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07 setembro 2023

Valak está mais cruel e demoníaco em "A Freira 2"

Taissa Farmiga, agora Irmã Irene, terá de enfrentar novamente o temível demônio com roupa de freira (Fotos: Warner Bros. Pictures)


Maristela Bretas


Passados cinco anos desde o lançamento do primeiro filme, os fãs do terror vão reencontrar uma das mais temidas personagens da franquia Invocação do Mal. O assustador Valak, que usa o traje de freira, está de volta em "A Freira 2" ("The Nun 2"), que estreia nesta quinta-feira nos cinemas com força total e ainda mais cruel. 

A produção, dirigida por Michael Chaves ("A Maldição da Chorona" e "Invocação do Mal 3 - A Ordem do Demônio" - ambos de 2019) e produção de James Wan, um dos criadores dos personagens da franquia, não poupa crianças, idosos, religiosos e o que atravessar pelo caminho de entidade demoníaca.  

O longa está mais aterrorizante e mesmo nos momentos de suspense, com a tradicional musiquinha de terror que indica que algo ruim vai acontecer, ainda é possível se assustar com a cena. 


Também estão de volta do filme original - "A Freira" (2018) os atores Taissa Farmiga, interpretando a Irmã Irene, Bonnie Aarons, como Valak, e Jonas Bloquet, repetindo seu papel como Maurício/Frenchie, o camponês francês que ajudou Irmã Irene na primeira produção. 

Para completar o elenco e entregando uma boa atuação temos ainda Storm Reid, como Irmã Debra, auxiliar da Irmã Irene.


Taissa Farmiga está amadurecida e mais segura no papel, dividindo bem o protagonismo com Bonnie Aarons, que arrasa como a freira-demônio. Por sinal, ela ganhou mais tempo de tela, o que agrada bastante, apesar do nível mais intenso de maldade. 

A entidade domina as cenas e a maquiagem está mais assustadora, especialmente quando a face do monstro é mostrada em close. Valak também ganhou ajudantes em sua nova aparição.

A personagem demoníaca foi apresentada em "Invocação do Mal 2" (2016), terror dirigido e roteirizado por James Wan, e dois anos depois ganhou seu primeiro filme, "A Freira" (2018), sob a direção de Corin Hardy.


Em 1956, quatro anos após os eventos do primeiro longa na Romênia, vários crimes com as mesmas características começam a ocorrer na França, inclusive o assassinato de um padre. Irmã Irene é chamada pelo Vaticano e precisará ficar frente a frente com Valak. 

O filme se passa num internato de jovens, que também será palco da nova batalha entre o bem e o mal, com cenas que entregam um bom suspense e muitos sustos. 


O cenário com pouca luz, em locais sombrios, foram bem pensados, oferecendo iluminação suficiente para identificar a sombra da entidade e acompanhar toda a ação. Diferente de muitos filmes atuais do gênero que não dá para saber quem é quem e o que está acontecendo. 

Isso aliado à boa trilha sonora composta por Marco Beltami e atuação dos personagens principais, incluindo Maurice, que tem papel fundamental na história.  


"A Freira 2" vale a pena ser conferido, especialmente se tiver assistido o primeiro. Este é ainda melhor e está entre os bons da franquia, fazendo também conexão com “Invocação do Mal 2”. Não saia correndo do cinema, a produção também tem cenas pós-crédito. 

Dica para quem quiser acompanhar a franquia pela ordem cronológica dos acontecimentos (e não dos lançamentos dos filmes):
"A Freira" (1952);
"A Freira 2" (1956);
"Annabelle 2" (1958);
"Annabelle" (1970);
"Invocação do Mal" (1971);
"Annabelle 3" (1972);
"Invocação do Mal 2" (1977);
“Invocação do Mal 3 - A Ordem do Demônio" (1981).


Ficha técnica
Direção: Michael Chaves
Produção: Warner Bros., New Line Cinema, The Safran Company
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h50
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gênero: terror

02 maio 2019

"Tudo o Que Tivemos" - Ótimas interpretações para tratar de um drama familiar sobre Alzheimer

Filme aborda a história de uma idosa que sofre da doença e as consequências para quem precisa conviver com a doença (Fotos: Divulgação)

Maristela Bretas


Somente quem vive diariamente de perto o problema do Alzheimer vai conseguir perceber como este tema afeta relações familiares e o que isso pode representar para o paciente quando ainda lhe restam flashs de lembranças. "Tudo o Que Tivemos" ("What They Had") abordar este assunto, mas de uma maneira mais branda e só não se torna um drama simples de família graças às ótimas interpretações do pequeno elenco. Entre idas e vindas, ou melhor, entre crises e momentos de quase lucidez, Ruth (Blythe Danner) é o centro da discussão familiar e desencadeia toda a ação que pode determinar seu destino.


Numa noite de forte nevasca em Chicago, Ruth sofre um surto da doença e sai de casa sem rumo e sem avisar ninguém. Desesperado, o marido Burt (Robert Forster) aciona o filho Nicky (Michael Shannon), que mora ao lado, e este avisa a irmã Bridget (Hilary Swank, que também é uma das produtoras executivas do filme), uma chef de cozinha que mora na Califórnia. Ela se vê obrigada a voltar à casa dos pais para resolver o que é preciso fazer com a mãe, diagnosticada com Alzheimer. Acompanhada da filha adolescente Emma (Taissa Farmiga), Bridget terá de decidir de que lado deve ficar - do pai, que acha que a mulher está bem, ou do irmão, que deseja enviar a mãe para uma casa de repouso.


Além deste conflito, Bridget enfrenta problemas no casamento com Eddie (Josh Lucas) e na relação com a única filha, além de ressentimentos passados que podem tornar a decisão quase impossível. O drama é o que se pode chamar de uma questão familiar, para ser resolvida entre quatro paredes. Ou seja, concentra a maior parte das cenas na casa de Ruth e Burt e os diálogos entre os cinco integrantes da família. Cada um dos atores entrega uma ótima interpretação, em especial Robert Foster, o marido que jurou nunca se separar da mulher, seguindo à risca os mandamentos do casamento tradicional - "Na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe". 


Já Michael Shannon, para muitos, pode representar o filho cruel, insensível, que quer internar a mãe para se livrar de um problema. Na verdade, Nick ama os pais e sempre foi aquele que cuidou de tudo e agora quer tentar recomeçar a vida. Ele culpa Bridget por ter ido embora e deixado a responsabilidades dos pais para ele. Ela, por sua vez, guarda rancores dos pais, mas ao mesmo tempo se culpa por não ter ficado mais próxima deles. Ao tentar fazer isso agora com a doença da mãe, arrasta a filha adolescente numa tentativa de reaproximação. Bons momentos entre Hilary Swank e Taissa Farmiga. 


Elizabeth Chomko, diretora e roteirista, entrega um longa bom e correto, sem ousadias no roteiro ou na produção, com clichês esperados, mas que não interferem na trama. As abordagens são bem colocadas, tanto nos momentos de tensão, quando nos simples diálogos familiares e vão de posturas conservadora e machistas a uma quebra de barreiras, "Tudo o Que Tivemos" entrega um final emocionante e libertador para todos.

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Ficha técnica:
Direção: Elizabeth Chomko
Produção: Bona Fide Productions / June Pictures
Distribuição: Diamond Films
Duração: 1h38
Gênero: Drama
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 3 (0 a 5)

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18 julho 2018

"A Freira" ganha arte e dá sequência à franquia "Invocação do Mal" no dia 6 de setembro



A Warner Bros. Pictures divulgou a nova arte de "A Freira", o mais recente filme da franquia “Invocação do Mal” com estreia prevista para 6 de setembro. A imagem mostra a Irmã Irene (Taissa Farmiga) sobreposta pela da Freira. Produzido pelo cineasta James Wan (diretor de “Invocação do Mal” e “Invocação do Mal 2") e dirigido por Corin Hardy (“A Maldição da Floresta”), o longa revela a origem da freira que aterrorizou uma família e o casal Warren em nos dois filmes.


Quando uma jovem freira que vive enclausurada em um convento na Romênia comete suicídio, um padre com um passado assombrado e uma noviça prestes a fazer seus votos finais são enviados ao Vaticano para investigar o caso. Juntos, eles desvendam o segredo profano da ordem. Arriscando não só suas vidas, mas também sua fé e suas almas, eles confrontam a força malévola que assume a forma da mesma freira que aterrorizou o público em “Invocação do Mal 2”, à medida que o convento se torna um horripilante campo de batalha entre os vivos e os amaldiçoados.


"A Freira" é estrelado pelo indicado ao Oscar Demian Bichir (“Uma Vida Melhor”) no papel do padre Burke, Taissa Farmiga (da série de TV “American Horror Story” ) como a Irmã Irene e Jonas Bloquet (“Elle”) como o habitante local Frenchie. Taissa é a irmã na vida real da atriz Vera Farmiga, intérprete de  Lorraine Warren. Ela e Patrick Wilson, no papel do marido Ed, foram os investigadores paranormais nos dois filmes da franquia. Ambos já estão escalados para "Invocação do Mal 3", previsto para estrear em 2019.


O elenco de "A Freira" inclui ainda Charlotte Hope (da série de TV “Game of Thrones”) como a Irmã Victoria, que vive no convento; Ingrid Bisu (“Toni Erdmann”) como a irmã Oana; e Bonnie Aarons, reprisando seu papel em “Invocação do Mal 2” no papel-título.



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