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06 novembro 2025

"Grand Prix - A Toda Velocidade": uma corrida de amizade, família e confiança

Um time animal de corrida que vai mostrar que nas pistas existe mais do que uma disputa (Fotos: Mack Magic)
 
 

Maristela Bretas

 
"Grand Prix - A Toda Velocidade" ("Grand Prix Of Europe"), com estreia nos cinemas nesta quinta-feira, é uma animação que acelera em torno dos temas de família, velocidade, sonhos e amizades. Embora se assemelhe visualmente a produções como "Zootopia" (2016), talvez não atinja o mesmo nível de emoção de outras animações protagonizadas por animais.

Trata-se de uma produção notavelmente familiar, visto que vários membros da produtora Mack Magic, responsável pelo longa, pertencem à mesma família. O filme demonstra claramente a paixão por carros e velocidade, algo que ironicamente ressoa até no nome do diretor, Waldemar Fast. 


O enredo revela também uma preocupação com aqueles que rodeiam os protagonistas e são essenciais para que as coisas aconteçam.

"Grand Prix - A Toda Velocidade" conta a história da jovem ratinha Edda (voz de Gemma Arterton) que sonha em se tornar piloto de corrida e idolatra o campeão Ed (Thomas Brodie-Sangster), também um rato, que é notoriamente egocêntrico. 

Apesar de seu grande desejo, Edda sabe que não pode abandonar seu pai, Erwin (Lenny Henry), dono de um parque de diversões no subúrbio de Paris, construído por ele e sua falecida esposa e mãe de Edda.


Para complicar a situação, o parque enfrenta uma séria crise financeira e o pai de Edda é ameaçado por uma dupla que deseja se apossar do local, que abriga diversos "funcionários" de variadas espécies animais. 

Para ajudar o pai e realizar seu sonho, Edda se inscreve no Grande Prêmio da Europa de corrida, fingindo ser Ed após um contratempo. É aí que seus problemas começam.

A animação é vibrante, muito colorida, repleta de ação, com mocinhos e vilões que podem surpreender. Há um papagaio locutor que narra as corridas, acompanhado de um camelo que está sempre mudo e emburrado. 


Curiosamente, os protagonistas ratinhos não transmitem a simpatia esperada, ao contrário dos animais do parque de diversões, como Rosa, a atrapalhada vidente, e Enzo, o responsável pelo sorvete e o melhor amigo de Edda.

"Grand Prix - A Toda Velocidade" transmite boas mensagens, enfatizando, entre elas, a importância de não julgar as pessoas pelas aparências e o valor de cultivar e preservar uma amizade sincera.


Ficha técnica:
Direção:
Waldemar Fast
Produção: Mack Magic e Warner Bros. Entertainment
Distribuição: Paris Filmes
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h38
Classificação: livre
País: EUA
Gêneros: animação, aventura, família

05 novembro 2025

"Dollhouse" é uma obra que relembra a elegância fria do j-horror clássico

Incursão do diretor Shinobu Yaguchi no gênero terror tem semelhanças com "Annabelle", da franquia "Invocação do Mal" (Fotos: Sato Company)
 
 

Wallace Graciano


Obra resgata o medo silencioso da mitologia japonesa. Uma carta de amor ao gênero que se arrasta, mas não decepciona. Preciso jogar limpo, caro leitor. Nunca havia visto um filme sequer do diretor Shinobu Yaguchi. Porém, ao procurar sobre sua carreira, ficou claro que ele sempre foi sinônimo de leveza e superação jovial. 

Talvez por isso, sua incursão no terror, gênero que exige peso e introspecção, me despertou uma extrema curiosidade ao receber o convite para assistir "Dollhouse". E posso falar que ele não precisava assinar sob pseudônimo, como o fez. Afinal, o filme não apenas abraça o J-Horror clássico, mas o faz com uma convicção surpreendente.


Distribuído no Brasil pela Sato Company e com estreia nesta quinta-feira, 6 de novembro, "Dollhouse" é uma obra que se apoia na estrutura previsível para, justamente, construir sua força. 

Aqui, o clichê é uma homenagem, e a repetição do ciclo de maldição evoca a tradição de "Ringu" e "Ju-On", obras tão aclamadas pelo público. Abaixo, explico o porquê.

O clichê do trauma e da tragédia

De cara, podemos falar que "Dollhouse" não economiza em tragédia inicial. No filme, conhecemos Yoshie (Masami Nagasawa), uma mãe traumatizada após a perda da filha, Mei em um brutal acidente doméstico com uma máquina de lavar. 

O luto da matriarca é a verdadeira semente do horror. Incapaz de seguir, ela preenche o vazio com uma boneca ningyō ikiningyō, um artefato realista do período Showa.


Cinco anos depois, a paz do casal Yoshie e Tadahiko (Koji Seto) é desfeita quando a segunda filha, Mai, encontra a boneca esquecida. O que começa como um drama familiar de negação se torna um pesadelo psicológico: a boneca, agora chamada Aya, manifesta um ciúme possessivo, deixando hematomas em Mai e reivindicando, de alguma forma, seu "lugar de volta".

A narrativa atinge sua elegância fria ao transformar o luto em uma entidade viva e ameaçadora. O terror se constrói no som do vento, no ranger do assoalho da antiga casa e na frieza assustadora da boneca. 

Yaguchi demonstra um entendimento profundo de que o horror japonês funciona melhor no silêncio e na sugestão, ancorando a narrativa na superstição e na cultura japonesa de rituais com bonecas.


Falta um pouco de ritmo

Visualmente, "Dollhouse" é impecável. A fotografia em tons azulados e a direção de arte minimalista transformam o cotidiano da casa em uma fonte de angústia. 

Somado a isso, podemos dizer que as atuações seguem a mesma tônica, com Masami Nagasawa transmitindo, sem explorar o pieguismo do drama, a dor e a fragilidade de Yoshie, bastando apenas dar um olhar vazio que comunica melhor do que qualquer diálogo. 

Porém, o filme tropeça em sua ambição. Embora o terror se aprofunde com a aparição do sacerdote Kanda (Tetsushi Tanaka) e a exploração da mitologia da boneca, o roteiro chega a trazer um pouco de bocejos. 


A longa jornada do casal para tentar incinerar o objeto amaldiçoado, incluindo contratempos e até momentos de humor macabro, torna o clímax excessivamente prolongado. 

No fim, "Dollhouse" é uma obra dolorosa, elegantemente dirigida e profundamente humana. É um filme sobre o que acontece quando o amor se recusa a aceitar a morte, transformando o luto no verdadeiro fantasma. 

Yaguchi, se era tido como um mestre da comédia por quem o viu (não este que vos escreve, mas que confia demais no julgamento), se revela um promissor artesão do terror.

O que achamos de "Dollhouse"?

"Dollhouse" é um retorno bem-vindo e sofisticado ao terror japonês de raiz, ancorado em grandes atuações e uma mitologia assustadora. Apesar de um ritmo desigual e um clímax alongado, a força da sua construção atmosférica e o peso emocional o elevam acima da média do gênero.


Ficha técnica:
Direção: Shinobu Yaguchi
Distribuição: Sato Company
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h50
Classificação: 16 anos
País: Japão
Gênero: terror
Nota: 4 (0 a 5)

04 novembro 2025

“Quando o Céu se Engana”: um caos celestial divertido sobre erros e acertos

Keanu Reeves interpreta um anjo insatisfeito com seu trabalho que quer mudar a vida de seus protegidos (Fotos: Lionsgate)
 
 

Maristela Bretas

 
Para quem curte uma comédia leve sobre caos celestial, crise existencial, duas pessoas vivendo situações sociais opostas e um anjo cheio de boa vontade, mas atrapalhado, vale conferir “Quando o Céu se Engana” ("Good Fortune"), que estreia nesta quinta-feira (6) nos cinemas.

No filme, Keanu Reeves troca as armas e os ternos de John Wick por asas, ainda que pequenas e um tanto amassadas. Ele interpreta Gabriel, um anjo da guarda "basiquinho", encarregado de proteger motoristas distraídos que insistem em checar o celular enquanto dirigem por Los Angeles. É uma função burocrática, repetitiva e desinteressante para alguém que sonha com promoções celestiais.


Cansado de salvar motoristas distraídos e de preencher relatórios espirituais sobre “intervenções mínimas”, Gabriel decide provar que pode fazer mais. O problema é que, ao tentar “melhorar” a vida dos humanos que protege, ele bagunça completamente o sistema celestial — e a vida de dois homens na Terra.

O primeiro é Arj, vivido por Aziz Ansari, que também assina o roteiro, a direção e a produção do longa. Ele é um cara honesto, espirituoso, mas completamente sem sorte — dorme no carro, vive de bicos e tenta manter a dignidade em meio à precariedade moderna. Com tantos pontos contra, Arj não vê sentido para sua vida e Gabriel acompanha tudo isso com preocupação.


O segundo protegido é Jeff, interpretado por Seth Rogen, um milionário superficial que tem tudo, mas vive entediado e não se preocupa com o mundo normal, apenas como seus carros importados e banhos especiais.

Em um momento de “excesso de zelo celestial”, Gabriel decide trocar as vidas dos dois para que saibam as dificuldades e os prazeres que suportam. Arj acorda na mansão de Jeff, e este, em pânico, se vê vivendo em um carro velho, cheiro de batata frita fria e tendo de procurar empregos de baixa remuneração para sobreviver.

“Quando o Céu se Engana” é uma comédia de erros divina em que as boas intenções de Gabriel podem levá-lo a uma reavaliação profissional por parte de sua chefe, Martha, interpretada por Sandra Oh. A ponto de ele precisar viver as dificuldades de ser humano.


Humor afiado com toque filosófico

Aziz Ansari acerta ao equilibrar comédia absurda com reflexão existencial. A troca de corpos, um clichê clássico do cinema, aqui ganha novas camadas:
- O rico descobre o valor das pequenas coisas;
- O pobre percebe que o dinheiro pode ser uma prisão disfarçada;
- E o anjo percebe que talvez os humanos não precisem de salvação, mas de empatia.

O humor é rápido, inteligente e muitas vezes autodepreciativo. A cena em que Gabriel tenta “corrigir” a confusão usando um aplicativo de mensagens para anjos é puro caos tecnológico celestial — com Keanu Reeves entregando uma das atuações mais cômicas (e estranhamente doces) de sua carreira.


Crítica social com boas risadas

O longa também fala sobre classes sociais, culpa, ego espiritual e a eterna busca humana (e divina) por propósito. Ansari faz humor com a desigualdade sem parecer cínico, e Reeves traz um anjo confuso, frustrado e adorável — quase um funcionário público do além.

Seth Rogen, por sua vez, interpreta o milionário Jeff com aquele equilíbrio perfeito entre arrogância e ingenuidade, tornando sua “queda terrena” uma das partes mais divertidas do filme.

Keanu Reeves prova que pode ser engraçado sem perder a alma, Aziz Ansari reafirma seu talento como contador de histórias. “Quando o Céu se Engana” é uma comédia leve, espirituosa e cheia de coração, que lembra o público de que errar — mesmo no céu — faz parte do aprendizado. Entrega exatamente o que promete: uma bagunça divina com coração humano.


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Aziz Ansari
Produção: Lionsgate
Distribuição: Paris Filmes
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h39
Classificação: 12 anos
País: EUA
Gênero: comédia

25 agosto 2025

"Os Roses – Até que a Morte os Separe": quando o amor vira guerra doméstica

Olivia Colman e Benedict Cumberbatch formam o casal perfeito que passa da paixão a uma relação
decadente e cruel (Fotos: Searchlight Pictures)


Maristela Bretas


Uma bomba-relógio prestes a explodir. Não há mais filtro, nem paciência. As agressões verbais em público tomam o lugar da imagem de casal perfeito. É nesse terreno que “Os Roses – Até que a Morte os Separe” ("The Roses") constrói sua narrativa, fazendo um retrato ácido e, muitas vezes, dolorosamente real de como casamentos longos, aparentemente felizes e ideais, podem ruir.

O longa estreia nesta quinta-feira (28) nos cinemas e traz a direção de Jay Roach, a partir de um roteiro afiado de Tony McNamara ("A Favorita" - 2019, produção estrelada por Olivia Colman, e "Pobres Criaturas" - 2024). A obra é mais um remake do clássico romance de 1981, “A Guerra dos Roses”, de Warren Adler, já adaptado em 1989 por Danny DeVito.


Aqui, o “casal perfeito” é vivido com intensidade por Olivia Colman (Ivy) e Benedict Cumberbatch (Theo). E que dupla! Colman entrega uma Ivy multifacetada, uma chef de cozinha brilhante que vê sua carreira disparar, enquanto Cumberbatch dá corpo a um Theo cada vez mais frustrado e ressentido após perder o emprego de arquiteto renomado.

No início, tudo parece um comercial de margarina: amor, carinho, filhos encantadores e estabilidade. Mas basta um contratempo para o castelo de cartas ruir. A partir daí, os ressentimentos acumulados se transformam em combustível para uma competição tóxica, recheada de implicâncias, disputas públicas e ataques verbais que corroem qualquer traço de afeto.

Humor com desconforto

O humor ácido é a engrenagem que move a trama. Roach não poupa o espectador: ele entrega uma comédia que ri do desconforto, expondo a crueldade que pode se esconder por trás da fachada de família perfeita. Não há espaço para idealizações românticas, mas sim para a amarga constatação de que o amor também pode ser palco de guerra.


“Os Roses – Até que a Morte os Separe” funciona como um espelho distorcido e incômodo. Quem assiste, ri, mas também se reconhece em algum detalhe da vida conjugal. E é justamente aí que o filme acerta: no desconforto que provoca, na tensão crescente que transforma a relação de Ivy e Theo numa batalha sem vencedores.

O elenco conta ainda com os humoristas norte-americanos Kate McKinnon (de "Barbie" - 2023) e Andy Samberg (da série "Brooklyn Nine-Nine"), interpretando o casal de amigos Amy e Barry, que vivem um "casamento moderno", mas que também está desmoronando. São eles os primeiros a chamarem a atenção de Theo e Ivy sobre o desgaste no casamento deles. 


Além da dupla temos outro casal tóxico, vivido por Jamie Demetriou (Rory) e Zoë Chao (Sally) e a rápida, mas marcante aparição de Allisson Janney, como a advogada Eleanor. 

De normais mesmo somente Sunita Mani e Ncuti Gatwa, nos papéis de Jane e Jeffrey, assistentes de Ivy, que tudo vêem e nada comentam.

“Os Roses – Até que a Morte os Separe” é uma comédia, sim. Mas daquelas que deixam gosto amargo, com humor britânico sarcástico e até repreensível em alguns momentos para tratar de amor, ambição e fraquezas. 

Todos esses elementos, sustentados pela brilhante atuação e a química de Colman e Cumberbatch, amigos de longa data, deverão agradar ao público.


Ficha técnica:
Direção:
Jay Roach
Produção: Searchlight Pictures, SunnyMarch, Delirious Media
Distribuição: 20th Century Studios
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h45
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: comédia, drama

12 agosto 2025

"Juntos" até que a morte - ou algo pior - os separe

Terror corporal com Dave Franco e Alison Brie utiliza o sobrenatural para explorar uma relação de codependência (Fotos: Neon) 
 
 

Maristela Bretas

 
Com a proposta de ser um filme de terror corporal, "Juntos" ("Together"), que estreia nesta quinta-feira (14) nos cinemas com roteiro e direção de Michael Shanks, mergulha no psicológico a partir de acontecimentos estranhos e sobrenaturais que afetam um casal.

Nos papéis principais estão Dave Franco ("Truque de Mestre: O 2º Ato" - 2016) e Alison Brie ("A Comédia dos Pecados" - 2020), casados na vida real, interpretando Tim, um músico que não consegue alcançar sucesso, e Millie, uma professora de inglês. 

Duas pessoas com objetivos opostos, mas que resolvem construir uma vida a dois em uma pequena cidade do interior dos EUA. 


Enquanto caminham por uma mata próxima à nova casa, eles caem em uma caverna durante uma tempestade e decidem acampar lá dentro durante a noite. 

Tim bebe de uma poça no local e, a partir daí, a vida do casal - e sua união - nunca mais será a mesma.

Mesmo vivendo um momento ruim e desgastado da relação, uma força estranha e dominadora faz com que permaneçam unidos, praticamente colados, ameaçando a sanidade de ambos, especialmente quando perdem o controle sobre seus próprios corpos. 


Na escola, Millie conhece Jamie (Damon Herriman, de "Era Uma Vez em... Hollywood" - 2019), um colega de trabalho, que entra vida do casal e agrava o problema ao explicar que "eles precisam ser um só para serem felizes e se tornarem inteiros". 

"Juntos" é um filme sobre relações e sobre uma dependência que chega a ser doentia entre duas pessoas, mesmo quando ambas desejam seguir caminhos diferentes. A trilha sonora acerta ao incluir a música "2 Become 1", das "Spice Girls", como referência ao enredo.


Terror sem sangue

O longa não aposta em sustos, mas apresenta várias cenas de possessão "incômodas" provocadas pela força sobrenatural que atua sobre o casal. A dos olhos é a mais angustiante. 

O sangue aparece pouco para um filme de terror, e há até alguns momentos de humor protagonizados por Tim, que provocam risos do público. 

O final pode surpreender por seguir uma linha diferente de outros filmes do gênero, mas não espere uma grande produção. Não é um filme indicado para quem pretende se casar ou começar uma vida a dois. Em "Juntos", a frase "Até que a morte os separe" ganha um novo significado.


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Michael Shanks
Produção: Picture Start, Princesa Pictures, 30West, Tango Entertainment
Distribuição: Diamond Films
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h42
Classificação: 16 anos
Países: EUA/Austrália
Gênero: Terror psicológico

12 junho 2025

Cinema para amar e se divertir

 
 

Equipe do Cinema no Escurinho

 
A semana do Dia dos Namorados está no ar, e o cinema é o refúgio perfeito para todos os corações! Seja para celebrar a dois ou para curtir a própria companhia, prepare a pipoca que a programação está cheia de opções para todos os gostos. A turma do Cinema no Escurinho tem boas indicações para nossos seguidores.

Para os apaixonados (e os que gostam de um bom romance): que tal se aninhar com seu amor para um drama romântico que aquece a alma, ou uma comédia leve que garante boas risadas? 

Para os solteiros (e os que celebram a liberdade!): quem disse que o Dia dos Namorados é só para casais? Este é o momento perfeito para se mimar, seja com uma comédia hilária que te fará esquecer de tudo, ou um filme de ação eletrizante, ou até mesmo um suspense que prende a respiração. Reúna os amigos ou curta sua própria companhia com um filme que te faça vibrar ou se emocionar!

Não importa seu status, o importante é aproveitar a magia do cinema. Escolha seu gênero preferido e celebre o amor – seja ele romântico, entre amigos ou o amor-próprio! Aí vão as nossas dicas.  

Eduardo Jr.

"Cidade dos Anjos" (1998) 
Um anjo (Nicolas Cage) se apaixona por uma mortal (simplesmente Meg Ryan, por quem qualquer um se apaixonaria, né?). Filme sobre relacionamento, finitude, dogmas, e ainda entrega emoção. Disponível na Amazon Prime, Google Play Filmes, Apple TV e Youtube.

"Cidade dos Anjos"

Maristela Bretas

"Idas e Vindas do Amor" (2010)
Esta comédia romântica trata exatamente do Dia dos Namorados, quando vários casais (e não casais) têm suas vidas entrelaçadas no Dia dos Namorados. Alguns em busca de novos amores, outros com corações partidos, mas todos em busca do grande amor. No elenco de peso temos Bradley Cooper, Jennifer Garner, Anne Hathaway, Julia Roberts, Patrick Dempsey, Ashton Kutcher, entre outros famosos. Disponível na Amazon Prime, Google Play Filmes e Apple TV.

"Idas e Vindas do Amor"

"Meu Primeiro Amor" (1991)
Comédia dramática lançada em 1991 e dirigida por Howard Zieff. O longa é estrelado por Macaulay Culkin e Anna Chlumsky. Enquanto Vada lida com os desafios da adolescência, ela também desenvolve uma paixão por seu colega de classe, Thomas J. Sennett (interpretado por Macaulay Culkin). Juntos, eles embarcam em uma jornada de autodescoberta, amizade e amor.  Disponível na Amazon Prime, Google Play Filmes e Apple TV.

"Meu Primeiro Amor"

Mirtes Helena Scalioni

“L’Amour” (2012)
Comovente filme francês dirigido por Michael Haneke. Com atuações inspiradas de Jean-Louis Trintignant e Emmanuelli Riva, o longa é focado em um casal de idosos apaixonados um pelo outro e pela música clássica. O drama começa quando ela adoece e precisa de cuidados especiais. É o amor elevado à sua máxima potência quando posto à prova. Dos finais mais chocantes que eu já vi. Disponível no Max, Amazon Prime e Mubi.

"L'Amour"


A Culpa é das Estrelas” (2014)
O livro e o filme exploram temas universais como a doença, a morte e o amor, de forma sensível e emocionante. Hazel e Gus são personagens marcantes, que conquistam o público pela sua força e determinação. O autor, John Green, foi inspirado por uma história real de uma jovem que lutou contra o câncer, o que adiciona uma camada de autenticidade à trama. Ainda não superei esse filme maravilhoso. Disponível no Disney+. Confira a crítica aqui

"A Culpa é das Estrelas"


"Sorte no Amor" (2006)
A bem-sucedida Ashley tem uma vida maravilhosa e é conhecida como a garota mais sortuda do mundo. Entretanto, após beijar o desastrado Jake em um baile a fantasia, a sorte dos dois é invertida. Quem nunca teve sorte no amor? Quem sempre acha que foi um solteiro (a) que só teve azar no amor? Gosto muito desse filme que ele expõe de maneira divertida e prática o que é sorte/ azar no amor. Quem menos espera pode se tornar um par para a vida toda. Disponível na Disney+, Telecine e Amazon Prime.

"Sorte no Amor"

"Comer, Rezar, Amar" (2010)
Na história conhecemos Liz que tinha um marido e uma carreira estável. Tudo muda após passar por um divórcio. Liz precisa aprender a gostar de si própria e redescobrir o amor não só em homens, mas nas dores e delícias da vida. Viajando e experimentando novos sabores, ela começa a mudar sua percepção e visão de vida. Um filme para se aprender sobre o que é estar solteiro e também sobre a vida a dois. Disponível na Amazon Prime, Apple TV, Telecine e Google Play Filmes.

"Comer, Rezar, Amar"

Silvana Monteiro

Em Uma Ilha Bem Distante (2023)
Comédia alemã que acompanha uma mulher de 49 anos, casada e mãe de uma filha. Ela sofre com a estrutura de ter que assumir tudo sozinha sem a ajuda dos homens da casa. Ela resolve partir para a Croácia após a morte da mãe e acaba em uma jornada de descobertas e de liberdade ao conhecer um morador local. Disponível na Netflix.

"Em uma Ilha Bem Distante"

Série "Quando o Telefone Toca" (2024)
Série coreana que aborda um casamento arranjado entre um político e uma herdeira muda, que é sequestrada. Romance, drama e suspense se misturam a segredos e personagens inesperados, mudando totalmente o rumo da vida do casal, cuja relação se torna mais forte para enfrentarem a crise juntos. Disponível na Netflix.

"Quando o Telefone Toca"

Os filmes que exploram as nuances do amor, da paixão e até dos desafios de um relacionamento são ideais para reforçar a conexão e compartilhar emoções. Fique de olho nas estreias que prometem suspirar e também no que está nos catálogos dos canais de streaming!

E se tiver alguma indicação, conta prá gente e ajude mais seguidores a curtirem este momento tão especial e todos os outros importantes em que uma pipoca, um edredom quentinho e uma boa companhia merecem a magia do cinema.

23 janeiro 2025

Indicações de Fernanda Torres e "Ainda Estou Aqui" ao Oscar 2025 levam redes sociais ao delírio



Maristela Bretas


Com três indicações ao Oscar 2025, o filme brasileiro "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles, entra na maior disputa do cinema mundial concorrendo às estatuetas de Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e a grande consagração, Melhor Atriz, para Fernanda Torres. 

O anúncio dos indicados à 97ª edição do Oscar aconteceu na manhã dessa quinta-feira (23) e provocou uma explosão de euforia nas redes sociais pelo Brasil, que recebe a primeira indicação na categoria Melhor Filme.

"Ainda Estou Aqui"A (Foto: Alile Dara Onawale)

As redes sociais foram à loucura com o anúncio do filme brasileiro entre os concorrentes e a Fernanda Torres agradeceu em vídeo pelo apoio de todos aqueles que assistiram o longa e torceram por ela e pela produção. 

No início deste mês, Fernandinha, como passou a ser chamada carinhosamente por muitos brasileiros, conquistou o Globo de Ouro na mesma categoria com sua interpretação de Eunice Paiva, esposa do ex-deputado Rubens Paiva, morto pela ditadura militar no Brasil.

Fernanda Torres, em cena de "Ainda Estou Aqui"
(Foto: Alile Dara Onawale)


A última vez que o país teve um representante entre os indicados foi em 1999, com Fernanda Montenegro e “Central do Brasil”, também dirigido por Walter Salles. Agora é esperar até o dia 2 de março quando acontece a cerimônia de entrega dos Oscar 2025 em Los Angeles, com apresentação de Conan O´Brien.

Os demais candidatos à premiação são os longas "Emilia Perez", com 13 indicações, seguido por "Wicked" e "O Brutalista", cada um com dez. "Conclave" e "Um Completo Desconhecido" receberam oito indicações cada. 

"Conclave" (Foto: Diamond Films)

Confira abaixo a lista completa:

Melhor filme
"Anora"
"O Brutalista"
"Um Completo Desconhecido"
"Conclave"
"Duna: Parte 2"
"Emilia Pérez"
"Ainda Estou Aqui"
"Nickel Boys"
"A Substância"
"Wicked"

Melhor Direção
Sean Baker - "Anora"
Brady Corbet - "O Brutalista"
James Mangold - "Um Completo Desconhecido"
Jacques Audiard - "Emilia Pérez"
Coralie Fargeat - "A Substância"

"A Substância (Foto: Universal Pictures)

Melhor Ator
Adrien Brody - "O Brutalista"
Timothée Chalamet - "Um Completo Desconhecido"
Colman Domingo - "Sing Sing"
Ralph Fiennes - "Conclave"
Sebastian Stan - "O Aprendiz"

Melhor Atriz
Cynthia Erivo - "Wicked"
Karla Sofía Gascón - "Emilia Pérez"
Mikey Madison - "Anora"
Demi Moore - "A Substância"
Fernanda Torres - "Ainda Estou Aqui"

"Wicked" (Foto: Universal Pictures)

Melhor Ator Coadjuvante
Yura Borisov - "Anora"
Kieran Culkin - "A Verdadeira Dor"
Edward Norton - "Um Completo Desconhecido"
Guy Pierce - "O Brutalista"
Jeremy Strong - "O Aprendiz"

Melhor Atriz Coadjuvante
Monica Barbaro - "Um Completo Desconhecido"
Ariana Grande - "Wicked"
Felicity Jones - "O Brutalista"
Isabella Rossellini - "Conclave"
Zoe Saldaña - "Emilia Pérez"

"A Semente do Fruto Sagrado" (Foto: Mares Filmes)

Melhor Filme Internacional
"Ainda Estou Aqui" - Brasil
"A Garota da Agulha" - Dinamarca
"Emilia Pérez" - França
"A Semente do Fruto Sagrado" - Alemanha
"Flow" - Letônia

Melhor Roteiro Adaptado
"Um Completo Desconhecido"
"Conclave"
"Emilia Pérez"
"Nickel Boys"
"Sing Sing"

Melhor Roteiro Original
"Anora"
"O Brutalista"
"A Verdadeira Dor"
"Setembro 5"
"A Substância"

"Gladiador 2" (Foto: Paramount Pictures)

Melhor Figurino
"Um Completo Desconhecido"
"Conclave"
"Gladiador 2"
"Nosferatu"
"Wicked"

Melhor Maquiagem e Cabelo
'Um homem diferente'
"Emilia Pérez"
"Nosferatu"
"A Substância"
"Wicked"

Melhor Trilha sonora
"O Brutalista"
"Conclave"
"Emilia Pérez"
"Wicked"
"O Robô Selvagem"

"Nosferatu" (Foto: Universal Pictures)

Melhor Canção Original
"El Mal" - "Emilia Pérez"
"The journey" - do filme "The Six Triple "Eight"
"Like a Bird" - "Sing Sing"
"Mi camino" - "Emilia Pérez"
"Never Too Late" - documentário "Elton John: Never Too Late"

Melhor Curta-metragem Com Atores
''A Lien"
"Anuja"
"I'm Not a Robot"
"The Last Ranger"
'"The Man Who Could Not Remain Silent"

Melhor Curta-metragem Animado
"Beautiful Men"
"In the Shadow of Cypress"
"Magic Candies"
"Wander to Wonder"
"Yuck!"

"O Robô Selvagem" (Foto: DreamWorks Animation)

Melhor Documentário
"Black Box Diaries"
"No Other Land"
"Porcelain War"
"Trilha Sonora Para um Golpe de Estado"
"Sugarcane"

Melhor Documentário de Curta-Metragem
'Death by Numbers"
"I am ready, warden"
"Incident"
"Instruments of a Beating Heart"
"The Only Girl in the Orchestra"

Melhor Animação
"Flow"
"Divertida Mente 2"
"Memórias de um Caracol"
"Wallace & Gromit: Avengança"
"O Robô Selvagem"


"Duna - Parte 2" (Foto: Warner Bros. Pictures)

Melhor Direção de Arte
"O Brutalista"
"Conclave"
"Duna: Parte 2"
"Nosferatu"
"Wicked"

Melhor Montagem
"Anora"
"O Brutalista"
"Conclave"
"Emilia Pérez"
"Wicked"

Melhor Som
"Um Completo Desconhecido"
"Duna: Parte 2"
"Emilia Pérez"
"Wicked"
"O Robô Selvagem"

"Emília Perez" (Foto: Paris Filmes)

Melhores Efeitos visuais
"Alien: Romulus"
"Better Man: A História de Robbie Williams"
"Duna: Parte 2"
"Planeta dos Macacos: O Reinado"
"Wicked"

Melhor Fotografia
"O Brutalista"
"Duna: Parte 2"
"Emilia Pérez"
"Maria Callas"
"Nosferatu"


"O Brutalista" (Foto: Universal Pictures)