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07 janeiro 2021

Seguidores do blog escolhem séries preferidas em canais de streaming



Maristela Bretas


O @cinemanoescurinho consultou seus seguidores sobre as séries que mais gostaram de assistir em 2020. Não precisava que tivessem sido lançadas no ano passado. Na lista entraram diversos gêneros: policial, aventura, ação, ficção, drama, suspense e até documentário. Os títulos com link você encontra crítica no blog. 

Todas as indicações estão em exibição nas várias plataformas de streaming disponíveis no Brasil. E se a sua série preferida ficou de fora, envie um comentário que ela será acrescentada na listagem. Muito obrigada a todos que participaram, vocês foram as estrelas desta postagem.

A Maldição da Casa Bly (Netflix)
Better Call Saul (Netflix)
Bom Dia, Verônica (Netflix)
Cobra Kai (Netflix)
Dark (Netflix)
Designated Survivor (Netflix)
Doze Jurados (Netflix)
Estado Zero (Netflix)


Fleabag (Amazon Prime Vídeo)
Gracie and Frankie (Netflix)
Handmaid's Tale (Amazon Prime Vídeo)
Homeland (Amazon Prime Vídeo / Globoplay)
I May Destroy You (HBO)
Killing Eve (Globoplay)
La Casa de Papel (Netflix)
Lovecraft Country (HBO)
Lúcifer (Netflix)

                                                                
Nada Ortodoxa (Netflix)
Normal People (Starzplay)
O Estripador (Netflix)
O Homem do Castelo Alto (Amazon Prime Vídeo)
Peaky Blinders - Sangue, Apostas e Navalhas (Netflix)
Stranger Things (Netflix)
Suits (Netflix)

                                                                          
The Boys (Amazon Prime Vídeo)
The Crown (Netflix)
The Imagineering Story (Disney+)
The Mandalorian (Disney+)  
The Purge (Amazon Prime Vídeo)
The Umbrella Academy (Netflix)
Upload (Amazon Prime Vídeo)
Third Day (HBO)
We Are Who We Are (HBO)


29 dezembro 2020

"Sapatinho Vermelho e Os Sete Anões" - uma divertida animação para todas as idades

Animação é releitura de "Branca de Neve e Os Sete Anões" com produção feita totalmente por profissionais sul-coreanos (Fotos: Sidus Animation Studios/Divulgação)


Maristela Bretas


A história de Branca de Neve ganhou uma abordagem bem atual e mais divertida. Estreia nesta quinta-feira (31/12) nos cinemas a animação "Sapatinho Vermelho e Os Sete Anões" ("Red Shoes and the Seven Dwarfs"). Inteiramente produzida por animadores sul-coreanos da Sidus Animation Studios, com distribuição da Paris Filmes, a animação tem tudo para agradar a todas as idades.


Aventura, diversão e muita ação estão presentes em todo o enredo, mas o destaque está na abordagem dada pelo diretor e roteirista SungHo Hong à questão da aparência: como nos vemos, como queremos que as pessoas nos vejam e como elas nos veem. O que é mais importante? Saiba mais sobre como foi feita a produção no making off abaixo:


A releitura do famoso conto vem no formato animê e tem Chloë Grace Moretz emprestando a voz para Sapatinho Vermelho. E Sam Claflin como o anão Merlin, que tem poderes mágicos como o mago e joga cartas semelhantes às de Yugi-Oh.

Arthur (voz de Simon Kassianides), aquele que vira rei depois de tirar a espada encantada da pedra, também está na nova animação, e como Merlin, é um dos sete anões. Juntamente com Jack (Frederick Hamel), de "Jack, O Caçador de Gigantes"; Hans (Nolan North), em homenagem ao escritor Hans Christian Andersen, autor do conto de fadas "Os Sapatinhos Vermelhos", e o trio Pio Noki Kio (Frank Todaro), que nem precisa explicar a qual história eles pertencem.


Nolan North ainda faz as vozes do Rei White, pai de Sapatinho e dos gêmeos gigantes que trabalham para o príncipe Tanto Faz (Jim Rash). O elenco conta ainda com Gina Gershon, fazendo a voz da madrasta Regina, e Patrick Warburton, como o espelho mágico. E claro, não poderia faltar a famosa frase: "Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?" e a maçã vermelha envenenada.



O que os espectadores não contavam é que o conto se tornasse uma ótima paródia de filmes, outros contos de fadas e até eventos marcantes. Compensa assistir dublado para não perder a malícia e a ironia dos dubladores brasileiros. 

Não escampam gozações ao filme "Titanic", ao pouso de joelhos dos super-heróis, ao Rei Arthur, e sua espada, à princesa Lea, da saga “Star Wars”. Sobra até para o Bolsa-Família (que aqui vira "Bolsa-Mingau") e os 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil. São muitas situações que provocam boas risadas.



A nova história

Branca de Neve/Sapatinho Vermelho não é a mulher mais bela do reino, segundo os padrões convencionais de beleza. E por isso, encontra na magia dos sapatinhos vermelhos mágicos a transformação que vai atrair a todos, especialmente os sete anões. Apesar da insegurança com a aparência, ela é uma mulher de fibra, briga muito, é carismática e não precisa de homens para resolver os problemas para ela. Na verdade, os anões são meros ajudantes.



Chamados de "Os Sete Destemidos", os anões também querem quebrar uma maldição, uma vez que eram príncipes e agora são pequeninos e verdes que precisam de um beijo de amor de uma princesa para voltarem ao normal. Cada, um, a sua maneira, tenta ganhar uma beleza artificial, mas durante a disputa pelo beijo da princesa vão aprender o verdadeiro significado da beleza.

Isso ajudará a vencer a malvada Regina, que quer os sapatinhos vermelhos para voltar a ser bela e jovem. Para isso ela irá se unir ao príncipe bobalhão Tanto Faz, que na versão em inglês chama Average, para roubar os calçados da enteada. A trilha sonora, a cargo de Geoff Zanelli, dá o toque especial, trazendo três belas composições como "Start of SomethingRight", "Something So Beautiful", "Perfect By" e a música-tema "This is Me".



Experiência sul-coreana

"Sapatinho Vermelho e Os Sete Anões", que levou dez anos para ser feita, contou ainda com a experiência de 20 anos na Walt Disney Studios do diretor de animação e designer de personagens Jim Kim, responsável por sucessos como "Moana" (2016), "Enrolados" (2010), "Frozen - Uma Aventura Congelante" (2013) e "OperaçãoBig Hero" (2014). Vale a pena conferir. Alguns cinemas de BH já estão com sessões especiais, na versão dublada.


Ficha técnica: 
Direção: SungHo Hong 
Produção: Sidus Animation Studios 
Distribuição: Paris Filmes 
Duração: 1h31 
Classificação: Livre 
País: Coreia do Sul 
Gêneros: Família / Fantasia / Aventura / Animação 
Nota: 3,5 (de 0 a 5)

Tags: #SapatinhoVermelhoEOsSete Anões, #ParisFilmes, #fantasia, #RedShoesandtheSevenDwarfs, #CoreiadoSul, #SidunAnimationStudios, #animação, @cinemanoescurinho

24 dezembro 2020

"Mulan" entrega uma excelente produção, com destaque para as batalhas, os figurinos e a trilha sonora

 Liu Yifei entrega uma ótima interpretação da guerreira chinesa que precisou se passar por homem para mostrar seu valor (Fotos: Jasin Boland/Disney)


Maristela Bretas


Sem perder a fantasia, o que é esperado de uma produção dos estúdios Disney, o remake de "Mulan" é a produção que mais se aproxima de um filme e menos de um live-action. Claro que a computação gráfica corre solta. E precisava ser assim para uma produção que destaca as lutas marciais e a cultura milenar chinesa, que apesar de rica, possui valores extremamente machistas. 


O live-action expõe esses valores, tanto no casamento arranjado, quanto na vergonha dos pais por não terem filhos, apenas filhas. As mulheres só servem para servir. Esses são os maiores inimigos da guerreira.


No filme, Mulan recebeu o tratamento esperado para uma das mais marcantes mulheres do universo Disney. A personagem é apresentada ainda mais forte que no desenho de 1998 - uma jovem corajosa que prova ser capaz de lutar e defender seus ideais, mas que precisa se passar por um homem para mostrar seu valor. 


Para o papel foi escolhida a atriz chinesa Liu Yifei, que dá conta do recado, interpretando a jovem rebelde, poderosa e destemida, que não se deixa dobrar, mesmo quando é menosprezada por causa de seu sexo. Yifei também consegue passar a fragilidade e a inocência da jovem descobrindo o mundo exterior e o amor.


Como na versão animada, Mulan se disfarça de homem e assume o lugar do pai para se tornar uma guerreira que deseja ajudar o exército do imperador a defender a China contra invasores que contam com a magia da bruxa Xian Lang (papel de Gong Li). Ela adota o nome de Hua Jun e terá de esconder de todos sua verdadeira identidade. Durante sua jornada de treinamento e batalhas, Mulan também irá descobrir os poderes que carrega de seus ancestrais. 


Com um figurino impecável, semelhante também a muitas partes do desenho, "Mulan" explora muito bem as cores, tanto nas roupas usadas por mulheres, guerreiros e imperador quanto nas plumas da fênix e na decoração do castelo imperial. A fotografia é outro ponto forte, chega a ser uma obra de arte em alguns momentos, como a imagem de Mulan sozinha no deserto. 


Outro destaque do filme é a trilha sonora, composta por Harry Gregson-Williams. Christina Aguilera arrasa na interpretação da clássica "Reflection", do desenho original, e da canção-tema "
Loyal Brave True". Também ficou ótima a versão dublada em português da canção "Lealdade Coragem Verdade" interpretada por Sandy, que solta a voz numa bela performance. Clique nos links para conferir.


O elenco do filme ainda é formado por Jet Li ("Mercenários 3"- 2014), no papel do Imperador chinês; Donnie Yen ("Rogue One" - 2016), como o comandante Tung; Jason Scott Lee ("O Sétimo Filho" - 2015), como Bori Khan, além de vários outros atores chineses.


Quem assistiu o desenho vai sentir falta de dois importantes personagens na vida de Mulan: Mushu, que dá lugar a uma fênix colorida que representa os ancestrais da jovem e que vai protegê-la em sua jornada. E Grilo, substituído por soldados do batalhão da guerreira que serão seus grandes aliados.


Uma pena que, por causa da pandemia de covid-19 e das medidas de isolamento social "Mulan" precisou ter sido lançado. É um filme que merecia ser exibido nas telas de cinema por sua grandiosidade nas imagens e figurinos. Ele pode ser conferido na plataforma Disney+, apenas para assinantes.



Ficha técnica:
Direção:
Niki Caro
Exibição: Disney+
Duração: 1h55
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: Aventura / Ação / Fantasia
Nota: 4 (de 0 a 5)

Tags: #Mulan, #DisneyPlus, #Disney+, #live-action, #LiuYifei, #JetLi, #ChristinaAguilera, #China, #ação, #aventura, #fantasia, #Sandy, #cinemanoescurinho

15 julho 2020

"The Old Guard" faz sucesso na Netflix e pode virar franquia


Charlize Theron comanda um grupo de mercenários que passa a ser perseguido por causa de suas habilidades especiais (Fotos: Aimee Spinks/Netflix)

Jean Piter Miranda


Quatro guerreiros imortais que se passam por pessoas normais. Eles vivem fazendo missões militares, como mercenários. Até aí, tudo bem. O problema aparece quando o segredo deles é descoberto e passam a ser perseguidos. Essa é a história de "The Old Guard", filme de ação com Charlize Theron, baseado na HQ de Greg Rucka, que também é roteirista da produção, em exibição na Netflix.

Desde o seu lançamento no dia 10 de julho, "The Old Guard" vem fazendo grande sucesso nacional e internacional, tendo recebido 80% de aprovação no Rotten Tomatoes. A direção de Gina Prince-Bythewood ("A Vida Secreta das Abelhas" - 2008) e a atuação de Charlize vêm recebendo elogios de fãs dos quadrinhos e de pessoas do meio artístico, como a diretora de cinema Patty Jenkins ("Mulher Maravilha" - 2017) e a atriz Mindy Kaling ("Oito Mulheres e Um Segredo" - 2018).


Tudo começa quando o grupo pega um novo serviço. Do tipo que é só mais um pra eles. O contratante é Copley (Chiwetel Ejiofor), um agente secreto. E aí o que parece ser uma missão normal acaba colocando o grupo na mira da indústria, digamos, farmacêutica, comandada por Merrick (Harry Melling). O empresário quer amostras de DNA dos “heróis” para poder descobrir o que eles têm de especial, fazer disso um produto e vender pra todo mundo.


É um filme de ação e, como a maioria, não dá pra fugir muito dos clichês. Algumas coisas ficam previsíveis. Traição, gente que se arrepende e muda de lado. E muita porrada e tiro, é claro. Nisso o longa é bem bom. Tem várias cenas ação, muito bem feita, sem economizar no sangue e na violência, coisa que agrada muito, por ser mais realista, e por não se ver em produções como as dos estúdios  Marvel e DC, por exemplo.


Charlize Theron manda muito bem na interpretação de Andy, a líder do grupo. Seja nos diálogos ou nas cenas de ação. O filme é dela, mesmo que muito da história gire em torno da personagem Nile Freeman (Kiki Layne). Charlize já se destacou em outros filmes de ação/futurista como "Mad Max: Estrada da Fúria" - 2016, "Aeon Flux" -2005 e o recente "Atômica" - 2017 (o segundo estreia em breve). A atriz que já ganhou um Oscar por "Monster" (2003) segue muito bonita, jovem e extremamente talentosa, aos 44 anos. Dá gosto de ver.


Voltando a "The Old Guard", o filme deixa muitas questões em aberto, como a origem dos personagens e o que poderia ser o ponto fraco deles. Certo é que vai ter continuação. Tem cena pós-crédito, bem fácil de entender. Ao que parece, se der sucesso, pode até virar franquia, mesmo que um ou outro ator deixe o elenco nas sequências.


Pra quem é mais exigente, mais detalhista, e mais chato mesmo, os clichês podem incomodar. Você vê uma e outra situação e tem certeza de já ter visto cenas iguais. É a receita que dá certo para a indústria do cinema, então não dá para arriscar muito. Para quem vai assistir como mero entretenimento, o filme é bem bom. Está consideravelmente acima da média. E tem Charlize, o que já conta muito.


Ficha técnica:
Direção:
Gina Prince-Bythewood
Produção: Skydance Productions / Denver and Delilah Productions
Exibição: Netflix
Duração: 1h59
Classificação: 16 anos
País: EUA
Gêneros: Ação/ Fantasia

Tags: #TheOldGuard, #NetflixBrasil, @CharlizeTheron,@KikiLayne, @GunaPrinceBythewood, @ChiwetelEjiofor, #cine, #filme, #ação, #fantasia, @cinemaescurinho, @cinemanoescurinho


21 outubro 2019

Well, well! "Malévola" volta a ser a Dona do Mal

Com Angelina Jolie novamente no papel da rainha das Trevas, história deixa de ser um simples conto de fadas e aborda família, poder e diversidade (Fotos: Walt Disney Studios/Divulgação)

Maristela Bretas


Encantador, alegre, colorido (e também tenebroso), "Malévola - Dona do Mal" ("Maleficent - Mistress of Evil") é mais do que um conto de fadas. Ele é sobre e para a família, explorando as fraquezas e as virtudes de cada personagem. Especialmente as três principais - Malévola, rainha Ingrith e a princesa Aurora.

A fada do mal é novamente interpretada por Angelina Jolie, reinando poderosa e absoluta no papel, que parece ter sido feito sob encomenda pra ela. Sem perder o sarcasmo e o poder de sedução, a atriz ainda é uma das produtoras executivas do novo filme. Mas desta vez ela encontra a opositora perfeita para seu personagem - a espetacular Michelle Pfeiffer, que interpreta a rainha Ingrith. Ela faz toda a diferença no longa, que ainda tem a princesa Aurora, vivida por uma Elle Fanning mais madura e sempre linda, cinco anos depois de interpretar a personagem em "Malévola" (2014).


O embate entre as duas rainhas do mal é o diferencial deste roteiro, mudando a tradicional narrativa de um conto de fadas (que ficou excelente no primeiro filme) para uma trama que aborda disputa pelo poder, preconceito contra o que é diferente - os seres das trevas e os do reino dos Moors - e relações familiares conflituosas. Malévola tem um grande sentimento de posse pela afilhada, Aurora está crescida e quer escolher seu próprio destino e a rainha Ingrith passa por cima de quem quer que seja para conseguir o trono,com a desculpa que está garantindo o futuro do filho.


Do primeiro encontro até o final, as cenas com as duas grandes atrizes (juntas ou separadas) dão vida e energia à produção, uma verdadeira guerra de talento com muitas batalhas e explosões. Elle Fenning entra para fazer a ligação e tentar colocar panos quentes no conflito entre a madrinha e a sogra para viver feliz com seu amado Phillip. Sua personagem ganha destaque no final, mostrando que está pronta para deixar de ser a afilhada/filha de Malévola e provar que é a grande rainha do reino dos Moors e que pode ser mais que a futura mulher de um príncipe nada encantado.


Na ala masculina, esta sim, em segundo plano, os destaques ficam para Chiwetel Ejiofor (sempre atuando muito bem), no papel de Conall, Sam Riley (Diaval, o corvo), que ganha um espaço maior que no filme anterior, e Ed Skrein, como Borra. Harris Dickinson é o novo príncipe Phillip e em fevereiro de 2020 ele estreia "Kingsman: A Origem", terceiro filme da franquia - os dois primeiros filmes foram estrelados por Taron Egerton, o mesmo de "Rocketman".


No primeiro filme, Malévola passa da fada apaixonada que se torna do mal ao ser enganada pelo homem que amava e desconta na filha dele sua vingança. Mas o destino amolece seu coração e ela acaba se tornando protetora de sua vítima, a princesa Aurora. Em "Malévola - Dona do Mal", a relação das duas se tornou mais forte, mas um fator pode abalar tudo isso: o casamento de Aurora com o príncipe Phillip. 


É nesta hora que o conto de fadas ganha nova roupagem. Entra em cena a rainha Ingrith, que não tem chifres, mas desde o primeiro momento não esconde seu lado cruel. Michelle encarna bem esse papel de bonitinha, porém malvada. E será sua personagem que fará com que Malévola volte a ter um lado sombrio e "maleficent", com poderes ainda maiores, capazes de aniquilar todo um reino.


"Malévola - Dona do Mal" novamente altera fatos da história original - "A Bela Adormecida" -, explica situações do passado e reforça, em mais uma produção dos Estúdios Disney, o poder da mulher. Arrasou no conjunto da obra - elenco, figurinos perfeitos de Jolie e Pfeiffer, maquiagem, colorido acertado das cenas (inclusive nos ambientes escuros), fotografia, trilha sonora. As locações parecem uma extensão do reino de "Avatar", mas também ficaram muito boas, com o ótimo recurso de cenas aéreas. Mas o maior brilho da produção, depois do elenco feminino, fica para as batalhas. Um excelente trabalho, melhor ainda se assistido em 3D para não perder nenhum detalhe ou efeito especial. Imperdível e encerra com muito brilho a trajetória de Malévola.


Ficha técnica:
Direção: Joachim Rønning
Produção: Walt Disney Pictures
Distribuição: Disney/Buena Vista
Duração: 1h59
Gêneros: Fantasia / Aventura
País: EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #Malevola, #AngelinaJolie, #MichellePfieffer, #ElleFanning, #contodefadas, #Maleficent, #fantasia, #aventura, #WaltDisneyPictures, @cinemaescurinho, @cinemanoescurinho

31 maio 2019

"Aladdin" será exibido em sessão CineMaterna no Cineart Minas Shopping

Foto: Walt Disney Studios

Da Redação


Na próxima quarta-feira (5), às 14 horas, mamães e bebês de até 18 meses poderão assistir ao filme “Aladdin”, escolhido para a sessão CineMaterna no Cineart do Minas Shopping. A exibição será realizada em um ambiente preparado especialmente para as necessidades das mulheres e de suas crianças. As 10 primeiras mães que chegarem à sessão com seus bebês terão entrada gratuita. 

“Aladdin” foi o filme escolhido pelo público por meio de enquete no site da ONG CineMaterna (www.cinematerna.org.br). No longa-metragem, um jovem humilde descobre uma lâmpada mágica, ocupada por um gênio que pode realizar seus desejos. Com o objeto poderoso em mãos, o rapaz tenta conquistar a moça dos seus sonhos, sem saber que ela é uma princesa prestes a se casar. Fantasia, aventura, belos cenários e um Aladdin idêntico ao personagem do desenho da Disney fazem deste live-action uma das boas dicas de cinema para aproveitar com toda a família.

As sessões do CineMaterna ocorrem em salas de cinema adaptadas, com ar-condicionado e som reduzidos, baixa iluminação, trocadores abastecidos com fraldas, pomadas e lenços umedecidos (que podem ser usados gratuitamente), tapete emborrachado para os bebês engatinharem em segurança e um “estacionamento” de carrinhos de bebês. Mães voluntárias recepcionam o público.


Sessão CineMaterna (Fotos: Cineart/Divulgação)
Irene Nagashima, fundadora da ONG, explica que o CineMaterna é um espaço em que a mãe pode se divertir, relaxar, mas sempre em companhia de seu bebê, sem precisar deixá-lo com terceiros. “Além disso, ela pode também conhecer outras mulheres, no mesmo momento de vida, para trocar experiências", enfatiza.

“O CineMaterna é uma forma de proporcionar a interação entre as mães e seus bebês. Nosso objetivo é sempre ser uma referência para a convivência entre as famílias”, afirma a gerente de Marketing do Minas Shopping, Ana Paula Alkmim.



Serviço:
Sessão CineMaterna
Local: Cineart do Minas Shopping - Avenida Cristiano Machado, 4000 – bairro União – Belo Horizonte
Data: 5 de junho
Horário: 14 horas
Direção do filme: Guy Ritchie
Duração: 2h08
Preços dos ingressos: www.minasshopping.com.br.
Telefone: (31) 3429-3500


Tags: #Aladdin, #WIllSmith, #fantasia, #aventura, @WaltDisneyStudio, @cinear_oficial, #liveaction, #cinematerna, #cinemaescurinho, #MinasShopping

24 maio 2019

Live-action de "Aladdin" é fiel ao desenho e encanta com visual colorido e linda trilha sonora

Filme repete a história de jovem ladrão que encontra a lâmpada mágica com um gênio dentro que vai transformá-lo num príncipe (Fotos: Walt Disney/Divulgação)

Maristela Bretas


O novo live-action da Disney, "Aladdin" é ótimo, encanta crianças e adultos e ficou bem fiel ao desenho de 1992, do mesmo estúdio. Os personagens são simpáticos e carismáticos, especialmente o gênio azul da lâmpada, interpretado por Will Smith, a grande estrela do filme. Ele está perfeito para o papel, muito divertido, com diálogos engraçados, mesclando cinismo e boas tiradas, bem no estilo do ator. A escolha foi a melhor possível. 


Também o pouco conhecido ator Mena Massoud, interpretando Aladdin, e Naomi Scott, como a princesa Jasmine (numa versão que reforça o poder da mulher), entregam ótimas atuações. Outro personagem que divide a diversão do filme com o gênio é Dália, criada de Jasmine, vivida pela atriz Nascim Pedrad. O ponto fraco do filme é o vilão Jafar, interpretado por Marwan Kenzari, que não impõe a força do mal que o personagem exige. 


O diretor Guy Ritchie, acostumado ao gênero ação, como "Rei Arthur: A Lenda da Espada" (2017) e "Agente da U.N.C.L.E." (2015) aplicou muito bem seu estilo, mantendo um bom ritmo de movimento que prende a atenção do público do início ao fim. Junto a isso estão os cenários, também respeitando a versão original. A cidade de Agrabah, onde acontece toda a história, é quase idêntica ao desenho e nosso herói/ladrão usa e abusa de suas habilidades, saltando por sobre as ruas estreitas, becos e telhados em suas escapadas.


As perseguições a Aladdin parecem uma grande brincadeira, são divertidas, muito bem feitas, uma verdadeira aula de parkour e fazem o público torcer para que o herói consiga escapar dos guardas do sultão. As cenas se tornam mais envolventes graças à atuação de Mena Massoud, que além de simpático se parece demais com o Aladdin do desenho. Ele forma um par romântico muito fofo com Naomi Scott, especialmente quando cantam a maravilhosa canção-tema da trilha sonora "A Whole New World", composta por Alan Menken. 


Em 1992, a música foi interpretada por Brad Kane e Lea Salonga e conquistou o Oscar de Melhor Canção Original. Mas nada se compara à versão gravada por Peabo Bryson e Regina Belle (de arrepiar) anos depois. Coube também a Naomi Scott interpretar outra linda canção da trilha sonora - "Speechless"


A história é a mesma do desenho - Aladdin é um jovem ladrão que vive de pequenos roubos em Agrabah. Um dia, ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine (Naomi Scott). Ele logo fica interessado nela, que diz ser a criada da princesa. Ao visitá-la em pleno palácio e descobrir sua identidade, ele é capturado por Jafar, o grão-vizir do sultanato, que deseja que ele recupere uma lâmpada mágica, onde habita um gênio, capaz de conceder três desejos ao seu dono.


Vale destacar ainda o figurino impecável, com riqueza de detalhes e bem colorido que fazem deste filme um autêntico conto de fadas. Tem até desfile em grande estilo com animais e muita pompa pelas ruas da cidade. Coisa de príncipe, num ótimo trabalho de computação gráfica. "Aladdin" é imperdível, daqueles filmes que você tem vontade de assistir várias vezes e chega a dar dúvida de qual seria o melhor - desenho ou live-action. 


Ficha técnica:
Direção: Guy Ritchie
Produção: Walt Disney Pictures / Lin Pictures / Marc Platt Productions
Distribuição: Disney/Buena Vista
Duração: 2h09
Gêneros: Aventura / Fantasia
País: EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags:#Aladdin, #WaltDisney, #AWholeNewWorld, #Jasmine, #aventura, #fantasia, @cinemaescurinho, @cinemanoescurinho

15 maio 2019

Passados 25 anos, "Hellboy" muda a cara e o diretor e volta mais violento para encerrar trilogia

David Harbour interpreta o herói vermelho com cara de demônio que vai enfrentar uma feiticeira do passado (Fotos: Metropolitan Film / Divulgação)

Maristela Bretas



São muitos os fãs que deixaram claro que não gostaram da troca feita na direção e personagem principal para "Hellboy", último filme da trilogia que estreia nesta quinta-feira nos cinemas. No lugar do diretor Guillermo Del Toro entra Neil Marshall (da série "Game of Thrones"). Para substituir Ron Perlman como o personagem que veio do inferno e tem chifres cortados, foi escolhido David Harbour (o xerife bonzinho de "Stranger Things"), que apesar de carismático, apresenta um herói bem mais violento que seu antecessor.


Mas nem por isso o filme ficou ruim. "Hellboy" recebeu bons efeitos visuais, muita ação, trilha sonora na medida e boas interpretações de David Harbour e Milla Jovovich. Além das locações para as filmagens no reino Unido e na Bulgária. Para quem está conhecendo a saga, é possível entender a história do herói vendo apenas este terceiro filme. Mas fica mais fácil a compreensão assistindo aos filmes anteriores - "Hellboy" (2004) e "Hellboy 2 - O Exército Dourado" (2008), não só para uma comparação, mas para entender melhor a trajetória do herói. 


Apesar de o título em português repetir o do primeiro filme, trata-se de uma sequência e não um reboot para retomar a saga do herói com cara de demônio, também chamado de Anung Un Rama. O filme começa com Hellboy dentro do grupo especial de humanos de combate a forças estranhas, trabalhando sob a supervisão de seu mentor, Trevor Bruttenhalm (papel de Ian McShane). O que muda nesta versão é que ela explica a origem do herói e porque essa descoberta pode mudar sua vida e fazê-lo mudar de lado.


Criado em 1994 para os quadrinhos Dark Horse Comics por Mike Mignola que colabora no roteiro deste filme, Hellboy é diferente dos tipos mais comuns de heróis. Assim como Hulk, da Marvel Comics, ele é enorme, vermelho, com cara de mal (e muito feio), mas tem um coração enorme, é fiel aos amigos e está confuso por ser rejeitado pelos humanos que o consideram um monstro perigoso, "coisa do demo". Recentemente o ator David Harbour esteve no Brasil para divulgação do filme e participou de uma divertida brincadeira de palavras. Confira:


Contando apenas com seus amigos - major Ben Daimio (Daniel Dae Kim) e a jovem  Alice Monaghan (Sasha Lane), o herói vai enfrentar desta vez a  feiticeira Nimue ou Rainha de Sangue (vivida por Milla Jovovich, da franquia"Resident Evil") que há séculos foi morta pelo Rei Arthur e separada em seis partes, espalhadas por lugares distantes da Inglaterra. Séculos depois, o massacre a um mosteiro próximo a Londres levanta a suspeita de que alguém pode estar querendo ressuscitar Nimue. 


Hellboy recebe a missão de conter essa ameaça que quer extinguir toda a vida no planeta. Ele só não esperava que a rainha má fosse ligada a seu passado e o faria questionar sua lealdade ao professor Bruttenhalm e ao a B.P.R.D (Bureau de Pesquisas e Defesa Paranormal). O filme é uma boa distração e entra no circuito de cinema em desvantagem, uma vez que vai disputar salas pelo Brasil e o mundo com o arrasa quarteirão "Vingadores: Ultimato".


Ficha técnica:
Direção: Neil Marshall
Produção: Millenium Films / Dark Horse Entertainment
Distribuição: Imagem Filmes
Duração: 2h01
Gêneros: Ação / Fantasia
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)

Tags: #Hellboy, #DavidHarbour, #MillaJovovich, #MikeMignola, #IanMcShane, #fantasia, #ação, #MilleniumFilms, @imagemFilms, @cinemanoescurinho