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29 março 2024

"Nada Será Como Antes" reforça a magia dos encontros musicais e a genialidade de Milton Nascimento

O envolvente documentário sobre a música do Clube da Esquina é dirigido por Ana Rieper (Fotos: Juvenal Pereira)


Silvana Monteiro


Uma parceria inusitada, um encontro fortuito, inúmeras conexões, explosão criativa e transformação coletiva. Tudo isto em torno de letras, notas e arranjos musicais. Foi assim que nasceu o lendário Clube da Esquina, imortalizado nos álbuns homônimos que marcaram a música brasileira para sempre e virou ícone mundial. 

Agora a história desta turma está imortalizada também no cinema com a estreia nessa quinta-feira de "Nada Será Como Antes - A Música do Clube da Esquina", envolvente documentário dirigido por Ana Rieper. 

Ele nos transporta para a fascinante história dos artistas responsáveis pelos aclamados álbuns "Clube da Esquina 1 e 2" e suas relações artísticas, culturais e sociais. Considerados por críticos como verdadeiras obras-primas, esses álbuns marcaram época e continuam a encantar gerações até os dias de hoje.


Após ter sido selecionado para o Festival do Rio e a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o filme chega às telonas de 20 cidades do Brasil, incluindo Belo Horizonte. As exibições fazem parte do projeto Sessão Vitrine Petrobras, que apoia o audiovisual brasileiro, levando um longa por mês aos cinemas.

Sob a direção habilidosa de Rieper, somos conduzidos pelo processo criativo dos músicos que compuseram o coração pulsante do Clube da Esquina, entre eles Milton Nascimento, o Bituca, Lô Borges, um jovem talentoso de apenas 16 anos na época, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Beto Guedes, Robertinho Silva e Wagner Tiso. 


O documentário nos permite mergulhar na musicalidade desses artistas excepcionais, desvendando as influências e referências que moldaram suas canções imortais.

Milton Nascimento, figura central e líder indiscutível, emerge como um ímã de musicalidade, capaz de reunir talentos e criar uma sinergia única. O documentário revela seu papel fundamental na formação e consolidação do Clube da Esquina, bem como sua capacidade de unir diferentes vozes em uma única melodia. 

Por meio de depoimentos inéditos e imagens testemunhamos a força e a sensibilidade desse ícone da música brasileira. Uma das características mais notáveis presentes nessa obra é o equilíbrio alcançado pelo Clube da Esquina ao respeitar as diversas essências musicais de seus integrantes. 

O filme retrata com maestria como a magia do grupo estava na harmonia entre suas individualidades e na capacidade de absorver influências diversas, desde os Beatles até a riqueza do afro-brasileiro. 


Essa miscelânea de sons e estilos resultou em uma sonoridade única e inovadora, que cativou não apenas o público brasileiro, mas também conquistou reconhecimento internacional.

Além de explorar o universo musical, o documentário nos leva por uma viagem visual, com uma fotografia sofisticada, pelos rostos, personalidades, paisagens e lugares que inspiraram as composições. 

Das esquinas de Belo Horizonte, berço do movimento, às esquinas do mundo, somos conduzidos por cenários que se entrelaçam com a poesia e a história das canções, de seus compositores, intérpretes e colaboradores. 

Capa do disco "Clube da Esquina" (Reprodução)

Essa imersão nos permite compreender a profundidade das influências externas e como elas se entrelaçaram com as experiências pessoais dos artistas.

"Nada Será Como Antes" é uma obra indispensável para os amantes da música e para aqueles que desejam compreender a riqueza cultural do Brasil. Com uma abordagem sensível e cuidadosa, Ana Rieper nos presenteia com um mergulho profundo na alma do Clube da Esquina, revelando os segredos por trás de suas composições intemporais. 

A obra reforça de forma contundente a mensagem deixada pelo legado do grupo: a música é uma linguagem universal que transcende fronteiras e transforma tudo ao seu redor. Após a experiência com "A Música do Clube da Esquina", fica claro que nada mais permaneceu como antes.


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Ana Rieper
Produção: Vitrine Filmes e coprodução Canal Brasil
Distribuição: Sessão Vitrine Petrobras e Lira Filmes
Exibição: nas salas Cineart Cidade, Una Belas Artes e Centro Cultural Unimed-BH Minas
Duração: 1h19
Classificação: 10 anos
País: Brasil
Gênero: documentário

16 março 2022

Centro Cultural Unimed-BH Minas abre duas salas de cinema para o público

Salas terão 41 lugares cada, com espaço de acessibilidade e equipamento de última geração (Fotos: Orlando Bento)


Da Redação


Com programação especial celebrando os 50 anos do disco do Clube da Esquina foram inauguradas no Centro Cultural Unimed-BH Minas, na Rua da Bahia, no bairro de Lourdes, duas novas salas de cinema para todo público. Além das salas, o complexo cultural conta também com galeria de arte, biblioteca e teatro. Com capacidade para 41 espectadores (contando com espaço para cadeirante e cadeira para obeso), as salas de cinema possuem equipamentos de última geração e conforto que proporcionarão para o amante da sétima arte verdadeiras experiências.

Como parte da inauguração, o Centro Cultural Unimed-BH Minas promove até o dia 26 de março a mostra de cinema que celebra os 50 anos do lançamento do disco Clube da Esquina e intitulada “Mais fundo que o mar: o cinema, a música e as esquinas”. A mostra conta com filmes, oficinas, workshops e palestras. A programação é inédita no que tange apresentar o Clube da Esquina retratado com base nos filmes que influenciaram o movimento.


Os ingressos para as sessões custam R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do cinema ou no site do Minas Tênis Clube. As entradas para as outras programações da mostra são gratuitas, com inscrições no mesmo site.  As salas de cinema do Centro Cultural Unimed-BH Minas possuem 41 lugares cada, incluindo assentos acessíveis. 

O conforto do público foi a principal diretriz do projeto, mas, também, novas premissas de salubridade em decorrência da pandemia da Covid-19, como assentos mais largos com apoio de braço individual e revestimentos de fácil higienização.

As salas têm revestimentos neutros e elegantes, em tons escuros, com o objetivo de reforçar a experiência de imersão no filme. A iluminação é um diferencial, formada por pequenos pontos. Ao mesmo tempo, é também um elemento funcional e ornamental que desaparece ao ser apagado. Os projetores são 4K DCP e o sistema de som é o 7.1 Dolby.


Além de uma consultoria especializada em salas de cinema, o projeto contou com a participação de uma equipe de acústica que cuidou para que as salas atingissem um alto nível de isolamento e conforto. O projeto de acústica foi integrado e compatibilizado com o projeto de climatização, garantindo níveis muito baixos de ruído.

A exibição dos filmes será dividida em cinco blocos, que são: Milton Nascimento; Wagner Tiso nos Filmes de Walter Lima Jr.; Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia; Carta Branca a Márcio Borges; e Sessões Especiais. Dentre os 21 filmes, quatro terão acessibilidade como audiodescrição e tradução em libras.

PROGRAMAÇÃO

16/03 - Quarta-feira
Sala 1
16h – Sessão Especial: “Os Incompreendidos” - François Truffaut, 1959, 99min.
18h - Sessão Especial: “Jules e Jim” - François Truffaut, 1962, 107min.
20h - Debate: Milton Nascimento: “Tostão, A Fera de Ouro” - com Maurilio Martins e Gabriel Martins. Mediação: Samuel Marotta

Sala 2
14h às 15h30 – Curso de trilha sonora: O processo criativo de Wagner Tiso - com Wagner Tiso, Aula 2
17h – Wagner Tiso nos filmes de Walter Lima Jr.: “A Lira do Delírio”- Walter Lima Jr., 1978, 105 min.
19h - Wagner Tiso nos filmes de Walter Lima Jr.: “A Ostra e o Vento”- Walter Lima Jr., 1997, 112 min. Inscrições aqui


"Jules e Jim"
17/03 - Quinta-feira
Sala 1
16h - Wagner Tiso nos filmes de Walter Lima Jr.: “Ele, O Boto” - Walter Lima Jr., 1987, 108 min.
18h - Carta Branca a Márcio Borges: “Rastros de Ódio” - John Ford, 1956, 120 min.

Sala 2
14h às 15h30 - Curso de trilha sonora: O processo criativo de Wagner Tiso - com Wagner Tiso, Aula 3 – Inscrições aqui. https://bit.ly/37oh1QK
17h - Carta Branca a Márcio Borges: “Pierrot Le Fou” - Jean Luc-Godard, 1965, 105 min.
19h - Carta Branca a Márcio Borges: “Viva Zapata”, Elia Kazan, 1952, 113 min.

18/03 - Sexta-feira
Sala 1
16h - Sessão Especial: “Os Incompreendidos” - François Truffaut, 1959, 99min.
18h - Sessão Especial: “Jules e Jim” - François Truffaut, 1962, 107min.
20h00 - Debate: Milton Nascimento, com Bernardo Oliveira e Juçara Marçal. Mediação: Ewerton Belico. Inscrições aqui

Sala 2
17h - Sessão Especial: “O Homem do Corpo Fechado” - Schubert Magalhães, 1971, 90 min
19h - Sessão Especial: “Perdidos e Malditos” - Geraldo Veloso, 1970, 90min.

19/03 - Sábado
Sala 1
16h – Milton Nascimento – “Tostão, A Fera de Ouro” - Ricardo Gomes Leite e Paulo Leander, 1970.
19h - Milton Nascimento - “Fitzcarraldo”, Werner Herzog, 1982, 158 min.

Sala 2
17h - Sessão Especial: “Perdidos e Malditos” - Geraldo Veloso, 1970, 90min.
19h - Sessão Especial: “Sagrada Família” - Sylvio Lanna, 1970, 95min.
20h - Debate: Milton Nascimento – “Tostão, A Fera de Ouro”, com Maurílio Martins e Gabriel Martins. Mediação: Samuel Marotta. Inscrições aqui

"Tostão - A Fera de Ouro"
20/03 - Domingo
Sala 1
16h - Sessão Especial: “Contos da Lua Vaga” - Kenji Mizoguchi, 1953, 97 min.
18h - Sessão Especial: “O Homem do Corpo Fechado” - Schubert Magalhães, 1971, 90 min.

Sala 2
17h - Sessão Especial: “Os Incompreendidos” - François Truffaut, 1959, 99min.
19h - Sessão Especial: “Jules e Jim” - François Truffaut, 1962, 107min.

21/03 - Segunda-feira
Sala 1
14h – Sessão Acessibilidade: “Perdidos e Malditos” - Geraldo Veloso, 1970, 90min.
16h – Wagner Tiso nos filmes de Walter Lima Jr.: “A Lira do Delírio”- Walter Lima Jr., 1978, 105 min.
18h – Wagner Tiso nos filmes de Walter Lima Jr.: “A Ostra e o Vento”- Walter Lima Jr., 1997, 112 min.

Sala 2
14h - Sessão Matinê: “O Menino Maluquinho” - Helvécio Ratton, 1995, 91 min.
17h - Wagner Tiso nos filmes de Walter Lima Jr.: “Ele, O Boto” - Walter Lima Jr., 1987, 108 min.
19h - Carta Branca a Márcio Borges: “Rastros de Ódio” - John Ford, 1956, 120 min.


22/03- Terça-feira
Sala 1
14h - Sessão Acessibilidade/Sessão Especial: “Perdidos e Malditos” - Geraldo Veloso, 1970, 90min.
16h - Carta Branca a Márcio Borges: “Pierrot Le Fou” - Jean Luc-Godard, 1965, 105 min.
18h – Carta Branca a Márcio Borges: “Viva Zapata”, Elia Kazan, 1952, 113 min.
20h - Debate: “O Homem do Corpo Fechado”, com Duca Leal e Victor de Almeida. Mediação: Ewerton Belico. Inscrições aqui

Sala 2
14h - Sessão Acessibilidade/Sessão Especial: “O Homem do Corpo Fechado” - Schubert Magalhães, 1971, 91 min.
17h – Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia – “Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais” - Carlos Alberto Prates Correia, 2007, 73 min.
19h - Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia – “Cabaret Mineiro”- Carlos Alberto Prates Correia, 1984, 75 min.

23/03 - Quarta-feira
Sala 1
14h - Sessão Acessibilidade/Sessão Especial: “O Homem do Corpo Fechado” - Schubert Magalhães, 1971, 91 min.
16h - Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia – “Minas, Texas” - Carlos Alberto Prates Correia, 1989, 73 min
18h – Milton Nascimento – “Tostão, A Fera de Ouro” - Ricardo Gomes Leite e Paulo Leander, 1970, 70 min.
20h – Debate: Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia, com Luís Felipe Flores. Mediação: Samuel Marotta. Inscrições aqui

Sala 2
17h – Milton Nascimento: “Noites do Sertão” - Carlos Alberto Prates Correia, 1983, 100min.
19h – Milton Nascimento: “Fitzcarraldo” - Werner Herzog, 1982, 158 min.


24/03 - Quinta-feira
Sala 1
16h - Sessão Especial: “Sagrada Família” - Sylvio Lanna, 1970, 95min.
18h - Sessão Especial: “O Homem do Corpo Fechado” - Schubert Magalhães, 1971, 90 min

Sala 2
17h - Sessão Especial: “Perdidos e Malditos” - Geraldo Veloso, 1970, 90min.
19h – Sessões Especiais:
“Dona Olímpia de Ouro Preto” - Luiz Alberto Sartori, 1971, 10min.  
"Contos da Lua Vaga” - Kenji Mizoguchi, 1953, 97 min.

Teatro
21h – Show de Toninho Horta

25/03 - Sexta-feira
Sala 1
16h - Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia – “Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais” - Carlos Alberto Prates Correia, 2007, 73 min.
18h - Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia – “Cabaret Mineiro”- Carlos Alberto Prates Correia, 1984, 75 min.

Sala 2
17h - Tavinho Moura nos Filmes de Carlos Alberto Prates Correia – “Minas, Texas” - Carlos Alberto Prates Correia, 1989, 73 min.
19h - Milton Nascimento: “Noites do Sertão” - Carlos Alberto Prates Correia, 1983, 100min.
 
26/03 - Sábado
Sessão Especial de Encerramento

Sala 1
19h –“Cafi” - Lírio Ferreira e Natara Ney, 2021, 76min
21h - Bate-papo com Lírio Ferreira e Natara Ney


Serviço:
Centro Cultural Unimed-BH Minas
Endereço: Rua da Bahia, 2244 - bairro de Lourdes - BH
Informações: minastenisclube.com.br