicidade, a adaptação para o cinema deixa a desejar e fica aquém do livro "A Dama Dourada - Retrato de Adele Bloch Bauer", escrito em parceria pelos próprios protagonistas e baseado em fatos reais. Faltaram mais informações de como foi todo o processo até que Maria Altmann conseguisse, anos depois, reaver seus bens, que representavam uma fortuna em obras de arte. 

Por se tratar de uma disputa judicial, foram poucas as cenas em tribunais e a solução rápida demais para um processo que durou anos e repleto de burocracias e dificuldades impostas pelo governo austríaco.



No elenco estão ainda, pouco aproveitados e sem muito destaque apesar do talento de ambos, Daniel Brühl e Katie Holmes. Ele interpreta um austríaco que surge do nada para ajudar a dupla contra o governo e ela a simplória esposa de Randol.

Mesmo assim, o filme vale a pena ser visto, só por ter a dama britânica num dos papéis principais. Ele está sendo exibido no Ponteio Lar Shopping Cineart, sala 4 (16h50 e 21h20), Belas Artes Cinema, sala 2 (14h30 e 19 horas) e Diamond Mall Cinemark, sala 5 (16h50, 19h10 e 21h50).

Ficha técnica:
Direção: Simon Curtis
Distribuição: Diamond Films
Duração: 1h50
Gênero: Drama
Países: Reino Unido /EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 3 (0 a 5)

Tags: "A Dama Dourada"; Hellen_Mirren; Ryan_Reynolds; Daniel Brühl; Katie Homes; drama; Simon_Curtis; Diamond_Films; Cinema-no_Escurinho

11 agosto 2015

Remake de "Quarteto Fantástico" detalha demais no início para correr no final

"Quarteto Fantástico" vem com nova geração de atores em ascensão para uma história já conhecida (Fotos Fox Film/Divulgação)

Maristela Bretas


O remake do famoso filme dos quatro jovens super heróis que ganham poderes após uma experiência desastrosa ganhou uma nova roupagem nesta versão 2015. Se no primeiro "Quarteto Fantástico" (2005) o filme mais romanceado, muitas vezes, puxando para a comédia, nesta segunda versão valem os detalhes para contar como tudo começou.


E o diretor foi muito bem neste ponto até o meio do filme, reforçando a história de alguns desde a infância, como é o caso de Reed Richards (Miles Teller) e Ben Grimm (Jamie Bell) até o primeiro ser reconhecido por sua capacidade científica. Como no primeiro, Victor Von Doom (Toby Kebbell) tem uma atração por Sue Storm (Kate Mara), mas esse romance é apenas um ponto pequeno. 

O diretor aposta no detalhamento de como o grupo se conheceu e se uniu. E ficou bacana, com bons efeitos especiais e alguns personagens simpáticos, como Tocha (Michael B. Jordan). Mas esse excesso de cuidados acabou transformando um filme de ação numa produção arrastada. E o tempo foi ficando curto. O resultado foi um final corrido (apesar de conhecido) para não estourar o tempo. Isso matou o filme, que poderia ser bem melhor que seu antecessor  e acabou ficando aquém.

Para piorar, ainda tem uma Kate Mara que não convence como atriz nem como heroína. Não foi a toa que na estreia nos EUA a previsão de um faturamento de US$ 40 milhões atingiu pouco mais de US$ 26 milhões, para uma produção que custou mais de US$ 120 milhões.

"Quarteto Fantástico ("The Fantastic Four") conta a história de quatro jovens extremamente inteligentes e o amigo de um deles que se envolvem em uma experiência de enviar material a outra dimensão. Quando o trabalho é concluído, eles resolvem testá-lo e acabam sendo afetados pela exposição a uma energia desconhecida.



Seus corpos começam a sofrer alterações e cada um ganha um super poder diferente. Reed se torna o Sr. Fantástico, Ben vira um homem de pedra chamado de "Coisa", Sue Storm passa a ser a Mulher Invisível e o irmão dela, Johnny, é a Tocha Humana. Victor, no entanto, sofre a maior mutação e perde todo o seu lado humano para se transformar no vilão Doutor Destino (também chamado de Dr. Doom).

Não é o melhor dos filmes com heróis da Marvel, mas serve como distração numa sessão de cinema à tarde. Ele pode ser conferido em 31 salas de 19 shoppings de BH, Contagem e Betim.

Ficha técnica:
Direção: Josh Trank
Produção: Marvel Entertainment / Twentieth Century Fox
Distribuição: Fox Film do Brasil
Duração: 1h46
Gêneros: Ação / Ficção
País: EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 3,0 (0 a 5)

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10 agosto 2015

Um pouco de quase nada

"Um Pouco de Caos" se preocupa apenas com o romance histórico dos dois personagens principais (Fotos: Imagem Filmes/Divulgação)

Mirtes Helena Scalioni


Uma pretensa discussão sobre beleza, disciplina e equilíbrio parecem ser o mote do filme "Um Pouco de Caos", dirigido por Alan Rickman em sua segunda incursão como diretor. A primeira foi em "Momento de Afeto", pouco visto. E quando se diz "pretensa discussão" e "parecem ser" entenda-se: o longa ficou no meio do caminho e o esperado debate, que se desenha no inicinho do filme, se desmancha em favor do romance impossível entre os dois principais personagens.

Além de diretor, Alan Rickman também atua como o famoso Rei Luiz XIV, aquele que todos conhecem pela vaidade excessiva. Pois bem, é exatamente esse rei que convoca o não menos famoso arquiteto André Le Notre (Matthias Schoenaerts) para construir os jardins do Palácio de Versalhes. 

Este, por sua vez, convoca Sabine de Barra (Kate Winslet) para ajudá-lo e é a partir da união dessa dupla para o trabalho, nos primeiros conflitos e desavenças entre os dois, que o espectador tem indícios de que o filme poderia render algo mais substancioso. Não é.

O esperado conflito e a aguardada discussão dão lugar, na medida em que o filme avança, a um romance morno entre André Le Notre e Sabine de Barra. Mesmo sendo ele casado  com o personagem vivido por Helen McCrory, a relação entre os dois não deslancha, não dá liga, não emociona. Ao final, fica a ideia de que se trata apenas de um romance histórico e ponto final. Quase um documentário.



Ao contrário de Alan Rickman e Kate Winslet, que estão ótimos e protagonizam os raros bons momentos do longa, Matthias Schoenaerts parece atuar com preguiça e faz um André Le Notre burocrático e sem emoção. Além dos belos trajes de época - com destaque para as horrendas perucas masculinas - "Um Pouco de Caos" fica devendo uma melhor história sobre a construção dos jardins e Versalhes. O filme está em exibição na sala 2, sessão das 21h15 do Ponteio Lar Shopping Cineart, duração de 1h57. Classificação: 14 anos

Tags: "Um Pouco de Caos"; Alan_Rickman; Kate_Winslet; Matthias_Schoenaert; drama; romance; Palácio_de_Versalhes; Imagem_Filmes; Cinema_no_Escurinho

03 agosto 2015

Grandes estreias no segundo semestre prometem arrastar o público para as salas de cinema.



"Entourage – Fama e Amizade"

O longa, com estreia prevista para 20 de agosto, é a aguardada versão para os cinemas da premiada série de sucesso da HBO, que reúne o elenco original do programa, liderados por Kevin Connolly, Adrian Grenier, Kevin Dillon, Jerry Ferrara e Jeremy Piven. O astro de cinema Vicent Chase (Grenier) está de volta, junto com suas crias, Eric (Connolly), Turtle (Ferrara) e Johnny (Dillon)... e de volta aos negócios com seu "super agente" e mentor Ari Golden (Piven). Algumas das suas ambições mudaram, mas o vínculo entre eles continua enquanto navegam pelo mundo caprichoso e muitas vezes cruel de Hollywood.




Também estão no elenco Billy Bob Thornton e Haley Joel Osment como o pai e filho Larsen e Travis McCredle. Retornando ao elenco da série, aparecem Perrey Reeves como “Sra. Ari”, a esposa de Ari Gold; Emmanuelle Chriqui como Sloan, o caso amoroso de “idas e vindas” de Eric; Debi Mazar como Shauna, assessora de imprensa de Vince; Rex Lee como o sempre fiel Lloyd; e Constance Zimmer como Dana Gordon, a colega de trabalho de Ari. Emily Ratajkowski e a lutadora campeã do UFC Ronda Rousey aparecem como elas mesmas no filme.


"Maze Runner – Prova de Fogo”

Sequência do sucesso “ Maze Runner - Correr ou Morrer”, dirigido por Wes Ball, chega em setembro pela Fox Film do Brasil o filme “Maze Runner – Prova de Fogo”, Neste próximo capitulo da saga épica, Thomas (Dylan O’Brien) e seus companheiros Clareanos vão encarar seus maiores desafios até agora: procurar por pistas sobre a misteriosa e poderosa organização conhecida como C.R.U.E.L.



 Sua jornada os leva até O Deserto, um cenário desolado repleto de obstáculos inimagináveis. Unindo-se com lutadores da resistência, os Clareanos desafiam as forças superiores da C.R.U.E.L e descobrem seus terríveis planos para todos eles.

Férias Frustradas

Ed Helms(filmes “Se Beber, Não Case”) e Christina Applegate (filmes “O Âncora”) estão no elenco do longa que tem estreia prevista para 10 de setembro pela Warner Bros. Produzido pela New Line Cinema, o filme marca a estreia de Jonathan Goldstein e John Francis Daley na direção.

Seguindo os passos de seu pai e esperando enriquecer a relação familiar, Rusty Griswold (Helms) já adulto surpreende sua esposa, Debbie (Applegate), e seus dois filhos com uma viagem de carro cruzando o país com destino ao parque de diversão em família favorito da América: Walley World.




Completando o elenco estão Leslie Mann (“Mulheres ao Ataque”) no papel de Audrey, irmã de Rusty; Chris Hemsworth (filmes “Thor”) no papel de Stone Crandall, o cunhado irritantemente bem sucedido de Rusty; e Skyler Gisondo (“Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba”, “Hard Sell”) e Steele Stebbins (“Inatividade Paranormal 2”), que interpretam os filhos de Rusty, James e Kevin.  Chevy Chase e Beverly D’Angelo retornam aos seus papéis de Clark e Ellen Griswold da clássica comédia “Férias Frustradas”.


Peter Pan

Do diretor Joe Wright (“Desejo e Reparação”, “Orgulho e Preconceito”) chega aos cinemas no dia 8 de outubro "Peter Pan", uma aventura totalmente original sobre a origem dos amados personagens criados por J.M. Barrie, que contará no elenco com Hugh Jackman e Amanda Seyfried.

Peter Pan (Levi Miller) é um garoto travesso de 12 anos com uma característica rebelde irreprimível, mas no sombrio orfanato de Londres onde passou toda a sua vida, essas qualidades certamente não evoluem e muito menos “voam”. Então, em uma noite incrível, Peter Pan é levado para longe do orfanato e transportado para um mundo fantástico de piratas, guerreiros e fadas chamado Terra do Nunca. Lá, ele encontra extraordinárias aventuras e batalhas de vida ou morte, enquanto tenta descobrir o segredo de sua mãe, que o deixou no orfanato há muito tempo, e seu lugar de direito nesta terra mágica.



Juntando-se com a guerreira Princesa Tigrinha (Rooney Mara) e um novo amigo chamado James Gancho (Garrett Hedlund), Peter Pan tem que derrotar o cruel pirata Barba Negra (Hugh Jackman) para salvar a Terra do Nunca e descobrir seu verdadeiro destino - se tornar o herói que será conhecido para sempre como Peter Pan.


“Perdido Em Marte”

Dirigido pelo premiado Ridley Scott e baseado no livro homônimo de Andy Weir, "Perdido em Marte tem estreia prevista para novembro pela Fox Film do Brasil. Durante uma missão a Marte, o astronauta Mark Watney (Matt Damon) é dado como morto após uma feroz tempestade e é deixado para trás por sua tripulação. Mas Watney sobrevive e encontra-se sem recursos e sozinho no planeta hostil. 



Apenas com suprimentos escassos, Watney deve contar com a sua criatividade, engenho e espírito para subsistir e encontrar uma maneira de sinalizar à Terra que está vivo. A milhões de quilômetros de distância, a NASA e uma equipe de cientistas internacionais trabalham incansavelmente para trazer "o marciano" de volta enquanto seus colegas de tripulação simultaneamente traçam uma ousada, se não impossível, missão de resgate.


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"Magic Mike XXL" vale no máximo pelo strip tease de alguns protagonistas

Sem a participação de Matthew McConaughey, grupo volta a se juntar para fazer show de despedida (Fotos:Warner Bros. Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


O título não diz nada, poderia ser "Magic Mike 2" que não iria mudar nada. O filme traz de volta o ator Channing Tatum com o corpão mais malhado do que nunca no papel principal do stripper dançarino sedutor do filme antecessor. Neste segundo, Matthew McConaughey foi esperto e pulou fora do barco, tanto da produção quanto na história - na primeira interpretou o papel de Dallas, o MC e chefe dos garotos bombados.

Como filme, "Magic Mike XXL" é um pouco melhor que o primeiro e não fica tão centrado em Mike (Channing Tatum). Mas a mulherada vai se remexer na cadeira do cinema com algumas cenas de strip tease dele e de seus colegas, que ficaram "mais criativas e calientes". O próprio Tatum amadureceu como ator (ainda não é uma Brast...) e convence bem como stripper, mostrando que não perdeu o jeito da profissão que o lançou ao estrelato.

Andie MacDowell tem uma aparição com cara de fim de carreira que ela poderia ter dispensado de seu currículo. O papel da divorciada Nancy Davidson que se interessa pelo belo Big Dick Richie (papel vivido por Joe Manganiello) está aquém de seu talento.

Os outros bombados que podem desperta suspiros são Matt Bomer, como Ken, o mais "mignon" do grupo, Adam Rodriguez (Tito), conhecido por sua atuação na série de TV CSI Miami, e Kevin Nash (Tarzan), que está mais para stripper em fim de carreira do que para sex simbol

"Magic Mike XXL" retoma a história do protagonista interpretado por Tatum três anos depois de ele ter deixado o grupo para montar seu negócio de móveis personalizados e se envolver com a irmã de um dos ex-colegas. A empresa dele não chega a ser um sucesso e a vontade de voltar à antiga ocupação faz com que Mike se reencontre com os velhos parceiros, agora sem um chefe, para um último show durante uma convenção de strippers em Miami. Durante o percurso o grupo irá rever antigos conhecidos que irão mudar seus destinos.

O filme vale no máximo pelo strip tease de alguns dos atores, principalmente as cenas no final. Mas nada além disso. "Magic Mike XXL" está em cartaz nas salas de cinema dos shoppings Cidade, Del Rey, Estação BH, Pátio Savassi, BH Shopping e Pampulha Mall.

Ficha técnica:
Direção: Gregory Jacobs
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 1h55
Gêneros: Comédia / Drama
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)



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