28 setembro 2015

"Hotel Transilvânia 2", uma bela lição de amor e família

Drácula agora é avô e terá a difícil tarefa, junto com os amigos, de transformar seu neto numa vampirinho (Fotos: Sony Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Aceitar Jonathan (ou Johnny), o genro folgado e, principalmente, normal, já foi um sacrifício para o o todo poderoso e absoluto Conde Drácula. Mas tudo valeu, no primeiro filme - "Hotel Transilvânia" - para ver a filha Mavis feliz. Agora os dois vão se casar e, como qualquer pai, até mesmo o rei dos vampiros, é capaz de se emocionar na cerimônia com a felicidade da filha. O casal continua morando no assustador hotel, já que Drácula ofereceu um emprego ao genro. Ele na verdade quer que a filha permaneça ao seu lado.

Mas a alegria de Drácula será ainda maior com a chegada de um neto. Será que ele vai ser vampiro ou normal como o pai e seus familiares? Para descobrir só assistindo "Hotel Transilvânia 2", que já está em cartaz e promete fazer o mesmo sucesso do primeiro. A animação da Sony Pictures é ótima, divertida e, acima de tudo, ensina o valor que representa a família. Não importa se formada por monstros ou seres humanos "quase" normais.

E quem vai dividir o estrelado do Hotel Transilvânia com Drácula é o pequeno Dennis, um netinho de cabelos ruivos encaracolados, muito tímido e amado por todos. Ele quer seguir os passos do avô, mas que tem um probleminha a ser resolvido - aos cinco anos de idade ainda não tem presas e não sabe voar. Será que ele é só uma criança normal? O vovô Drac vai fazer o possível para mudar isso.

Mas seus planos estão ameaçados, pois Mavis e Johnny planejam se mudar para a Califórnia. O que vai ser da vida do vampiro babão sem seus maiores amores por perto? Ele precisará contar com a ajuda dos amigos monstros para fazer a filha permanecer na Transilvânia e transformar o neto num vampiro. E ainda terá de enfrentar seu pai, o temido, rabugento e conservador Vlad, que nem sonha ter alguém normal na família.

As vozes na versão original são dos mesmos atores do primeiro filme: Adam Sandler (Drácula), Selena Gomez (Mavis), Andy Samberg (Johnny), Kevin James (Frankenstein), David Spade (Griffin, o homem invisível), Steve Buscemi (o lobisomen Wayne), Cee-Lo Greeen (Múmia), Molly Shannon (Wanda) e Keegan-Michael Key (Murray). Além de dublador, Sandler também é corroteirista e produtor de set. 


As novidades na continuação do longa são Mel Brooks, que faz a voz do do bisavô Vlad, e Asher Brinkoff (o fofo netinho Dannis) que estreia no cinema. Em português, Alexandre Moreno faz a voz de Drácula e Mário Monjardim dubla Vlad.

"Hotel Transilvânia 2" tem de tudo, desde planos mirabolantes que sempre dão errado, acampamento de férias numa escolinha de monstros a personagens esquisitos em situações que garantem boas risadas. E ainda conta com um ingrediente bem interessante: a trilha sonora com grandes estrelas atuais, como  Fifth Harmony, que gravou as canções "I'm In Love With a Monster" e "Worth It" , e Flo Rida, com GDFR.




Uma animação para todas as idades, que pode ser conferida em versões legendada e dublada (ainda melhor), 2D e 3D, em 32 salas de cinema de 17 shoppings de BH, Contagem e Betim.

Ficha técnica:
Direção: Genndy Tartakovsky
Produção: Sony Pictures Animation / Columbia Pictures
Distribuição: Sony Pictures
Duração: 1h29
Gêneros: Animação / Comédia
País: EUA
Classificação: Livre
Nota: 4,5 (0 a 5)

Tags: #HotelTransilvania2; #Drácula ; #AdamSandler ; #SelenaGomez ; #AndySamberg ; #animação ; #comédia; #SonyPicturesAnimation ; #CinemanoEscurinho

25 setembro 2015

"Evereste" é muito bom, mas provoca incômoda sensação de falta de ar

Josh Brolin, Jake Gyllenhall e Jason Clarke são as estrelas de esta adaptação de fatos reais (Fotos: Universal Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Não é de hoje que o pico Evereste é um dos maiores desafios de montanhistas do mundo inteiro, que se dirigem para o local na tentativa de vencer seus perigosos desafios e chegar ao topo. Mas o ano de 1996 ficou tragicamente marcado na história da famosa montanha gelada mais alta do mundo, localizada no Nepal, na Ásia.

Essa história virou um livro, que causou polêmica quando foi lançado e agora transformada em um longa-metragem. "Evereste", dirigido por Baltasar Komákur, mostra de forma clara e tensa, mas sem pieguismo, até que ponto chega a obstinação do ser humano ao se arriscar no sonho de atingir o chamado "topo do mundo".

Cada um dos integrantes do grupo que vai escalar o pico tem o seu motivo e poucos desistem de ir até o final. Um destes grupos é guiado pelo neozelandês Rob Hall (grande interpretação de Jason Clarke), um experiente montanhista e dono da empresa de expedição Adventure Consultants, que leva amadores para esta perigosa aventura ao preço de US$ 65 mil.

Ele é casado com Jan Hall, papel entregue a Keira Knightley, que faz um papel fraco, somente um rosto bonito, sem a dramaticidade necessária. O casal espera a chegada do primeiro filho. Profundo conhecedor das armadilhas do Evereste, ele faz da segurança dos integrantes de sua expedição, alguns velhos conhecidos, a prioridade da jornada. De novato ele recebe o médico Beck Weathers (Josh Brolin, muito bem em seu papel), que quer fazer a escalada contrariando a esposa e os filhos. 

Comandando outro grupo e amigo de Rob está Scoth Fischer, vivido por Jake Gyllenhall, que também pode ser conferido no cinema em "Nocaute", filme em que ele interpreta um boxeador rico que perde tudo. Scoth é um cara pouco preocupado com a própria saúde, mas assim como Rob, sabe os riscos que o Evereste prepara para quem resolve enfrentá-lo.

"Evereste" é um ótimo filme e por ser a adaptação de uma história verídica que chamou a atenção do noticiário no mundo inteiro à época, consegue dar a medida quase certa da tensão e do sofrimento vivido pelos escaladores. Chega a provocar uma sensação de falta de ar em alguns momentos, como a dos personagens quando ficam sem oxigênio no alto da montanha.

Grupo original da expedição de 1996 (Reprodução)
O drama é ambientado no ano de 1996 e acompanha a história de dois grupos de alpinistas liderados por Rob (Clarke) e Scott (Gyllenhall), que unem suas expedições para tentar escapar com vida da maior montanha da Terra durante uma forte nevasca. Aos poucos o Evereste vai mostrando aos grupos todo o seu poder de destruição e morte. 

O elenco conta ainda com John Hawkes, Robin Wright, Elizabeth Debicki, Sam Worthington e Emily Watson. Esta por sinal faz a melhor interpretação do elenco feminino, com o papel de Helen Wilton, parceira de Rob na empresa. O ator Michael Kelly ficou com o papel do escritor e montanhista Jon Krakauer, que subiu a montanha no grupo de Rob para fazer uma matéria sobre os escaladores que seria publicada na Revista Outside. A trágica experiência ele transformou no livro "No Ar Rarefeito", que originou o filme.





"Evereste" pode ser conferido em 13 salas dos shoppings Cidade, Del Rey, Boulevard, Ponteio Lar Shopping, Estação BH, Diamond Mall, BH Shopping, Pampulha Mall, Pátio Savassi e Metropolitan Shopping Betim.

Ficha técnica:
Direção: Baltasar Kormákur
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 2h30
Gênero: Drama
País: EUA / Reino Unido / Islândia
Classificação: 12 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #Evereste, #JasonClarke, #JoshBrolin, #JakeGyllenhall, #KeiraKnightly, #BaltasarKormákur, #drama, #UniversalPictures, #CinemanoEscurinho

23 setembro 2015

"Um Senhor Estagiário", para assistir com um balde de pipoca no colo

Robert De Niro é um aposentado que se torna estagiário numa empresa de comércio virtual de roupas criada por Anne Hathaway (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Poderia ser mais uma comédia com história comum. Mas com uma dupla de ganhadores de Oscar como Robert De Niro e Anne Hathaway dificilmente não valeria a pena conferir. Mas "Um Senhor Estagiário"  ("The Intern") é um filme muito gostoso de ver, sem grandes pretensões. Apenas uma história de dia a dia, da batalha de uma bela e hiperativa mulher para tocar seu negócio num mundo machista e a relação dela com seu estagiário da Terceira Idade, que volta a trabalhar para preencher o tempo e acabar com a solidão. 

O enredo é bem simples, com desfecho esperado, mas o que conta em "Um Senhor Estagiário" é a atuação da dupla principal. De Niro está um setentão bem interessante, que mesmo sem fazer força, apenas com seu charme e cabelos grisalhos, conquista as mulheres ao seu redor. Um verdadeiro gentleman à moda antiga. 

Ele é o viúvo Ben Whittaker, um viúvo que cansou de ficar a toa em casa após a aposentadoria. Aproveitando um programa de incentivo para contratação de idosos com mais de 60 anos, ele se inscreve e conquista a vaga como estagiário sênior de um site de moda criado e administrado por Jules Ostin (Hathaway).

A bem-sucedida empresária inicialmente não gosta de ter um "coroa" como seu estagiário direto. Mas aos poucos o simpático e discreto funcionário vai quebrando as barreiras e se aproximando da jovem patroa e de sua vida pessoal. Hathaway lembra, em muitos momentos, a personagem Miranda Priestly, a diretora implacável da Revista Vogue interpretada por Meryl Streep em "O Diabo Veste Prada". No filme, Hathaway era a secretária que tentava atender todas as exigências da poderosa chefona. Agora a bela atriz está do outro lado da mesa e, apesar de ser uma executiva querida por todos, tem uma fiel secretária que ela sobrecarrega de serviço e mal conhece.

Além da dupla principal, destaque para Rene Russo, que sempre chama atenção nas produções que participa. Interpretando a massagista Fiona, ela é responsável por algumas das divertidas cenas com De Niro. Os demais novos "estagiários" da empresa são uma diversão à parte - Jason (Adam DeVine) e Davis (Zack Pearlman), com suas participações "nerds", aprendendo com Ben como é aproveitar a vida offline enquanto ensinam a ele como sobreviver no mundo virtual.

"Um Senhor Estagiário" é daquelas produções para entrar no cinema com um baldão de pipoca e um refrigerante grande, sentar e assistir sem pressa. E no final, você se sente mais leve, sem estresse e satisfeito com a parceria que deu certo de dois grandes atores. Procurando um filme para se distrair? Então confira "Um Senhor Estagiário", em cartaz nos cinemas de BH e Região Metropolitana nos cinemas a partir desta quinta-feira (24).




Ficha técnica:
Direção, Roteiro e Produção: Nancy Meyers
Produção: Waverly Films
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 2h01
Gênero: Comédia romântica
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

Tags: #UmSenhorEstagiário; #RobertDeNiro; #AnneHathaway; #ReneRusso; #NancyMeyers; #comédiaromântica; #WarnerBrosPictures; #Cinema no Escurinho

19 setembro 2015

"Maze Runner - Prova de Fogo" é adrenalina do início ao fim

Depois do labirinto, o grupo de sobreviventes terá de enfrentar um deserto de onde ninguém escapa (Fotos: Fox Films/Divulgação)

Maristela Bretas


Os fãs da série "Maze Runner" aguardavam ansiosamente a estreia de "Prova de Fogo", adaptação não tão fiel do segundo livro da coleção literária escrita por James Dashner. Mas o diretor Wes Ball acertou a mão nas locações e nos efeitos especiais, assim como no primeiro. Só que este está ainda melhor e voltado tanto para o público juvenil quanto adulto.

Se em "Maze Runner - Correr ou Morrer" (2014) a história se passa o tempo todo dentro de um mortífero labirinto criado pela misteriosa organização C.R.U.E.L., em "Maze Runner - Prova de Fogo" ("Maze Runner: The Scorch Trials") os cenários são variados e ainda mais perigosos. Aventura, ação e suspense do início ao fim. A história é retomada a partir da retirada de Thomas (Dylan O'Brien) e seus amigos sobreviventes do labirinto por uma equipe de resgate. Eles são levados para uma base militar, mas são surpreendidos por uma reviravolta em suas vidas. E se unem a novos sobreviventes para tentar uma fuga.

Como a própria chamada do filme, o labirinto foi só o começo. E esta continuação não deixa por menos. Thomas, Minho (Ki Hong Lee), Teresa (Kaya Scodelario), Newt (Thomas Brodie-Sangster) e outros novos integrantes terão de atravessar o deserto, enfrentar de criaturas mutantes chamadas Cranks que se alimentam de seres vivos, mercenários drogados, rebeldes contrários à C.R.U.E.L.. Além de Ava Paige (Patricia Clarkson, que não convence muito como vilã), a chefona da organização que precisa do sangue dos jovens para suas experiências. A única saída do grupo é encontrar um misterioso rebelde conhecido como "Braço Direito", que ajuda crianças e jovens a escapar de Paige.




"Prova de Fogo" é bem conduzido, ótimos efeitos especiais e o elenco jovem se garante em seus papéis, principalmente Dylan O'Brien, que está mais maduro e seguro como Thomas. Outro destaque é Rosa Salazar, que entra nesta segunda fase como a rebelde Brenda, e Jacob Lofland, que faz o jovem Aris Jones, primeiro a entrar na base militar. Os dois vão se unir ao grupo dos sobreviventes.

Vale a pena ver. Para quem não conhece a saga, recomendo ver o primeiro filme para entender a história, pois este é uma continuação, anunciando o terceiro como desfecho da saga , com Thomas jurando vingança contra os integrantes da C.R.U.E.L.. Que venha o próximo - "A Cura Mortal" ("The Death Cure") - , cuja história vai se passar um ano depois do que ocorreu em "Prova de Fogo". A previsão de estreia no Brasil é fevereiro de 2017. Uma grande batalha é esperada.

"Maze Runner - Prova de Fogo" pode ser visto em 22 salas de 14 cinemas de BH, Contagem e Betim, nas versões dublada e legendada, em 2D e 3D.

Ficha técnica:
Direção: Wes Ball
Distribuição: Fox Films
Duração: 2h13
Gênero: Ação. Ficção / Aventura
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: "Maze Runner - Prova de Fogo"; Dylan O'Brien; Kaya Scodelario; Thomas Brodie-Sangster; Ki Hong Lee; Rosa Salazar; Wes Ball; aventura; ação; ficção; Fox Films; Cinema no Escurinho

18 setembro 2015

"O Último Caçador de Bruxas", com Vin Diesel, estreia no Brasil em 29 de outubro


Maristela Bretas


Vin Diesel deixa as corridas de lado por um tempo para se tornar "O Último Caçador de Bruxas", filme previsto para estrear no Brasil em 29 de outubro com distribuição Paris Filmes. Diesel é Kaulder, um  guerreiro que conseguiu derrotar a poderosa Rainha Bruxa e dizimar seus seguidores.

Pouco antes de sua morte, a Rainha amaldiçoa Kaulder com a imortalidade, separando-o para sempre da mulher e da filha. Como vingança, Kaulder passa os séculos seguintes caçando bruxas do mal e sentindo saudades de sua familia.

Entretanto, Kaulder não sabe que a Rainha ressuscitou e busca vingança, causando uma batalha épica que ira determinar a sobrevivência da raça humana.


Com direção de Breck Eisner, o elenco conta ainda com Elijah Wood, Rose Leslie, Ólafur Darri Ólafsson, Joulie Engelbrecht e o experiente Michael Caine.

Tags: O Último Cacador de Bruxas; Vin Diesel; Michael Caine; aventura; Paris Filmes; Cinema no Escurinho

17 setembro 2015

"Férias Frustradas 2" garante boas risadas e situações bizarras

A família Griswold está de volta e não mudou nem o roteiro da próxima viagem (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas

Quarenta anos se passaram e a comédia de sucesso de 1983 -"Férias Frustradas" - ganha seu sexto filme e recupera o humor e as situações hilárias do primeiro filme, estrelado por Chevy Chase e Beverly D'Angelo, que retomam os papéis de Clark e Ellen Griswold. Em "Férias Frustradas 2" ("Vacation") o destaque é para as atuações de outros bons comediantes - Ed Helms (“Se Beber, Não Case”) e Christina Applegate (“O Âncora”), que não fazem feio e garantem boas risadas.

Helms interpreta Rusty Griswold, filho de Clark. Casado com Debbie (Applegate), eles têm dois filhos - o pestinha Kevin (Steele Stebbins) que agride e esculacha com frequência o mais velho e bobão James (Skyler Gisondo).

O enredo não foge muito do primeiro. Num belo dia Helms resolve fazer uma viagem de carro semelhante a que fez quando criança com os pais e a irmã até um parque temático do outro lado dos Estados Unidos. Apesar dos protestos dos filhos e do desejo da mulher de viajar para Paris, Rusty aluga um carro (se é que se pode chamar assim o veículo) pega a família Griswold e cai na estrada, rumo ao parque Walley World.

E como na primeira, as aventuras e situações esquisitas acontecem o tempo todo, com diálogos e cenas engraçadas que provocam boas risadas. Como as cenas no lago e a da estrada com a garota da Ferrari. Para piorar a situação, Rusty ainda vai conhecer "o lado negro" do passado de Debbie dos tempos de estudante.

Chevy Chase reaparece, faz a sua parte cômica, mas não tão boa quanto antes, o que é uma pena. Talvez por causa de sua aparência um pouco decadente, que tirou a graça do comediante.

O filme marca também o reencontro de Ed Helms, Charlie Dale e os diretores Jonathan Goldstein e John Francis Daley (da série de Tv Bones"), com quem trabalharam nos filmes "Se Beber Não Case".



Completando o elenco estão Leslie Mann no papel de Audrey, irmã de Rusty e casada com Stone Crandall, papel vivido por Chris Hemsworth, o cunhado irritantemente bem sucedido de Rusty que desfila pela casa seu corpo tanquinho e um membro avantajado (conseguido por meio de uma prótese peniana). Comédia bem pastelão, ideal para uma sessão da tarde e para desopilar o fígado. Vale conferir numa das 17 salas de shoppings de BH, Contagem e Betim.

Ficha técnica:
Direção: John Francis Daley e Jonathan M. Goldstein
Produção: New Line Cinema / David Dobkin Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 1h39
Gêneros: Aventura / Comédia
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 3 (0 a 5)

Tags: "Férias Frustradas 2"; Ed Helms; Christina Applegate; Chevy Chase; Beverly D'Angelo; Leslie Mann; Chris Hemsworth; comédia; Warner Bros Pictures; Cinema no Escurinho

14 setembro 2015

"Nocaute" - Um filme de luta em meio a muito drama

Jake Gyllenhaal é um boxeador que foi criado em orfanato e se torna campeão na sua categoria (Fotos: Diamond Films/Divulgação)

Maristela Bretas


Mais um filme de luta. Com certeza, mas "Nocaute" ("Southpaw") explora além da pancadaria, muito suor e lágrimas. Um dramalhão disfarçado em esporte, do tipo "Rocky, um lutador" (1976, com Sylvester Stallone). Desta vez, a estrela é Jake Gyllenhaal, que fez uma mudança radical em seu corpo para adquirir a forma e o preparo físico de um verdadeiro lutador de boxe.

Dividindo as atenções do público masculino está a bela e talentosa Rachel McAdams, no papel de Maureen Hope, como sua mulher. O elenco já indica uma boa produção e é completado pelo excelente Forest Whitaker, interpretando o dono de uma academia de boxe Titus Willis.

Tudo para ser um dos melhores filmes do ano no gênero. Mas a necessidade excessiva do diretor Antoine Fuqua em mostrar sangue e lágrimas quase dá um nocaute no filme. Mas isso não desmerece a produção. Boas tomadas, com algumas cenas de luta fortes demais por serem bem detalhistas.

Jake Gyllenhaal está excelente como "Billy The Great" Hope um lutador, que sair do orfanato, descobre sua vocação e vai trilhando seu caminho até alcançar o título de campeão em sua categoria por diversas vezes. 

Mas a vida do lutador, agora um milionário, com uma bela esposa e uma linda filha vai voltar a passar por tragédias. E somente na luta ele irá encontrar a única forma de vencer sua decadência e recuperar o respeito próprio e o amor de sua família.


Muito "chororô", muito sangue escorrendo, traição de amigos e parceiros e a ajuda de pessoas que nunca fizeram parte de sua vida, uma delas interpretada por Naomie Harris. Essa é a nova realidade de Billy Hope que ele terá de enfrentar

"Nocaute" é um bom filme, merece ser visito, o elenco está muito bem e vai agradar tanto quem gosta de boxe (com cenas bem reais) quanto quem procura um drama família, morte e traição. O filme pode ser conferido em versão legendada nas salas 5 do Shopping Paragem, 2 do Boulevard Shopping, 3 do Ponteiro Lar Shopping e 2 do Diamond Mall.




Ficha técnica:
Direção: Antoine Fuqua
Produção: Escape Artists / Riche-Ludwig Productions
Distribuição: Diamond Films
Duração: 2h04
Gênero: Drama
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

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09 setembro 2015

"O Agente da U.N.C.L.E." reconta série dos anos 60 com mais ação e humor

Em plena Guerra Fria, dois espiões de lados opostos - um da CIA e outro da KGB - precisam trabalhar juntos (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação) 

Maristela Bretas


Aqueles que estão abaixo da faixa dos 40 anos nem sequer ouviram falar da série "O Homem da U.N.C.L.E." ("The Man from U.N.C.L.E.") exibida no Brasil nos anos 60 e estrelada por Robert Vaughn (como Napoleon Solo) e David McCallum (Illya Kuryakin) e que pode ser conferida no Youtube. Mas foi esta série (ainda em preto e branco) que serviu de base para o roteiro adaptado por Guy Ritchie & Lionel Wigram para o longa-metragem "O Agente da U.N.C.L.E.", em cartaz nos cinemas.

Do original sobrou pouco, uma vez que os atuais atores - Henry Cavill (Napoleon Solo) e Armie Hammer (Illya Kuryakin) levam o enredo mais para o lado cômico, com boas tiradas, muita pancadaria, alguns momentos sérios (que passam rápido). O filme não chega a ser uma comédia, mas Cavill é o responsável pela parte irônica, enquanto Hammer, novamente faz o papel meio bobão (apesar de agente da KGB), bom de briga. 


O público feminino vai gostar dos dois bonitões dividindo a telona nesta versão descompromissada e de enredo diferente da história original. A dupla terá ainda ao seu lado e boa de briga a bela Alicia Vikander (“Anna Karenina”), enquanto que a vilã é a não menos bonita Elizabeth Debicki (“O Grande Gatsby”). Completam o elenco Jared Harris (“Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras”) e Hugh Grant ("Um Lugar Chamado Notting Hill"), como Waverly, responsável pela união dos dois diferentes agentes. 

E põe diferente nisso, praticamente opostos - enquanto Solo desfila em ternos caros e carrões, esbanjando charme e elegância até quando enfrenta os bandidos, Kuryakin usa boina, gravata borboleta, tem um ar inocente, mas é bom de briga e com armas.

A nova produção conta como surgiu a U.N.C.L.E. (União de Nações para Comando da Lei e sua Execução) e a união dos dois espiões. O cenário do longa é o início da década de 1960, no auge da Guerra Fria, com história centrada no agente da CIA, Solo, e Kuryakin, da KGB. Forçados a deixarem de lado as antigas diferenças, os dois se unem em uma missão para parar uma misteriosa organização criminosa internacional que consegue construir armas nucleares para desestabilizar o poder.




A única pista da dupla na investigação é Gaby Teller (Alicia Vikander) filha de um cientista alemão desaparecido que criou a bomba atômica e que pode ser a chave para eles se infiltrarem na organização criminosa chefiada por Victoria Vinciguerra (Elizabeth Debicki). Agora os dois precisam correr contra o tempo para encontrar o cientista e evitar uma catástrofe mundial.

O game do filme

O filme ganhou também um jogo de realidade virtual de muita ação e aventura. O internauta pode escolher se quer ser Napoleon Solo ou Illya Kuryakin. O personagem deve cumprir missões para progredir na história. O jogo está disponível online apenas para Explorer e Firefox - http://www.manfromunclegame.com/?lang=pt-br - e também pode ser baixado para dispositivos móveis na Apple Store e Play Store, nos links abaixo:
IOS - http://j.mp/MissionBerlinIOS
Android - http://j.mp/MissionBerlinAndroid

Ficha técnica:
Direção e roteiro: Guy Ritchie
Produção: Davis Entertainment
Distribuição: Warner Bros. Pictures 
Duração: 1h57
Gêneros: Espionagem / Ação / Comédia
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

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07 setembro 2015

Meryl Streep já vestiu Prada e agora canta como uma roqueira em "Ricki and the Flash - De Volta para Casa"

Meryl Streep canta quase dez canções no filme, entre Lady Gaga, Pink e Rolling Stones (Fotos: Sony Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Sob a direção de Jonathan Demme e roteiro da ganhadora do Oscar Diablo Cody ("Juno", de 2007), a também premiada Meryl Streep mostra sua versatilidade em "Ricki and the Flash - De Volta para Casa", em cartaz nos cinemas e uma ótima opção no cinema. Quem assistiu "As Pontes de Madison" (1995), "O Diabo Veste Prada" (2006) e, mais recentemente, "O Doador de Memórias" (2014) irá se surpreender e curtir demais a atriz no papel de uma roqueira decadente que precisa fazer as pazes com a família.


E que roqueira. Meryl canta quase dez canções ao longo do filme, algumas delas inteiras, com um vozeirão de fazer inveja a muita cantora de sucesso. E ainda toca guitarra, resultado de um curso rápido de algumas semanas com ninguém menos que Neil Young. E a aplicada aluna não deixou por menos e arrasa cada vez que interpreta músicas que vão de Rolling Stones a Lady Gaga e Pink.


Se Meryl Streep se garante como a roqueira Ricki Rendazzo (e com sorte entra na disputa por mais um Oscar), ela também não deixa por menos quando precisa voltar para casa e encarar a responsabilidade de ser mãe e segurar a barra da filha recém-separada Julie Brummel, interpretada por Mamie Gummer, filha da atriz na vida real (qualquer grande semelhança não é mera coincidência). 


As duas voltam a trabalhar juntas no cinema pela quarta vez - as outras foram "A Difícil Arte de Amar", quando Mamie tinha três anos (1986), "A Casa dos Espíritos" (1993) e "Ao Entardecer" (2007).

A dupla divide as cenas com outro ótimo ator - Kevin Kline, que interpreta Pete Brummel, ex-marido de Rick e pai de Julie, Rick Springfield, que faz Greg, namorado de Rick, Audra McDonald (Maureen, atual mulher de Pete), Sebastian Stan (Joshua) e Nick Westrate (Adam), filhos de Ricki, além de Ben Platt (Daniel, barman do clube onde a banda The Flash toca).

Levando sua vida como vocalista da banda The Flash tão cinquentona como ela, Ricki divide seu tempo como caixa de uma mercearia, ganhando mal e namorando o guitarrista Greg. Mas uma ligação do ex-marido Pete faz com que ela retorne à cidade onde ele mora com os filhos, todos adultos agora, para tentar tirar da depressão a filha Julie, abandonada pelo marido. Mas a mágoa dela e dos dois irmãos com a mãe é muito grande pelo abandono no passado. Ricki terá de vencer esta barreira para fazer as pazes com Julie, Adam e Joshua sem deixar de lado o sonho de cantar.




Grande filme, vale cada centavo do ingresso. A história pode ser de final esperado, mas isso não importa. É sempre uma chance de ver Meryl Streep interpretando e isso não tem preço. Pena que esteja passando em apenas cinco salas de BH, todas com sessões legendadas, nos shoppings Paragem, Boulevard, Ponteio, Diamond Mall e Pátio Savassi.

Ficha técnica:
Direção: Jonathan Demme
Produção: TriStar Pictures
Distribuição: Sony Pictures
Duração: 1h42
Gênero: Comédia romântica
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

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06 setembro 2015

"A Esperança é a Última que Morre" é comédia sem graça com bons humoristas

Hortência, Eric e Ramon criam um serial killer para ajudar a repórter a se tornar âncora do jornal local (Fotos: Downtown Filmes/Divulgação)

Maristela Bretas


O elenco poderia garantir boas gargalhadas. Mas o que aconteceu foi exatamente o oposto em "A Esperança é a Última que Morre". A comédia é muito fraca e a história mais ainda, misturando jogos políticos e de poder, lição de moral e crimes bizarros com nomes de provérbios populares.

Os talentos da comediante Dani Calabresa e do ator Danton Mello poderiam ter sido mais bem aproveitados. Noventa minutos de filme é muito tempo, o final da história já estava contado desde o início, não há momentos de gargalhadas, no máximo um sorriso, O elenco de apoio - Katiuscia Canoro e Rodrigo Sant’anna ajudam a segurar a peteca, com atuações normais, sem muito destaque.

O filme foi feito em 2013, ou seja, levou dois anos para estrear. Danton Mello no ano seguinte participou de outra comédia - "Superpai" - , com a mesma Dani Calabresa, que por sinal estava bem melhor e mais a vontade como comediante. "Superpai" foi para as telas antes de "A Esperança é a Última que Morre", primeiro longa-metragem de ficção dirigido por Calvito Leal.

O filme conta a história de Hortência (Calabresa), uma repórter de TV dedicada, que sonha em ser âncora do telejornal local. Mas sua colega Vanessa (Katiuscia) fará de tudo para ocupar a vaga. Diante da concorrência, Hortência inventa um falso serial killer, o "Assassino dos Provérbios" que monta as cenas de seus crimes baseadas em ditados conhecidos. 

Ela conta com a ajuda de Eric (Danton) e Ramon (Sant’anna), que trabalham no IML. Mas os crimes de mentira começam a fugir do controle do grupo e desperta a curiosidade de Vanessa, que passa a investigar porque a polícia não se preocupa em solucioná-los.



A história é engraçada, mas foi mal explorada. Uma pena. Mesmo assim esta comédia nacional pode ser conferida em salas de dez shoppings de BH e Contagem.

Ficha técnica:
Direção: Calvito Leal
Produção: Downtown Filmes / Paris Filmes / Riofilme
Distribuição: Downtown Filmes
Duração: 1h30
Gênero: Comédia
País: Brasil
Classificação: 12 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: "A Esperança é a Última que Morre"; Dani_Calabresa; Danton_Mello; Katiuscia_Canoro; Rodrigo_Sant’anna; Calvito_Leal; comédia; Downtown_Filmes; Paris_Filmes; Riofilmes; Cinema_no_Escurinho


04 setembro 2015

Em Expresso do Amanhã", Chris Evans mostra que é muito mais que um Capitão América

Filme levou dois anos para estrear no Brasil e surpreende com enredo bem engajado e ótimo elenco (Fotos: Playarte Pictures/Divulgação)
  

Maristela Bretas


"Expresso do Amanhã" é uma ótima produção, com bom enredo, que explora um futuro bem sombrio, nada agradável e congelado. E o destaque fica para a atuação surpreendente de Chris Evans (o "Capitão América") num papel sério, sem gracejos ou piadas de super-heróis. Ele interpreta o líder de um grupo de sobreviventes da Terra, após uma experiência mal sucedida de conter o aquecimento global provocado pelo próprio homem.

Após dois anos esperando para ser lançado no Brasil, este drama/ficção/ação dirigido pelo competente Joon-ho Bong (de "O Hospedeiro") é uma produção com participações sul-coreana, norte americana e tcheca, além de um cenário final na Áustria.

"Expresso do Amanhã" ("Snowpiercer") explora principalmente o que acontece com o planeta quando o homem usa uma saída drástica para tentar conter o aquecimento global - pulverizar no céu uma substância tóxica, o CW7, sobre que iria interromper o processo. Mas o que ocorreu foi um completo congelamento da superfície terrestre que quase exterminou a raça humana.

Os sobreviventes foram colocados na parte de um trem que nunca para - o Snowpiercer, vivendo em total miséria durante 17 anos, sem nunca verem a luz do dia. Enquanto isso, os poderosos habitavam a parte da frente da composição em total luxúria e desperdício.

Logicamente uma hora isso iria provocar revolta, mas todas as tentativas deram erradas, até que um desses habitantes - Curtis (Chris Evans) - se reúne com amigos de sofrimento e resolve se rebelar contra a situação e tomar o comando do trem.

O elenco contou também com ótimas interpretações de Tilda Swinton, Jamie Bell, John Hurt, Ed Harris e Kang-ho Song, o único sul-coreano do elenco e que já havia trabalhado com Joon-ho Bong em "O Hospedeiro", em 2006.

Com história envolvente, o filme apresenta cenas de lutas entre miseráveis e soldados, muita violência e degradação, ao mesmo tempo em que questiona a exploração do rico sobre o pobre e relações entre pais e filhos quando estes estão em perigo ou o assunto é sobrevivência.



Uma ótima opção no cinema, vale cada pipoca e refrigerante. Pena que demorou tanto para estrear por aqui (ele é e 2013). Ele pode ser visto em versões dubladas e legendadas em cinco salas de cinema nos shoppings Cidade, Del Rey, Diamond Mall, Pampulha Mall e Contagem. Infelizmente em horários que vão as 13h30 às 18h40.

Ficha técnica:
Direção: Joon-ho Bong
Distribuição: Playarte Pictures
Duração: 2h06
Gêneros: Drama/ Ação/ Ficção
País: EUA/ Coreia do Sul/ República Tcheca
Classificação: 16 anos
Nota: 4 (0 a 5)

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02 setembro 2015

"Homem Irracional" é mais uma obra do sempre desconcertante Woody Allen

Joaquin Phoenix interpreta um professor com problemas emocionais que se envolve com duas mulheres de uma pequena cidade (Fotos: Imagem Filmes/Divulgação)

Mirtes Helena Scalioni 


Está no dicionário: irracional significa "oposto à razão" ou "que não raciocina". Pois é nisso que se transforma o professor de Filosofia Abe Lucas, vivido por Joaquin Phoenix em "Homem Irracional" ("Irrational Man"). Angustiado, deprimido, desanimado e com um passado até certo ponto misterioso e trágico, ele chega para lecionar em uma pequena cidade dos Estados Unidos. E só reacende seu desejo de viver quando encontra motivo na irracionalidade: decide cometer o crime perfeito para fazer justiça com as próprias mãos ao escutar a conversa de uma mesa vizinha numa lanchonete.

Repleto de citações de Kant, Simone de Beauvoir, Hannah Arendt e Dostoiévski, o filme,  dirigido pelo sempre surpreendente Woody Allen, tem um quê de policial na sua trama. Muito bem interpretado por um Joaquin Phoenix acima do peso - e portando uma barraguinha de homem maduro sem vaidade -, até encontrar um motivo para continuar vivendo, o professor Abe se reveza sem nenhum entusiasmo entre a cama de Rita, colega descolada vivida por Parker Posey, e a paixão de Jill, aluna inteligente feita por Emma Stone. Ambas caem de amores por aquele intelectual sombrio e decadente.

Houve quem encontrasse alguma semelhança entre  "Match-Point" e "Homem Irracional" , já que ambos tratam, em algum momento, do destino, da intuição, da sorte, do acaso, da força do imponderável na vida das pessoas. Pode ser. Até porque ambos, de alguma forma, também falam da possibilidade do crime perfeito, de ética, culpa e moral. Tanto um quanto o outro são impactantes. E fazem o espectador continuar acreditando no talento desconcertante de Woody Allen. 




"Homem Irracional" está em exibição em cinco salas nos shoppings Boulevard, Diamond Mall, Pátio Savassi e Ponteio Lar Shopping, em versões legendadas, com duração de 1h34. Classificação: 14 anos

Tags: "Homem Irracional"; Woody_Allen; Joaquin_Phoenix; Emma_Stone; Parker_Pousey; drama; Imagem_Filmes; Cinema_no_Escurinho