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| Com uma narrativa longa e personagens pouco convincentes, produção não consegue dar um epicentro à história (Fotos: Fox Film do Brasil/Divulgação) |
Wallace Graciano
Quando se lembra que Gore Verbinski conseguiu fazer com que “O Chamado” ("The Ring") fosse tão assustador quanto o original japonês, “Ringu”, logo se imagina que “A Cura” ("A Cure For Wellness") marcaria o retorno triunfante do diretor norte-americano ao terror após 15 anos de hiato. Ledo engano. Nem mesmo a bagagem de outrora consegue salvá-lo nas mais de duas horas de tortura que o espectador terá de passar.
A trama tem um início promissor. Logo de cara, Lockhart é apresentado como um promissor operador de mercado financeiro. Com um iminente escândalo batendo à porta, o protagonista é enviado para resgatar o CEO de sua empresa nos Alpes Suíços, que foi para lá em busca da “cura” para sua tensão cotidiana.Ao chegar ao "spa de cura" e não conseguir persuadir o megaempresário de deixar a hidroterapia, Lockhart tenta deixar o local, mas sofre um grave acidente. Em virtude dos ferimentos, resolve entrar na terapia com uma água especial, uma vez que lhe são apresentados dados que colocariam sua saúde em xeque.
Em síntese, “A Cura” é um filme que trará boas memórias aos espectadores amantes do gênero pelas dezenas de referências ao longo das mais de duas horas (zzzz...). Porém, o mesmo ficará com a sensação de que nem as ligações foram suficientes para dar à produção o peso necessário para se tornar um cult futuramente.
Ficha técnica:
Direção: Gore Verbinski
Produção: 20th Century Fox / Regency / Blindwink
Distribuição: Fox Film do Brasil
Duração: 2h27
Gêneros: Suspense / Terror
Países: EUA / Alemanha
Classificação: 16 anos
Nota: 1,5 (0 a 5)
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