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16 julho 2019

"Toy Story 4" diverte e encerra a franquia balançando o coração

Garfinho é o novo brinquedo que vai levar Woody e seus amigos a novas aventuras (Fotos: Disney/Pixar)

Maristela Bretas


Se o terceiro filme já foi pura emoção, não se podia esperar menos de "Toy Story 4" que encerra uma das mais fofas e cativantes franquias dos estúdios Disney /Pixar. A animação, sob a direção de Josh Cooley, faz rir, chorar, torcer pelos brinquedos heróis e prende do início ao fim da projeção. Difícil sair do cinema sem se sentir tocado pelo enredo, muito mais voltado para adultos que para crianças, como é bem o estilo das produções do estúdio - a franquia "Toy Story" (iniciada em 1995) é um ótimo exemplo de sucesso desde o início.


A animação, que estreou nos cinemas brasileiros em 20 de junho, permanece em cartaz em várias salas de cinema e com várias sessões esgotadas. O sucesso pelo mundo é comprovado com a excelente bilheteria, que já ultrapassou a marca dos US$ 770 milhões. Perde apenas para "Toy Story 3", que faturou US$ 1,067 bilhão e continua atraindo um público fiel à franquia há 24 anos, que poderá até mesmo levar a uma possível continuação.


Nossos amados brinquedos - o caubói Woody (voz de Tom Hanks desde a primeira animação), o astronauta Buzz Lightyear (dublado por Tim Allen, também desde "Toy Story") e vários dos antigos brinquedos das produções anteriores participam deste encerramento - Cabeça de Batata, Rex, Porquinho, Jessie e o cãozinho Slinky. Para quem não acompanhou a trajetória desta turma, o quarto filme faz uma rápida retrospectiva, desde que Woody foi dado a Andy (seu primeiro dono) até chegar aos dias de hoje, com todos os amigos pertencendo à nova dona, a pequena Bonnie.


Para as crianças, os brinquedos e suas aventuras são a grande atração e encantam. Já a abordagem para os adultos é para mexer com a emoção. "Toy Story 4" explora a separação, o abandono daqueles que são diferentes ou defeituosos, a preocupação com os amigos e com a felicidade de sua dona, a inocência da criança que faz de material descartável seu brinquedo predileto a partir de um garfo de plástico e a escolha entre a zona de conforto e um mundo novo. Tudo isso com muita magia e diversão.


A nova mudança da rotina da turma de brinquedos começa com um novo integrante - Garfinho - criado por Bonnie no seu primeiro dia de aula. Woody, mesmo sendo deixado de lado por sua dona, ainda mantém a preocupação de ser o xerife e de manter todos juntos. Ele passa a ser também o protetor do novo brinquedo preferido da menina. O caubói tenta mostrar para o garfo de plástico que ele não é um objeto descartável e que é importante para sua dona e criadora.


Mas Garfinho vai dar muito trabalho para Woody e toda a turma de brinquedos que vão viver grandes aventuras. Numa viagem pelo país, o velho xerife vai reencontrar um antigo amor, a boneca de porcelana Betty. Os dois terão de encarar grandes desafios e momentos bem divertidos e perigosos para salvar Garfinho e escaparem de perigosos e assustadores brinquedos vilões. Além da turma de Woody, eles vão contar com a ajuda de novos amigos bem engraçados - Duke, Coelhinho, Patinho e Caboom.

O certo é que "Toy Story 4" vai deixar boas lembranças para a legião de fãs que acompanhou até aqui as histórias dos brinquedos mais adorados e encantadores do cinema. E para quem não viu, corra para o cinema, leve as crianças e se emocione. Difícil não se apaixonar.



Ficha técnica:
Direção: Josh Cooley
Produção: Walt Disney Company / Pixar Animation Studios
Distribuição: Disney / Buena Vista
Duração: 1h26
Gêneros: Animação / Aventura / Família
País: EUA
Classificação: Livre
Nota: 5 (0 a 5)

Tags: #ToyStory4, #Woody, #BuzzLightyear, #Pixar, #Disney, #animação, #cinemaescurinho

28 abril 2019

"Vingadores - Ultimato" encerra saga com emoção extrema e a certeza de dever cumprido

Longa é o quarto filme destes super-heróis do Universo Cinematográfico Marvel, reunidos em 2012 (Fotos: Marvel Studios/Divulgação)

Maristela Bretas


Emoção à flor da pele e adrenalina nas alturas. É desta forma que as pessoas (inclusive eu) estão saindo das sessões de "Vingadores: Ultimato" ("Vingadores: Endgame"), quarto e último filme da saga dos Vingadores, iniciada em 2012, quando foram reunidos em "Avengers". Os diretores e irmãos, Joe e Anthony Russo prometeram um final épico e cumpriram de forma espetacular a promessa, entregando o melhor de todos os filmes sobre este grupo de super-heróis Marvel. 


Em seu primeiro final de semana após a estreia ultrapassou US$ 1,2 bilhão de arrecadação no mundo, atingindo a 18ª colocação na lista das 20 maiores bilheterias de todos os tempos e a sexta maior da Marvel. Ao longo dos anos, parte deles ganhou seus próprios filmes, alguns ótimos, outros nem tanto. Mas encerrar uma saga de sucesso, principalmente depois de "Vingadores: Guerra Infinita" era uma aposta ousada e a Marvel acertou em tudo. 


Muita ação e emoção dividem as três horas de duração do filme com equilíbrio, contando ainda com excelentes efeitos especiais e uma trilha sonora arrasadora de Alan Silvestri também responsável por "Capitão América - O Primeiro Vingador" (2011), "Os Vingadores - The Avengers" e "Guerra Infinita" (2018). A trilha sonora já está disponível no @spotify para assinantes. Uma das homenagens mais bonitas para esta franquia foi postada no Youtube por #madxthing, usando a bela "We Are The Champions", do Queen, como trilha. Confira abaixo e se emocione.


Sob o comando da excelente Natasha Romanoff/Viúva Negra (Scarlett Johansson) - que ganhará filme solo em breve - e da sem carisma mas poderosa "Capitã Marvel" (Brie Larson), as mulheres ocupam mais destaque em "Vingadores: Ultimato". Cabe a elas algumas das partes mais emocionantes do filme. Os super-heróis masculinos também fizeram muito marmanjo chorar no cinema, mostrando que eles também têm coração (mesmo quando não é de verdade).


Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) salta do arrogante multibilionário para o paizão de todos que muitos queriam ter, ao lado de Steve Rogers/Capitão América (Chris Evans), o sempre bom moço e líder por natureza. Thor (Chris Hemsworth) e Bruce Banner/Hulk (Mark Ruffalo) ficam com a parte divertida do filme, com as cenas e diálogos mais engraçados, uma estratégia que começou a dar certo em "Thor: Ragnarok" (2017). Clint Barton/Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Scott Lang/Homem Formiga (Paul Rudd) também retornam para completar o grupo de apoio, juntamente com James Rhodes/Máquina de Combate (Don Cheadle) e nebulosa (Karen Gillan).


A cada filme estes atores foram amadurecendo seus personagens, tornando-os mais humanizados e passando para o espectador a imagem de uma família, como define Natasha Romanoff. Eles brigam, ficam de mal entre um filme e outro, mas não aceitam perder aqueles que amam, querem vingança e se unem para vencer um mal maior. E o resultado disso é o melhor filme de todos os tempos do Universo Cinematográfico Marvel.


Por falar em mal, a disputa com Thanos vai do brutal a uma batalha épica, muito maior e mais dinâmica que a de "Guerra Infinita". O mega vilão é destaque e até ele mostra novamente seu lado sentimental. Assim como em "Guerra Infinita" ele foi o responsável pela reviravolta no status de sempre vencedores dos Vingadores, em "Ultimato" ele novamente é o maior objetivo do grupo. E nos dois lados desta batalha, a arma mais forte será a emoção.


O filme começa em cenas ainda durante a extinção de metade das criaturas vivas da Terra e Tony Stark numa nave à deriva no espaço, com poucas chances de sobrevivência. Na sede dos Vingadores, Steve Rogers e Natasha Romanoff tentam de todas as formas encontrar Thanos, que sumiu após o ataque. Mesmo abalados pelos acontecimentos, aqueles que restaram do grupo se unem para recuperar as Joias do Infinito, se vingar do vilão e reverter a devastação, trazendo os amigos de volta. 

Com uma batalha de arrepiar que é pura adrenalina, personagens mais humanos e emotivos, cenas inesperadas e surpreendentes e um final de tremer o coração dos fãs da Marvel, "Vingadores: Ultimato" é o encerramento de uma saga digno de grandes super-heróis.


Ficha técnica:
Direção: Joe e Anthony Russo
Produção: Marvel Studios
Distribuição: Disney/Buena Vista
Duração: 3h01
Gêneros: Aventura / Ação / Fantasia
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 5 (0 a 5)

Tags: #VingadoresUltimato, #AvengersEndgame, #acao, #fantasia, #aventura, #superheroi, #MarvelStudios, #Thor, #CapitaoAmerica, #HomemDeFerro, #Hulk, #cinemaescurinho @cinemanoescurinho