19 julho 2018

"Custódia": suspense gradual e inteligente que extrapola a questão judicial

História trata da disputa de um pai e uma mãe pela guarda do filho que extrapola a questão judicial (Fotos: KG Productions/Divulgação)


Mirtes Helena Scalioni


Engana-se quem pensa que "Custódia" é mais um filme de tribunal. Não é. E o que começa morno, lento, com debates e argumentos burocráticos e quase impessoais entre duas advogadas e uma juíza numa sala de algum fórum de Justiça da França, ganha cores e ares de drama de suspense. E embora seja mais uma história sobre a disputa de um pai e uma mãe pela guarda do filho, o longa guarda surpresas que prendem e mantém o espectador preso até o final.

Dirigido e roteirizado por Xavier Legrand, "Custódia" tem Léa Drucker e Denis Ménochet ("Bastardos Inglórios", "7 dias em Entebbe") nos papéis de Miriam Besson e Antoine Besson, mãe e pai do pequeno Julien Besson, encantadoramente interpretado pelo ator mirim Thomas Gioria, uma promessa. Em papel difícil, de poucas palavras, o menino se sai muito bem como a criança tímida, atormentada e rebelde que, de repente, se vê no meio de uma guerra de adultos da qual não gostaria de participar.

Destaque também para a jovem atriz Mathilde Auneveux, que faz Josephine Besson, a irmã mais velha de Julien, prestes a fazer 18 anos e, portanto, pelo menos a princípio, menos impactada do que ele com a disputa dos pais.

Talvez o grande mérito de "Custódia" seja a forma, lenta e gradual, com que os personagens vão se revelando ao público. É devagar que o espectador vai descobrindo nuances da personalidade de cada um, pois nada é escancarado. Isso, de certa forma, ajuda a manter e aumentar a expectativa.

A festa de 18 anos de Josephine é um exemplo claro de como o clima de tensão e quase falta de ar pode ser mantido e aumentado de forma sutil e inteligente. Enquanto os convidados bebem, comem e dançam, o espectador não sabe o que os envolvidos estão conversando, pois a música está deliberadamente em alto volume a ponto de impedir que os diálogos sejam ouvidos. Mas todos sentem que algo grave está por acontecer.
Classificação: 14 anos
Duração: 1h33


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18 julho 2018

"A Freira" ganha arte e dá sequência à franquia "Invocação do Mal" no dia 6 de setembro



A Warner Bros. Pictures divulgou a nova arte de "A Freira", o mais recente filme da franquia “Invocação do Mal” com estreia prevista para 6 de setembro. A imagem mostra a Irmã Irene (Taissa Farmiga) sobreposta pela da Freira. Produzido pelo cineasta James Wan (diretor de “Invocação do Mal” e “Invocação do Mal 2") e dirigido por Corin Hardy (“A Maldição da Floresta”), o longa revela a origem da freira que aterrorizou uma família e o casal Warren em nos dois filmes.


Quando uma jovem freira que vive enclausurada em um convento na Romênia comete suicídio, um padre com um passado assombrado e uma noviça prestes a fazer seus votos finais são enviados ao Vaticano para investigar o caso. Juntos, eles desvendam o segredo profano da ordem. Arriscando não só suas vidas, mas também sua fé e suas almas, eles confrontam a força malévola que assume a forma da mesma freira que aterrorizou o público em “Invocação do Mal 2”, à medida que o convento se torna um horripilante campo de batalha entre os vivos e os amaldiçoados.


"A Freira" é estrelado pelo indicado ao Oscar Demian Bichir (“Uma Vida Melhor”) no papel do padre Burke, Taissa Farmiga (da série de TV “American Horror Story” ) como a Irmã Irene e Jonas Bloquet (“Elle”) como o habitante local Frenchie. Taissa é a irmã na vida real da atriz Vera Farmiga, intérprete de  Lorraine Warren. Ela e Patrick Wilson, no papel do marido Ed, foram os investigadores paranormais nos dois filmes da franquia. Ambos já estão escalados para "Invocação do Mal 3", previsto para estrear em 2019.


O elenco de "A Freira" inclui ainda Charlotte Hope (da série de TV “Game of Thrones”) como a Irmã Victoria, que vive no convento; Ingrid Bisu (“Toni Erdmann”) como a irmã Oana; e Bonnie Aarons, reprisando seu papel em “Invocação do Mal 2” no papel-título.



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