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22 maio 2025

Prepare o lencinho, live-action "Lilo & Stitch" é 'ohana' do início ao fim

Remake da animação de 2002 emprega CGI para criação do alienígena azul que fugiu para a Terra e foi
adotado como cachorro (Fotos: Walt Disney Pictures)
 
 

Maristela Bretas

 
Para quem não sabe, "ohana" significa família. E família quer dizer nunca abandonar ou esquecer. A partir daí, prepare-se para muitos momentos emocionantes com o remake em live-action "Lilo & Stitch", que estreia nesta quinta-feira (22 de maio) nos cinemas, 23 anos após o lançamento da animação no Brasil, e que promete derreter os corações. Recomendo a versão dublada, que tem um toque mineirês na fala de um dos personagens.

Depois de vários erros em live-actions, como "O Rei Leão" (2019) e o mais recente "Branca de Neve" (2025), a Disney mostra que ainda sabe encantar muito bem seus fãs ao regravar esta animação de 2002. Para quem não assistiu o desenho, recomendo, pois ambas as produções são muito fofas. 


O live-action não fica em nada a dever, especialmente na recriação de Stitch, o extraterrestre mal-humorado que conquista o coração da simpática e levada Lilo, uma menina havaiana que só deseja ter um melhor amigo. 

Ele ganhou vida com o emprego de CGI e a dublagem de seu criador e ilustrador Chris Sanders (responsável pela animação e que também dirigiu "Robô Selvagem" - 2024).

O filme não perde o encanto, graças aos personagens que são bem carismáticos. A começar por Maya Kealoha, , que interpreta a menina Lilo Pelekai, e à amizade que se forma entre a menina e seu "estranho cachorro azul" que acaba sempre em muita confusão.


Tudo acontece quando o Experimento 626, um ser considerado muito agressivo e destruidor  escapa do planeta Turo e vem cair em Kauai, no Havaí. Após criar muita confusão, ele é capturado e acaba adotado pela órfã Lilo, que o elege seu melhor amigo e lhe dá o nome de Stitch. 

Para desespero de Nani (Sidney Agedong), sua irmã, que sempre está correndo o risco de perder o emprego por causa das aprontações de Lilo, além de brigar para manter a guarda da menina.

A parte cômica fica por conta dos atrapalhados Zack Galifianakis, como Jumba Jookiba, e Billy Magnussen, como o agente Pleakley. Eles são os alienígenas que vêm à Terra para tentar capturar o Experimento 626. 


O elenco conta ainda com Courtney B. Vance (o agente Cobra Bubbles), Kaipo Dudoit (David), Hannah Waddingham (a Grande Conselheira da Federação das Galáxias), Tia Carrere (a assistente social Sra. Kekoa) e Jason Scott Lee (patrão de Nani). Estes dois últimos fizeram a dublagem na animação de 2002 dos personagens Nani e David. 

Também Amy Hill, que agora faz a vizinha Tutu, participou da animação, dublando a Sra. Hasagawa. Saiba quem é quem na animação e no live-action na foto abaixo.

Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Chris Sanders,
Maya Kealoha, Sidney Agedong, Kaipo Dudoit, Courtney B. Vance, 
Zack Galifianakis Billy Magnussen, Tia Carrere e Amy Hill

Embalado por canções havaianas e um toque nostálgico de Elvis Presley, "Lilo & Stitch" ainda tem a seu favor as deslumbrantes paisagens da Costa Norte do Havaí, onde foi filmado. 

A produção é colorida, emocionante e entrega situações  muito divertidas de completo caos provocadas pelo alien azul que vão agradar crianças e adultos. 

Mais do que isso, o filme passa, do início ao fim, reforçando a mensagem da importância da família. "Ohana" é a palavra mais pronunciada, em cenas que derretem o mais duro dos corações. 


São abordados temas como perda, bullying na escola, diferenças sociais e o amor entre irmãs, por mais que elas briguem. Maya Kealoha e Sidney Agedong têm uma ótima sintonia e até parecem irmãs mesmo. 

Até Stitch, que é o caos em pele de "cachorro", muda seu comportamento quando se torna parte da família. É emocionante vê-lo junto de Lilo. 

O live-action não fica a dever em nada à animação de 2002, que arrecadou mais de US$ 270 milhões em todo o mundo com um orçamento de US$ 80 milhões, além de ter sido indicado ao Oscar como Melhor Filme de Animação. 

Não deixe de conferir "Lilo & Stitch"; confesso que chorei muito.


Ficha técnica:
Direção: Dean Fleischer Camp
Produção: Walt Disney Studios Motion Pictures e Rideback
Distribuição: Disney Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h48
Classificação: Livre
País: EUA
Gêneros: animação, aventura, família, comédia

20 dezembro 2024

"Mufasa: O Rei Leão" - uma emocionante história de legado e pertencimento

Live-action supera a produção anterior e entrega uma narrativa original e bem estruturada, com elementos inéditos (Fotos: Walt Disney Pictures)


Marcos Tadeu
Parceiro do blog Jornalista de Cinema


Com direção de Barry Jenkins, estreou nos cinemas "Mufasa: O Rei Leão" ("Mufasa: The Lion King"), o live-action da Disney tão esperado para este ano. Explorando a história de origem do icônico pai de Simba, o filme se propõe a aprofundar a mitologia por trás do universo iniciado com "O Rei Leão" em 2019. 

A narrativa acompanha Mufasa em sua juventude, superando uma infância difícil para se tornar o lendário líder da Pedra do Reino. Órfão e sem rumo, ele forma uma amizade improvável com Taka, um carismático herdeiro real. 


Juntos, eles enfrentam desafios que moldam suas personalidades e definem seus futuros. Essa relação, além de revelar as semelhanças e diferenças entre os dois, dá origem a eventos que culminam no conflito central da franquia.

O diretor acerta ao trazer novidades para a franquia, corrigindo os erros do remake de 2019, com uma narrativa original e bem estruturada. O filme apresenta elementos inéditos, como a criação da Pedra do Reino, a transformação de Taka em Scar e o início do relacionamento de Mufasa com Sarabi. Esses detalhes são trabalhados de forma orgânica, enriquecendo a história e oferecendo novas camadas ao universo já conhecido.


As vozes do elenco da versão original são um dos destaques, incluindo Aaron Pierre, como Mufasa; Beyoncé (Nala); Mads Mikkelsen, como o vilão Kiros; Tiffany Boone (Sarabi), além da dupla Seth Rogen (Pumba) e Billy Eichner (Timão); Blue Ivy Carter, a filha de Beyoncé (dando voz a Kiara); Kelvin Harrison Jr. (Taka/Scar); John Kani (Rafiki) e Donald Glover, como o jovem Simba.

O roteiro de Jeff Nathanson utiliza paralelos com a obra original para desenvolver seus personagens. A amizade entre Mufasa e Taka, por exemplo, remete à relação de Simba e Nala, mas com um tom mais maduro e dramático. 

Essa construção cuidadosa destaca como desafios e escolhas moldaram não apenas os protagonistas, mas todo o cenário político e emocional da Pedra do Reino.


A fotografia de James Laxton é um dos pontos altos do filme, com paisagens exuberantes e detalhes impressionantes dos felinos, enquanto a direção de arte de Dan Webster presta uma bela homenagem ao clássico. Os cenários e a ambientação são ricos em detalhes e ajudam a transportar o público para o coração da savana.

Barry Jenkins explora temas importantes como legado e pertencimento, centrando a narrativa na busca de Mufasa por propósito e unidade em um mundo cheio de desafios. O vilão Kiros, também se destaca ao trazer complexidade e ambição à trama.

Mesmo seguindo a fórmula clássica de vingança da franquia, ele se apresenta como um adversário formidável para Mufasa, com uma história bem construída que sustenta suas motivações.


No entanto, o filme apresenta algumas falhas. As músicas adicionais interpretadas por Lin-Manuel Miranda, embora agradáveis, não têm o mesmo impacto memorável das trilhas sonoras das produções anteriores. 

Além disso, as intervenções cômicas de Timão e Pumba, embora divertidas, muitas vezes quebram o ritmo emocional da história com o personagem título.

Outro ponto fraco é a relação de Simba com Kiara, que deixa lacunas no roteiro, especialmente nos momentos envolvendo a leoa e sua família.


Apesar desses problemas, "Mufasa: O Rei Leão" entrega uma experiência criativa e emocionante, expandindo a mitologia da franquia de forma ousada. É um presente para os fãs e um exemplo de inovação, diferente de sequências como "Divertida Mente 2" e "Moana 2" que seguiram fórmulas previsíveis.

Ao explorar as origens de Mufasa, a Disney demonstra que ainda  há espaço para surpresas e histórias envolventes nesse universo tão amado.


Ficha técnica:
Direção: Barry Jenkins
Roteiro: Jeff Nathanson
Produção: Walt Disney Pictures, Fairviem Entertainment
Distribuição: Disney Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h58
Classificação: 10 anos
País: EUA
Gêneros: live-action, aventura, musical, família

31 maio 2019

"Aladdin" será exibido em sessão CineMaterna no Cineart Minas Shopping

Foto: Walt Disney Studios

Da Redação


Na próxima quarta-feira (5), às 14 horas, mamães e bebês de até 18 meses poderão assistir ao filme “Aladdin”, escolhido para a sessão CineMaterna no Cineart do Minas Shopping. A exibição será realizada em um ambiente preparado especialmente para as necessidades das mulheres e de suas crianças. As 10 primeiras mães que chegarem à sessão com seus bebês terão entrada gratuita. 

“Aladdin” foi o filme escolhido pelo público por meio de enquete no site da ONG CineMaterna (www.cinematerna.org.br). No longa-metragem, um jovem humilde descobre uma lâmpada mágica, ocupada por um gênio que pode realizar seus desejos. Com o objeto poderoso em mãos, o rapaz tenta conquistar a moça dos seus sonhos, sem saber que ela é uma princesa prestes a se casar. Fantasia, aventura, belos cenários e um Aladdin idêntico ao personagem do desenho da Disney fazem deste live-action uma das boas dicas de cinema para aproveitar com toda a família.

As sessões do CineMaterna ocorrem em salas de cinema adaptadas, com ar-condicionado e som reduzidos, baixa iluminação, trocadores abastecidos com fraldas, pomadas e lenços umedecidos (que podem ser usados gratuitamente), tapete emborrachado para os bebês engatinharem em segurança e um “estacionamento” de carrinhos de bebês. Mães voluntárias recepcionam o público.


Sessão CineMaterna (Fotos: Cineart/Divulgação)
Irene Nagashima, fundadora da ONG, explica que o CineMaterna é um espaço em que a mãe pode se divertir, relaxar, mas sempre em companhia de seu bebê, sem precisar deixá-lo com terceiros. “Além disso, ela pode também conhecer outras mulheres, no mesmo momento de vida, para trocar experiências", enfatiza.

“O CineMaterna é uma forma de proporcionar a interação entre as mães e seus bebês. Nosso objetivo é sempre ser uma referência para a convivência entre as famílias”, afirma a gerente de Marketing do Minas Shopping, Ana Paula Alkmim.



Serviço:
Sessão CineMaterna
Local: Cineart do Minas Shopping - Avenida Cristiano Machado, 4000 – bairro União – Belo Horizonte
Data: 5 de junho
Horário: 14 horas
Direção do filme: Guy Ritchie
Duração: 2h08
Preços dos ingressos: www.minasshopping.com.br.
Telefone: (31) 3429-3500


Tags: #Aladdin, #WIllSmith, #fantasia, #aventura, @WaltDisneyStudio, @cinear_oficial, #liveaction, #cinematerna, #cinemaescurinho, #MinasShopping

30 abril 2019

"Sonic - O Filme" ganha primeiro trailer e cartaz oficiais


A Paramount divulgou nesta terça-feira (30) o primeiro trailer e cartaz oficiais de #SonicOFilme, uma aventura live-action baseada na franquia mundial de video game da Sega que conta a história do ouriço azul mais famoso do mundo. A produção tem previsão de estreia no Brasil em 23 de janeiro de 2020.  

O filme segue as aventuras de Sonic enquanto ele tenta se adaptar à nova vida na Terra com seu recém-descoberto melhor amigo humano Tom Wachowski (James Marsden). Sonic e Tom unem forças para tentar impedir que o vilão Dr. Robotnik (Jim Carrey) capture Sonic e use seus poderes para dominar o mundo. No filme também estrelam Tika Sumpter e Ben Schwartz como a voz do Sonic, que no Brasil será dublado por Manolo Rey.

"Sonic:O Filme" ("Sonic The Hedgehog") é dirigido por Jeff Fowler e produzido pelo diretor de "Deadpool" (2016), Tim Miller, e pelo produtor de "Velozes e Furiosos" (2001), Neal H. Moritz,. 



Tags: #SonicOFilme, #Sonic, #Sega, #ParamountPictures, #JamesMarsden, #JimCarrey, @aventura, #liveaction, #game, @cinemaescurinho

01 abril 2019

"Dumbo" perde o colorido e parte da magia, mas reforça importância da família

Produção dirigida por Tim Burton remete à infância e até faz chorar quando o bebê elefante voa pela primeira vez (Fotos: Walt Disney Studios/Divulgação)

Maristela Bretas


Mais aventura, menos fantasia. Este é "Dumbo", o live-action que tem como principal foco as relações - em especial as familiares. A história do bebê elefante de grandes orelhas que sofre bullying, é separado da mãe, ganha amigos e uma nova família e é usado como atração por donos de circo inescrupulosos foi mantida. A nova versão, no entanto, tem uma abordagem mais humana e social que combina com os dias atuais. A diferença no roteiro será percebida por aqueles que assistiram a animação "Dumbo", de 1941.


O estilo do diretor Tim Burton, que também dirigiu "Alice no País das Maravilhas" (2010), do mesmo estúdio, é bem claro. "Dumbo" não tem o colorido e a magia do desenho, mas nem por isso deixa de remeter à infância e até faz chorar quando o bebê elefante voa pela primeira vez. Os ambientes são mais escuros, com figuras bizarras e o diretor explora imagens projetadas nas sombras e uma abordagem mais dura, apontando as fraquezas e virtudes dos personagens.


"Dumbo" está ótimo e entrega uma ótima produção em efeitos visuais, trilha sonora, figurino e fotografia. Intencional ou não, o parque de diversões Dreamland, do empresário de entretenimento V.A. Vandevere (Michael Keaton) utiliza muitas atrações semelhantes às do Epcot Center, na Disney World. Tem uma montanha-russa moderna (apesar de a história se passar em 1919) e o espaço Maravilhas da Ciência. Mas isso não tira o encanto do filme. O elenco também é de primeira linha e conta com nomes famosos como Collin Farrell, Eva Green, Danny DeVito, Michael Keaton e Alan Arkin.


A história se passa em 1919, nos EUA. Holt Farrier (Colin Farrell) é uma ex-estrela de circo que retorna da Primeira Guerra Mundial sem parte do braço esquerdo. Sua esposa faleceu enquanto estava fora e agora precisa criar os dois filhos (interpretados por Nico Parker e Finley Hobbins). Agora ele é o encarregado de cuidar de uma elefanta prestes a parir. 


Quando o bebê nasce, todos ficam surpresos com o tamanho de suas orelhas. O pequeno Dumbo é desprezado e só as crianças o adoram. Até descobrir que pode voar graças às orelhas, tornando-se a atração do circo e despertando a cobiça de empresários do entretenimento.

O filme traz várias mensagens, em especial para as famílias. Isso fica claro na ligação da mamãe Jumbo com o filhote Dumbo, nos conflitos entre Holt e seus filhos que só querem a atenção do pai, e até nas falas da bela Colette Marchand (Eva Green), estrela do espetáculo, que deixa claro a falta que faz na vida dela ter filhos.


Já Max Médici (Danny DeVito), o dono do circo onde Dumbo nasceu, considera a trupe o que há de mais importante na sua vida, mas muitas vezes deixa o dinheiro falar mais alto, mesmo quando alega que está fazendo o melhor para todos. Diferente de Vandevere, que quer ter Dumbo em seu show e não pensa duas vezes em descartar pessoas e separar famílias em nome do lucro, sem qualquer arrependimento.


O filme do elefantinho mais fofo do cinema, com seus olhos azuis apaixonantes e que sabe voar vale a pena ser conferido, em família de preferência, para tirar boas lições de vida, bater palmas com as crianças e chorar sem sentir vergonha. Um alerta: crianças menores de 5 anos podem ficar inquietas com o filme por ser pouco colorido e com muita narração, mas irão se divertir com o personagem voador. A história será compreendida melhor pelos maiores.


Ficha técnica:
Direção: Tim Burton
Produção: Walt Disney Studios
Distribuição: Disney/ Buena Vista
Duração: 2h10
Gêneros: Aventura / Fantasia / Família 
País: EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 3,8 (0 a 5)

Tags: #DumboOFilme, @WaltDisneyStudios, #elefantequevoa, #liveaction, #CollinFarrell, #EvaGreen, #DannyDeVito, #animação, #magia, #fantasia, #aventura, @cinemanoescurinho