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11 junho 2025

Banguela e Soluço voltam a conquistar corações no live-action "Como Treinar o Seu Dragão"

Nova produção oferece um espetáculo visual e emocionante seguindo, com fidelidade, o enredo da animação
criada em 2010 (Fotos: DreamWorks Animation)


Maristela Bretas


Filmado na Irlanda do Norte, o live-action "Como Treinar o Seu Dragão" é um verdadeiro espetáculo visual e de computação gráfica, reproduzindo fielmente a adorada animação "Como Treinar o Seu Dragão" ("How To Train Your Dragon"), lançada pela DreamWorks em 2010. 

O estúdio acerta novamente com este remake, que estreia oficialmente dia 12 de junho, mas recebeu estreias antecipadas em vários cinemas. 

Não há do que reclamar, a ida ao cinema é um convite para curtir e mergulhar nas aventuras de Soluço (muito bem interpretado por Mason Thames, de "Telefone Preto" - 2022) e seu amigo, o dragão mais fofo do cinema, Banguela (criado com perfeição em CGI). 


O filme entrega tudo o que promete, com efeitos especiais grandiosos, batalhas épicas com os dragões e muita ação, com cenas que remetem ao final de "Vingadores: Ultimato" (2019). A experiência na sala Imax deixa a história ainda mais realista e emocionante.

Banguela, que já era a estrela da animação, e não perdeu a coroa no live-action, está ainda mais simpático. Seus grandes olhos verdes conquistam os fãs desde os primeiros momentos na tela. Até mesmo quando fica furioso o personagem é carismático.


Mas quando está com seu grande e fiel amigo Soluço, ele se transforma em um enorme pet de estimação, desajeitado e adorável. A dupla do remake revive cada detalhe da animação com uma química que prende o público. 

Na trama, fiel ao enredo conhecido, os vikings moradores da ilha de Berk travam uma guerra constante contra os dragões. O jovem Soluço, filho do imponente líder Stoico, tenta ser um guerreiro como o pai, mas sua falta de habilidade para caçar o impede. 

Até que conhece um dos mais temidos dragões da região, um Fúria da Noite, a quem dá o nome de Banguela e se tornam amigos inseparáveis. A dupla agora precisa convencer os outros moradores de Berk e o próprio Stoico de que dragões podem ser aliados valiosos dos vikings, especialmente diante de uma nova ameaça que coloca ambos em perigo.


Outros personagens também estão de volta, como Astrid, interpretada por Nico Parker, e Stoico, vivido por Gerard Butler, que convence muito bem como um líder viking. Ele demonstra boa familiaridade com o papel, uma vez que foi o dublador das três animações.

No elenco temos ainda os jovens e desajeitados guerreiros Perna-de-Peixe (Julian Dennison), Cabeçadura (Harry Trevaldwyn), Cabeçaquente (Bronwyn James), Melequento (Gabriel Howell). Destaque para Bocão Bonarroto, fiel amigo de Stoico e ferreiro da vila, interpretado por Nick Frost.


A dublagem brasileira não deixa por menos, com performances de alta qualidade feitas por nomes consagrados. Gustavo Pereira retorna para dar voz a Soluço, como fez na animação. Luisa Palomanes, conhecida por dublar atrizes como Emma Watson e Shailene Woodley, empresta a voz a Astrid. 

Gerard Butler recebe a dublagem de Mauro Ramos, outro conhecido do público por emprestar a Gary Oldman, Forest Whitaker e a personagens de animações clássicas, como Lumière ("A Bela e a Fera" - 1991), e Pumba ("O Rei Leão" - 1994).


Dean DeBlois, que dirigiu e roteirizou com Chris Sanders a animação de "Como Treinar o Seu Dragão" de 2010 e suas duas sequências, de 2014 e 2019, além de outros sucessos como "Lilo & Stitch" (2002), traz sua experiência para este, que é o primeiro live-action da DreamWorks.

O resultado é uma aventura muito bem produzida, repleta de magia e fantasia, com ritmo ágil, grandes efeitos visuais e a dupla principal simpática e carismática. 

Promessa de grandes bilheterias, como seus antecessores animados. Os produtores contam com isso e já planejam lançar em 2027 o live-action "Como Treinar o Seu Dragão 2", que deverá contar com o mesmo elenco.


O compositor britânico John Powell, responsável pela trilha sonora das três animações, fecha o pacote com músicas emocionantes e impactantes. Powell possui uma filmografia impressionante de trilhas para produções como "Wicked: Parte I" (2024) e Parte II (estreia em dezembro de 2025), "Patos" (2023), "Han Solo: Uma História Star Wars" (2018), "No Limite do Amanhã" (2014), entre outros sucessos.

As locações são um capítulo à parte. Gigantescos cenários, idênticos aos da animação, foram construídos em dois estúdios de Belfast, na Irlanda do Norte, para recriar a ilha de Berk - o Titanic Studios e o Belfast Harbour Studios. 

As gravações externas exploram as belezas naturais do país, com destaque para as ruínas do Castelo de Dunseverick, estrategicamente localizado sobre dois penhascos íngremes, com vista espetacular do Oceano Atlântico. 


Já a Calçada dos Gigantes, único Patrimônio Mundial da UNESCO na Irlanda do Norte, com suas 40 mil colunas de pedras negras de basalto no formato hexagonal, oferece um pano de fundo único.

O terceiro local é o Parque Florestal de Tollymore, de mata densa, cores variadas e caminhos sinuosos, cortados por pequenos riachos cristalinos. Ficou conhecido por ter sido cenário de alguns episódios da série "Game of Thrones", completando a atmosfera mágica do filme.

Se depois de tantos motivos você ainda tiver dúvidas, vá conferir nos cinemas o live-action "Como Treinar O Seu Dragão" e comente aqui o que achou. Lembrete importante: não saia antes dos créditos finais: há uma pequena cena pós-crédito.


Ficha técnica:
Direção e roteiro:
Dean DeBlois
Produção: DreamWorks Animation
Distribuição: Universal Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 2h05
Classificação: 10 anos
País: EUA
Gêneros: ação, aventura, fantasia

30 janeiro 2025

"Covil de Ladrões 2" - para quem gosta de muita ação e perseguições frenéticas

Gerard Butler e O'Shea Jackson Jr. demonstram uma boa química como os protagonistas desse longa sobre roubo de diamantes (Fotos: Diamond Films)


Maristela Bretas


Oito anos se passaram desde o primeiro "Covil de Ladrões" e a sequência, dirigida e roteirizada novamente por Christian Gudegast, chega às telas nesta quinta-feira (30) prometendo mais adrenalina e reviravoltas. 

E "Covil de Ladrões 2" ("Den of Thieves 2: Pantera") entrega o que promete: cenas de ação frenéticas, perseguições eletrizantes e um planejamento de roubo meticulosamente detalhado que prende a atenção do espectador.

Big Nick (Gerard Butler) está à procura de Donnie (O'Shea Jackson Jr.), que escapou dele em Londres e está planejando um grande roubo ao Centro de Diamantes, na França, que tem um acervo de mais de 800 milhões de euros em pedras preciosas e é considerado o prédio mais seguro da Europa Continental. 


Desta vez, porém, o ex-policial e xerife Big Nick troca de lado e quer fazer parte do assalto organizado por Donnie e seu grupo, Os Panteras. O que eles não esperavam era que nos cofres da famosa instituição estava guardada uma peça valiosa pertencente à máfia italiana.

Gerard Butler e O'Shea Jackson Jr. demonstram uma boa química e parecem mais à vontade em seus personagens, entregando performances mais sólidas e complexas do que no primeiro filme. Butler ficou com a parte divertida, apesar de se revelar um ótimo estrategista no roubo.


O bem detalhado planejamento do assalto é um dos destaques do longa. Os elementos de engenharia, como a entrada no Centro de Diamantes e a interação com o complexo sistema de segurança, adicionam uma camada de realismo que pode agradar o público. 

Por outro lado, os vilões deixam a desejar. Seus personagens são pouco desenvolvidos e suas atuações, em sua maioria, bastante fracas. Essa falta de profundidade nos antagonistas acaba enfraquecendo a narrativa e torna as reviravoltas previsíveis.


Além disso, o roteiro, apesar de ter um grande potencial, acaba desperdiçado, mesmo apresentando um plano de roubo intrigante e detalhado. Ele não explora a fundo as motivações dos personagens e as consequências de suas ações. A trama, por vezes, se perde em subplots desnecessários e deixa a desejar no desenvolvimento dos personagens secundários.

"Covil de Ladrões 2" tem uma boa direção de Christian Gudegast e as sequências de ação são bem coreografadas. É divertido e com muitas reviravoltas, mas deixa a desejar em alguns aspectos. Para quem busca um filme para passar o tempo, com cenas de perseguição, pode ser um bom entretenimento.


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Christian Gudegast
Distribuição: Diamond Films
Exibição: nos cinemas
Duração: 2h10
Classificação: 16 anos
País: EUA
Gêneros: ação, policial, suspense

28 julho 2023

Gerard Butler passa quase duas horas numa “Missão de Sobrevivência”, fugindo de terroristas

Filme aborda a perseguição implacável contra o agente da CIA pelos desertos do Oriente Médio (Fotos: Leonine)


Maristela Bretas


Gerard Butler já está acostumado a muita ação, tiro, porrada e bomba. Mas desta vez, ele e seu amigo Navid Negahban são os alvos de terroristas na nova aventura do ator britânico, “Missão de Sobrevivência” (“Kandahar”), que estreou nessa quinta-feira nos cinemas. 

Claro que ele é o mocinho da história, vivendo o papel do agente da CIA Tom Harris, que precisa deixar o Afeganistão junto com seu intérprete, Mohammad ‘Mo’ Doud (papel do iraniano  Negahban, de “Aladdin” - 2019) após explodir uma unidade nuclear no Irã.

O filme tem muita ação e momentos tensos, já que a dupla precisa atravessar 640 quilômetros de deserto, passando por território hostil, para chegar a uma antiga base de resgate em Kandahar, que fica a 640 quilômetros de onde estão. 


Butler segue o mesmo estilo herói norte-americano com cara mal-humorada de outras produções que protagonizou. Como “Invasão a Londres” – 2016, (disponível no HBOMAX), “Tempestade – Planeta em Fúria” – 2017 (Telecine) e “Alerta Máximo” – 2023 (em exibição no Prime Vídeo). 

O “jeitão” do ator funciona e tem um público cativo que deve gostar do novo filme e esteja procurando outras opções nas salas de cinema. O enredo é bem conduzido, Gerard Butler e Navid Negahban entregam boas interpretações. 


Destaque para as cenas gravadas nos desertos - um espetáculo a parte de visual - e as perseguições, de carro, moto e caminhões. Os efeitos especiais também podem agradar quem procurar por um filme com muita ação. 

Vale reforçar que se trata de mais um longa para valorizar a atuação dos norte-americanos nos conflitos do Oriente Médio, especialmente contra o Estado Islâmico, colocando vários países como terroristas e eles como salvadores. 


O elenco é internacional, reunindo nomes como o australiano Travis Fimmel (da série “Vikings”– 2013 a 2016), o indiano Ali Fazal (o excelente “Victória e Abdul” – 2017) e vários outros atores britânicos, alemães, iranianos e sauditas.

Um ponto que pode atrapalhar a estreia de “Missão de Sobrevivência” foi ter acontecido uma semana depois dos fenômenos de bilheteria “Barbie” e “Oppenheimer”, além da disputa também com “Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte 1”. O longa está em cartaz nas salas Cineart Cidade e Del Rey e Cinemark BH Shopping e Pátio Savassi. 


Ficha técnica:
Direção: Ric Roman Waugh
Produção: Open Road
Distribuição: Diamond Films
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h59
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: ação / suspense

28 outubro 2018

"Fúria em Alto Mar" exalta poderio militar dos EUA e vale só pela ação

Gerard Butler tem o papel principal e mesmo como um dos produtores não consegue salvar filme fraco (Fotos: Concorde Filmverleih/Divulgação)

Maristela Bretas


Depois de "Invasão a Londres" (2017) e "Invasão à Casa Branca" (2013), Gerard Butler volta ao papel do mocinho mal-humorado salvador da pátria. Só que em "Fúria em Alto Mar" ("Hunter Killer")  ele troca tiros, explosões e mortes por decisões arriscadas e apostando no bom senso do inimigo. Ele é o capitão Joe Glass, que comanda o submarino USS Arkansas e assume uma tripulação desconhecida, a qual precisa ganhar a confiança.

E como primeira missão, ele e sua equipe são escalados para descobrir o que aconteceu com outro submarino norte-americano que desapareceu enquanto espionava um submarino russo no Mar de Barents. Durante a investigação, eles acabam sendo escalados para salvar o presidente russo durante uma rebelião e evitar a 3ª Guerra Mundial.

A história não tem muitas novidades, é fraca, mas o final convence pelos efeitos visuais e a ação é boa, não deixando o filme naufragar totalmente. Gerard Butler reforça o papel de "bam bam bam" da história, com uma postura bem canastrona, como nas duas e repete o cargo de produtor. E claro, concentra todas as atenções e decisões em seu personagem, mesmo com posição contrária de sua tripulação.

Dividindo o elenco principal está Gary Oldman ("O Destino de Uma Nação" - 2017), que até tenta, mas o papel não faz jus a seu talento. Ele interpreta o Ministro da Defesa Charles Donnegan, que está doidinho por um confronto armado. Destaque também para Michael Nyqvist, no papel do capitão Andropov que comanda o submarino russo investigado pelo desaparecimento da embarcação dos EUA.


"Fúria em Alto Mar" tem até algum suspense e consegue prender o público por sua dinâmica, embalada por uma boa trilha sonora. A ação é maior nas cenas de combate no fundo do mar e no resgate do presidente russo (um ator totalmente sem sal que lembra Tarcísio Meira mais novo). Desta parte participam quatro integrantes de uma força especial comandada pelo SEAL Bill Beaman (interpretado por Toby Stephens, de "13 Horas" - 2017).

Um entretenimento para quem gosta de filmes de espionagem e Guerra Fria nos dias atuais, Tem até mensagem de paz no final e, diferentemente das produções anteriores de Butler, não termina com uma bandeira dos EUA tremulando ao vento.


Ficha técnica:
Direção: Donovan Marsh
Produção: Original Films / Millenium Films
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 2h02
Gêneros: Ação / Suspense
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

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