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14 janeiro 2021

Ótimos filmes exibidos em 2020 que valem a pena ser vistos e revistos

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Maristela Bretas


Com as salas de cinema fechadas por causa da pandemia de Covid -19 por oito meses, os amantes da Sétima Arte conseguiram assistir apenas alguns dos grandes lançamentos previstos para serem exibidos na telona em 2020. Quem saiu ganhando foram as plataformas de streaming, que conquistaram o público oferecendo uma maneira mais fácil, segura e confortável para curtir ótimas produções.

Não são poucos os sucessos oferecidos, nos mais diversos gêneros - suspense, aventura, drama, romance, animação ou policial. Se você está procurando um bom filme para ver sentadinho no sofá com um balde pipoca, aqui vão algumas indicações dos colaboradores do Cinema no Escurinho que valem a pena.

Tem até ganhadoras do Oscar 2020 que entraram no circuito comercial no início do ano passado e que já estão disponíveis para TV, smartphone ou tablet. Se quiser saber mais sobre algumas produções, clique nos links e confira as críticas. Uma boa diversão!

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Jean Piter Miranda

- Ninguém Sabe Que Estou Aqui (Netflix)
- O Caminho de Volta (Google Play Filmes)
- O Diabo de Cada Dia (Netflix) 
- Você Nem Imagina (Netflix)
- Enola Holmes (Netflix)
- Mulher Maravilha 1984 (Cinema/Warner Bros. Pictures)
- Mulan (Disney+) 
- Rede de Ódio (Netflix)
- O Dilema das Redes (Netflix) 
 
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Mirtes Helena Scalioni

- Os Miseráveis (Cinema/Paramount Pictures)
- Você Não Estava Aqui (Cinema/Vitrine Filmes)
- O Bar (Netflix)
- Adú (Netflix) 
- Rosa e Momo (Netflix) 
- AmarElo (Netflix)

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Maristela Bretas

- Jojo Rabbit (Cinema/Fox Films) 
- O Homem Invisível (Cinema/Universal Pictures) 
- 1917 (Cinema/Universal Pictures) 
- O Caso Richard Jewell (Cinema/Warner Bros. Pictures)  
- Adoráveis Mulheres (Cinema/Sony Pictures)
- Umbrella - curta de animação (estará disponível gratuitamente no canal do Youtube da Stratostorm até 21/01/2021)
- Soul (Disney+)
- O Escândalo (Cinema/Paris Filmes)  
- Trilogia do Baztán (Netflix) 
 

18 setembro 2018

"O Predador" é refilmagem com bons efeitos visuais e elenco com pouco carisma

Produção apresenta um alienígena com o sorriso da morte mais assustador e novos dreads na cabeça (Fotos: 20th Century Fox/Divulgação)

Maristela Bretas

Shane Black relembra os tempos de sargento Richard Hawkins, de "O Predador" (1987) e retoma a famosa franquia como roteirista e diretor desta nova versão do ser alienígena mais monstruoso do cinema. Se há 31 anos, ele lutou ao lado de Arnold Schwarzenegger (que fez o papel do major Alan Schaeffer) na caçada aos invasores do espaço, hoje Black coloca seu lado irônico para recontar a história que foi sucesso na época a sua maneira, utilizando inclusive o tema musical original.

Os fãs da franquia não devem gostar muito das mudanças. Mas uma coisa foi melhorada - o sorriso da morte da fera ficou mais assustador e com mais dreads na cabeça. Em "O Predador" ("The Predator"), que acaba de ser lançado nos cinemas, o ser alienígena tem DNA humano com a força e o corpo do antigo inimigo dos terráqueos.

Os efeitos visuais ficaram muito bons, mas o roteiro não corresponde ao esperado, prejudicando inclusive o elenco, que também não é muito carismático. Até mesmo Jacob Tremblay, o menino prodígio de "O Quarto de Jack" (2013) e "Extraordinário" (2017) foi transformado num clichê da criança que vai resolver tudo. Ele é um garoto com autismo, filho do herói Quinn McKenna, um ex-fuzileiro naval interpretado pelo fraco Boyd Holbrook ("Logan" - 2017).

Quinn McKenna é o típico mocinho que acha que vai matar com tiros de pistola um ser super forte e inteligente, que tem a capacidade de desaparecer. Se o personagem não conquista o público, acontece o contrário com o grupo de desajustados comandados por ele para combater o predador. Cinco ex-combatentes do exército, cada um com sua loucura, proporcionam as cenas e diálogos mais divertidos do filme. E também os questionamentos mais sérios, principalmente sobre quem é o verdadeiro inimigo e os verdadeiros assassinos.


Claro que o Predador é a estrela do filme, um personagem bem interessante, mas deixa o expectador menos tendo que seu antecessor da década de 8, que só queria caçar e matar com requintes de crueldade. Esse também separa corpos e tem prazer em ver muito sangue e fazer suas vítimas sofrerem. Mas não é nada comparado ao conterrâneo que vem à Terra caçá-lo, mais forte e brutal.

"O Predador" 2018 também tem em seu elenco a atriz Olivia Munn ("Oito Mulheres e Um Segredo" - 2017) como a cientista chamada para investigar o retorno dos predadores ao planeta.  Mal aproveitada, fica parecendo que o diretor escalou uma mulher para um papel de destaque no filme para não ser chamado de machista.

O novo filme começa com uma perseguição entre naves alienígenas que traz à Terra um novo predador. Ele acaba sendo capturado por humanos, mas um dos militares, Quinn McKenna, que estava em operação na área, rouba o capacete e bracelete do alienígena. A bióloga Casey Brackett (Olivia Munn) é chamada para examinar o ser recém-descoberto, mas ele consegue escapar do laboratório após uma matança geral. 

Ao tentar recapturá-lo, Casey encontra McKenna, que está em um ônibus com ex-militares com problemas. Juntos, eles buscam um meio de sobreviver e, ao mesmo tempo, proteger o Rory (Jacob Tremblay), filho de McKenna, que está com os artefatos alienígenas pegos pelo pai.

Mesmo com um ritmo frenético no início, diálogos divertidos e muita ação na metade da exibição e um final bem aquém do esperado, sem o mesmo impacto do primeiro filme, "O Predador" é um bom entretenimento. Vale a pipoca e o ingresso no cinema e praticamente revela uma possível continuação. Fica um alerta: a versão 3D é muito escura e atrapalha a visualização de algumas cenas. O 2D pode ser uma opção melhor.



Ficha técnica:
Direção e roteiro: Shane Black
Produção: 20th Century Fox / Dark Castle Entertainment
Distribuição: Fox Film do Brasil
Duração: 1h45
Gêneros: Ação / Ficção
País: EUA
Classificação: 18 anos
Nota: 3 (0 a 5)

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