13 novembro 2014

Enquanto não chega o próximo James Bond, vale conferir "November Man - Um Espião Nunca Morre"


Pierce Brosnan é o ex-agente da CIA, Peter Devereaux, chamado para mais uma missão (fotos: Playarte Pictures/Divulgação)
 
 Maristela Bretas

Pierce Brosnan não se esqueceu do estilo agente secreto a serviço da Rainha e volta com sua permissão para matar, agora atuando para o outro lado. Para aqueles que curtem um filme de espionagem, "November Man - Um espião nunca morre" ("November Man"), pode agradar por suas cenas de perseguição, tiroteios e acordos escusos, bem na linha Bond, James Bond.




Aproveitando bem sua experiência como 007 (interpretou o papel em cinco filmes da franquia), Brosnan desta vez é Peter Devereaux, um espião da CIA que é responsável pelo treinamento do novato David Mason (Luke Bracey). Uma lição malsucedida, em Montenegro, no ano de 2008, faz com que ele se afaste da espionagem e crie uma nova vida na Suíça.


Cinco anos depois, Peter é procurado por seu antigo chefe, John Hanley (Bill Smitrovich), para resgatar na Rússia uma velha amiga, a agente Lucy (Tara Jevrosimovic). 

Ela trabalha infiltrada, espionando o general Arkady Federov (Lazar Ristovski), recém-eleito presidente do país. Ao chegar ao país, descobre que sua amiga tem informações que ameaçam muitos poderosos. 

Ele também terá de enfrentar seu antigo pupilo Mason e proteger uma testemunha-chave, Alice Fournier (Olga Kurylenko) , que poderá mudar toda a história. 

A atriz contracenou com Daniel Craig em "Quantum of Solace", 22º filme da franquia "007". "November Man" é baseado no livro "There Are No Spies", de Bill Granger, que também participou do roteiro do longa.


Ficha técnica:
Direção: Toger Donaldson
Distribuição: Playarte Pictures
Duração: 1h48
Gênero: Ação/Espionagem
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)


Tags: November Man - Um Espião Nunca Morre"; Pierce Brosnan; Olga Kurylenko; Playarte Pictures; James Bond; ; Ação; Espionagem; Cinema no Escurinho

07 novembro 2014

"Interestelar", onde o impossível é muito relativo

"Interestelar" explora tema de viagem espacial para descobrir novos planetas e salvar a população da Terra (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação)


Maristela Bretas

Emocionante do começo ao fim. Nem as 2h50 de duração fazem o público tirar os olhos da tela durante a exibição de "Interestelar" ("Interestellar"), que entrou nesta quinta-feira em cartaz e pode se tornar o novo sucesso de ficção de Hollywood, no nível de "2001- Uma Odisseia no Espaço", de Stanley Kubrick.




O diretor Christopher Nolan, responsável por sucessos como a trilogia "Batman", "A Origem", "O Homem de Aço", "O Grande Truque" e "Transcendence - A Revolução", não deixou a peteca cair em nenhum momento e fez um excelente trabalho também no roteiro, dividido com o irmão Jonathan (da série de TV "Person of Interest").


Apesar de tratar um tema muitas vezes explorado em outros filmes e séries de TV da viagem espacial em busca de novas civilizações ("Jornada nas Estrelas" é um bom exemplo disso), o enredo de "Interestelar" explora bem as relações humanas. E como isso pode afetar - para o bem ou para o mal - o presente e o futuro da Terra e de seus habitantes.


Mas o grande destaque está nos atores, um time de peso que conta com Matthew McConaughey ("Clube de Compras Dallas"), Anne Hathaway ("O Diabo Veste Prada"), Michael Caine ("Batman - O Cavaleiro das Trevas"), John Lithgow ("Casa Comigo?) e Jessica Chastain ("A Hora Mais Escura"). 

A adolescente Mackenzie Foy, que faz o papel da filha de McConaughey mais jovem, mostra que vai muito além dos filmes de vampiros (saga "Crepúsculo") e de terror ("Invocação do Mal"). O elenco conta ainda como nomes  como Matt Damon, Ellen Burstyn e William Devane.


Num futuro não muito distante, os habitantes da terra vêm seus recursos acabando cada vez mais. A comida está escassa e o planeta sofre com a atmosfera cada vez mais poluída. Um grupo de cientistas resolve procurar em outras galáxias uma solução para o problema ou um novo lugar para recomeçar a civilização.

E escolhe o piloto e engenheiro Cooper (Matthew McConaughey) para liderar a missão, que terá ainda outros três cientistas - Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), além de um robô com características humanas. 


Cooper sabe no entanto que poderá nunca mais ver seus dois filhos, então adolescentes, Murph (Mackenzie Foy) e Tom (Timothée Chalamet). Com o passar dos anos, Murph (na fase adulta interpretada por Jessica Chastain) também se envolve nas pesquisas para tentar encontrar uma solução para o planeta, à beira do caos. E retomar as buscas ao pai e à equipe da expedição, que ela julga ainda estar viva; 


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O público pode, no início, sentir um pouco de dificuldade para entender como a jornada da nave com a equipe por outras galáxias e dimensões, mas a medida que a história vai seguindo, passado e futuro se completam e explicam fatos envolvendo os personagens em várias etapas do drama. 

Mas por que tratar também como drama? Porque essa ficção espacial remete quase inteiramente a dramas envolvendo relações entre pais e filhos, sacrifícios, afastamentos, e coisas do tipo, com direito a choro e arrependimentos que podem emocionar a plateia.

No site oficial do filme é possível criar sistemas solares, emblemas, participar de missões na nave Endurance e fazer um teste de voo. Clique em http://wwws.br.warnerbros.com/interstellar/

Ficha técnica:
Direção e roteiro: Christopher Nolan
Produção: Legendary Pictures/ Paramount Pictures/Syncop
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 2h49
Gênero: Ficção/Drama
País: EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

Tags: Interestelar; Matthew McConaughey; Anne Hathaway; Michael Caine; Christopher Nolan; Ficção; Aventura; Warner Bros. Pictures; Cinema no Escurinho