15 maio 2014

Godzilla está de volta e chega fazendo grande estrago

Godzilla está maior, mais forte e mais assustador (Fotos: Warner/Divulgação)

Maristela Bretas


Os fãs de filmes japoneses com monstros destruindo cidades, e que tiveram oportunidade de ver outras versões de Godzilla podem se surpreender com o novo filme do Rei dos Monstros. De fera reanimada após testes nucleares numa ilha do Pacífico, que destruía tudo por onde passava, ele quase se torna o herói desta nova produção.


Mas continua causando grande estrago com sua força e o sopro azul radioativo. Os prédios ainda são demolidos por golpes com a cauda, carros e pessoas são pisoteados, navios virados, explosões e tiros e tudo mais que um bom filme de monstros tem direito. 


No entanto, o astro principal demora a aparecer, e é mostrado na maior parte do tempo em partes, assim como seus inimigos. Uma estratégia do tipo "veja mais na próxima cena", adotada pelo diretor Gareth Edwards e já usada em outra produção dirigida por ele, "Monstros" (2010). Somente quando começam as lutas entre Godzilla e os Mutos é que ambos são mostrados por inteiro. Mesmo assim, em cenas entrecortadas, tirando um pouco do impacto que normalmente causam as produções do gênero.  


Mas isso não tira a graça do filme. Pelo contrário, os efeitos especiais são ótimos e gigantescos como os personagens, principalmente do combate das feras e na devastação das cidades após a passagem do trio. A nova versão de "Godzilla", estreia nos cinemas de BH nesta quinta-feira, 60 anos depois da primeira produção, feita pelo estúdio japonês Toho Pictures. Nesta história, a fera perde um pouco de espaço para os dramas pessoais. Um suposto vazamento nuclear, seguido de desabamento da usina localizada no Japão, mata a cientista Sandra Brody, vivida por Juliette Binoche.

O marido dela, o também cientista Joe Brody (muito bem interpretado por Bryan Cranston, da série "Breaking Bad") escapa do desastre. Quinze anos depois, ele continua tentando provar que a causa da destruição não foi o vazamento radioativo. E que nova catástrofe poderá voltar a acontecer. Ford (interpretado por Aaron Taylor-Johnson), filho do casal, agora é um militar do grupo antibombas do Exército, está casado com Elle (interpretada por Elizabeth Olsen, irmã mais nova das gêmeas Mary Kate e Ashley) e tem um filho pequeno. Ele não consegue convencer o pai a esquecer o que ocorreu no passado e acaba se envolvendo na investigação.

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Joe Brody e o filho descobrem que o perigo de um novo ataque de Gojira (como Godzilla era chamado pelos japoneses) está muito mais perto, maior e vem acompanhado. E que poderá provocar devastação do Japão à Costa Oeste dos Estados Unidos, incluindo Las Vegas e São Francisco, onde mora a família de Ford. Muito melhor que a produção de 1998, "Godzilla" é uma boa diversão, principalmente para a garotada que curte filmes de monstros.


Ficha técnica:
Diretor: Gareth Edwards II
Duração: 2h03
Produção: Legendary Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Gênero: Ficção/Ação/Aventura
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 3,8 (escala de 0 a 5)

Tags: Godzilla. Rei dos Monstros, Muto, Bryan Cranston, Aaron Taylor-Johnson, Elizabeth Olsen, Legendary Pictures, Warner Bros. Pictures, Cinema no Escurinho

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