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07 agosto 2025

"A Hora do Mal" - Um fato, seis capítulos e violência extrema que só chega no final

O desaparecimento de 17 crianças durante a madrugada dá início a esta trama, narrada em capítulos
(Fotos: Warner Bros. Pictures)
 
 

Maristela Bretas

 
Com duração acima do necessário, "A Hora do Mal" ("Weapons") estreia nesta quinta-feira nos cinemas prometendo um terror recheado de cenas de violência extrema, que, no entanto, só começam a acontecer nos 30 minutos finais. 

O longa é narrado por uma criança e apresentado a partir do ponto de vista de vítimas e de moradores da cidade, cujas histórias se entrelaçam até o último relato que vai explicar toda a trama.

"A Hora do Mal" tem um pouco de tudo para agradar aos fãs do gênero: bruxaria e rituais macabros, mortes sangrentas e brutais, e pessoas enlouquecidas correndo de braços abertos pelas ruas como zumbis de um condomínio onde, teoricamente, todos levavam uma vida perfeita e sem grandes acontecimentos. 


Tudo muda quando 17 crianças de uma mesma sala de aula, com exceção de uma - Alex Lilly (Cary Christopher) - saem correndo de suas casas exatamente às 2h17, de forma desconexa e com os braços abertos como se estivessem voando. 

Elas nunca mais são vistas. A aparente paz do local deixa de existir e dá lugar a uma atmosfera sombria, cheia de fatos estranhos e novos surtos de violência inexplicável de outros moradores. 


Boas atuações sustentam o filme

A principal suspeita, segundo os pais, é a recém-chegada professora Justine Gandy (Julia Garner, que interpreta a Surfista Prateada em "Quarteto Fantástico"), responsável pela classe dos alunos desaparecidos. 

Determinada a descobrir o que houve com as crianças, Justine começa a investigar o caso e tentar entender por que Alex foi o único sobrevivente. 
Ela conta com a ajuda de Archer Graff (Josh Brolin, o vilão Thanos, de "Vingadores: Ultimato" - 2019), pai de uma das 17 crianças, e do policial Paul Morgan (Alden Ehrenreich, de "Han Solo" - 2018).

No elenco, temos ainda a presença essencial de Amy Madigan, como Gladys Lilly, tia de Alex, uma personagem mais sinistra que o palhaço Pennywise, de "It - A Coisa" (2017). 

Destaque também para as boas atuações de Benedict Wong ("Homem-Aranha: Sem Volta Pra Casa" - 2021), no papel do diretor Andrew, e Austin Abrams (das séries "This is Us" e "Euphoria"), como James, um ladrão comum que estava no lugar errado e na hora errada.


Fotografia em destaque

A fotografia de Larkin Seipe é um dos pontos altos da produção. Ela consegue traduzir com precisão a transição do clima leve e colorido - marcado pelos gramados perfeitamente verdes e casas bem cuidadas - para a escuridão sombria das ruas e mata para onde as crianças fugiram. 

Após o desaparecimento das crianças, a narrativa se desenvolve em capítulos, iniciando pela perspectiva de Justine e seguindo com outros cinco relatos de personagens que estavam envolvidos nos fatos, direta ou indiretamente. 

O suspense cresce com a presença de elementos ocultos e aparições inexplicáveis que dão a tensão perturbadora, reforçado pela ótima trilha sonora composta por Zach Cregger ("Noites Brutais" - 2022), também dirige, roteiriza e produz o filme. 


Pontos negativos

"A Hora do Mal", no entanto, peca em alguns pontos: a duração exagerada cansa, e o final que desagrada ao dar solução para uns e deixar outros de fora. Não vou contar mais para não dar spoiler. 

O filme é bom, mas está mais para suspense que terror, mesmo com as cenas grotescas e perturbadoras. Há até momentos de humor involuntário, como a referência ao clássico "O Iluminado", de 1980. Ainda assim, não colocaria na minha lista de melhores do ano do gênero.


Ficha técnica:
Direção e roteiro
: Zach Cregger
Produção: New Line Cinema, Subconscious, Vertigo Entertainment e Boulderlight Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 2h08
Classificação: 18 anos
País: EUA
Gêneros: terror, suspense

28 fevereiro 2024

"Duna: Parte 2" supera primeiro filme em ação e atuação do elenco

Sequência, também dirigida por Denis Villeneuve, é épica e pode se tornar a maior ficção científica do ano (Fotos: Warner Bros. Pictures)


Maristela Bretas


Novamente grandioso, com ótimas atuações de todo o elenco, efeitos visuais, montagem, som, figurino, maquiagem e trilha sonora impecáveis, "Duna - Parte 2", que entra em cartaz nos cinemas nesta quinta-feira, supera o primeiro filme. 

O novo longa-metragem tem grandes cenas de lutas e de batalhas no deserto, dignas de uma produção que custou US$ 190 milhões, contra os US$ 165 milhões de "Duna", de 2021. 

O diretor Denis Villeneuve, que dividiu o roteiro com Jon Spaihts, melhorou um ponto que incomodou muito em "Duna", também dirigido por ele: tinha pouca ação e era arrastado. 

E mesmo assim conquistou seis estatuetas do Oscar em 2022 - Melhor Som, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Edição, Melhor Design de Produção, Melhor Fotografia e Melhores Efeitos Visuais.


As locações da nova produção foram feitas em Budapeste, Itália, Abu Dhabi e Jordânia e ocupam um importante papel. Novamente, as areias dos desertos dos dois últimos países dão um show, dispensando o uso excessivo de computação gráfica e proporcionando uma fotografia excepcional para Greig Fraser.

Baseado no romance de seis livros escritos por Frank Herbert em 1965, "Duna: Parte 2" faz jus à obra literária. O filme dá continuidade à saga de Paul Atreides (Timothée Chalamet), que conseguiu sobreviver ao massacre dos demais integrantes de sua família. Ele e sua mãe, Lady Jessica (Rebecca Ferguson), se unem a Chani (Zendaya) e aos Fremen, comandados por Stilgar, papel de Javier Bardem, que domina a tela toda vez que aparece. 


O jovem busca vingança contra os responsáveis por sua tragédia e que agora ameaçam o povo e o planeta Arrakis, também conhecido como Duna. Nessa batalha, Paul terá de ganhar a confiança de seus novos aliados e travar uma batalha contra o exército do imperador Shaddam (Christopher Walken). Ele também precisará escolher entre seu amor por Chani e evitar um futuro terrível que ele conseguiu prever.

Timothée está mais seguro no papel principal e entrega um líder convincente, tanto nos discursos quanto nas batalhas. E forma um casal fofo e bem entrosado com Zendaya. A atriz ganha o merecido destaque, sendo peça-chave no aprendizado e na sobrevivência de Paul Atreides, disputando a tela com a tarimbada Rebecca Ferguson, sem deixar cair o ritmo. 


Além dos protagonistas, estão de volta do primeiro filme Dave Bautista (como Glossu Rabban, responsável por dizimar vários reinos), Josh Brolin (o guerreiro Gurney Halleck), Charlotte Rampling (sacerdotisa Gaius Helen Mohiam) e Stellan Skarsgård (Baron Vladimir Harkonnen). 

Entre as novidades no elenco desta continuação, além de Christopher Walken, temos as ótimas atuações de Austin Butler (como o ambicioso vilão Feyd-Rautha Harkonnen), Florence Pugh (princesa Irulan) e Léa Seydoux (Margot Fenning), que deverão ganhar destaque no terceiro filme, em planejamento. 


"Duna: Parte 2" não deixa de fora o embate político-religioso, com Paul sendo trabalhado para se tornar um líder guerreiro e um messias, a ser seguido pelo povo, especialmente os milhares de fundamentalistas que acreditam ser ele um predestinado a levá-los ao paraíso. 

A trilha sonora foi novamente entregue ao excelente Hans Zimmer, que não deixou por menos, como sempre. Quem for assistir ao longa na sala @Imax, do @CineartBoulevard, notará que uma das músicas nas batalhas é semelhante (se não for a mesma) da apresentação do sistema tocada antes de cada filme.


Um ponto que ainda pode confundir quem está entrando na franquia a partir deste longa é o excesso de informação. Recomendo ler os livros ou assistir ao primeiro filme para entender as disputas entre os reinos e quem é quem na história. Muitos pontos são esclarecidos nesta sequência e novos são criados a partir das decisões de Paul.

"Duna: Parte 2", até o momento, pode ser considerado o grande filme de ficção científica do ano e deverá agradar aos fãs que estavam ansiosos pela continuação. Merece ser visto no cinema, de preferência numa sala especial. O som e as imagens na tela maior proporcionam uma experiência fantástica.


Ficha técnica:
Direção: Denis Villeneuve
Produção: Legendary Pictures e Warner Bros. Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures Brasil
Exibição: nos cinemas
Duração: 2h46
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: drama, ficção científica, ação

28 junho 2018

"Sicário - Dia do Soldado" tem boas atuações mas se perde em roteiro confuso e emotivo

Benício Del Toro e Josh Brolin retornam a seus personagens nesta continuação do sucesso de 2015(Fotos: Richard Foreman Jr./ Studiocanal)

Maristela Bretas


Se em "Sicário - Terra de Ninguém" (2015), o diretor Denis Villeneuve entregou um excelente filme, com roteiro na medida de Taylor Sheridan, expondo a violência e a crueldade do tráfico de drogas, além das ótimas interpretações de Josh Brolin, Benicio Del Toro e Emily Blunt, o mesmo não acontece com "Sicário - Dia do Soldado". Exceto pela ausência da atriz, nem mesmo Brolin e Del Toro conseguem salvar o roteiro confuso desta continuação, que deixa uma série de dúvidas.

O roteirista é o mesmo, mas o diretor Stefano Sollima preferiu fazer uma colcha de retalhos de assuntos, misturando narcotráfico com tráfico de pessoas, terrorismo islâmico passando pela fronteira do México com a ajuda dos cartéis. Depois desfaz tudo, esquece o início e parte para o problema da imigração ilegal e do negócio lucrativo que esta modalidade de crime representa. Mas sem aprofundar no assunto. E para quem não assistiu o primeiro, Sicário, no México, significa assassino de aluguel. Mas só lá no finalzinho o termo vai ter algum sentido no filme.

"Sicário - Dia do Soldado" é um filme de ação, que conta com as ótimas atuações de Benício Del Toro como o misterioso "colaborador" da CIA, Alejandro Gillick, e Josh Brolin, interpretando o agente da CIA, Matt Graver, ambos mais maduros em seus papéis. Mas o roteiro fica "muuuuuuuuito" aquém do primeiro, uma produção tensa, com suspense que prende na cadeira e personagens cruéis na guerra entre os cartéis mexicanos e os EUA.

Este segundo longa tenta mostrar que as decisões políticas é que vão definir os rumos da história, mas o diretor fica batendo cabeça, sem saber como explicar toda a ação. Acaba por usar o sequestro da adolescente Isabel Reyes (papel de Isabela Moner, de "Transformers: O Último Cavaleiro" - 2017), filha de um chefão do narcotráfico, como pano de fundo para justificar a abordagem. Chega num ponto que você fica sem saber qual é o foco do filme - o combate ao narcotráfico, uma apologia à política armamentista norte-americana ou somente um sequestro que toma um rumo não esperado.

Saem as pilhas de corpos espalhados por Juarez, na fronteira do México com os EUA, mas continuam as operações secretas - "agora sem regras", como diz o título, como se isso não tivesse acontecido no primeiro. Mas o que mais pesou (não por culpa dos dois personagens principais que são ótimos) foi o fato do filme ter perdido sua principal característica - a frieza de Graves e Alejandro. Eles se tornam mais humanos e sentimentais, e ganham até um "tiquinho" de escrúpulos com os inimigos.

O pior fica por conta de Alejandro que, de advogado do cartel de Medelin (Colômbia) do primeiro filme, acaba criando uma relação quase de pai e filha com a jovem sequestrada. Graves, mesmo com liberdade para agir como quiser (o que não é verdade), também passa a não aceitar cometer determinados por ordem dos chefões de gabinetes - o secretário de Justiça, James Riley (papel de Matthew Modine) e a chefe da CIA, Cynthia Foards (vivida por Catherine Keener, um desperdício de talento).

Colocados todos estes pontos, mesmo assim recomendo assistir "Sicário - Dia do Soldado" para quem gosta de muito tiroteio,  ação, boas perseguições e emboscadas e da dupla principal. A trilha sonora é boa, mas não tão impactante.  Aconselho ver o antecessor primeiro para entender melhor os personagens e alguns pontos que ficaram no ar no segundo.



Ficha técnica:
Direção: Stefano Sollima
Produção: Lionsgate
Distribuição: Sony Pictures
Duração: 2h02
Gêneros: Suspense / Ação
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)

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26 maio 2018

"Deadpool 2" é escracho total, censura zero e trilha sonora 10

Ryan Reynolds reúne um grupo de "heróis" nada a ver e resolve ser o mocinho do seu jeito (Fotos: 20th Century Fox/Divulgação)

Maristela Bretas


Ele se superou, tira sarro até mesmo da produção, alegando ser "um filme de família" . No Brasil, a classificação etária baixou de 18 para 16 anos para atrair um público mais jovem. Mais crítico que nunca - de tudo e de todos -, abusando nos efeitos gráficos e na violência, Ryan Reynolds está de volta (como ator, produtor e ainda ajudou a escrever o roteiro) em "Deadpool 2".

As piadas estão mais escrachadas, mas o anti-herói também adota uma posição (no estilo dele) de defender as mulheres, o público LGBT, deficientes e vítimas de bullying. Para quem temia que a compra da Fox pela Disney pudesse afetar o estilo do polêmico personagem Marvel, isso não aconteceu neste filme. Ninguém escapa da irreverência de Deadpool, que está tão bom e em alguns itens até melhor que o primeiro.

A excelente trilha sonora é um dos pontos fortes, com gêneros musicais que agradam a todos os gostos, muitas vezes "orquestrados" por Deadpool. Tem Dolly Parton ("9 To 5"), Barbra Streisand ("Papa Can You Hear Me"), AC/DC ("Thunderstruck") , A-ha ("Take On Me"), Peter Gabriel ( "In Your Eyes"), Air Supply ("All Out of Love"), Cher ("If I Could Turn Back Time") e, principalmente, Celine Dion, que canta "Ashes", tema maravilhoso de abertura, que parece a de um filme de 007. Clique aqui para conferir.

Para tornar o pacote completo, muitos tiros, explosões, violência que chega a assustar, efeitos visuais e até cenas românticas de Deadpool/Wade Wilson com a companheira Vanessa, interpretada novamente pela bela brasileira Morena Baccarin. Para ficar ainda melhor, o elenco ganha o reforço de Josh Brolin como Cable, um soldado do futuro que vem ao presente para assassinar o jovem mutante Russell. Este é o segundo papel do ator pela Marvel neste ano - o primeiro foi o excelente vilão Thanos, de "Vingadores - Guerra Infinita".

Alguns personagens de "Deadpool" (2016) retornam nesta continuação, como o Colossus (Andre Tricoteux/ Stefan Kapicic), Megasonic (Brianna Hildebrand), Blind All (Leslie Uggams), a cega dona da casa onde vivia Wade, o taxista Dopinder (Karan Soni) e Weasel (T.J. Miller). E surgem novos, além de Cable, como Dominó/Neena (Zazie Beetz), a garota que tem a sorte como superpoder, Yokio (Shioli Kutsuna), a nerd que fala pouco mas é muito simpática, e Firefist/Russell (Julian Dennison), o adolescente mutante incendiário.

"Deadpool 2" consegue trazer para o universo Marvel discussões de temas atuais e polêmicos que produções com outros heróis do estúdio deixam passar em branco (exceto "Pantera Negra"). Mas sem usar um discurso careta, cheio de frases feitas. Pelo contrário, ele rasga o verbo, esculacha com sua imagem, com a dos outros, com a censura reduzida, com a cegueira da amiga.

Não escapam das piadas de Deadpool nem alguns personagens da Marvel, como Wolverine (seu ídolo), o Professor Xavier, Hulk, Capitão América e até os da DC, como Batman. O mercenário do collant vermelho e preto usa frases famosas de alguns deles, mas também tem seus momentos de "mocinho" e encara uma briga feia para tentar salvar pessoas que ele mal conhece. E para isso vai reunir um grupo totalmente nada a ver, que inclui Terry Crews (Bedlam), Bill Skarsgärd (Zeitgeist) e Brad Pitt (Vanisher) para formar a X-Force, uma turma de X-Men sem regras, que cruza os braços igualzinho o Pantera Negra - "Wakanda Foverer". Hilário.

O filme já começa com muita ação e explosão, numa situação que vai ser explicada voltando no tempo. Tem morte de heróis, prisão de mutantes, mais explosões, tiros a dar com pau e a entrada em cena do super soldado Cable, que está caçando o jovem mutante Russell. O incendiário pode ser a salvação de Deadpool, que vai precisar aprender o que é ser herói de verdade para salvar o adolescente. Para isso, vai precisar da ajuda de Colossus e dos X-Men (o time barato da Marvel, como zoa Deadpool), além dos fiéis amigos Dopinder e Weasel e de um grupo de novos mutantes para formar a X-Force.


Irreverente, cômico, violento, dramático em alguma situações,"Deadpool 2" mantém o humor negro e estilo besteirol do primeiro, mais violento e menos erótico. Vale a pena conferir o novo ótimo trabalho de Ryan Reynolds que está mais a vontade na pele do irônico super-herói. Pecou um pouco no roteiro de qualidade mediana (até o personagem critica), apresentando apenas os novos mutantes como novidades. Vale ficar atento às cenas pré e pós-créditos, que mudam o final do filme.



Ficha técnica:
Direção: David Leitch
Produção: Marvel Entertainment / 20th Century Fox
Distribuição: Fox Films do Brasil
Duração: 2h01
Gêneros: Comédia/ Ação / Aventura
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

Tags: #Deadpool2, #RyanReynolds, #JoshBrolin, #Deadpool, #Cable, #MorenaBaccarin, #20thCenturyFox, #comedia, #acao, #aventura, #cinemas.cineart, #CinemanoEscurinho