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20 janeiro 2020

Vencedores de outras premiações confirmam favoritismo no SAG Awards 2020

Os escolhidos da noite: Brad Pitt, Laura Dern, Renée Zellweger, Joaquin Phoenix, e os filmes "Parasita" e "Vingadores:Ultimato" (Montagem sobre fotos de divulgação)

Maristela Bretas


Realizado neste domingo (19) em Los Angeles (EUA), o SAG Awards 2020, prêmio do Sindicato de Atores de Hollywood.escolheu os melhores do cinema. A  e é considerado uma das principais indicativos de possíveis ganhadores do Oscar, que acontece dia 9 de fevereiro em sua 92ª edição.O homenageado deste ano foi o ator Robert De Niro. Confira os vencedores.

MELHOR ELENCO DE FILME
Parasita

MELHOR ATRIZ
Renée Zellweger – Judy - Muito além do Arco-Íris

MELHOR ATOR
Joaquin Phoenix – Coringa

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Laura Dern – História de um Casamento

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Brad Pitt – Era Uma Vez… em Hollywood

MELHOR ELENCO DE DUBLÊS EM FILME
Vingadores: Ultimato

MELHOR ELENCO DE SÉRIE DE DRAMA
The Crown

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE DRAMA
Jennifer Aniston – The Morning Show


MELHOR ATOR EM SÉRIE DE DRAMA
Peter Dinklage – Game of Thrones

MELHOR ELENCO DE SÉRIE DE COMÉDIA
The Marvelous Mrs. Maisel

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA
Phoebe Waller-Bridge – Fleabag

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA
Tony Shalhoub – The Marvelous Mrs. Maisel

MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Michelle Williams – Fosse/Verdon

MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV
Sam Rockwell – Fosse/Verdon

MELHOR ELENCO DE DUBLÊS EM SÉRIE DE COMÉDIA OU DRAMA
Game of Thrones


HOMENAGEADO DO ANO
Robert DeNiro

Tags: SAGAwrads2020, #RobertDeNiro, #bradPitt, #RenéeZellweger, #LauraDern, #JoaquimPhoenix, #Oscar2020, @cinemaescurinho, @cinemanoescurinho

12 janeiro 2020

"O Irlandês" é o melhor filme sobre máfia desde "O Poderoso Chefão"

Joe Pesci e Robert De Niro, juntamente com Al Pacino, formam o elenco principal desta longa e excepcional produção da Netflix (Fotos: Netflix/Divulgação) 

Jean Piter


O que te passa pela cabeça quando se fala em filme sobre a máfia? Famílias poderosas, ricas, influentes, respeitadas... Chefões muito inteligentes, disciplinados, bondosos com seus amigos e afilhados e ao mesmo tempo cruéis com seus inimigos. É uma relação de amor e ódio. Você até questiona algumas ações desses mafiosos, mas não deixa de admirá-los. As histórias são cheias de traições e reviravoltas, planos bem articulados e, claro, muito sangue. Assassinos frios e precisos são personagens indispensáveis nessas tramas. "O Irlandês", de Martin Scorsese, tem um pouco de tudo isso aí. Mas vai além e trás um olhar mais humano sobre o mundo do crime.


"O Irlandês" é baseado no livro “I Heard You Paint Houses” (“Eu Ouvi Você Pintando As Casas”, em tradução livre), de Charles Brandt, que narra a história real de Frank Sheeran (Robert De Niro). Um veterano da Segunda Guerra Mundial que acaba se envolvendo com mafiosos nos Estados Unidos. Trabalhando como caminhoneiro, ele entra em um esquema de desvio de carga para vender a mercadoria no mercado clandestino. E nesse cenário que ele conhece um dos chefes da máfia, Russell Bufalino (Joe Pesci). Eles se tornam amigos. Sheeran vira então um “faz tudo” para os negócios, recebe várias missões e executa todas com precisão e muita discrição, inclusive a de matar pessoas.


O olhar humano que Scorsese trás para a história está nos erros que os personagens cometem. Erros que qualquer pessoa normal comete. Escolhas erradas, decisões precipitadas e atos que a gente se arrepende depois. Diálogos que chegam a ser engraçados de tão idiotas, a ponto de você se perguntar: Nossa, como um chefão desses consegue ser tão burro? O filme mostra o lado da vaidade desses personagens, o quanto vivem em função do poder e de sempre quererem mais e mais, como se nunca fossem envelhecer, como se fossem imortais. O quanto eles se ocupam com isso e que eles acabam deixando de viver ao escolher esse tipo de vida. É um filme sobre as conquistas dos mafiosos, mas que dá destaque aos fracassos, ao saldo negativo que sobra no fim da vida, ao conjunto de uma obra que traz o questionamento: Valeu a pena essa vida?

Computação gráfica usada para contar a história do personagem de Robert De Niro (Montagem sobre fotos/Netflix)
Vale destacar o uso de computação gráfica para rejuvenescer os personagens, algo que ainda não tínhamos visto nessa intensidade. O mesmo ator fazendo um papel que envelhece ao longo de décadas. Por vezes, é visível o uso dessa tecnologia, o que deixa a imagem meio artificial, como a de personagens de videogame. Mas nada que comprometa a obra. É o recurso disponível e que foi usado da melhor forma possível.


"O Irlandês" é uma obra para se assistir mais de uma vez, mesmo tendo três horas e meia de duração, que é um tempo suficiente e adequado pra contar essas histórias. É um filme muito bem feito, com uma narrativa leve, que não cansa. Tem atuações maravilhosas de De Niro, Pesci e Al Pacino. Um trio que talvez a gente não veja mais atuando juntos. Uma obra prima de Scorsese que já nasceu como clássico. É o melhor filme sobre máfia desde "O Poderoso Chefão".



Ficha técnica:
Direção: Martin Scorsese
Produção: Netflix / Sikelia Productions / Tribeca Productions
Distribuição: Netflix Brasil
Duração: 3h29
Gêneros: Suspense / Drama / Biografia
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 5 (0 a 5)

Tags: #OIrlandês, #TheIrishman, #Netflix, NetflixBrasil, #RobertDeNiro, #JoePesci, #AlPacino, #MartinScorsese, #drama, #máfia, #suspense, #biografia, #CharlesBrandt, #cinemaescurinho, #cinemanoescurinho

03 outubro 2019

"Coringa" de Joaquin Phoenix é digno de aplausos e Oscar

A maquiagem de palhaço esconde um homem frio e violento, que não se arrepende de seus atos (Fotos: Niko Tavernise/Warner Bros. Pictures)

Maristela Bretas


Falar de Coringa sem citar o Batman é possível? Joaquin Phoenix mostra que sim e está fantástico na pele do maior inimigo do homem morcego, mesmo sem este ainda existir. "Coringa" ("Joker"), que estreia nesta terça-feira, é a consagração do ator, que sofre uma transformação completa, especialmente física (ele está esquálido) e emocional. O personagem ganha um filme à sua altura, brilhando em quase todos os quesitos - fotografia, trilha sonora, figurino e efeitos visuais. Só faltou mais ação. Apesar de várias críticas de que se trata de um filme muito violento, a classificação é 16 anos e, as cenas mais chocantes ocorrem somente nos 15 minutos finais. E ainda ficam bem atrás da violência de "Rambo - Até o Fim" e do brasileiro "Bacurau", ambos em cartaz nos cinemas, com classificação 18 anos. Claro que cada um dentro de seu contexto.



O diretor Todd Phillips conta passo a passo a trajetória de Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), um homem com distúrbios mentais que trabalha como palhaço em eventos. A violência diária, a qual todos nós estamos sujeitos, vai transformando a personalidade do pacato cidadão que cuida da mãe e assiste programas de TV, especialmente o de Murray Franklin (vivido por Robert De Niro). E deixando surgir o Coringa - um psicopata frio, vingativo, explosivo e líder carismático. Mas que ao mesmo tempo gosta de crianças e reconhece aqueles que não o ridicularizaram.



Os momentos de violência contra Fleck chegam a fazer o público se identificar com ele e até justificar muitas das atrocidades que comete ao assumir aos poucos a personalidade do Coringa. O palhaço sem graça, como é chamado por alguns, tem uma raiva contida, sofre com o preconceito, é ridicularizado por seu corpo disforme e a risada insistente e incontrolável. A cada fato novo na vida do Coringa a origem de seu comportamento perturbado vai sendo revelada, aumentando o desprezo dele pelo mundo e pelas pessoas. 


Apesar de alongar demais algumas cenas, a trama envolve o espectador. Houve uma grande do diretor e também roteirista Todd Phillips em explicar detalhes mínimos mas importantes da personalidade e da vida do Coringa. Inclusive como surgiu sua ligação com a família Wayne. Em alguns momentos, o filme chega a ficar um pouco repetitivo, como observou um dos convidados da pré-estreia realizada na terça-feira em BH. O que não tira o brilho da atuação soberba de Joaquin Phoenix, que dá ao Coringa a melhor interpretação que ele poderia merecer. Assim como fez Heath Ledger, que conquistou merecidamente o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, vivendo o vilão em "Batman - O Cavaleiro das Trevas" (2008), de Christopher Nolan.



Na história atual,. Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana, precisa se apresentar à agente social, por causa de seus conhecidos problemas mentais. Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três homens em pleno metrô e os mata. Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne (Brett Cullen) é seu maior representante. 


E foi o receito de um despertar da massa que deixou autoridades norte-americanas de sobreaviso para uma possível onda de violência pelo país, tomando o filme como modelo. O temor levou alguns donos de salas de cinema a se recusarem exibir o filme. "Coringa" é violento sim. Mas a abordagem psicológica e o que ela é capaz de provocar em pessoas insatisfeitas é muito mais perigosa. Como acontece com os moradores de Gotham City, deixados à própria sorte em uma cidade decadente e sem lei. E o diretor soube dar o peso certo ao assunto. "Coringa" é imperdível e o personagem merece conquistar seu segundo Oscar, desta vez de Melhor Ator para Joaquin Phoenix. Simplesmente perfeito.


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Todd Phillips
Produção: DC Entertainment / Warner Bros Pictures / Village Roadshow Pictures
Distribuição: Warner Bros Pictures
Duração: 2h02
Gênero: Drama
Países: EUA/Canadá
Classificação: 16 anos
Nota: 5 (0 a 5)

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