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29 fevereiro 2024

Filme “Eu, Capitão” expõe drama de refugiados de maneira condescendente

Seydou Sarr e Moustapha Fall dão vida a Seydou e Moussa, dois primos senegaleses que são os protagonistas desta história (Fotos: Pandora Filmes)


Eduardo Jr.


Com a bagagem de 11 prêmios conquistados no Festival de Veneza, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (29), o filme “Eu, Capitão”. Com distribuição da Pandora Filmes, o longa do diretor italiano Matteo Garrone ("Gomorra", 2008) conta a história de dois adolescentes que sonham em sair da África e viver na Europa. 

Embora seja um assunto já saturado pelos telejornais, o longa conseguiu um feito: está entre os indicados ao Oscar 2024 de Melhor Filme Internacional. 

Parte dessa conquista se deve aos protagonistas. Seydou Sarr e Moustapha Fall dão vida a Seydou e Moussa, primos senegaleses que nos convidam - com muita expressividade - a embarcar nessa viagem. 


Os jovens trabalham escondido para juntar dinheiro e custear a viagem clandestina rumo à Europa. Como todo adolescente, eles ignoram a mensagem do velho curandeiro (que mais parece um alerta) para olharem para seus antepassados. 

A história mostra de forma clara (ou seria na pele clara?) que o velho continente não quer abrir espaço para eles ou seus sonhos. Mas eles partem assim mesmo. 

Ao abordar a crise dos refugiados e exibir um passo a passo da travessia clandestina, fica claro que a violência, o desespero e a volta por cima marcarão presença no filme. O problema é que a obra não se detém no "por que" ou no "quem ganha com isso" ao expor as peças de uma engrenagem de exclusão, ou a exploração que alguns negros praticam contra outros negros. 


As camisas de grandes times de futebol europeu estão lá no figurino, mas o que esses clubes têm com isso ou o que fazem para aplacar a dor daqueles migrantes? Essa pergunta parece não interessar ao diretor, que se apoia em uma dura e triste realidade para contar uma história, mas a vende como ficção ao ignorar questões importantes. 

O diretor revelou, em uma entrevista de divulgação, que ouviu a história de um garoto de 15 anos que pilotou sozinho um barco de refugiados a caminho da costa italiana, salvando todos os passageiros.  


O longa consegue transmitir a ideia de uma saga. Os adolescentes viajam de ônibus, caminhão-baú, embarcam numa caminhonete, e atravessam o deserto a pé. Só isso já seria suficiente para mostrar que a travessia é longa e sofrida, mas as cenas no deserto, por mais bonitas que possam ser, não livram o espectador de um certo cansaço. 

A compensação vem de algumas construções, que flertam com o onírico, com a poética mitologia local, e da mensagem de que tudo o que essas pessoas têm, são uns aos outros, simbolizada na rede de apoio criada para que possam se ajudar quando longe da terra mãe. Destaque para a cena do anjo na prisão. 


Como o título sugere, o capitão vai pilotar o barco de refugiados. E é de se esperar sucesso na missão. Claro, a viagem não será um mar de rosas. Mas o longa cumpre seu papel de entregar uma saga (mesmo vendendo a ideia de que chegar a um país estrangeiro sem nada é uma vitória). 

Além do desafio da travessia, o longa também terá outro caminho difícil: desbancar os correntes ao Oscar na mesma categoria. “Eu, Capitão” concorre com “A Sociedade da Neve”, “Dias Perfeitos”, “A Sala dos Professores” e “Zona de Interesse”. A cerimônia de entrega da estatueta dourada acontecerá em Los Angeles, no dia 10 de março. 


Ficha Técnica:
Direção:
Matteo Garrone
Distribuição: Pandora Filmes
Exibição: no Cineart Ponteio e no Centro Cultural Unimed-Minas
Duração: 2h01
Classificação: 14 anos
Países: Itália, Bélgica, França
Gêneros: drama, suspense, guerra

17 fevereiro 2023

Passados 25 anos, "Titanic" volta aos cinemas em versão 3D e Imax

Edição comemora o grande clássico de James Cameron, ganhador de 11 estatuetas do Oscar
(Fotos: 20th Century Studios/Divulgação)


Marcos Tadeu
blog Narrativa Cinematográfica


"Titanic", sucesso de crítica e público do diretor James Cameron, retorna as telonas em comemoração aos 25 anos de seu lançamento, ganhando versões em 3D e IMAX. 

No entanto, é preciso ressaltar que a melhoria na resolução é quase nula, o que não invalida a experiência de ver e ouvir com maior qualidade.

Para aqueles que não conhecem a história, trata-se da tragédia do naufrágio do Titanic. O chamado "Navio dos Sonhos" atingiu um iceberg, causando a morte de mais de 1.500 pessoas na madrugada do dia 15 de abril de 1912. 


No trajeto, temos o romance entre dois passageiros - Jack Dawson (Leonardo DiCaprio) e Rose Dewitt Bukater (Kate Winslet).

A narrativa começa com a repercussão, após muitos anos, da descoberta, pelo caçador de recompensas Brock Lovett (Bill Paxton), do diamante "Coração do Oceano" a partir de um desenho de Rose usando a joia. 

Ela, agora idosa (papel vivido por Gloria Stuart), decide retomar as lembranças vividas no navio ao lado de Jack.


É muito rico esse contraste da memória afetiva com a experiência de ser uma sobrevivente do naufrágio. O espectador volta no tempo com a protagonista para conhecer seus dilemas e as pessoas envolvidas na tragédia.

Questões sociais

Rose é uma moça rica, forçada a se casar com Cal Hockley (Billy Zane) para "salvar" a mãe da falência e o nome da família. Na construção da personagem vemos que ela vive sufocada. 

Principalmente pela mãe e pelas regras que a classe alta exige, o que a torna uma pessoa solitária e sem amigos.


Em contraste a vida de Rose, temos Jack, um boêmio e artista que ganha a vida desenhando pessoas, apostando em jogos de carta. Por sorte, ele ganha uma passagem no Titanic. 

O personagem é leve, está sempre sorrindo e brincando com os amigos, especialmente Fabrizio de Rossi (Danny Nucci).


Uma das cenas-chave do roteiro acontece quando Rose, inconformada com a vida sem graça de rica, decide que irá pular do navio. Porém, é surpreendida por Jack, que decide intervir e mostrar a ela as consequências de se jogar na água fria. 

Nasce daí a frase que funciona para o início do relacionamento dos dois: "Se você pular, eu pulo".


É muito interessante perceber como as questões de classes sociais são tratadas durante todo o filme. 

Começa na entrada separada no navio: os ricos entram por uma porta, enquanto os pobres recebem inspeções para confirmar se não carregam alguma doença ou piolho. 

Já o jantar da aristocracia é feito com etiqueta, ao passo que o ambiente da classe baixa nem é mostrado. 

Os endinheirados têm conveses individuais e espaçosos e os menos favorecidos dividem uma área comunitária.


Ciúmes e negligência

Jack apresenta a Rose seu mundo, ainda que no navio. Um mundo mais divertido e alegre, sem julgamentos ou rótulos. Rose, por sua vez, mostra a ele como a vida de rica é difícil e como isso pesa em seu nome.

Cal, futuro noivo da jovem, é o vilão da história, que impõe regras de posse a Rose. Empresário e político de influência, ele quer comprar todos a sua volta. 


Mas se sente ameaçado pelo envolvimento de Rose com Jack. Não aceitando que a noiva tenha se encantado por uma pessoa de classe que ele considera inferior, decide armar contra o jovem. 

Podemos notar que o capitão Edward Smith foi negligente. Ele se preocupou mais com a mídia do que com a segurança de todos, fazendo com que o navio navegasse a uma velocidade muito alta.

Outro detalhe importante é que a proa da embarcação era pequena, dificultando a visualização do iceberg. 

Erros como esses poderiam ter sido evitados e a viagem não teria se transformado numa marca trágica na história.


Efeitos e trilha sonora impecáveis

Pulando para os aspectos técnicos, os efeitos especiais e designer de produção são os grandes acertos da obra. 

A forma como James Cameron apresenta a grandiosidade tanto do navio quanto de seu naufrágio é surpreendente e também assustador. 

Há uma preocupação em mostrar como cada um dos ocupantes do Titanic procurou formas de sobreviver em meio ao naufrágio.


Destaque também para a trilha e os efeitos sonoros, que realçam a força e a velocidade do Titanic. Dão a sensação de estarmos a bordo de um navio de luxo. 

Impossível falar desse clássico sem pensar em “My Heart Will Go On”, interpretada por Celine Dion e tema de Jack e Rose. 

Os instrumentais também não deixam a desejar. Exemplo disso é "Hymn To The Sea", de James Horner, que proporciona o clima ideal de partida na abertura, filmada em tom de sépia, para marcar o início da jornada do maior transatlântico do mundo na época. 
 
Já "Hard To Starboard" acontece no momento da colisão com o iceberg e do desespero da tripulação para tentar diminuir a velocidade do navio. 

No geral, a trilha sonora, composta por James Horner, é bem poética e funciona com agilidade.  Confira aqui.


Talvez o único defeito do filme tenha sido explorar pouco o passado de Cal. Sabemos pouco sobre ele e sua função, o que o coloca apenas como o antagonista que quer destruir Jack. 

Se houvesse maior profundidade no personagem ao longo da obra talvez, só talvez, seria possível comprar suas motivações. 

O longa, sem dúvida, assim como o original lançado em 1997 (no Brasil o lançamento foi em janeiro de 1998), merece ser visto (ou revisto) nos cinemas, tanto por quem assistiu à época como pelas novas gerações. 

Uma bela homenagem aos 25 anos deste clássico, que marcou as carreiras em ascensão de seus protagonistas, conquistou 11 estatuetas do Oscar e ainda é capaz de emocionar o público.


Ficha técnica:
Direção, roteiro, montagem e produção: James Cameron
Produção: Lightstorm Entertainment
Distribuição: 20th Century Studios
Exibição: nos cinemas
Duração: 3h16
Classificação: 12 anos
País: EUA
Gêneros: drama, romance

27 maio 2014

Toda a sutileza de "O que os homens falam"

 
Luis Tosar e Ricardo Darin: conversas ao acaso na praça (Fotos: Pandora Filmes/Divulgação)

Mirtes Helena Scalioni

Saboroso talvez seja o adjetivo mais eficiente e oportuno para "O que os homens falam", que conta, no elenco, com pelo menos dois nomes conhecidos dos apreciadores de cinema: o argentino Ricardo Darin e Javier Cámara, esse último presente em produções de Almodovar como "Fale com ela", "Má educação" e "Os amantes passageiros".

Dirigido pelo catalão estreante Cesc Gay, o filme, rodado em Barcelona, é um recorte na trajetória de oito homens em difíceis momentos de suas vidas. Mais do que mostrar a fase vivida por eles, a delícia da película é expor, com humor e sagacidade, a forma como lidam com seus problemas.



Estão lá, em capítulos, quase todos os tipos que a gente vê por aí: o quarentão que se separa, perde tudo e volta para a casa da mamãe; o que se arrepende de ter traído a mulher e, dois anos depois, tenta resgatar o casamento; o sedutor no ambiente de trabalho; o traído que quer fiscalizar a mulher; o que aparenta ser tranquilo mas é agressivo em casa; o que sofre com uma inesperada disfunção erétil.

Como a maioria dos filmes feitos em episódios, há histórias melhores do que outras. Mas todas são enriquecidas com diálogos irônicos, que ganham mais brilho e sabor com a atuação sutil e natural de excelentes atores. As mulheres estão presentes, claro. Até porque, são elas o mote. Mas são coadjuvantes.


Originalmente, o nome do filme é "Una pistola em cada mano" ("Uma pistola em cada mão"), delicadeza apropriada para sugerir como os homens costumam se armar para que ninguém perceba que estão sofrendo. Falar não é com eles.

Talvez por ser classificado como comédia romântica, houve quem não gostasse do final, bem diferente dos modelos americanos. Para mim, é exatamente na incompletude, no humor engenhoso e fino, na sagacidade e no não dito que residem a riqueza do filme.  

Tags: Ricardo Darin; O que os homens falam; comédia romântica; filme espanhol; Javier Cámara; Cinema no Escurinho

23 março 2024

"Desespero Profundo" é aflição, medo e luta pela sobrevivência

Suspense recheado de tubarões assassinos deixa espectador ansioso para o desfecho final (Fotos: Diamond Films)


Filipe Matheus
Comentando Sucessos


Um filme forte e autêntico, com efeitos especiais notáveis e uma atuação convincente do elenco. Este é "Desespero Profundo” ("No Way Up"), dirigido por Cláudio Fäh com roteiro de Andy Mayson, que pode ser conferido nos cinemas. 

O longa é bem trabalhado, permitindo que o espectador sinta empatia por passageiros e tripulantes que lutam pela sobrevivência após um acidente aéreo.

O enredo revela a história de desconhecidos que acabam tendo suas vidas interligadas após ficarem presos dentro de um avião, nas profundezas do Oceano Pacífico. O filme se torna mais instigante quando tubarões ameaçam a vida dos sobreviventes. A situação, que parece impossível de escapar, provoca medo e desespero em todos.


Sophie Mcintosh interpreta a protagonista do filme, Ava, filha de um importante político dos EUA. A jovem está em viagem de férias com o namorado e o amigo, mas sempre acompanhada de perto por seu segurança Brandon, vivido por Colm Meaney ("The Banker" - 2020), que tem papel crucial no filme. 

A aeronave cai no Oceano Pacífico e fica à beira de um precipício submarino. Ana e os demais ocupantes se mantêm vivos graças a uma bolsa de ar dentro do avião. Agora, ela terá que mostrar coragem e força para ajudar os amigos e superar traumas enquanto buscam uma salvação.


Phyllis Logan ("O Último Ônibus" - 2023) é Nana, uma das passageiras, viajando com o marido e a neta. Ela percebe que, apesar de sua experiência anterior no exército, o medo pode paralisar uma pessoa, levando-a a considerar desistir da vida e da família.

O elenco de “Desespero Profundo” conta ainda com nomes como a estreante Grace Nettle (Rosa), Will Attenborough (Kyle), Manuel Pacific (Danilo) e Jeremias Amoore (Jed), que entregam boas interpretações. Apesar de o roteiro deixar bem óbvio quais serão seus destinos.


Destaque para as cenas nas profundezas do mar, onde o medo e a aflição e tomam conta dos sobreviventes e do espectador. Tudo parece muito real, levando o público a torcer para que todos saiam vivos, apesar das condições improváveis. Especialmente por terem tubarões assassinos ao redor do avião como desafio.

Mesmo com baixo orçamento, a proposta de “Desespero Profundo” é interessante. O suspense é o destaque positivo, porém é perceptível a necessidade de explorar mais os personagens. 

Entre as falhas, estão as situações clichês, como as cenas de ataques dos tubarões, e o roteiro, que de tão simples, acabou ficando confuso e vago. Vá ao cinema e vivencie essa história de suspense e drama, que fará você ficar longe dos mares por um bom tempo.


Ficha técnica:
Direção: Cláudio Fäh
Distribuição: Diamond Filmes
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h30
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: ação, drama, suspense

24 março 2020

Filmes sobre epidemias e catástrofes, uma fonte que nunca seca

(Fotos: Divulgação)

Maristela Bretas


Me tempos de quarentena forçada pelo corona vírus, o interesse da turma do sofá cresceu muito por produções que abordam todo tipo de epidemia e pandemia. A maioria deles está categorizada como ficção e terror, especialmente aqueles em que as pessoas são transformadas em zumbis. Vários serviços de streaming estão com suas programações abertas ao público, por período variados, além de  plataformas On Demand  e disponibilizam esses filmes.

Lembrando ainda que alguns serviços de streaming, como Netflix, Fox, Amazon Prime e HBO produziram séries e documentários sobre pandemias.  Então, melhor aproveitar e conferir como o assunto foi explorado. Vou deixar abaixo algumas sugestões. Alguns filmes são quase uma premonição do que estamos vivendo hoje.

Contágio ("Contagion")

O primeiro e mais próximo da realidade atual é "Contágio" ("Contagion"), do diretor Steven Soderbergh, filme lançado em 2011. A semelhança da história é tão grande que o filme passou da 270ª posição para o segundo lugar dos mais vistos do catálogo da Warner Bros. Pictures nos últimos meses. Ele mostra como a epidemia de um vírus letal, transmissível pelo ar, se espalha progressivamente, matando milhares de pessoas em poucos dias. A comunidade médica mundial inicia uma corrida para encontrar a cura e controlar o pânico que se espalha mais rápido do que o próprio vírus. Ao mesmo tempo, pessoas comuns lutam para sobreviver em uma sociedade que está desmoronando. O elenco é formado por atores premiados e indicados ao Oscar, como Matt Damon, Marion Cotillard, Laurence Fishburne, Jude Law, Gwyneth Paltrow, Kate Winslet, Bryan Cranston e Sanaa Lathan. "Contágio" foi filmado em vários pontos do mundo, incluindo Hong Kong, Macau, Chicago, Atlanta, San Francisco, Abu Dhabi, Londres e Genebra.

Disponível: HBO Go (assinatura) / Now (aluguel) / Looke (aluguel) / iTunes (aluguel e compra)
Classificação: 14 anos
Duração: 1h46
Direção: Steven Soderbergh
Gêneros: Ficção / Drama / Suspense
Produção: Warner Bros. Pictures
Ano de lançamento: 2011


Epidemia ("Outbreak")

"Epidemia" começa sua história a partir do extermínio da população e dos animais de uma pequena tribo africana, contaminados por um vírus desconhecido. Convocados pelo exército americano para checar a situação, o Dr. Sam Daniels (Dustin Hoffman) e sua equipe descobrem uma nova e perigosa doença.  O que eles não sabem é que um macaco, portador do vírus, foi contrabandeado para a pequena cidade de Cedar Creek, nos Estados Unidos e contamina o jovem Jimbo (Patrick Dempsey).
A doença se espalha rapidamente e o Dr. Daniel, juntamente com sua ex-mulher, a Dra. Robby Keough (Rene Russo), luta contra o tempo para descobrir um antídoto. Mas terá de enfrentar a resistência do general Billy Ford (Morgan Freeman) e tropas armadas de McClintock (Donald Sutherland), que invadiram a cidade na tentativa de esconder um segredo militar.

Disponível: Netflix (assinatura) / Google Play (aluguel) / YouTube (aluguel)
Classificação: 14 anos
Direção: Wolfgand Petersen
Duração: 1h35
Gêneros: Ação / Drama / Suspense
Produção: Warner Bros. Pictures
Ano de lançamento: 1995


Vírus

Lançado em junho de 2019, "Vírus" é um suspense médico, todo narrado na língua malaia indiana, baseado no surto do vírus Nipah que atingiu o estado de Kerala, na Índia, em 2018, provocando a morte de 17 pessoas e deixando mais de 2 mil em quarentena. Pesquisadores descobriram posteriormente que os morcegos da região eram a fonte do vírus. Com legendas apenas em inglês, o trailer da produção atingiu quase seis milhões de visualizações. A direção é de Aashiq Abu, com produção da OPM Records e um elenco totalmente indiano, além das locações feitas naquele país.

Disponível: Amazon Prime Video
Direção: Aashiq Abu
Duração: 1h41
Gêneros: Drama
Produção: OPM Cinemas
Ano de lançamento: 2019


Ensaio sobre a Cegueira ("Blindness")

Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge uma cidade chamada de "cegueira branca", já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície. Esta é a história de "Ensaio Sobre a Cegueira", do diretor Fernando Meirelles, adaptado da obra homônima do grande escritor José Saramago. O filme foi exibido na abertura do Festival de Cannes de 2008.A doença surge inicialmente em um homem no trânsito e, pouco a pouco, se espalha pelo país . À medida que os afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado começam a falhar as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda consegue enxergar é a mulher do médico (papel de Mark Ruffalo), interpretada por Julianne Moore, que juntamente com um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida. Além da dupla, o elenco conta com atores brasileiros e estrangeiros, como Alice Braga, Antônio Fragoso, Sandra Oh, Gael García Bernal, Danny Glover e Ciça Meirelles.

Disponível: Netflix
Classificação: 16 anos
Direção: Fernando Meirelles
Duração: 1h58
Gêneros: Ficção / Drama
Produção: 02 Filmes
Distribuição: Fox Film do Brasil
Ano de lançamento: 2008


Os 12 Macacos ("Twelve Monkeys")

"Os 12 Macacos" se passa no ano de 2035, quando James Cole (Bruce Willis) aceita a missão de voltar ao passado para tentar decifrar um mistério envolvendo um vírus mortal que atacou grande parte da população mundial. Tomado como louco, no passado, ele tenta provar a sua sanidade para a médica Kathryn Railly (Madeleine Stowe), sua única esperança de mudar o futuro. Brad Pitt, em excelente atuação recebeu o Oscar como Melhor Ator Coadjuvante por seu papel no filme, que ainda contou com Christopher Plummer no elenco. A produção deu origem a uma série exibida em 2015 pela NBC Universal.

Disponível: Looke e iTunes (ambos aluguel e compra)
Classificação: 14 anos
Direção: Terry Gillian
Duração: 2h10
Gêneros: Drama / Ficção / Suspense
Produção: Universal Pictures
Ano de lançamento: 1995


Vírus ("Carriers")

Apesar de receber o mesmo título em português, este "Vírus" é uma produção norte-americana de 2009 sobre o tema. Um vírus mortal se espalhou por todo o planeta, fazendo com que ninguém seja confiável. Danny (Lou Taylor Pucci) e seu irmão Brian (Chris Pine), Bobby (Piper Perabo) e Kate (Emily VanCamp) percorrem as estradas dos EUA, em direção a uma praia isolada que os irmãos frequentavam quando crianças e que eles acreditam que ficarão seguros. Só que no caminho o carro quebra, o que faz com que fiquem à beira de uma estrada abandonada. Logo eles encontram um carro estacionado, onde um homem precisa de ajuda para conseguir uma cura para sua filha, que está infectada. É o início de uma jornada onde eles precisam enfrentar não apenas o vírus mortal, mas também a desconfiança, numa luta desesperada pela sobrevivência.

Não disponível em streaming
Classificação: 14 anos
Direção: Alex Pastor e David Pastor
Duração: 1h24
Gêneros: Terror / Drama
Produção: Ivy Boy Productions / Paramount Vantage
Ano de lançamento: 2009


A Gripe ("The Flu") 

"A Gripe" é um filme sul-coreano sobre o ataque de um vírus letal que acontece no bairro de Bundang, subúrbio de Seul, na Coreia do Sul. O local vive dias caóticos ao entrar em quarentena. Byung-woo (Erik Scott Kimerer) morre em decorrência de um vírus desconhecido. Assim como estamos vendo ocorrer em muitos países, incluindo o Brasil., no início, ninguém dá importância e a população não se previne. Em pouco tempo, centenas de moradores da região são atingidos pela doença. O caos de instaura. O governo do país pede isolamento da área. Enquanto isso, um especialista procura o sangue que será capaz de desenvolver a vacina contra o vírus. Em versões dubladas e legendadas.

Disponível: Netflix (assinatura)
Classificação: 16 anos
Direção: Sung-Soo Kim
Duração: 2h01
Gêneros: Ficção / Suspense / Ação
Produção: Cj Entertainment / IloveCinema / IFilm Production
Ano de lançamento: 2013


Extermínio ("28 Days Later")

"Extermínio" tudo começa com a invasão de um laboratório de pesquisas em macacos por um grupo de ativistas. No local, os ativistas encontram chimpanzés presos em gaiolas e, ignorando os avisos de que os macacos estariam infectados, eles decidem libertá-los. Assim que são soltos os macacos atacam todos aqueles à sua volta. Passados 28 dias do acontecimento, Jim (Cillian Murphy) desperta do coma em um hospital de Londres, completamente confuso e estranhando a ausência de pessoas nas ruas, Ele nada sabe sobre o ocorrido e se esconde após encontrar cadáveres e seres monstruosos, infectados pelo vírus disseminado. Após uma explosão, Jim encontra outros sobreviventes, Selena (Naomi Harris) e Mark (Noah Huntley). Eles vão se juntar a um grupo de soldados, comandados pelo major Henry West (Christopher Eccleston), para buscarem a cura da doença.

Disponível: Telecine e Claro Vídeo (assinatura) / Google Play e iTunes (compra e aluguel)
Classificação: 12 anos
Direção: Danny Boyle
Duração: 1h52
Gêneros: Terror / Ficção
Produção: Fox Film do Brasil
Ano de lançamento: 2003


Extermínio 2 ("28 Days Later")

Seguindo uma linha mais terror, com muito sangue, caos e uma carnificina geral, "Extermínio 2" tem início seis meses depois de um vírus dizimar Londres. Restabelecida a ordem e vencida a guerra contra o vírus do primeiro filme, o exército dos EUA apresenta-se para ajudar a repovoar o Reino Unido, mas um dos refugiados que regressaram carrega um segredo que ameaça reacender a explosão mortal e trazer de novo o caos.

Disponível: Claro Vídeo (assinatura) / Google Play e iTunes (compra e aluguel)
Classificação: 18 anos
Direção: Juan Carlos Fresnadillo
Duração: 1h40
Gêneros: Terror / Ficção / Suspense
Produção: 20th Century Fox
Elenco: Catherine McCormack, Robert Carlyle, Harold Perrineau, Jeremy Renner
Ano de lançamento: 2007


Contágio: Epidemia Mortal ("Maggie") 

Também usando o tema contaminação e zumbis temos "Contágio: Epidemia Mortal". Nos Estados Unidos pós-apocalíptico, uma pandemia que transforma pessoas em zumbis canibais ainda não está totalmente sob controle. Wade (Arnold Schwarzenegger), um mero fazendeiro, procura sua filha adolescente Maggie (Abigail Breslin) há duas semanas, e a encontra em um hospital que cuida de pessoas infectadas. Uma médica, amiga dele, libera a jovem para que ela possa passar seus últimos dias com o pai e a família. Durante a transformação de Maggie, Wade decide continuar a seu lado, apesar das trágicas circunstâncias.

Disponível: Telecine e Netflix (ambos por assinatura)
Classificação: 14 anos
Direção: Henry Hobson
Duração: 1h35
Gêneros: Drama / Terror / Suspense
Produção: Sly Predator / Lotus Entertainment
Ano de lançamento: 2015


Eu Sou a Lenda ("I Am Legend")

Um dos melhores filmes de Will Smith, "Eu Sou a Lenda" fala sobre um vírus que se espalhou por Nova York, transformando a raça humana em monstros sanguinários. O ator faz o papel do cientista Robert Neville, a única pessoa que não foi infectada e que terá que lutar, juntamente com seu cão, contra a epidemia. No elenco estão ainda Alice Braga, Willow Smith (filha de Will), Charlie Tahan, Salli Richardson, Emma Thompson e Dash Mihok.

Disponível: Netflix (assinatura) / Looke, Google Play, iTunes (aluguel) ; Google e iTunes (compra)
Classificação: 14 anos
Direção: Francis Lawrence
Duração: 1h40
Gêneros: Ficção científica
Produção: Warner Bros. Pictures
Ano de lançamento: 2007


Guerra Mundial Z ("World War Z")

Uma terrível e misteriosa doença se espalha pelo mundo, transformando as pessoas em uma espécie de zumbis. A velocidade do contágio é impressionante e logo o Governo americano recruta um ex-investigador da ONU para apurar o que pode estar acontecendo e assim salvar a humanidade, do que está por vir. Essa é a premissa de "Guerra Mundial Z", que conta com Brad Pitt no papel principal, como o ex-investigador Gerry Lane. Apesar de ter optado por dedicar mais tempo à esposa Karen (Mireille Enos) e às filhas, ele aceita a missão. E precisa percorrer o caminho inverso da contaminação para tentar entender as causas ou, ao menos, identificar uma maneira de conter o contágio até que se descubra uma cura antes do apocalipse.

Disponível: YouTube, Google Play, Microsoft Store e iTunes (compra e aluguel)
Classificação: 14 anos
Direção: Marc Forster
Duração: 1h56
Gêneros: Ficção / Ação / Fantasia
Produção: Paramount Pictures
Ano de lançamento: 2013


Quarentena ("Quarantine")

Quando a equipe de TV, formada pela repórter Angela Vidal (Jennifer Carpenter) e o cinegrafista Scott Percival (Steve Harris) decide acompanhar um grupo de bombeiros durante uma emergência, jamais poderia suspeitar o que iriam enfrentar naquele chamado. Agora estão presos em "Quarentena" num complexo de apartamentos selado pelo governo. Sem ter uma forma de sair, eles se encontram cercados por assustados moradores que estão infectados com um vírus mutante mortal. O que acontece depois só será descoberto na gravação que eles deixaram para trás.

Disponível: Claro, Google Play e Microsoft Store (aluguel) / Google Play e Microsoft (compra)
Classificação: 16 anos
Direção: John Erick Dowdle
Duração: 1h29
Gêneros: Terror
Produção: Sony Pictures
Ano de lançamento: 2009


Quarentena 2 ("Quarantine 2 - Terminal")

Dando sequência ao filme anterior, "Quarentena 2" alguns dos contaminados do prédio infectado de Los Angeles conseguiram escapar. Agora, a bordo do voo 318, os primeiros sintomas se manifestam. Com a infecção que começa a se enraizar, passageiros inocentes se transformam repentinamente em horríveis assassinos sedentos por sangue. Forçados a aterrissar em um terminal isolado e cercados de agentes federais armados, a tripulação e os passageiros ficam cada vez mais desesperados. A única pergunta agora é que medidas extremas tomarão para poder sobreviver.

Disponível: Claro (assinatura) / Google Play e iTunes (aluguel e compra)
Classificação: 16 anos
Direção: John Pogue
Duração: 1h26
Gêneros: Terror / Suspense / Ficção
Produção: Sony Pictures
Elenco: Mercedes Masohn, Josh Cooke, Bre Blair, Ignacio Serricchio
Ano de lançamento: 2011


Paciente Zero ("Patient Zero")

Uma pandemia global sem precedentes resultou na evolução de uma nova espécie. Uma forma agressiva da raiva transforma o infectado em predador, viciado em violência. Um sobrevivente humano com o poder especial de interagir com os mortos-vivos lidera uma caçada ao Paciente Zero, a fim de encontrar uma cura para salvar sua mulher infectada e a humanidade.

Disponível: YouTube Filmes, Google Play, iTunes, Microsoft Store e Looke (compra ou locação)
Direção: Stefan Ruzowitzky
Duração: 1h27
Gêneros: Terror / Ação / Suspense
Produção: Sony Pictures
Elenco: Matt Smith, Natalie Dormer e Stanley Tucci
Ano de lançamento: 2018


A Epidemia ("The Crazies")

A primavera acaba de chegar numa tranquila cidade do interior dos EUA. Mas neste ano, a estação trouxe algo além de flores. Misteriosamente, os moradores tornam-se pessoas silenciosas e... extremamente agressivas. O casal David (Timothy Olyphant) e Judy (Radha Mitchell) se vê cercado por aqueles que um dia já foram seus vizinhos e amigos, mas agora vagam pela cidade com um único objetivo em mente: matar, destruir, aniquilar. "A Epidemia" é a uma adaptação do filme "O Exército do Extermínio", de George Romero.

Disponível: Claro Vídeo (aluguel)
Classificação: 14 anos
Direção: Breck Elsner
Duração: 1h41
Gêneros: Terror / Drama
Distribuição: Imagem Filmes
Ano de lançamento: 2010


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05 julho 2023

Comédia leve e despretensiosa, "Um Dia Cinco Estrelas" tem elenco de peso que garante diversão

Estevam Nabote marca sua estreia na telona como protagonista (Fotos: Reprodução)


Marcos Tadeu
Blog Narrativa Cinematográfica 


A semana se encerra em clima leve de sessão da tarde com a estreia, nesta quinta-feira (6) nos cinemas, da divertida comédia "Um Dia Cinco Estrelas". Dirigida por Hsu Chien Hsin (“Desapega!” - 2023 e “Quem Vai Ficar com Mário“ - 2021), a produção marca a estreia  de Estevam Nabote como protagonista de um filme. 

Ele vem acompanhado de um elenco de famosos, como Nany People, Danielle Winits, Aline Campos, Marcos Breda, Clemente Viscaino e Felipe Kannenberg.


Na história conhecemos Pedro Paulo (Estevam Nabote), que após se ver endividado e cheio de problemas domésticos, decide colocar seu amado Opala dos anos 70 para rodar pelas ruas, se tornando motorista de aplicativo.

Ele faz de tudo para ajudar sua família a sair do sufoco e, principalmente, honrar a mãe Dona Nilda (Nany People), dando a ela uma viagem para Buenos Aires. Já a esposa Manuela (Aline Campos) disputa o cargo de gerente em uma loja com Oswaldo (Marcos Breda), um rival ambicioso e sem escrúpulos.


A graça do filme está justamente em ser simples, com uma história leve e de fácil identificação. Pedro Paulo entrega uma boa interpretação de um cara que vive apertado, mas que precisa amadurecer e mudar de postura para que as coisas melhorem. 

Sua relação com o carro do pai, o Opala que ele carinhosamente chama de "Mozão", é bem engraçada e simpática. Estevam Nabote faz um personagem carismático, engraçado até nas piadas e sons que remetem ao veículo. 


Quando o protagonista decide se tornar motorista de aplicativo, vemos os apuros que ele enfrenta no dia a dia do trânsito e com passageiros. 

Na outra parte da família temos personagens femininas incríveis, como Dona Nilda. O mais legal é como ela mostra seu empoderamento ao juntar as economias para ir à Argentina assistir a um espetáculo de tango. 

Esse poder se saber o que quer e como vai realizar é algo que fica muito claro durante todo o longa. Ela ainda consegue ser uma ótima sogra, mãe e avó, com equilíbrio e sabedoria. 


Aline Campos dá um show de atuação com uma mulher simples e batalhadora, que se esforça para se destacar no trabalho. Ainda que entre em algumas confusões para concorrer ao cargo de gerente.

Temos algumas participações especiais como Ed Gama e Carol Bresolin, que tiveram pouco tempo de tela, mas que ajudam a definir o rumo do nosso protagonista.


Talvez o ponto que deixe a desejar é a personagem de Danielle Winits, uma ótima atriz que foi desperdiçada como a detetive Betina. 

Caricata ao extremo, parece que fica fora do tom proposto pelo filme, especialmente se comparada com outros personagens. Talvez se fosse um pouco menos forçada, o resultado poderia ser melhor.

"Um Dia Cinco Estrelas" cumpre o papel como uma comédia para e sobre família. Um típico filme de sessão da tarde, que não aprofunda em nenhuma temática, mas encerra como uma boa e divertida produção.


Ficha técnica:
Direção: Hsu Chien Hsin
Produção: Paris Filmes, Accorde Filmes
Distribuição: Paris Entretenimento
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h30
Classificação: 14 anos
País: Brasil
Gênero: Comédia

18 agosto 2018

Denzel Washington reforça o lado humano e reduz a ação em "O Protetor 2"

Filme traz de volta o personagem Robert McCall preocupado em ajudar as pessoas sem que elas saibam (Fotos: Sony Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Há quatro anos, quando apresentou o personagem Robert McCall em "O Protetor", Denzel Washington contou um pouco da história do ex-agente especial da CIA que deixou tudo para trás para viver um homem comum preocupado em ajudar as pessoas sem que elas soubessem usando seu treinamento militar. Pegou gosto pela dupla jornada e retorna agora, de novo com direção de Antoine Fuqua, em "O Protetor 2" ("The Equalizer 2"). 


A sequência estreou em 1º lugar no ranking e teve o maior dia de abertura de todos os tempos para um filme do Denzel Washington no Brasil, acumulando R$ 635 mil no 1º dia de exibição (16/08) e é a primeira sequência da carreira de Denzel Washington em 40 anos.

A produção tem menos cenas de ação (mas violentas como as do primeiro filme) e a preocupação com as pessoas ainda maior, o que deixa o longa mais arrastado em alguns momentos e um pouco menos interessante que seu antecessor, que soube equilibrar bem ação e drama.

Novamente como um dos produtores, Denzel faz um McCall mais cansado, solitário como antes e com a amargura de quem não consegue esquecer o passado e a morte da mulher. Em Boston, ele agora é motorista de aplicativo e passa o dia transportando pessoas e escutando suas histórias, tentando sempre ajudar ou fazer justiça pelos passageiros mais próximos e sua comunidade.

O excesso de histórias paralelas acaba fazendo o expectador perder um pouco do foco do filme na trama principal: o assassinato da melhor amiga de McCall, a agente Susan Plummer (Melissa Leo). A partir daí, ele retoma o papel de justiceiro e se une ao antigo parceiro Dave (Pedro Pascal). Com a experiência de ex-agente, ele mata com precisão, empregando os mais variados objetos como armas, especialmente seu TOC para planejar sua defesa ou ataque aos inimigos.


Outros pontos favoráveis são a fotografia, bem explorada tanto nas locações em Boston quanto na área litorânea e a trilha sonora de Harry Gregson-Williams, que cumpre bem o seu papel, com classe e estilos variados, em especial o Rap, bem a cara do ator. Destaque para "In The Name of Love" (Jacob Banks), "Trouble Man" (Marvin Gaye), "In a Sentimental Mood" (Duke Ellington e John Coltrane) e o tema principal "Never Stop ft Jung Youth" (Hidden Citizens).

McCall é frio, mas ainda dá chance a seus oponentes de se arrependerem dos erros. E Denzel Washington está ótimo como sempre, com uma atuação mais confortável de seu personagem, apesar de brigar e matar menos. Só a presença dele já é garantia de um bom filme que merece ser visto. Mas "O Protetor 2" fica atrás do primeiro (imperdível), que pode ser visto na Netflix como "The Equalizer". Recomendo uma maratona no final de semana.



Ficha técnica:
Direção: Antoine Fuqua
Produção: Columbia Pictures / Sony Pictures / Escape Artists
Distribuição: Sony Pictures do Brasil
Duração: 2h01
Gêneros: Ação / Drama
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)

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