23 junho 2016

Vinte anos depois, a história se repete com mais efeito catástrofe alienígena

A história é quase a mesma com efeitos mais grandiosos e destruição em massa (Fotos: Fox Films/ Divulgação)

Maristela Bretas


Mesmo sem Will Smith, uma das estrelas do filme de 1996 (Capitão Steven Hiller), que é lembrado em fotos como herói ao longo da nova história, "Independence Day - O Ressurgimento" ("Independence Day: Ressurgence") é uma produção que vai agradar aos fãs pela quantidade e qualidade dos efeitos especiais e visuais, apesar da repetição da história e de alguns diálogos da primeira versão. Os alienígenas também são os mesmos, mas estão mais poderosos, destrutivos e pior, em número muito maior. Passados 20 anos desde o primeiro ataque, nem mesmo criando defesas contra uma nova invasão, as forças de segurança não esperavam algo tão colossal.

E se já não bastassem os alienígenas em abundância, eles ainda têm a seu favor uma rainha-mãe vingativa e gigantesca, quase indestrutível. Junte a tudo isso batalhas aéreas semelhantes às de "Independence Day", com novas armas muito mais atraentes para os dois lados. Não poderiam faltar as mensagens constantes de patriotismo e supervalorização dos EUA como os heróis salvadores do planeta. Com direito a bandeira americana para todos os lados e discursos nacionalistas, remetendo 4 de julho, Dia da Independência do pais (como também ocorreu no primeiro).

Do elenco anterior estão de volta Jeff Goldblum (Dr. David Levinson), Bill Pullman (ex-presidente Tom Whitmore), Judd Hirsch (Julius Levinson) e Vivica A. Fox (Jasmine Hiller, agora como viúva do capitão Hiller). E são os três primeiros que retomam seus postos para dar a sustentação necessária ao filme. Para esta produção entraram novos rostos, alguns experientes, como Sela Ward (atual presidente dos EUA) e William Fichtner (general Adams).


O novo trio de combatentes - Liam Hemsworth (Jake Morrison), Jessie Usher (Dylan Hiller, filho do capitão Hiller) e Maika Monroe (Patrícia Whitmore, filha do ex-presidente) não é muito carismático, ao contrário do grupo original. Nem o romance do irmão de Thor com a lourinha bonitinha e sem sal convence muito. Muitos gritos e frases patrióticas, mas falta talento nas veias.


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Nesta continuação, duas décadas depois, a Terra vive a paz entre os povos que sofreram o primeiro ataque e criaram uma aliança de segurança usando as armas e a tecnologia do antigo inimigo. A nova invasão, no entanto, vai mostrar que não estavam preparados para o que estava por vir. Entram em cena os sobreviventes de 1996 - Dr. Levinson, o pai dele Julius, e o ex-presidente Whitmore - que terão de se unir aos jovens combatentes contra os novos alienígenas, ainda mais devastador, que quer a extinção do Planeta.


Mas se o público busca diversão, passe por cima disso tudo, compre seu ingresso e um balde de pipoca e aproveite o filme que unem ficção, ação e catástrofe. Não sobra pedra sobre pedra. E mais: o final deixa claro que Independence Day pode ganhar um terceiro capítulo, com batalhas no espaço, novos rostos integrando a força de segurança e um forte aliado.

"Independence Day - O Ressurgimento" estreia nesta quinta-feira em 34 salas de cinemas de BH, Betim e Contagem, nas versões dublada e legendada, em sessões 2D, 3D, Imax e XD. A produção vem com força total para tentar arrebatar bilheterias e ameaçar a liderança de dois fortes concorrentes - "Invocação do Mal 2" e "Como Eu Era Antes de Você".



Ficha técnica:
Direção, roteiro e produção: Roland Emmerich
Produção: 20th Century Fox
Distribuição: Fox Films do Brasil
Duração: 2 horas
Gêneros: Ficção / Ação
País: EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 4 (0 a 5)

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