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13 novembro 2014

Enquanto não chega o próximo James Bond, vale conferir "November Man - Um Espião Nunca Morre"


Pierce Brosnan é o ex-agente da CIA, Peter Devereaux, chamado para mais uma missão (fotos: Playarte Pictures/Divulgação)
 
 Maristela Bretas

Pierce Brosnan não se esqueceu do estilo agente secreto a serviço da Rainha e volta com sua permissão para matar, agora atuando para o outro lado. Para aqueles que curtem um filme de espionagem, "November Man - Um espião nunca morre" ("November Man"), pode agradar por suas cenas de perseguição, tiroteios e acordos escusos, bem na linha Bond, James Bond.




Aproveitando bem sua experiência como 007 (interpretou o papel em cinco filmes da franquia), Brosnan desta vez é Peter Devereaux, um espião da CIA que é responsável pelo treinamento do novato David Mason (Luke Bracey). Uma lição malsucedida, em Montenegro, no ano de 2008, faz com que ele se afaste da espionagem e crie uma nova vida na Suíça.


Cinco anos depois, Peter é procurado por seu antigo chefe, John Hanley (Bill Smitrovich), para resgatar na Rússia uma velha amiga, a agente Lucy (Tara Jevrosimovic). 

Ela trabalha infiltrada, espionando o general Arkady Federov (Lazar Ristovski), recém-eleito presidente do país. Ao chegar ao país, descobre que sua amiga tem informações que ameaçam muitos poderosos. 

Ele também terá de enfrentar seu antigo pupilo Mason e proteger uma testemunha-chave, Alice Fournier (Olga Kurylenko) , que poderá mudar toda a história. 

A atriz contracenou com Daniel Craig em "Quantum of Solace", 22º filme da franquia "007". "November Man" é baseado no livro "There Are No Spies", de Bill Granger, que também participou do roteiro do longa.


Ficha técnica:
Direção: Toger Donaldson
Distribuição: Playarte Pictures
Duração: 1h48
Gênero: Ação/Espionagem
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)


Tags: November Man - Um Espião Nunca Morre"; Pierce Brosnan; Olga Kurylenko; Playarte Pictures; James Bond; ; Ação; Espionagem; Cinema no Escurinho

15 abril 2015

"Cada Um Na Sua Casa", uma emocionante e divertida história sobre amizade e esperança


Rihanna e Jim Parsons formam a dupla de aventureiros diferente de "Cada Um Na Sua Casa" (Fotos: Fox Films do Brasil/Divulgação)

Maristela Bretas


Depois de várias pré-estreias na primeira semana de abril, a nova animação da DreamWorks distribuída pela Fox Films do Brasil, já pode ser conferida oficialmente nos cinemas de BH. E ela merece ser vista: "Cada Um Na Sua Casa" ("Home"), dirigida por Tim Johnson é ótima em tudo: enredo, trilha sonora e principalmente, os personagens são encanadores e muito divertidos.


A começar por "Oh", um ser extraterrestre baixinho, extremamente falante e curioso, que muda de cor a toda hora, conforme seus sentimentos. Ele é fofo, parece um bonequinho de borracha daqueles que a gente quer carregar para todo o lado ou usar de cofrinho (lembra o "Poupançudo", da Caixa). Oh (na voz original de Jim Parsons, de "The Big Band Theory") é a alma e a diversão do filme e divide as atenções com a jovem Tip (dublada pela sete vezes vencedora do prêmio Grammy, a cantora Rihanna). Juntos eles vão viver muitas aventuras e descobrir a importância da amizade sincera e de nunca perder a esperança. 


A dupla vive momentos de carinho, diversão, suspense e durante a busca por Lucy, mãe de Tip, dublada por ninguém menos que Jennifer Lopez, que dá sua contribuição com "Feel The Light", na minha opinião, a canção mais bonita do filme.



O longa conta com três músicas da Rihanna, entre elas "Towards The Sun". Além de interpretar Tip, a cantora pop ajudou na elaboração de toda a trilha sonora do filme, que mistura canções suas com as de outros artistas contemporâneos, como Kiesza, Charli XCX + Stargate, e Ester Dean na trilha sonora tradicional.




Em "Cada Um Na Sua Casa”, a Terra é invadida pelos medrosos Boovs - uma raça alienígena que está à procura de um novo planeta para ser seu lar. Como invasores, eles retiram os humanos de suas casas e os colocam em outra parte da Terra, e ajeitam o planeta da maneira deles. Os Boovs ignoram uns aos outros e não têm amigos, vizinhos nem família.

Mas Oh quer muito fazer amizades, dar festas com a casa cheia e se sentir amado. Estes sentimentos acabam trazendo problemas para ele. Depois de cometer um grave erro, ele coloca os Boovs em perigo, já que fugiam de seus terríveis inimigos, os Górgons. Ele é exilado do grupo pelo Líder prá lá de covarde Capitão Smek (Steve Martin).

Durante a fuga, Oh conhece a corajosa Tipolina Tucci, mais conhecida como “Tip”, uma menina de 12 anos, que teve sua mãe removida para outro ponto da Terra durante a ocupação dos ETs. Mas Tip é valente, inteligente e não tem medo de nada. Só confia em Oh quando ele promete ajudá-la a localizar a mãe. E a jornada fica ainda mais interessante no carro "tunado" de Tip, movido a suco.

Em entrevista, o diretor Tim Johnson explicou que "Cada Um na Sua Casa" é sobre dois personagens que não se encaixam em seus mundos, mas, juntos, aprendem o verdadeiro significado da aceitação e características em comum que nunca param de surpreender.



Tanto Rihanna quanto Jim Parsons estreiam em animação. Jennifer Lopez já havia trabalhado com Tim Johnson em outra animação, "FormiguinhaZ" de 1998.Outro personagem que chama atenção é o guarda de trânsito Kyle, na voz de Matt Jones (de "Breaking Bad"). Para Oh Jim Parsons criou sua própria maneira de falar, com palavras trocadas (a um aluno iniciante de inglês), usando expressões como ‘Fico 100% popular pra ser prendido’. E o estilo foi seguido na dublagem brasileira.

Baseado no conto “The True Meaning of Smekday” de Adam Rex, “Cada Um Na Sua Casa” está disponível nas versões 3D e 2D em 30 salas de 18 cinemas de BH, Contagem e Betim. Um ótimo programa em família para o fim de semana.

Ficha técnica:
Direção: Tim Johnson
Produção: DreamWorks Animation
Distribuição: Fox Films do Brasil
Duração: 1h34
Gêneros: Animação; Comédia; Aventura
País: EUA
Classificação: Livre
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: Cada Um Na Sua Casa; Rihanna; Jennifer Lopez; Steve Martin; Jim Parsons; animação; DreamWorks Animation; Fox Films do Brasil; Cinema no Escurinho

05 novembro 2016

"A Luz Entre Oceanos" é uma história de amor e mentiras justificáveis

O casal Alícia Vikander e Michael Fassbender vive um grande dilema entre abrir mão de quem ama e a razão (Fotos: Paris Filmes/Divulgação)

Maristela Bretas


Seria apenas mais um drama histórico clássico no estilo britânico. Mas "A Luz Entre Oceanos" ("The Light Between Oceans") tem em seu elenco três ganhadores de Oscar e um cenário de encher os olhos, o que o torna um filme que vale e pena ser conferido. 

Michael Fassbender interpreta muito bem o papel de Tom Sherbourne, um oficial da Marinha britânica de pouca conversa que volta da 1º Guerra Mundial com seus remorsos e a consciência pesada pelo que enfrentou no conflito. E essa postura fechada que ele vai levar por toda a história, inclusive nos momentos felizes com aqueles que ama.

O elenco feminino não deixa por menos e tem Alícia Vikander (casada na vida real com Fassbender) dividindo o destaque com Rachel Weisz. A primeira no papel da jovem Isabel Graysmark, uma jovem cheia de sonhos que ao longo do filme se torna uma mulher cheia de traumas mas que está disposta a fazer o que for preciso para não abrir mão de sua família.

Weisz surge na metade do filme como Hannah Roennfeldt , que irá mudar o rumo da história e abalar o casamento de Tom e Isabel. Apesar da importância de seu papel, os poucos momentos marcantes são as cenas divididas com Vikander.

Se o elenco já é um atrativo de público, maior é a surpresa com a fotografia de encher os olhos. O diretor passeia por belíssimas paisagens e proporciona ao público um espetáculo de imagens.

"A Luz Entre Oceanos" conta a história de Tom (Fassbender), o oficial da Marinha que retorna da guerra e chega a uma ilha isolada na Austrália (na verdade Nova Zelândia) para tomar conta de um farol, que orienta os navios na divisão entre os oceanos Pacífico e Índico. Antes de assumir o posto ele conhece a comunidade da cidade mais próxima e se interessa pela jovem Isabel (Vikander), por quem se apaixona. Pouco tempo depois os dois se casam e vão morar na ilha do farol.

Isabel chega a engravidar duas vezes mas perde os bebês. Até que um dia, um bote com um homem morto e um recém-nascido chega à praia da ilha. Tom tenta avisar as autoridades, mas Isabel, cheia de traumas e abalada emocionalmente pelos dois abortos, consegue convencê-lo de que devem ficar com a criança e não contar a ninguém, criando-a como deles. Mesmo contra seus princípios, ele se deixa convencer pela esposa. Enterra o pai da criança e seguem a vida criando a pequena Lucy.

Até que um dia conhecem Hannah (Weisz), uma mulher que perdeu o marido e a filha num naufrágio, despertando em Tom um grande drama de consciência pelo que ele e Isabel fizeram, o que vai abalar a relação familiar do casal.

Mesmo com final quase previsível, esta adaptação para o cinema do best-seller homônimo de M.L. Stedman foi bem conduzido, sem muitas surpresas mas que deve agradar aos fãs de um drama romântico.



Ficha técnica:
Direção: Derek Cianfrance
Produção: Dreamworks / Participan Media
Distribuição: Paris Filmes
Duração: 2h13
Gêneros: Drama / Romance
Países: EUA / Reino Unido / Nova Zelândia
Classificação: 12 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

Tags: #umaluzentreoceanos, #MichaelFassbender, #AliciaVikander, #RachelWiesz, #farol, #drama, #romance,  #Dreamworks, #ParisFilmes, #CinemanoEscurinho

02 setembro 2019

"Anna - O Perigo Tem Nome" - espionagem, beleza russa e a excelente Helen Mirren

Sasha Luss é a agente russa Anna Poliatova, uma temida e implacável assassina da KGB (Fotos: Europacorp/ TF1 Films Production)

Maristela Bretas


Em seus segundo trabalho, Sasha Luss é a protagonista de "Anna - O Perigo Tem Nome", em cartaz nos cinemas. A atriz russa, que poucos vão se lembrar de ter participado de "Valerian e a Cidade dos Mil Planetas" (também dirigido por Luc Besson), está mais bela e entrega uma interpretação bem melhor neste filme de ação. Ela é Anna Poliatova, uma espiã russa disfarçada de modelo internacional. Claro, que somente o rostinho bonito e o corpo de Luss não salvariam a produção se o elenco não contasse com a participação da excelente Helen Mirren, que faz toda a diferença quando entra em cena - ela sim é a atriz principal. 


A britânica vencedora do Oscar dá vida à Olga, uma das chefes da KGB que vai contratar a jovem Anna para a organização. Em recente entrevista, Mirren declarou ser fascinada pelo universo dos espiões (atuou em "RED: Aposentados e Perigosos" - 2010 e "Red 2 - Aposentados e Ainda Mais Perigosos" - 2013). E conta também como foi a relação de sua personagem com a novata. Confira o vídeo clicando aqui


A trama, como em outros sucessos do diretor Luc Besson (como "Lucy", de 2014), é bem amarrada, mas com alguns momentos monótonos. Inicialmente confusos, os flashbacks ao longo do filme passam a ser essenciais ao fazerem as conexões e darem uma reviravolta na história, entregando um final muito bom. Figurino e locações também foram escolhas acertadas. Mas são as cenas de lutas de Anna que prendem o espectador na cadeira, especialmente aqueles que gostam de ação e muito sangue. A melhor é a da luta dentro de um restaurante.



De beleza incomparável, a modelo Anna Poliatova esconde um segredo conhecido por poucos. A profissão é apenas uma fachada para seu trabalho principal. Ela é uma implacável e temida assassina russa da KGB com uma história de violência, sedução e envolvimento com pessoas pouco confiáveis. O elenco conta ainda com os experientes Luke Evans, como o espião russo Alex Tchenkov, e Cillian Murphy, no papel de Lenny Miller, agente da CIA que quer trazer a jovem russa para "o lado dos mocinhos". "Anna" é um bom filme de espionagem que vale a pena ser conferido.


Ficha Técnica
Direção e roteiro: Luc Besson
Produção: EuropaCorp / Canal + / TF1 Films Production / Summit Entertainment
Distribuição: Paris Filmes
Duração: 1h58
Gênero: Ação
País: França
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)

Tags: #AnnaOFilme, #Anna, #LucBesson, #HellenMirren, #SashaLuss, #LukeEvans, #ação, #espionagem, #ParisFilmes, #EspacoZ, #cineart_cinemas, @cinemaescurinho, @cinemanoescurinho

18 maio 2018

Remake de "Desejo de Matar" é bom, mas repete fórmula e ator de "Duro de Matar"

Bruce Willis repete a famosa cena de Charles Bronson de apontar o dedo como uma arma (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


"Desejo de Matar" ("Death Wish") ficou um bom remake do famoso sucesso estrelado por Charles Bronson em 1974 e é indicado para quem curte muita ação, violência e o sorriso sedutor e simpático de Bruce Willis. E o ator repete o estilo que marcou sua franquia mais conhecida - "Duro de Matar" (que deve ganhar em breve um sexto filme). Quem assistiu algum dos cinco filmes vai associar de cara os dois filmes.

Mas isso não interfere, o que vale é que Bruce Willis respeitou o personagem iconizado por Charles Bronson e entregou um "Desejo de Matar" nos moldes do original, com muito tiro, porrada e um insano desejo de vingança. Algumas mudanças poderão ser notadas, sem que isso interfira muito no enredo. Do arquiteto sério de poucas palavras (características de Bronson), morador de Nova York, o personagem Paul Kersey de Willis agora é um médico cirurgião de Chicago, mais simpático, tranquilo que vive para a família e o trabalho.

Mas quando se transforma no vingador das ruas, a postura é a mesma de John McClaine, o policial da franquia "Duro de Matar". E ambos só querem defender sua mulher e filha e se vingar daqueles que fizeram mal a elas.

"Desejo de Matar" tem muita ação, bom efeitos visuais e uma trama bem trabalhada e atualizada, com a escolha certa de Bruce Willis para o papel principal, que nem precisou mudar sua forma de atuar em seus filmes policiais. Como se trata de um remake, a criatividade no roteiro não precisou ser muito grande, adaptando apenas as situações para a profissão do novo Paul Kersey. No entanto, Charles Bronson marcou uma geração que hoje está acima de 40 anos e curtia filmes policiais na época.

Sobre o filme de 1974, então dirigido por Michael Winner, além de Bronson o elenco contava também com Hope Lange como Joanna, esposa morta de Kersey, Vincent Gardenia, como o detetive Frank que investiga o caso e a atuação do Anjo da Morte, e Jeff Goldblum. A produção agradou tanto que originou outros três filmes. Herbie Hancock arrasou na trilha sonora.

Já no atual, Joanna vira Lucy e é interpretada por Elisabeth Shue, enquanto Camila Morrone faz o papel de Jordan, a bela filha de Paul. Dois detetives investigam o crime - Rains e Jackson, interpretados por Dean Norris e Kimberly Elise. Os roteiristas criaram mais um integrante para a trama, Frank Kersey, papel entregue a Vincent D´Onofrio, que não tem qualquer função e é totalmente dispensável.


E no final, toda a história gira em torno da vingança de Kersey contra o grupo de assaltantes que invadiu sua casa numa noite, matou sua mulher e feriu gravemente sua filha. Sem uma atuação muito eficaz da polícia Kersey resolve se armar e se torna o Anjo da Morte, que vai eliminando assassinos, traficantes e toda espécie de bandido que circula pelas ruas de Chicago enquanto procura os responsáveis pelo ataque a sua família. A polícia passa a caçar o misterioso vingador que usa moletom com capuz. 

Tudo isso ao som de "Back in Black", de AC/DC e de uma boa trilha sonora composta por Ludwig Goransson, que trabalhou em Pantera Negra (2018). Vale conferir o novo "Desejo de Matar" com Bruce Willis, que deu conta do recado e ainda repete a famosa pose de apontar com o dedo como se fosse uma arma. E se sobrar um tempinho assistir ao filme original para relembrar ou conhecer Charles Bronson.



Ficha técnica:
Direção: Eli Roth
Produção: Paramount Pictures / Metro Goldwyn Mayer (MGM)
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 1h49
Gênero: Ação
País: EUA
Classificação: 18 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

Tags: #DesejoDeMatar, #DeathWish, #BruceWillis, #CharlesBronson, #ElisabethShue, #EliRoth, #ImagemFilms, #ParamountPictures, #MGM, #cinemas.cineart, #CinemanoEscurinho

26 maio 2017

A história de dois Francos e um Real

Filme apresenta uma versão política da crise econômica enfrentada pelo país há 24 anos (Fotos: Divulgação)


Maristela Bretas


Como história pode valer para a geração atual entender um pouco o que foi a criação e as manobras políticas para a implantação do Plano Real para salvar o país da falência econômica em 1993. No entanto, "Real - O Plano por Trás da História" é um filme com informações distorcidas, tendencioso politicamente, personagens caricatos e às vezes histéricos e que está sendo lançado aproveitando o novo momento de crise enfrentado pelo país. Adaptado da obra "3000 Dias no Bunker". de Guilherme Fiúza, inicialmente seria homônimo do livro, mas teve seu nome trocado assim como o diretor  - Heitor Dhalia ("Serra Pelada") deu lugar a Rodrigo Bittencourt. 

A produção supervaloriza a figura de Gustavo Franco (muito bem interpretado por Emílio Orciollo Neto). A trama é toda baseada em decisões que ele teria tomado à época, muitas vezes contrárias a de seus superiores, inclusive o presidente. Arrogante e detestado por todos, Franco é apresentado como o autor da ideia do Real, aquele que irá contra as medidas sociais e decisões políticas para implantar o que chama de seu plano econômico. Itamar Franco é tratado como um bobo da corte cheio de manias e ataques histéricos, enquanto Fernando Henrique Cardoso é o ministro bonzinho e salvador, que acabou sendo beneficiando com dois mandatos presidenciais. 

"Real" além de histórico faz o expectador lembrar-se de outros gêneros cinematográficos: a abertura parece uma ficção científica semelhante a "Lucy" (2014); o som estridente da guitarra na trilha sonora, assinada pelo diretor e Maycon Ananias, remete claramente a "Pulp Fiction" (1994). E ainda tem um pouco de faroeste na cena em câmera lenta da equipe econômica chegando ao Planalto, com os mocinhos se preparando para um duelo.

Além de Orciollo Neto, a produção acertou também na escolha dos atores Bemvindo Sequeira (Itamar Franco), Norival Rizzo (FHC) e Tatu Gabus Mendes (Pedro Malan). Os demais que compõem a equipe econômica cumprem seu papel, sem destaque - Wladimir Candini (André Lara Resende), Guilherme Weber (Pérsio Arida), Giulio Lopes (Edmar Bacha), Fernando Eiras (Winston Fritsch) e Carlos Meceni (Clóvis Carvalho). O mesmo acontece com Paolla Oliveira, como Renata, mulher de Gustavo Franco, Mariana Lima, assessora do economista, e Cássia Kis Magro, como a jornalista Valéria que entrevista Franco sobre sua participação no Plano Real.

Para entender o plano

Vários planos já haviam sido tentados desde meados da década de 1980: Cruzado (I e II) em 1986; Bresser em 1987; Verão em 1988/1989; e Plano Collor (I e II) em 1990 e 1991, respectivamente. Todos envolviam congelamento de preços, cortes de zeros das moedas, mas ao final de cada um a inflação de preços ressurgia pior. Em maio de 1993, com Itamar Franco no lugar de Fernando Collor, o país enfrenta uma hiperinflação acumulada em 12 meses de 1.348%, desemprego recorde e vários planos econômicos fracassados.

O então presidente nomeia FHC como Ministro da Fazenda para que recupere a economia brasileira. Com sua equipe de economistas foram tomadas várias medidas, além do corte de três zeros e a entrada, em agosto do mesmo ano, de outra nova moeda - o Cruzeiro Real. O início da melhora na situação econômica do país garante a eleição de FHC à Presidência da República. Em dezembro é apresentado o plano de estabilização, que passa a valer em fevereiro de 1994 e vai até junho, quando o Real entrou oficialmente em vigor e permanece até hoje.



Ficha técnica:
Direção: Rodrigo Bittencourt
Produção: Maristela Filmes / LightHouse
Distribuição: Downtown Filmes / Paris Filmes
Duração: 1h35
Gêneros: Drama / Histórico
País: Brasil
Classificação: 14 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: #RealOPlanoPorTrasdaHistoria #PlanoReal #hiperinflaçao #GovernoItamarFranco #FHC #GustavoFranco #politicaeconomica #EmilioOrciolloNeto #BemvindoSequeira #NorivalRizzo #RodrigoBittencourt  #drama #historico #ParisFilmes #DowntownFilmes #CinemanoEscurinho

08 outubro 2015

"Horas de Desespero" é sufoco demais para uma só família

Owen Wilson faz o papel de um pai que tenta a todo custo salvar sua família de rebeldes assassinos num país em guerra (Fotos: Diamond Films/Divulgação)

Maristela Bretas


Poderia ser mais um filme de guerra civil, golpe de estado ou qualquer conflito do gênero. Mas "Horas de Desespero" ("No Escape"), do diretor John Erick Dowdle, usa o assunto como pano de fundo para contar a história de uma família que viveu horas de pânico e terror para tentar escapar de um conflito armado e até onde vai a insanidade humana e o fanatismo numa situação destas.

E Owen Wilson conseguiu dar a dramaticidade esperada a seu personagem Jack Dwyer na condução das cenas. Ele ainda contou com a ajuda do ex-James Bond, Pierce Brosnan em sua fuga alucinada. Brosnan, por sinal, não perdeu o "jeitinho" e deixa sua marca de agente secreto nas cenas que divide com Wilson.

"Horas de Desespero" é ação do início ao fim de tirar o fôlego. O filme conta ainda com a participação de Lake Bell, que interpreta Annie Dwyer, esposa de Jack. Ela mostra o que é uma mãe é capaz de fazer quando sua família corre perigo. Outro destaque é a Sterling Jerins, que faz Lucy, filha mais velha do casal. A garotinha tem futuro.

Jack Dwyer (Wilson) recebe uma ótima proposta de trabalho e se muda com a mulher e duas filhas pequenas para um país não identificado no continente asiático. No dia da chegada explode uma guerra civil e os americanos são considerados pelos rebeldes seus maiores inimigos e precisam ser exterminados como os demais estrangeiros. 

Jack e a família vão viver momentos de tensão e desespero para e conseguirem fugir antes de serem executados. E vão precisar conta com a ajuda de Hammond (Brosnan), um simpático negociante britânico.




Apesar de xenofóbico em alguns diálogos, a produção é uma das boas estreias desta quinta-feira (8) nos cinemas de BH, nas versões dublada e legendada.

Ficha técnica:
Direção: John Erick Dowdle
Distribuição: Diamond Films
Duração: 1h43
Gêneros: Suspense / Ação
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3,0 (0 a 5)

Tags: #HorasdeDesespero  #OwenWilson #PierceBrosnan #LakeBell  #JohnErickDowdle #ação #suspense #DiamondFilms #CinemanoEscurinho

08 março 2015

Diretor se perde em enredo e faz de "Renascida do Inferno" um terror fraco e confuso

Zoe é a cientista que morre durante o experimento e é ressuscitada pelos colegas de laboratório (Fotos: Paris Filmes/Divulgação)

Maristela Bretas


Começou bem, mas se perdeu entre o terror e a ficção de quinta. Acho que essa é a melhor definição para "Renascida do Inferno" ("The Lazarus Effect"), em exibição em 14 salas de shoppings de BH, Contagem e Betim. O enredo do filme é interessante até certo ponto: um grupo de cientistas, fazendo pesquisa sobre o cérebro humano num pequeno laboratório de faculdade, desenvolve uma fórmula capaz de reanimar animais. Uma estudante é contratada para filmar todas as etapas.

Um acidente durante o experimento provoca a morte de uma das pesquisadoras - Zoe (Olivia Wilde). Frank (Mark Duplass), chefe do grupo e namorado da cientista, resolve aplicar a técnica na colega para reanimá-la. Ele e seus colegas só não contavam que o que voltaria do mundo dos mortos colocaria em risco a vida de todos dentro e fora do laboratório. 

Inicialmente, Zoe adquire poderes extrassensoriais - pode levitar, ouvir o que os outros falam na sala ao lado, controlar objetos e ler a mente dos colegas. Em seguida, sai pelo laboratório querendo matar tudo mundo que participou de sua reanimação. Não se sabe se ela está possuída ou usando 100% de seu cérebro, como aconteceu com "Lucy". O diretor David Gelb transforma "Renascida do Inferno" em um samba do crioulo doido.

Você até espera que entidades do além vão participar da história após a ressuscitação. Mas o que se vê é um terror de poucos sustos (só dei dois pulos na cadeira), com cenas bem previsíveis e um final fraco e confuso.

Vale no máximo como uma sessão da tarde de nível médio ou como opção para quem estiver sem nada melhor para ver, o que está difícil, pois há muitos filmes bons nos cinemas. E para piorar, o trailer oficial conta praticamente toda a história. Veja abaixo:





Ficha técnica:
Direção: David Gelb
Produção: Lionsgate/ Blumhouse Productions / Mosaic Media
Distribuição: Paris Filmes
Duração: 1h23
Gênero: Terror
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: Renascida do Inferno; Olivia Wilde, terror; Lionsgate; Paris Filmes; Cinema no Escurinho

20 julho 2022

"Minions 2 - A Origem de Gru" garante boas gargalhadas, vilões divertidos, ótima trilha sonora e até homenagem ao kung-fu

Os amarelinhos mais divertidos do planeta e seu malvado chefe favorito estão de volta numa batalha divertida contra supervilões (Fotos:Universal Pictures)


Maristela Bretas


Pode até parecer que "Minions 2 - A Origem de Gru" ("Minions: The Rise of Gru"), a nova animação da Universal Pictures, é uma continuação da franquia "Meu Malvado Favorito". Mas o segundo filme com os amarelinhos mais loucos do planeta é tão divertido ou mais que seu antecessor, "Minions", de 2015. Prova disso é o sucesso de bilheteria da produção, que atingiu a casa dos 400 milhões de dólares desde sua estreia no dia 30 de junho, ameaçando inclusive a liderança de "Top Gun: Maverick".


Nossos amiguinhos de olhos grandes estão mais atrapalhados que nunca, especialmente porque finalmente se uniram a seu líder definitivo, Gru (novamente com excelente dublagem em português de Leandro Hassum e na versão legendadas com a voz do indicado ao Oscar, Steve Carell). 

A nova produção dá continuidade à história que começou no primeiro filme. O vilão, com apenas 12 anos, quer provar que pode ser o maior de todos e entrar para uma quadrilha de grandes vilões - a Vicious 6.


Os Minions (cujas vozes inconfundíveis são do diretor da franquia, Pierre Coffin) continuam fofos e encantadores e o enredo do filme foca em quatro deles - Stuart, Kevin, Bob e Otto. Este último é um jovem que usa aparelho nos dentes, se distrai com qualquer coisa diferente ou colorida e tem uma necessidade desesperada de agradar.

Junto com os demais irmãos, eles constroem o primeiro esconderijo de seu adorado chefe, projetam suas primeiras armas e unem forças para executar as primeiras missões sob as ordens do nosso adolescente malvado favorito, que não lhes dá o devido valor.


Gru tem outros planos e tenta se separar de seus aliados para entrar no sexteto de supervilões que tinha acabado de expulsar seu líder Wild Knuckles, considerado muito velho para continuar no grupo. Recusado e humilhado pelo grupo por ser considerado criança e baixinho, ele rouba da gangue um importante artefato que dá poderes a quem o possuir.

Um pequeno "deslize" do inocente, mas divertidamente desastrado Oto faz com que Gru também perca o objeto e tem adiado seus planos de se tornar um supervilão. Para piorar, passa a ser perseguido, junto com seus amiguinhos amarelos, pelos integrantes da Vicious 6.


Essa perseguição é uma das mais loucas e engraçadas e atravessa o país. Gru, separado de seus amigos, procura um mestre que lhe ensine a arte da vilania. Enquanto isso, Kevin, Stuart e Bob tentam achar seu chefe e até kung-fu eles irão aprender. Essa é uma das partes mais hilárias do filme. E o fofo Oto, separado de todos, vai viver inesquecíveis aventuras, enquanto tenta recuperar o objeto que perdeu.

"Minions 2 - A Origem de Gru" explica várias situações do primeiro filme da franquia "Meu Malvado Favorito" (2010) - quem assistiu vai entender. Em meio a situações engraçadas, o filme explora também as fraquezas dos personagens. Especialmente Gru, que sente a falta de uma figura paterna que lhe ensine e o apoie em suas descobertas no mundo das malvadezas.


Já os Minions continuam querendo agradar e proteger seu líder, mas precisam encontrar sua força interior. Para isso vão contar com a acupunturista Master Chow (voz de Michelle Yeoh) os ensinamentos do kung fu. O filme também presta homenagem a esta arte marcial e ao trabalho no cinema de artistas como Jackie Chan, em “O Mestre Invencível”, e Stephen Chow, em “Kung-Fusão” e “Kung Fu Futebol Clube”.

Até mesmo o ex- líder do Vicious 6 sofre por ter sido abandonado por seus antigos comparsas por ser considerado velho. Ele também quer encontrar quem lhe dá valor, apesar da idade e divida os momentos de vilania. Ninguém melhor para dar voz ao personagem Wild Knuckles do que o vencedor do Oscar, Alan Arkin. 

O filme também vai apresentar o jovem Dr. Nefário, aspirante à cientista maluco que ninguém dá crédito, estrelado por Russell Brand, e a atriz vencedora do Oscar, Julie Andrews, como a mãe egocêntrica de Gru, outro de seus traumas.


Na versão legendada de "Minions 2 - A Origem de Gru" o expectador poderá conferir as vozes de grandes astros, emprestadas aos personagens. No Vicious 6, Taraji P. Henson é a líder descolada e confiante Belle Bottom, cujo cinto de correntes funciona como um globo de discoteca letal. 

Jean-Claude Van Damme é o niilista Jean Clawed, armado com uma garra robótica gigante; Lucy Lawless é Nunchuck, cujo hábito de freira esconde seus mortais bastões nun-chuck; Dolph Lundgren é o campeão sueco de patins Svengeance, que elimina seus inimigos com chutes giratórios de seus patins afiados; e Danny Trejo é Stronghold, cujas mãos de ferro gigantes são uma ameaça para os outros e um fardo para ele próprio.


Outro ponto superpositivo é a trilha sonora arrebatadora dos anos 1970, quando a era Disco estava arrasando. A produção musical ficou sob a responsabilidade do vencedor do Grammy, Jack Antonoff. A trilha sonora do filme está disponível nas principais plataformas digitais: Confira um pouco clicando aqui

Diana Ross ft. Tame Impala lidera o álbum com o alegre e dançante primeiro single, “Turn Up The Sunshine”. O clipe da música já está com mais de 3,3 milhões de visualizações no Youtube. 

"Minions 2 - A Origem de Gru" é acima de tudo um filme muito divertido sobre amizade, lealdade e respeito, com vilões e monstros coloridos e personagens engraçados. Uma diversão para a família toda e todas as idades. Imperdível.


Ficha técnica:
Direção:
Kyle Balda e Brad Ableson
Produção: Illumination Entertainment / Universal Pictures
Distribuição: Universal Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h28
Classificação: Livre
País: EUA
Gêneros: animação, família, ação

14 novembro 2019

"As Panteras" mostram as garras e a força da mulher na versão 2019

Kristen Stewart, Ella Balinska e Naomi Scott, sob o comando de Elizabeth Banks, entregam uma homenagem à série original (Fotos: Sony Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Uma versão mais engajada na luta pela valorização da mulher, unindo força, inteligência e beleza. Assim é o terceiro filme de "As Panteras", dirigido, roteirizado, produzido e estrelado por Elizabeth Banks (de "Brightburn: Filho das Trevas" - 2019). Com boas cenas de lutas e de perseguições, a produção que entra em cartaz nesta quinta-feira nos cinemas é uma homenagem à série original de TV, trazendo boas lembranças e surpresas, mas abandonando o lado machista das Charlie's Angels.


A produção tem humor, muita ação, bons efeitos especiais e interpretações que não chegam a ser marcantes, mas surpreendem em alguns casos. Kristen Stewart está muito no papel da pantera Sabina Wilson, uma agente forte, decidida e segura. Ela também é ela a responsável pelos diálogos e situações cômicas. A estrela da franquia "Crepúsculo" perdeu a carinha da inocente Bela e vem se impondo a cada filme que protagoniza. Até os vilões de "As Panteras" reconhecem que ela é uma mulher independente e resolvida.


O mesmo acontece com Jane Kano, personagem da estreante Ella Balinska, parceira de Sabina como uma das agentes do misterioso Charlie. Com pose e estatura de modelo, a jovem se sai muito bem no papel, esbanjando sedução quando dança e mostrando ser a mais experiente agente, tanto como atiradora quanto em lutas. Melhor que muito homem. A mais fraquinha e sem sal do trio é Naomi Scott (a Jasmine, de "Aladdin" - 2018 e também intérprete de Kimberly, a ranger rosa de "Power Rangers" - 2017). No filme ela é Elena Houghlin, uma cientista especializada em tecnologia que precisa ser protegida pelas Panteras, integrantes da Agência Townsend de espionagem.


Da história nascida para a TV - três Panteras, o chefe Bosley e o chefão Charlie (daí o nome "Charlie's Angels") - sobraram a ideia original e, especialmente, a inesquecível e marcante música tema orquestrada. Dezesseis anos depois de "As Panteras Detonando" (2003), a agência cresceu, agora tem atuação internacional e reúne as mais bem treinadas agentes do mundo, que atuam onde são mandadas. Não existe mais um só Bosley, mas várias partes do planeta cada um com sua equipe.


Elizabeth Banks, que tem boa atuação como uma Bosley (ou Boz, numa associação a boss) não perde a cara de vilã e passa sempre a impressão de que vai puxar o tapete de alguém. Como diretora fez um bom trabalho, reforçando do início ao fim a importância das mulheres na trama e na vida real. O roteiro, também dela, tem alguns furos, mas parece ter sido feito por uma fã da antiga série, que resolveu recontar a história das "Anjos de Charlie" numa versão atualizada e "femininamente" correta.

A trilha sonora é um dos destaques do filme. Puxada pela música tema orquestrada - "Charlie's Angel" -, criada para a série de TV, ela marcou a geração entre os anos de 1976 e 1981. Para o filme atual foi chamado um trio da pesada para interpretar a canção "Don't Call Me Angel", - Ariana Grande, Miley Cyrus e Lana Del Rey


Os personagens masculinos são colocados em segundo plano, alguns em papéis dispensáveis e outros fragilizados (como Alexander Brok, papel de Sam Claflin) ou apenas para compor cenário, como o cientista Lasgston (papel de Noah Centineo). Djimon Hounsou ("Capitã Marvel" - 2019) tem participação rápida, mas importante na trama como um dos chefes da agência. Já Patrick Stewart, o Bosley principal, não perdeu o jeito de Professor Charles Xavier, da franquia "X-Men", só que sem a cadeira de rodas.

À esquerda, elenco da série de TV; à direita,as atrizes dos primeiros filmes para o cinema (Foto/Montagem)
Três gerações de Panteras

Para quem está conhecendo agora as poderosas espiãs, vale um pouco de recordação. As primeiras panteras, da clássica série de TV, foram as atrizes Jaclyn Smith, Kate Jackson e a inesquecível loura Farrat Fawcett-Majors. Ao longo das temporadas da série, elas foram sendo substituídas por Cheryl Ladd, Shelley Hack e Tanya Roberts, mas sem o mesmo carisma e glamour das primeiras..


No ano de 2000 o trio de espiãs ganhou a versão cinematográfica com um elenco atraente e de peso - Cameron Diaz, Drew Barrymore (uma das produtoras) e Lucy Liu, na divertida e explosiva produção "As Panteras". Já o segundo filme com elas e Demi Moore -  "As Panteras Detonando" (2003) - foi bem fraquinho. No reboot deste ano, a proposta é uma volta ao passado, com um trio que não é tão carismático como os anteriores, mas dá conta do recado. O blog @cinemanoescurinho recomenda para os saudosistas e quem gosta de um filme de ação com pitadas cômicas.


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Elizabeth Banks
Produção: Brownstone Productions / Sony Pictures
Distribuição: Sony Pictures
Duração: 1h59
Gêneros: Ação / Comédia /Espionagem
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 3 (0 a 5)

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