O JustWatch acaba de lançar sua mais recente lista dos Top
10s, bem como um relatório de catálogo de provedores para a temporada de
festas. Usando os gráficos de streaming, o site, parceiro do Cinema no Escurinho, determinou os filmes de Natal mais transmitidos entre 2023 e 2024 no Brasil.
Também determinou o número exato de filmes de Natal que
estão disponíveis para transmissão e qual provedor tem o maior número.
Para
quem não conhece, o JustWatch é um serviço online gratuito que ajuda a
encontrar filmes e séries de TV disponíveis em serviços de streaming. O serviço
tem suporte para português e pode ser acessado por site ou aplicativo,
compatível com os sistemas iOS e Android.
Manu Gavassi e Rafael Infante são os protagonistas desta comédia nacional de ação que se passa no Rio de Janeiro e Bahia (Fotos: Divulgação)
Filipe Matheus
Ação, romance, drama, uma mistura de tensão com um toque de “Encontro Explosivo" à La Cameron Diaz e Tom Cruise. Apresento o filme "Não Tem Volta", dirigido por César Rodrigues ("Minha Mãe é Uma Peça 2" - 2016), que está em cartaz nos cinemas e vai deixar o público intrigado para entender os destinos dos protagonistas.
Rafael Infante (Henrique) e Manu Gavassi (Gabriela) assumem os papéis centrais na trama, revelando segredos e desencadeando uma grande aventura. Com um elenco incrível, o filme proporciona impacto, risos, e emoção, despertando o desejo de mais ação, um ponto que foi pouco explorado pela direção.
A ausência de cenas emblemáticas e cheias de adrenalina faz o filme ficar morno e vago em alguns momentos. Faltou a cereja do bolo para ficar perfeito.
O filme conta a história de Henrique, um homem que, depois de perder um grande amor, acaba decidindo contratar uma empresa de matadores de aluguel para tirar sua própria vida e acabar com seu sofrimento.
Depois de contratado, não há nenhuma maneira de voltar atrás com o serviço - além disso, ele não conhece a identidade do assassino. Porém, os planos de Henrique mudam subitamente quando Gabriela, uma antiga paixão, retorna à sua vida buscando reatar o relacionamento.
Mas nem só de pontos negativos vive essa comédia de ação. As paisagens do Rio de Janeiro e Bahia levam a cultura e a força do Brasil para as telonas. Além das belas nuances e atuações de estrelas da teledramaturgia, como Betty Gofman, Diogo Vilela, Roberto Bomtempo, entre outras.
Você até poderia querer "ter uma casinha branca de varanda, um quintal e uma janela para ver o sol nascer", como a canção da Roberta Campos. Mas em "Não Tem Volta" encontrará uma experiência de adrenalina, medo, e ansiedade. Superando pequenas falhas ao alcançar a verdade, a força e a razão, o longa continua sendo genial.
É importante ressaltar que a trama desperta a vontade de “quero mais”. Se fosse uma série, dava para maratonar facilmente. Ela é simples, real e está no cotidiano das pessoas. É o imaginário junto com a realidade. Faz a gente querer conhecer mais obras do diretor César Rodrigues. Para fazer uma análise fiel, temos que ver o todo.
Mesmo com algumas falhas, o filme mantém-se fiel a sua proposta. Por isso, dou nota máxima. Então não perca tempo, porque vale muito a pena ver e compartilhar com os amigos esse sucesso. E não se esqueça: depois disso, "NÃO TEM VOLTA". Exceto pela hilária cena pós-crédito.
Ficha técnica:
Direção: César Rodrigues Roteiro: Fernando Ceylão Produção: Star Original Productions, Conspiração Distribuição: Star Distribution Brasil Exibição: nos cinemas Duração: 1h30 Classificação: 16 anos País: Brasil Gêneros: comédia nacional, ação Nota: 5 (0 a 5)
Com muitas mudanças neste ano, a 93ª edição do Oscar, a
Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood elegeu
"Nomadland" como o Melhor Filme, prêmio entregue por Rita Moreno, de
89 anos, ganhadora de Oscar por "Amor, Sublime Amor", de 1961. O filme
ainda conquistou outras duas estatuetas - Melhor Direção e Melhor Atriz.
A escolha de Anthony Hopkins, 83 anos, como Melhor Ator por
sua espetacular atuação em "Meu Pai" foi a grande surpresa da noite,
desbancando Chadwick Boseman, forte candidato a um prêmio póstumo. Este é o
segundo Oscar da carreira de Hopkins - o primeiro foi por "O Silêncio dos
Inocentes" (1992). O ator está no País de Gales em quarentena e não quis
ir a Londres para participar da transmissão da cerimônia.
Anthony Hopkins -"Meu Pai" (California Filmes/Divulgação)
Frances McDormand confirmando todas as apostas e levou a
estatueta, a terceira de sua carreira como Melhor Atriz, desta vez por seu
papel em "Nomadland", o grande vencedor da noite. Ela também é uma
das produtoras.
A cerimônia do Oscar deste ano, adiada de fevereiro para este
domingo, 25 de abril, teve formato diferente das anteriores, não só por causa
da pandemia de Covid-19. O número de categorias foi reduzido de 24 para 23, uma
vez que a Academia uniu mixagem e edição em Melhor Som.
"Mank" (Netflix/Divulgação)
Também foi a vez de do streaming ganhar mais espaço para
mostrar suas produções, uma vez que os cinemas permaneceram fechados em 2020 e
grandes produções precisaram ser adiadas ou transferidas para estas
plataformas.
Respeitando os protocolos de segurança e evitando a
aglomeração, a transmissão da premiação ocorreu em dois locais diferentes: Los
Angeles - a estação de trem Union Station e o Dolby Theater -, além de
videoconferências feitas com os candidatos e vencedores em seus países. Em cada
local, apenas os apresentadores, os indicados e seus acompanhantes e a produção
do evento.
"Bela Vingança" (Universal Pictures)
A diretora e atriz Regina King, com estrada triunfal pela
Union Station, abriu a premiação. Segundo ela, todos os presentes estavam sem
máscaras porque foram testados, vacinados e colocados em mesas com distanciamento.
King foi a responsável por entregar o primeiro prêmio da noite, de Melhor
Roteiro Original a Emerald Fennell, por "Bela Vingança". Na
sequência, anunciou "Meu Pai" como o vencedor de Melhor Roteiro
Adaptado.
"Druk - Mais Uma Rodada" (Foto: Henrik Ohsten)
Laura Dern contou sua experiência com o cinema e entregou a
estatueta de Melhor Filme Internacional ao já esperado - "Druk - Mais Uma Rodada", representante da Dinamarca. O diretor Thomas Vinterberg fez um
discurso emocionante sobre a perda da filha num acidente de carro quatro dias
após iniciar as filmagens.
Foi também a atriz que anunciou o Melhor Ator Coadjuvante. O
prêmio ficou para Daniel Kaluuya, por sua ótima atuação como Fred Hamptom, o
líder dos Panteras Negras, em "Judas e o Messias Negro". O filme
também conquistou a estatueta de Melhor Canção Original.
Daniel Kaluuya - "Judas e o Messias Negro" (Warner Bros.Pictures/Divulgação)
"A Voz Suprema do Blues" também saiu da cerimônia
com duas premiações já esperadas: Melhor Maquiagem e Penteado e Melhor
Figurino, este último dado à figurinista Ann Roth, de 89 anos. Apesar da
disputa acirrada, não deu para Viola Davis como Melhor Atriz.
Dois prêmios humanitários foram entregues nesta noite: o
primeiro no Dolby Theater, totalmente vazio, entregue pelo ator Bryan Cranston
à Motion Picture Television Fund (MPTF), uma organização que oferece
assistência e atendimento aos que atuam nos setores de cinema e televisão. Na
Union Station, Tyler Perry recebeu das mãos de Viola Davis a segunda premiação,
o Jean Hersholt, dado a personalidades por contribuições a causas humanitárias.
"A Voz Suprema do Blues" (Netflix/Divulgação)
Um diretor sul-coreano entregou a estatueta de Melhor
Diretor a uma diretora chinesa. Bong Jooh Ho, ganhador do Oscar 2020 por
"Parasita", anunciou a vitória já esperada à também roteirista Chloé
Zhao como Melhor Diretora, por "Nomadland".
Brad Pitt contou a história de cada uma das candidatas e
entregou à sul-coreana Yuh-Jung Youn, de 73 anos, o prêmio de Melhor Atriz
Coadjuvante por sua interpretação em "Minari - Em Busca daFelicidade". Ela agradeceu por conhecer o ator pessoalmente e disse que
todas as candidatas eram vencedoras, mas que ela teve um pouco mais de sorte.
Yuh-Jung Youn - "Minari" (A24/Divulgação)
Angela Basset apresentou o prêmio In Memoriam citando as
milhares de vidas perdidas em 2020 pela covid-19, mas também pelo ódio, racismo
e pobreza. E apresentou as lendas perdidas no mundo do cinema, nas áreas
técnicas e executiva, além de nomes como Sean Connery e Chadwick Boseman.
Em tempos de quarentena provocada pelo Corona vírus ou Covid-19, como preferirem, o Cinema no Escurinho vai dar uma forcinha para as mamães e papais que estão em casa com aquela turminha agitada. Separei abaixo quase 100 animações, indicadas para todas as idades. As que estão com o link têm críticas no blog. Sem contra-indicação, com certeza um bom programa para a família.
Agora é preparar um balde grande de pipoca, sintonizar na operadora a cabo de sua casa e escolher entre as opções. Vale também aproveitar a promoção de vários canais abertos por um curto período, como o Telecine. Durante os próximos dias darei dicas de bons filmes por gênero, com classificação por idade.
- Wall-E - Now - A Bailarina - Telecine e Netflix - Carros 1 e 2 - Netflix - Carros 2 - Megapix - Aviões 1 e 2 - Now - Kung Fu Panda 1, 2 e 3 - Now - Up Altas Aventuras - Now e Netflix - Detona Ralph - Netflix e Megapix - Zootopia - Now - Hotel Transilvânia 1 e 2 - Now - Hotel Transilvânia 2 - Netflix - Link Perdido - Now - O Poderoso Chefinho - Telecine - A Era do Gelo 1, 2 e 3 - Telecine - A Era do Gelo 4 - Telecine On Demand
- Shrek 1 e 2 - Netflix e Now - Shrek Terceiro - Netflix e Claro Vídeo - Shrek Para Sempre: O Capítulo Final - Netflix e Now (para alugar) - Vida de Inseto - Now - Abominável- Now (para alugar) - A Viagem de Chihiro - Netflix - Bolt Super Cão - Netflix - Madagascar 1, 2 e 3 - Now - Os Pinguins de Madagascar - Now - Turbo - Netflix - O Pequeno Príncipe - Now e Netflix
- Tá Dando Onda - Now e Netflix - Bob Esponja O Filme - Netflix - Corgi, Top Dog - Telecine - Lego Batman - Netflix e Telecine - O Galinho Chicken Little - Netflix - O Corajoso Ratinho Desperaux - Netflix - Cegonhas - A História que não te Contaram - Netflix - Angry Birds 1 e 2 - Now - Angry Birds - Netflix - O Parque dos Sonhos - Telecine - Pedro Coelho - Now - Klaus - Netflix
- Pocahontas 1 e 2 - Now - O Reino Gelado 2 - Megapix - Moana, Um Mar de Aventuras - Telecine - O Que Será de Nozes 1 e 2 - Now - O Que será de Nozes 2 - Netflix - Os Smurffs 1 e 2 - Netflix - Os Smurffs e a Vila Perdida - Netflix - Está Chovendo Hambúrguer 2 - Netflix - Os Croods - Now - Sing, Quem Canta Seus Males Espanta - Now - Meu Amigo Vampiro - Netflix
- Bee Movie - A História de uma Abelha - Netflix - Nem que a Vaca Tussa - Netflix - A Pequena Sereia - Now - A Origem dos Guadiões - Now - Branca de Neve e os Sete Anões - Now - Operação Big Hero - Claro Vídeo - Uma Aventura Lego- Now - Shaun, o Carneiro - Claro Vídeo - Bernardo e Bianca - Now - O Menino e o Mundo - Now - Lilo e Stitch - Now - Meu Amigo Totoro - Netflix - O Rei Leão (1994) - Now
Versão live-action conquista o público e se torna o novo sucesso de bilheteria da Disney no mundo (Fotos: Disney Studios/Divulgação)
Maristela Bretas
Uma das histórias mais lindas e emocionantes dos Estúdios Disney - "O Rei Leão" está prestes a atingir a marca mundial de um milhão de espectadores em todo o mundo com sua versão live-action lançada há algumas semanas, 25 anos depois do lançamento do desenho. A produção já quebrou vários recordes, incluindo maiores bilheterias de estreia de remakes da Disney e entre animações (mais de US$ 190 milhões). Tudo isso já seria um incentivo para ir conferir o novo sucesso dos estúdios.
Mas foi principalmente a sensação de nostalgia que levou muitos fãs ao cinema, na expectativa de reverem, com muita cor e música. A saga do leãozinho Simba e seus amigos e voltar a ser criança. Mas não é bem isso que acontece. Especialmente se a opção for pela versão dublada, por causa das crianças. Apaixonada pelas dezenas de animações Disney que vi pela vida em versões em português, foi essa minha opção. Quanto arrependimento!
Os estúdios erraram feio na escolha dos "dubladores" brasileiros. Ficou muito ruim, tanto nos diálogos quanto nas canções. Algumas chegam a doer no ouvido e transformam a trilha sonora em algo sofrível de ouvir. Outro erro em um dos pontos fortes da versão animada. Salva apenas e muito bem a eterna "Hakuna Matata".
Mesmo com números tão bons de bilheteria, outro ponto que tem sido muito questionado por espectadores e críticos é o excesso de tecnologia. Ao mesmo tempo em que a computação gráfica entrega imagens espetaculares, quase reais como num vídeo do Discovery Channel, os personagens perdem em emoção, as expressões são plastificadas e deixam a impressão de que a fala está sincronizada com o personagem. Temos a juba de Musafa balançando ao vento (um espetáculo) contrastando com a falta de brilho nos olhos dele numa conversa de pai pra filho com Simba. Bem diferente do desenho.
Simba (vozes de Donald Glover, em inglês, e Ícaro Silva, em português) não passa emoção nem mesmo quando vê o pai morto. Ou quando está flertando com Nala, mesmo ao som de "Can You Feel The Love Tonight", na bela voz de Beyoncé (que também dubla a leoa). Mas ainda fico com a versão original, composta por Sir Elton John para "O Rei Leão" de 1994 - acho mais bonita e romântica cantada por ele.
Além do pequeno herdeiro da selva, outro que não mete medo nem em criancinha é Scar, um vilão sem fúria nos olhos ou sarcástico e cruel como no desenho, apesar da versão original estar na voz de Chiwetel Ejiofor. A história corre morna. Até que surgem Pumba e Timão, a dupla pouco provável de amigos - um javali e um suricato - para quebrarem a monotonia e provocarem os momentos mais divertidos da animação. Nada como relembrar e cantar o famoso refrão: "Isso é viver, é aprender, Hakuna Matata"...(Isso é viver, é aprender, Hakuna Matata"...). Muita gente ao meu lado soltou a voz. Eles são as estrelas da nova animação. Para completar a turma divertida, Zulu, o pássaro que fica de babá de Simba pra todo lado.
E por falar em trilha sonora, que há 20 anos garantiu prêmios a Elton John e Hans Zimmer, no live-action ela é revitalizada e recebe novas vozes e boas interpretações, especialmente de Beyoncé. Se o compositor britânico deu vida e voz à savana com "Circle of Life", marca registrada da abertura de "O Rei Leão", Lindiwe Mkhize e Lebo M. não deixaram por menos e a nova versão chega a dar arrepio na apresentação de Simba ao reino e ao público no cinema, como na primeira vez. Destaque também para "The Lion Sleeps Tonight", com Billy Eichner (que faz a voz de Timão), "Spirit", com Beyoncé, "Never Too Late", de Elton John.
A história é a mesma do desenho: Simba é um jovem leão cujo destino é se tornar o rei da selva. Entretanto, uma armadilha elaborada por seu tio Scar provoca a morte de Mufasa, o atual rei, quando ele tentava salvar o filhote. Cheio de culpa, Simba deixa o reino e vai para um local distante onde faz novos amigos que vão lhe ensinar como encarar a vida com diversão e prazer e lutar para recuperar seu reinado.
"O Rei Leão"dirigido por Jon Favreau ("Vingadores: Ultimato" e "Homem-Aranha: Longe do Lar") merece ser conferido, apesar das falhas? Com certeza, é sempre uma produção Disney. Mas aconselho a quem não tiver assistido o desenho de 1994, deixe para fazê-lo depois em uma sessão caseira dublada com as crianças. Para evitar comparações (ou decepções). E se for ao cinema sem os pequenos, passe longe da versão dublada do live-action.
Ficha técnica: Direção: Jon Favreau Produção: Walt Disney Studios Motion Pictures Distribuição: Disney / Buena Vista Duração: 1h58 Gêneros: Animação / Aventura Nacionalidade: EUA Classificação: 10 anos Nota: 3,5 (0 a 5)
Sucessos do cinema serão exibidos num telão montado no estacionamento do Minas Shopping (Fotos: Pedro Marguerito/Divulgação)
Da Redação
O Minas Shopping vai receber, nos dias 17 e 18 de agosto, o clássico estilo de drive-in que marcou os anos de 1940. É o Cine Autorama, patrocinado pelo Grupo Açotubo, com a exibição de dois sucessos do cinema, para assistir ao ar livre, no conforto do próprio carro. O público poderá conferir no dia 17 (sábado), às 19h30, o filme “Minha Fama de Mau” (2019), E no domingo, dia 18, às 18h30, será a vez de “Zootopia - Essa Cidade é o Bicho” (2016).
As sessões do Cine Autorama são gratuitas e o público também poderá curtir curtas-metragens e uma seleção especial de músicas para iniciar a noite em grande estilo. Mas é preciso reservar os lugares no site do projeto - https://www.cineautorama.com.br/. Quem não conseguir vagas ou mesmo decidir de última hora ir à sessão pode comparecer e tentar a chance na fila de espera. Em cada sessão, também são disponibilizados 40 assentos ao ar livre para pessoas que não dispõem de veículos.
Na chegada, depois de passar por um pórtico de entrada, os espectadores são recepcionados por promotores e orientados a parar em frente a uma grande tela inflável. Na exibição dos filmes, o áudio é transmitido por uma estação de rádio FM: basta ligar o rádio do carro ou mesmo sintonizar pelo smartphone.
O projeto
O Cine Autorama foi iniciado em 2015 em Osasco (SP) e já realizou cerca de 130 eventos, em 50 cidades, para um público superior a 20 mil pessoas. Com um pé na nostalgia e outro na modernidade, o projeto percorre o Brasil em uma van e é montado em espaços amplos que comportam entre 50 e 200 carros. Pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto é viabilizado por meio do patrocínio do Grupo Açotubo, com o apoio de ArcelorMittal, apoio local do Minas Shopping, realização Brazucah Produções, Ministério da Cidadania e Governo Federal.
Garfinho é o novo brinquedo que vai levar Woody e seus amigos a novas aventuras (Fotos: Disney/Pixar)
Maristela Bretas
Se o terceiro filme já foi pura emoção, não se podia esperar menos de "Toy Story 4" que encerra uma das mais fofas e cativantes franquias dos estúdios Disney /Pixar. A animação, sob a direção de Josh Cooley, faz rir, chorar, torcer pelos brinquedos heróis e prende do início ao fim da projeção. Difícil sair do cinema sem se sentir tocado pelo enredo, muito mais voltado para adultos que para crianças, como é bem o estilo das produções do estúdio - a franquia "Toy Story" (iniciada em 1995) é um ótimo exemplo de sucesso desde o início.
A animação, que estreou nos cinemas brasileiros em 20 de junho, permanece em cartaz em várias salas de cinema e com várias sessões esgotadas. O sucesso pelo mundo é comprovado com a excelente bilheteria, que já ultrapassou a marca dos US$ 770 milhões. Perde apenas para "Toy Story 3", que faturou US$ 1,067 bilhão e continua atraindo um público fiel à franquia há 24 anos, que poderá até mesmo levar a uma possível continuação.
Nossos amados brinquedos - o caubói Woody (voz de Tom Hanks desde a primeira animação), o astronauta Buzz Lightyear (dublado por Tim Allen, também desde "Toy Story") e vários dos antigos brinquedos das produções anteriores participam deste encerramento - Cabeça de Batata, Rex, Porquinho, Jessie e o cãozinho Slinky. Para quem não acompanhou a trajetória desta turma, o quarto filme faz uma rápida retrospectiva, desde que Woody foi dado a Andy (seu primeiro dono) até chegar aos dias de hoje, com todos os amigos pertencendo à nova dona, a pequena Bonnie.
Para as crianças, os brinquedos e suas aventuras são a grande atração e encantam. Já a abordagem para os adultos é para mexer com a emoção. "Toy Story 4" explora a separação, o abandono daqueles que são diferentes ou defeituosos, a preocupação com os amigos e com a felicidade de sua dona, a inocência da criança que faz de material descartável seu brinquedo predileto a partir de um garfo de plástico e a escolha entre a zona de conforto e um mundo novo. Tudo isso com muita magia e diversão.
A nova mudança da rotina da turma de brinquedos começa com um novo integrante - Garfinho - criado por Bonnie no seu primeiro dia de aula. Woody, mesmo sendo deixado de lado por sua dona, ainda mantém a preocupação de ser o xerife e de manter todos juntos. Ele passa a ser também o protetor do novo brinquedo preferido da menina. O caubói tenta mostrar para o garfo de plástico que ele não é um objeto descartável e que é importante para sua dona e criadora.
Mas Garfinho vai dar muito trabalho para Woody e toda a turma de brinquedos que vão viver grandes aventuras. Numa viagem pelo país, o velho xerife vai reencontrar um antigo amor, a boneca de porcelana Betty. Os dois terão de encarar grandes desafios e momentos bem divertidos e perigosos para salvar Garfinho e escaparem de perigosos e assustadores brinquedos vilões. Além da turma de Woody, eles vão contar com a ajuda de novos amigos bem engraçados - Duke, Coelhinho, Patinho e Caboom.
O certo é que "Toy Story 4" vai deixar boas lembranças para a legião de fãs que acompanhou até aqui as histórias dos brinquedos mais adorados e encantadores do cinema. E para quem não viu, corra para o cinema, leve as crianças e se emocione. Difícil não se apaixonar.
Ficha técnica: Direção: Josh Cooley Produção: Walt Disney Company / Pixar Animation Studios Distribuição: Disney / Buena Vista Duração: 1h26 Gêneros: Animação / Aventura / Família País: EUA Classificação: Livre Nota: 5 (0 a 5)