13 novembro 2021

“Lacuna”, suspense nacional produzido durante a pandemia, estreia na Globoplay

Longa-metragem aborda a relação entre uma jovem e sua mãe, interpretadas por Lorena Comparato e Kika Kalache (Fotos: Rodrigo Lages/Cosmo Cine)


Da Redação


Já está em cartaz no catálogo exclusivo da Globoplay o filme “Lacuna”, um thriller embasado num intrigante drama familiar cercado de suspense. Produzido pela WeSayNo e Cosmo Cine, marca a estreia de Rodrigo Lages na direção de logas. Ele também escreveu o roteiro. O filme aborda a conturbada relação entre Sofia (Lorena Comparato) e sua mãe, Helena (Kika Kalache). 


Após um grave acidente, Helena passa a apresentar comportamentos estranhos. Ela e a filha passam a viver em um ambiente denso e fragmentado, tomado pela culpa que envolve um misterioso passado familiar. O elenco conta ainda com Laila Zaid, Guilherme Prates, Priscila Maria e Charles Fricks.


Segundo os sócios da produtora, fazer cinema é um esforço. “A gente preza muito que o coletivo esteja bem, que todo mundo se sinta incluído no processo. Assim, as pessoas se entregam mais e fazem acontecer, se lembram que filmar, além de ser trabalho sério, também é um prazer e um privilégio. Não importa o escopo ou o tamanho do projeto, nós tentamos imprimir esse clima no set e no produto final."

           

Projetos futuros 
Entre os novos projetos da Cosmo Cine que estão em andamento “Transe”, longa-metragem de Carol Jabor, um filme de ficção rodado durante as eleições de 2018, com previsão de lançamento em 2022 e “Cozinha”, longa de Johnny Massaro (uma coprodução com a Hipérbole Filmes), com previsão de ser lançado também no ano que vem. Outra novidade será a série “Só Sei Que Foi Assim”, uma coprodução com a Baracoa Filmes para o Canal Brasil, que acompanha a história de acontecimentos folclóricos da cultura pop brasileira.

Videoclipe no Grammy Latino
No próximo dia 18 de novembro o videoclipe brasileiro "Visceral", de Fran, Carlos do Complexo & Bibi Caetano, com produção da Cosmo Cine e da Sentimental Filmes, estará entre os indicados ao Grammy Latino. A premiação irá acontecer em Las Vegas, de forma presencial.

            

Ficha técnica
Direção: Rodrigo Lages
Produção: WeSayNo e Cosmo Cine
Duração: 1h31
Gêneros: Drama / Suspense 
País: Brasil

08 novembro 2021

DC fracassa com "Injustice" e desperdiça uma de suas principais sagas

Superman se torna um ditador, lutando inclusive contra os parceiros da Liga da Justiça (Fotos: DC Comics/Divulgação)

Jean Piter Miranda


Em uma terra alternativa, o Coringa engana o Superman e faz com que ele mate a própria esposa, Lois Lane. Isso desencadeia vários outros danos e perdas para o mundo. O Homem de Aço enlouquece, fica furioso e decide controlar o mundo. Ele se torna um ditador que age sem piedade contra vilões, governos e até mesmo contra seus antigos aliados. 

Essa á história de “Injustice”, nova animação da DC Comics. No Brasil, o longa recebeu o título de “Injustiça – Deuses Entre Nós”. A animação pode ser conferida nas plataformas Google Play, Apple TV, Microsoft Store, Playstation Store, Looke, NOW (Claro), SKY Play e Vivo Play.


A saga "Injustice" é um dos maiores sucessos da história da DC. Começou com um jogo de videogame em 2013 e no mesmo ano foi adaptado para os quadrinhos. A história foi desenvolvida ao longo de cinco anos, em mais de 30 volumes de HQs, envolvendo dezenas de personagens. Só aí já dá pra ter ideia da importância. Como eles conseguiram colocar tudo isso em apenas uma hora e 18 minutos? Não conseguiram. E isso compromete tudo. 


A animação segue fielmente o início da trama. Mas depois tem que dar uma acelerada, o que prejudica o desenvolvimento do Superman ditador. Dá a impressão de que ele ficou assim do dia pra noite. E não foi. Batman cria um grupo de resistência para enfrentar o Homem do Aço. Aos poucos, os heróis vão se decidindo se ficam do lado do regime ou da insurgência. É time Batman contra time Superman. 


Nessa guerra, muitos vão morrer tentando parar o impiedoso Super-Homem. A animação dá destaque para o androide Amazo, que se torna o principal vilão. Há um conflito com a tropa dos lanternas verdes e vários heróis vão sendo inseridos na trama. O problema é que tudo é muito corrido, pouco desenvolvido. Para quem conhece o jogo ou os quadrinhos, a decepção é grande. Falta muita coisa que podemos chamar de fundamental pra saga fazer sentido. 


Nas histórias em quadrinhos, os lanternas travam guerras que mudam o destino não só da Terra, mas do universo. Adão Negro, Shazam, Sinestro, Supergirl, Lex Luthor e vários outros têm papeis importantes no desenvolvimento da trama. Há heróis que mudam de lado, deuses do Olimpo fazem batalhas sangrentas com os mortais. Ninguém pode ficar neutro. Cidades são destruídas e há muitas baixas. Uma saga fantástica, provavelmente a melhor já feita pela DC. 


"Injustice" merecia uma série, de pelo menos uns 30 capítulos, para explorar tudo e ainda acrescentar novidades, para não ser uma mera reprodução das HQs e dos jogos. A pressa de colocar mais uma animação no mercado é um fracasso total para a DC. Dificilmente vai agradar algum fã. Parece que a empresa está sem rumo e sem criatividade. E até mesmo desesperada por ver o sucesso monstruoso da concorrente Marvel. Assim, mais uma boa história foi desperdiçada em uma adaptação muito fraca.  

Para maiores de 18 anos


Ficha técnica:
Direção:
Matt Peters
Roteiro: Ian Rodgers, Ernie Altbacker
Exibição: Plataformas digitais
Produção: Warner Bros. Animation e DC Entertainment
Distribuição: Warner Bros. Animation e DC Entertainment
Duração: 1h18
Classificação: 18 anos
País: EUA
Gêneros: animação / ficção / fantasia / ação
Nota: 2,0 (0 a 5)