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24 novembro 2023

"Napoleão" é o reencontro de guerra e sexo de Joaquin Phoenix e Ridley Scott

Cinema recebe versão reduzida, com muitas batalhas e obsessão do imperador por uma mulher e pelo poder (Fotos: Apple Studios)


Maristela Bretas


Depois do sucesso de "Gladiador" (2000), o diretor Ridley Scott e o ator Joaquin Phoenix voltam a se encontrar na grandiosa produção "Napoleão" ("Napoleon"), em cartaz nos cinemas com 2h38 de duração. O público, no entanto, pode se preparar para mais de 4 horas do longa completa que será disponibilizado no canal de streaming Apple TV+ . 

A história de Napoleão Bonaparte que coroou a si mesmo imperador da França já foi contada no passado no cinema, mas esta versão fica restrita às batalhas campais, que quebram as cenas de sexo entre Bonaparte e Josephine, o segundo amor da vida dele (depois da obsessão pelo poder). Mesmo assim, o filme é arrastado e fica cansativo em alguns momentos.


Joaquin Phoenix, como em outras produções, incorpora muito bem o personagem de Napoleão Bonaparte, um homem de apenas 1,68m de altura, que pensava o tempo todo em fazer sexo com a amante, mas transava como coelho e tinha certeza que não cometia erros.

Apesar da ótima interpretação do ator, o papel de Napoleão perde para outros vividos por ele, como em "Gladiador" e "Coringa" (2019). Mas deve lhe render várias indicações a prêmios, inclusive ao Oscar 2024.


O filme tem em Vanessa Kirby ("Missão: Impossível - Efeito Fallout" - 2018) seu maior trunfo, interpretando Josephine, amiga, amante, esposa e imperatriz durante o reinado de Napoleão. A atriz britânica está ótima e se destaca mais que Phoenix ao entregar uma mulher forte, dominadora, amante insaciável, que soube como controlar do marido desde que se conheceram e foi essencial na ascensão do general francês. Pode entrar na lista das possíveis candidatas a premiações.

Completam o elenco Rupert Everett ("O Lar das Crianças Peculiares" - 2016), Tahar Rahim (que trabalhou com Phoenix em "Maria Madalena" - 2018 e protagonizou "Samba" - 2015, com Omar Sy), Edouard Philipponnat, Matthew Needham e Youssef Kerkour.


O longa retrata a rápida carreira de Napoleão Bonaparte. De simples oficial de artilharia do exército francês, graças a sua capacidade como estrategista de guerra e às vitórias em conflitos pela Europa, chegou a imperador da França em 1804. Um militar cruel com os inimigos, arrogante e prepotente, mas fraco diante das duas mulheres mais importantes de sua vida - a mãe e Josephine. 

Mas foi sua obsessão pelo poder e sede de conquista da Europa que o dominaram, levando-o à gloria e à derrota, deixando até mesmo em segundo plano sua amada. 

Napoleão se comparava a outros grandes imperadores como Alexandre, o Grande, e César, de Roma. Até ser derrotado, deposto e terminar exilado na Ilha de Santa Helena.


A obra de Ridley Scott é bem conduzida, mas o corte de mais de uma hora da versão original aliviou para o espectador mas pode ter comprometido pontos importantes do filme. 

Personagens foram esquecidos ao longo da trama, como os filhos de Josephine antes do casamento com Napoleão, a segunda esposa (resultado de um acordo político para que ele tivesse um filho como herdeiro no trono).


Até mesmo as batalhas, um ponto forte do diretor, como ele mostrou bem em "Gradiador" (2000) e "Cruzada" (2005), poderiam ter sua grandiosidade mais bem exploradas. Mesmo assim, Scott não economizou no sangue e entregou um ótimo trabalho, especialmente no ataque no gelo e na Batalha de Waterloo, em julho de 1815, quando Bonaparte foi derrotado. 

"Napoleão" tem ainda como pontos positivos a reprodução quase fiel da história do imperador francês, o figurino impecável e a escolha das locações na Inglaterra. Vale à pena conferir o longa no cinema.


Ficha técnica:
Direção: Ridley Scott
Roteiro: David Scarpa
Produção: Scott Free Productions, Apple Original Films
Distribuição: Sony Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 2h38
Classificação: 16 anos
País: EUA
Gêneros: histórico, guerra
Nota: 3,8 (0 a 5)

06 janeiro 2020

Globo de Ouro 2020 surpreendeu por algumas escolhas, um apresentador ofensivo e cerimônia corrida

"Era Uma Vez em... Hollywood", "Coringa" e "Parasita" confirmaram algumas de suas indicações (Fotos Divulgação)

Maristela Bretas


Com uma cerimônia mais corrida que o convencional, o 77º Globo de Ouro contou pela quinta vez com a apresentação do comediante Ricky Gervais. Fazendo piadas grotescas e comentários ofensivos aos convidados presentes, suas atuações e filmes ou séries, ele foi o ponto muito ruim da noite de premiações. Ele literalmente ligou o "foda-se" e metralhou geral, sem papas na língua e, em alguns casos, sem respeito. Totalmente dispensável e nem deveria ter participado desta edição, como havia prometido na edição passada.

Realizado em Los Angeles, o Globo de Ouro, promovido pela Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood (HFPA, na sigla original), premiou 25 categorias, 14 delas de cinema e 11 de TV e abriu a temporada de premiações deste ano. O grande vencedor da noite foi Quentin Tarantino, com "Era Uma Vez em... Hollywood", seu nono filme, que conquistou as estatuetas de Melhor Filme Cômico ou Musical, Melhor Roteiro e Melhor ator Coadjuvante (Brad Pitt).


A surpresa ficou para "1917", dirigido por Sam Mendes, ambientado na Primeira Guerra Mundial. Além do prêmio de Melhor Filme Dramático, levou também o de Melhor Diretor, entregue pelos atores Helen Mirren e Antonio Banderas. Sam Mendes agradeceu primeiramente a Martin Scorsese e dedicou o prêmio ao avô, que lutou na Primeira Guerra Mundial.

Com o mesmo número de estatuetas, "Coringa" confirmou duas de suas indicações; Melhor Ator - Drama, para Joaquin Phoenix, o que era mais que esperado por sua brilhante atuação, e Melhor Trilha Sonora Original para Hildur Guðnadóttir. Esta foi a sexta indicação do ator ao prêmio. Em seu discurso, ele agradeceu a todos que o aguentaram durante as filmagens.


Reese Witherspoon e Jennifer Aniston entregaram a primeira estatueta da noite para Melhor Ator em Série de TV - Musical ou Comédia, recebido por Ramy Youssef (“Ramy”). Elas continuaram no palco e anunciaram Russell Crowe (“The Loudest Voice”) como Melhor Ator em Série Limitada ou Filme para TV.

O prêmio de Melhor Ator Coadjuvante em Série, Série Limitada ou Filme para TV saiu para o ator sueco Stellan Skarsgård, de “Chernobyl”, da HBO, escolhida também como a Melhor Série Drama ou Filme para TV. Ted Danson e Kerry Washington anunciaram a vencedora do prêmio de Melhor Atriz em Série de TV - Musical ou Comédia - Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”). A atriz britânica subiu duas vezes ao palco para receber também o troféu de Melhor Série - Musical ou Comédia para “Fleabag”, criada, escrita e estrelada por ela.

Elton John, ao subir ao palco para anunciar "Rocketman" na disputa de Melhor Filme foi aplaudido de pé pela plateia. E teve a alegria dobrada ao confirmar a vitória em duas categorias do filme que conta parte de sua vida: Melhor Ator - Musical ou Comédia, para Taron Egerton, e Melhor Canção Original - “(I’m Gonna) Love Me Again”, composta por ele. O cantor comemorou muito a vitória e recebeu agradecimento de Tharon pelas músicas que compõe.


Kate McKinnon anunciou o prêmio Carol Burnett para Ellen DeGeneres, após fazer um breve resumo da carreira da atriz e apresentadora. Ela recebeu o prêmio de Excelência na Televisão por seu trabalho em defesa dos homossexuais e da Fundação que ela criou de proteção animal. Ellen elogiou Carol Burnett em seu discurso e falou que a atriz, presente à premiação, esteve presente em toda a sua vida. Disse que a TV inspirou tudo o que ela é hoje e que só quer fazer em seu programa com que as pessoas se sintam bem, sorriam e se inspirem para fazer o mesmo para outras pessoas.

"Parasita" confirmou seu favoritismo e vence como Melhor Filme em Língua Estrangeira. E o diretor Bong Joon-ho, acompanhado de uma tradutora, agradeceu em coreano a premiação e a oportunidade de estar junto a outros grandes diretores. E encerrou afirmando que "todos ali falam uma só língua, a do cinema".


“Succession” conquistou  o troféu de Melhor Série Dramática e garantiu também a Brian Cox o prêmio de Melhor Ator em Série de TV – Drama. Ele agradeceu aos participantes da disputa e à esposa.

Patricia Arquette nova prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Série Limitada ou Filme para TV por “The Act”. Ela fez duras críticas ao presidente Trump e seus tweets sobre os ataques ao Irã, e lembrou o drama dos incêndios que estão devastando florestas na Austrália. Olivia Colman conquistou a estatueta de Melhor Atriz em Série de TV – Drama por “The Crown”.

“Link Perdido” desbancou grandes e caras produções como "Frozen 2", "Toy Story 4" e "Rei Leão" e conquistou a estatueta de Melhor Animação. Gwyneth Paltrow anunciou Laura Dern como Melhor Atriz Coadjuvante em Filmes por “História de um Casamento”.


Charlize Theron foi a escolhida para entregar o prêmio Cecil B de Mille a Tom Hanks por sua importância no cinema. A atriz fez grandes elogios à pessoa e ao colega de trabalho, seu primeiro incentivador na carreira. Em seguida houve a exibição de um clipe com os sucessos do ator em todos os anos de cinema. Ele foi aplaudido de pé pelo público, e agradeceu a todos os presentes e, principalmente ao amor e paciência de sua família.

Com mais de 40 premiações em sua carreira, Michelle Williams foi a escolhida para receber a estatueta de Melhor Atriz em Série Limitada ou Filme para TV por “Fosse/Verdon”. Ela fez um discurso feminista e pediu maior consciência e engajamento das mulheres na hora de eleger seus representantes.

“Chernobyl” foi reconhecida com o prêmio de Melhor Série Limitada ou Filme para TV e Melhor Ator Coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV - Stellan Skarsgård. Chris Evans e Scarlett Johansson entregaram a premiação de Melhor Atriz em Filme - Musical ou Comédia a Awkwafina, por "A Despedida", primeira indicação que a atriz recebe no Globo de Ouro.

Ramy Malek anunciou Renée Zellweger como Melhor Atriz de Filme - Drama por sua interpretação de Judy Garland no filme "Judy: Muito Além do Arco-Íris", que conta um período conturbado da vida da estrela dos grandes musicais de Hollywood. A última premiação da noite, de Melhor Filme - Drama - foi entregue por Sandra Bullock a "1917" a Sam Mendes. A produção estreia dia 23 de janeiro nos cinemas brasileiros.



LISTA DOS VENCEDORES

CINEMA

Melhor Filme - Drama: 1917

Melhor Atriz - Drama: Renée Zellweger ("Judy: Muito Além do Arco-Íris")
Melhor Ator de Filme – Drama: Joaquin Phoenix (“Coringa”) - https://bit.ly/2s1y1Io
Melhor Filme - Musical ou Comédia: Era Uma vez em... Hollywood
Melhor Diretor : Sam Mendes (“1917”)
Melhor Roteiro: Quentin Tarantino (“Era uma Vez em... Hollywood”)
Melhor Atriz  - Musical ou Comédia: Awkwafina (“A Despedida”)
Melhor Ator - Musical ou Comédia: Taron Egerton ("Rocketman")
Melhor Ator Coadjuvante: Brad Pitt ("Era uma Vez em... Hollywood")
Melhor Atriz Coadjuvante: Laura Dern (“História de um Casamento”)
Melhor Filme em Língua Estrangeira: Parasita” (Coreia do Sul) - dirigido por Bong Joon-ho
Melhor Animação:“Link Perdido”
Melhor Canção Original: “(I’m Gonna) Love Me Again” (“Rocketman”)
Melhor Trilha Sonora Original: Hildur Guðnadóttir (“Coringa”)

TV

Melhor Série – Drama; “Succession”
Melhor Atriz em Série de TV – Drama: Olivia Colman (“The Crown”)
Melhor Ator em Série de TV – Drama: Brian Cox (“Succession”)
Melhor Série - Musical ou Comédia:“Fleabag”, criada, escrita e estrelada por Phoebe Waller-Bridge
Melhor Atriz em Série de TV - Musical ou Comédia: Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”)
Melhor Ator em Série de TV - Musical ou Comédia: Ramy Youssef (“Ramy”)
Melhor Série Limitada ou Filme para TV: “Chernobyl”
Melhor Atriz em Srie Limitada ou Filme para TV: Michelle Williams (“Fosse/Verdon”)
Melhor Ator em Série Limitada ou Filme para TV: Russell Crowe (“The Loudest Voice”)
Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Série Limitada ou Filme para TV: Patricia Arquette (“The Act”)
Melhor Ator Coadjuvante em Série, Série Limitada ou Filme para TV: Stellan Skarsgård (“Chernobyl”)

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13 março 2018

"Maria Madalena" - Uma mulher além de seu tempo no caminho de Jesus

Longa-metragem é protagonizado por Rooney Mara e Joaquin Phoenix, namorados na vida real (Fotos: Universal Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Contar a história dos últimos dias de Jesus Cristo pela ótica daquela que o acompanhou durante a pregação, sua prisão e morte e foi a primeira testemunha de sua ressurreição - Maria Madalena. Este foi o grande desafio dos diretores Iain Canning e Emile Sherman, que a partir de escrituras encontradas em escavações arqueológicas, resolveram mostrar na produção "Maria Madalena" (Mary Magdalene") a trajetória da mais fiel das seguidoras de Cristo.

O filme apresenta uma visão feminina da vida e morte de Jesus, que contrasta om a maior parte das produções baseadas em fatos e personagens bíblicos exibidas no cinema.. A produção "Maria Madalena" é mais um reconhecimento da importância bíblica desta mulher, formalmente identificada pelo Vaticano, em 2016, como Apóstolo dos Apóstolos e primeira mensageira após a ressurreição de Cristo. Isso depois de ser chamada de prostituta pelo Papa Gregório no ano de 591, rótulo que perdura até hoje entre os religiosos mais fanáticos. A escolha de duas roteiristas - Helen Edmundson e Phillippa Goslett - foi essencial para atingir este objetivo.

Para interpretar esta grande mulher (e até possível companheira de Jesus Cristo, segunda algumas escrituras), foi escolhida a atriz Ronney Mara ("Lion, Uma Jornada Para Casa" - 2017), ótima no papel de uma mulher forte e determinada em seus desejos e objetivos e também misericordiosa e carismática quando se dirigia aos fiéis e enfermos para ajudar e pregar o evangelho. Tão determinada que sofreu com a incompreensão da família, a qual abandonou para viver entre os 12 apóstolos e se tornar uma das pregadoras de Jesus.

Segundo a atriz, "é preciso que as pessoas deixem de lado suas noções preconcebidas de religião, como ela teve de fazer, para encontrar o que havia de bonito nas palavras e ações de Jesus e entendê-lo não como uma figura religiosa, mas como homem, um curador". Talvez tenha sido isso que a ajudou a incorporar bem seu personagem.

E é o homem Jesus Cristo, que Joaquin Phoenix ("Homem Irracional" - 2015) apresenta ao público, com dúvidas, medos, olhares e atitudes que indicam que havia um "algo mais" entre ele e Maria Madalena. Preferência essa que despertou até mesmo ciúmes de Pedro (papel de Chiwetel Ejiofor, de "Olhos da Justiça" e "Perdido em Marte", ambos de 2015), considerado pela Igreja Católica o mais importante dos apóstolos. Phoenix interpreta um Jesus de poucas palavras e muitos ensinamentos, voz rouca, de imagem comum, sem beleza física mas carismático, ao contrário de muitos Cristos que já foram apresentados no cinema.

O diretor Garth Davis também apostou na mudança da imagem apóstolo Pedro ao escolher muito bem Chiwetel Ejiofor para o papel. O personagem também exibe suas fraquezas, entre elas, a inveja pela proximidade entre Maria Madalena e Jesus, a dúvida, o medo pelo incerto. Fechando o quarteto principal, destaque também para Tahar Rahim ("Samba" - 2015), como Judas Iscariotes, o apóstolo que depositou toda a sua fé no Cristo Salvador e que sofre por tê-lo traído.

"Maria Madalena" foca na vida da personagem que vivia com a família na cidade de Magdala. Mas não aceitava as imposições da época feitas às mulheres, como casar com um homem escolhido pelo pai e irmãos, ter muitos filhos, fazer o trabalho de pescadora e parteira e ser sempre a "escrava" do marido. Ela buscava paz para sua alma, tinha seus desejos e anseios, uma mulher avançada para seu tempo. Ao conhecer o profeta Jesus, chamado O Messias, decidiu seguir com ele e seus apóstolos, pregando o evangelho, inclusive após sua morte e ressurreição.

Um ótimo filme que emprega bem os recursos visuais, bela fotografia, figurino e locações, "Maria Madalena" merece ser visto, principalmente por sua abordagem mais direcionada à importância desta mulher, que a Igreja Católica tentou apagar por anos e só agora foi reconhecida, apesar de ser citada em alguns dos evangelhos do Novo Testamento e de ter seu próprio evangelho.

Não espere ver as tradicionais e longas cenas da paixão de Cristo. Da prisão à ressurreição tudo é mostrado de maneira muito rápida. Até porque, todo mundo sabe a história contada há séculos na Bíblia. O objetivo é mostrar a verdadeira Maria Madalena, apagar a imagem falsa de que se tratava de  uma prostituta e qual o seu papel na vida de Jesus Cristo e no Cristianismo.



Ficha técnica:
Direção: Garth Davis
Produção: Universal Pictures / Focus Features / See-Saw Films / Film4 / Transmissiom Films
Distribuição: Universal Pictures
Duração: 2h10
Gêneros: Histórico / Drama / Biografia
País: Reino Unido
Classificação: 12 anos
Nota: 3,8 (0 a 5)

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