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04 abril 2019

"Shazam!" - Um super-herói meninão que garante boas risadas e ótimos efeitos visuais

Jack Dylan Grazer e Zachary Levi entregam boas interpretações e são a diversão nesta nova produção com personagem da DC Comics (Fotos: Steven Wilke/Warner Bros. Entertainment)

Maristela Bretas


Humor, ação e muitos efeitos são os ingredientes bem dosados de "Shazam!", nova aposta com um super-herói da DC Comics que estreia nesta quinta-feira (4) nos cinemas. A fórmula funciona muito bem e deverá garantir mais uma ótima bilheteria à Warner, como outros dois sucessos da mesma família - "Mulher Maravilha" (2017) e "Aquaman" (2018) -, mostrando que estão acertando o rumo na disputa com a Marvel. Os fãs agradecem e vão esquecendo, aos poucos, produções que deixaram a desejar, como "Esquadrão Suicida" (2016).


A escolha do ótimo cômico ator Zachary Levi ("Thor: Ragnarok" - 2017) para interpretar o super-herói que usa collant vermelho com um raio amarelo no peito (não confunda com Flash, da mesma DC Comics que tem fantasia quase igual) foi muito acertada. Ele entrega um personagem engraçado, trapalhão, forte e sem noção de seus poderes, usando às vezes em brincadeiras e para ganhar uns trocados. Afinal, Shazam é apenas um jovem de 15 anos no corpo de um homem de 30. O adolescente Billy Batson é vivido pelo ator Asher Angel, que se transforma num adulto quando usa a palavra mágica - "Shazam!".



Além dos problemas da idade, Billy sofre por ter se perdido da mãe aos 6 anos e estar sempre passando por lares de crianças abandonadas. Até cair na casa do casal Victor e Rosa Vasquez e conhecer aquele que vai se tornar seu maior amigo e aliado, Freddy Freeman, interpretado pelo ótimo Jack Dylan Grazer (de "Querido Menino" - 2019 e "It: A Coisa" - 2017). Ele é um garoto com deficiência que só quer ser notado e ter um amigo super-herói, como Batman ou Superman, por exemplo. As cenas de Freddy e Shazam são as mais engraçadas do filme, afinal, como todo adolescente que quer ser adulto, eles aproveitam para experimentar tudo o que a maioridade permite fazer, como beber cerveja, por exemplo. 



Mark Strong ("Kingsman: O Círculo Dourado" - 2017) foi outro acerto para o papel do cientista Dr. Thaddeus Sivana (ou Silvana), o arqui-inimigo dos quadrinhos que quer roubar os poderes do herói. Menos conhecido do público em geral que seus irmãos de HQs, Batman e Superman, mas bem mais simpático, Shazam é bem apresentado no filme, assim como o Dr. Sivana, e como seus mundos se encontraram. 



Ambos são fortes, mas a diferença de idade e maturidade conta muito na hora das batalhas. Dr. Sivana é um adulto traumatizado e cruel enquanto Shazam é um garoto bom mas solitário em corpo de homem, que brinca de super poderes e segue tudo o que o amigo Freddy manda, muitas vezes sem medir as consequências do que está fazendo. 


Os efeitos visuais são outro destaque de "Shazam!". Muitos raios, de ambos os lados, monstros assustadores, batalhas no ar e em terra, destruição de prédios, magos com poderes e boas perseguições. Os assuntos sérios também são abordados, como o bullying à deficiência de Freddy, a busca de Billy por sua mãe natural e a relação em um lar onde todos precisam se unir para ser uma boa família. Os atores que formam este grupo também fazem um bom trabalho, com destaque para Faithe Herman, que interpreta a muito fofa Darla, a mais jovem dos "irmãos". 


"Shazam!" ganha o público principalmente pelo jeitão infantil do super-herói com peito estufado que vibra como uma criança cada vez que descobre um novo poder. O filme também faz inúmeras referências a outros personagens da DC, tanto nos brinquedos de Freddy quanto nos diálogos e especialmente no final e na ficha técnica, o que torna a produção ainda melhor, mais leve e divertida, com humor inteligente, sem cair no pastelão. Vale muito a pena conferir. 

FIQUE ATENTO: Este filme também tem duas cenas pós-créditos, a primeira mais importante.



Ficha técnica:
Direção: David F. Sandberg 
Produção: New Line Cinema / DC Entertainment
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 2h12
Gêneros: Ação / Fantasia
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #ShazamFilme, #ZacharyLevi, #(MarkStrong, #JackDylanGrazer, #acao, #aventura, #superheroi, #comedia, @WarnerBrosPictures, @DCComics, @cinemanoescurinho

07 novembro 2014

"Interestelar", onde o impossível é muito relativo

"Interestelar" explora tema de viagem espacial para descobrir novos planetas e salvar a população da Terra (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação)


Maristela Bretas

Emocionante do começo ao fim. Nem as 2h50 de duração fazem o público tirar os olhos da tela durante a exibição de "Interestelar" ("Interestellar"), que entrou nesta quinta-feira em cartaz e pode se tornar o novo sucesso de ficção de Hollywood, no nível de "2001- Uma Odisseia no Espaço", de Stanley Kubrick.




O diretor Christopher Nolan, responsável por sucessos como a trilogia "Batman", "A Origem", "O Homem de Aço", "O Grande Truque" e "Transcendence - A Revolução", não deixou a peteca cair em nenhum momento e fez um excelente trabalho também no roteiro, dividido com o irmão Jonathan (da série de TV "Person of Interest").


Apesar de tratar um tema muitas vezes explorado em outros filmes e séries de TV da viagem espacial em busca de novas civilizações ("Jornada nas Estrelas" é um bom exemplo disso), o enredo de "Interestelar" explora bem as relações humanas. E como isso pode afetar - para o bem ou para o mal - o presente e o futuro da Terra e de seus habitantes.


Mas o grande destaque está nos atores, um time de peso que conta com Matthew McConaughey ("Clube de Compras Dallas"), Anne Hathaway ("O Diabo Veste Prada"), Michael Caine ("Batman - O Cavaleiro das Trevas"), John Lithgow ("Casa Comigo?) e Jessica Chastain ("A Hora Mais Escura"). 

A adolescente Mackenzie Foy, que faz o papel da filha de McConaughey mais jovem, mostra que vai muito além dos filmes de vampiros (saga "Crepúsculo") e de terror ("Invocação do Mal"). O elenco conta ainda como nomes  como Matt Damon, Ellen Burstyn e William Devane.


Num futuro não muito distante, os habitantes da terra vêm seus recursos acabando cada vez mais. A comida está escassa e o planeta sofre com a atmosfera cada vez mais poluída. Um grupo de cientistas resolve procurar em outras galáxias uma solução para o problema ou um novo lugar para recomeçar a civilização.

E escolhe o piloto e engenheiro Cooper (Matthew McConaughey) para liderar a missão, que terá ainda outros três cientistas - Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), além de um robô com características humanas. 


Cooper sabe no entanto que poderá nunca mais ver seus dois filhos, então adolescentes, Murph (Mackenzie Foy) e Tom (Timothée Chalamet). Com o passar dos anos, Murph (na fase adulta interpretada por Jessica Chastain) também se envolve nas pesquisas para tentar encontrar uma solução para o planeta, à beira do caos. E retomar as buscas ao pai e à equipe da expedição, que ela julga ainda estar viva; 


GALERIA DE FOTOS


O público pode, no início, sentir um pouco de dificuldade para entender como a jornada da nave com a equipe por outras galáxias e dimensões, mas a medida que a história vai seguindo, passado e futuro se completam e explicam fatos envolvendo os personagens em várias etapas do drama. 

Mas por que tratar também como drama? Porque essa ficção espacial remete quase inteiramente a dramas envolvendo relações entre pais e filhos, sacrifícios, afastamentos, e coisas do tipo, com direito a choro e arrependimentos que podem emocionar a plateia.

No site oficial do filme é possível criar sistemas solares, emblemas, participar de missões na nave Endurance e fazer um teste de voo. Clique em http://wwws.br.warnerbros.com/interstellar/

Ficha técnica:
Direção e roteiro: Christopher Nolan
Produção: Legendary Pictures/ Paramount Pictures/Syncop
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 2h49
Gênero: Ficção/Drama
País: EUA
Classificação: 10 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

Tags: Interestelar; Matthew McConaughey; Anne Hathaway; Michael Caine; Christopher Nolan; Ficção; Aventura; Warner Bros. Pictures; Cinema no Escurinho

03 outubro 2019

"Coringa" de Joaquin Phoenix é digno de aplausos e Oscar

A maquiagem de palhaço esconde um homem frio e violento, que não se arrepende de seus atos (Fotos: Niko Tavernise/Warner Bros. Pictures)

Maristela Bretas


Falar de Coringa sem citar o Batman é possível? Joaquin Phoenix mostra que sim e está fantástico na pele do maior inimigo do homem morcego, mesmo sem este ainda existir. "Coringa" ("Joker"), que estreia nesta terça-feira, é a consagração do ator, que sofre uma transformação completa, especialmente física (ele está esquálido) e emocional. O personagem ganha um filme à sua altura, brilhando em quase todos os quesitos - fotografia, trilha sonora, figurino e efeitos visuais. Só faltou mais ação. Apesar de várias críticas de que se trata de um filme muito violento, a classificação é 16 anos e, as cenas mais chocantes ocorrem somente nos 15 minutos finais. E ainda ficam bem atrás da violência de "Rambo - Até o Fim" e do brasileiro "Bacurau", ambos em cartaz nos cinemas, com classificação 18 anos. Claro que cada um dentro de seu contexto.



O diretor Todd Phillips conta passo a passo a trajetória de Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), um homem com distúrbios mentais que trabalha como palhaço em eventos. A violência diária, a qual todos nós estamos sujeitos, vai transformando a personalidade do pacato cidadão que cuida da mãe e assiste programas de TV, especialmente o de Murray Franklin (vivido por Robert De Niro). E deixando surgir o Coringa - um psicopata frio, vingativo, explosivo e líder carismático. Mas que ao mesmo tempo gosta de crianças e reconhece aqueles que não o ridicularizaram.



Os momentos de violência contra Fleck chegam a fazer o público se identificar com ele e até justificar muitas das atrocidades que comete ao assumir aos poucos a personalidade do Coringa. O palhaço sem graça, como é chamado por alguns, tem uma raiva contida, sofre com o preconceito, é ridicularizado por seu corpo disforme e a risada insistente e incontrolável. A cada fato novo na vida do Coringa a origem de seu comportamento perturbado vai sendo revelada, aumentando o desprezo dele pelo mundo e pelas pessoas. 


Apesar de alongar demais algumas cenas, a trama envolve o espectador. Houve uma grande do diretor e também roteirista Todd Phillips em explicar detalhes mínimos mas importantes da personalidade e da vida do Coringa. Inclusive como surgiu sua ligação com a família Wayne. Em alguns momentos, o filme chega a ficar um pouco repetitivo, como observou um dos convidados da pré-estreia realizada na terça-feira em BH. O que não tira o brilho da atuação soberba de Joaquin Phoenix, que dá ao Coringa a melhor interpretação que ele poderia merecer. Assim como fez Heath Ledger, que conquistou merecidamente o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, vivendo o vilão em "Batman - O Cavaleiro das Trevas" (2008), de Christopher Nolan.



Na história atual,. Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana, precisa se apresentar à agente social, por causa de seus conhecidos problemas mentais. Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três homens em pleno metrô e os mata. Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne (Brett Cullen) é seu maior representante. 


E foi o receito de um despertar da massa que deixou autoridades norte-americanas de sobreaviso para uma possível onda de violência pelo país, tomando o filme como modelo. O temor levou alguns donos de salas de cinema a se recusarem exibir o filme. "Coringa" é violento sim. Mas a abordagem psicológica e o que ela é capaz de provocar em pessoas insatisfeitas é muito mais perigosa. Como acontece com os moradores de Gotham City, deixados à própria sorte em uma cidade decadente e sem lei. E o diretor soube dar o peso certo ao assunto. "Coringa" é imperdível e o personagem merece conquistar seu segundo Oscar, desta vez de Melhor Ator para Joaquin Phoenix. Simplesmente perfeito.


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Todd Phillips
Produção: DC Entertainment / Warner Bros Pictures / Village Roadshow Pictures
Distribuição: Warner Bros Pictures
Duração: 2h02
Gênero: Drama
Países: EUA/Canadá
Classificação: 16 anos
Nota: 5 (0 a 5)

Tags: #CoringaFilme, #Joaquin Phoenix, #RobertDeNiro, #DCComics, #Coringa, #WarnerBrosPictures, @wbpictures_br, #EspacoZ,@cinemart_cinemas, @cinemaescurinho, @cinemanoescurinho

13 outubro 2014

"Interestelar", com Matthew McConaughey e Anne Hathaway, ganha quarto trailer legendado




A Warner Bros. Pictures divulga novo trailer legendado de "Interestelar", filme escrito e dirigido por Christopher Nolan.  O vídeo mostra o personagem de Matthew McConaughey no início de sua jornada tentando salvar o futuro da humanidade.





Com o nosso tempo na Terra chegando ao fim, um time de exploradores é responsável pela missão mais importante da história da humanidade: viajar além desta galáxia para descobrir se a raça humana tem futuro além das estrelas. Neste novo trailer divulgado pela Warner, o personagem de Matthew McConaughey inicia a jornada para tentar salvar o futuro da humanidade. Veja outros trailers do filme abaixo.






Dirigido por Christopher Nolan (trilogia "Batman: O Cavaleiro das Trevas", "A Origem"), "Interestelar" tem ainda em seu elenco  Anne Hathaway ("Os Miseráveis"),  Jessica Chastain ("A Hora Mais Escura"), Bill Irwin ("O Casamento de Rachel"), Ellen Burstyn ("Alice Não Mora Mais Aqui"), Michael Caine ("Regras da Vida"), Wes Bentley, Casey Affleck, David Gyasi, Mackenzie Foy e Topher Grace.





A trilha sonora é composta pelo também vencedor do Oscar, Hans Zimmer (trilogia "Batman: O Cavaleiro das Trevas"). O filme está previsto para estrear em 6 de novembro de 2014 no Brasil e será distribuído nos formatos 35mm, digital, IMAX e em versões legendadas e dubladas.

Aproveite também para participar do jogo online, crie e personalize seu próprio sistema solar. Basta clicar no link.

Tags: Interestelar; Christopher Nolan; Matthew McConaughey; Anne Hathaway; Warner Bros. Pictures, Ficção; Cinema no Escurinho

08 novembro 2021

DC fracassa com "Injustice" e desperdiça uma de suas principais sagas

Superman se torna um ditador, lutando inclusive contra os parceiros da Liga da Justiça (Fotos: DC Comics/Divulgação)

Jean Piter Miranda


Em uma terra alternativa, o Coringa engana o Superman e faz com que ele mate a própria esposa, Lois Lane. Isso desencadeia vários outros danos e perdas para o mundo. O Homem de Aço enlouquece, fica furioso e decide controlar o mundo. Ele se torna um ditador que age sem piedade contra vilões, governos e até mesmo contra seus antigos aliados. 

Essa á história de “Injustice”, nova animação da DC Comics. No Brasil, o longa recebeu o título de “Injustiça – Deuses Entre Nós”. A animação pode ser conferida nas plataformas Google Play, Apple TV, Microsoft Store, Playstation Store, Looke, NOW (Claro), SKY Play e Vivo Play.


A saga "Injustice" é um dos maiores sucessos da história da DC. Começou com um jogo de videogame em 2013 e no mesmo ano foi adaptado para os quadrinhos. A história foi desenvolvida ao longo de cinco anos, em mais de 30 volumes de HQs, envolvendo dezenas de personagens. Só aí já dá pra ter ideia da importância. Como eles conseguiram colocar tudo isso em apenas uma hora e 18 minutos? Não conseguiram. E isso compromete tudo. 


A animação segue fielmente o início da trama. Mas depois tem que dar uma acelerada, o que prejudica o desenvolvimento do Superman ditador. Dá a impressão de que ele ficou assim do dia pra noite. E não foi. Batman cria um grupo de resistência para enfrentar o Homem do Aço. Aos poucos, os heróis vão se decidindo se ficam do lado do regime ou da insurgência. É time Batman contra time Superman. 


Nessa guerra, muitos vão morrer tentando parar o impiedoso Super-Homem. A animação dá destaque para o androide Amazo, que se torna o principal vilão. Há um conflito com a tropa dos lanternas verdes e vários heróis vão sendo inseridos na trama. O problema é que tudo é muito corrido, pouco desenvolvido. Para quem conhece o jogo ou os quadrinhos, a decepção é grande. Falta muita coisa que podemos chamar de fundamental pra saga fazer sentido. 


Nas histórias em quadrinhos, os lanternas travam guerras que mudam o destino não só da Terra, mas do universo. Adão Negro, Shazam, Sinestro, Supergirl, Lex Luthor e vários outros têm papeis importantes no desenvolvimento da trama. Há heróis que mudam de lado, deuses do Olimpo fazem batalhas sangrentas com os mortais. Ninguém pode ficar neutro. Cidades são destruídas e há muitas baixas. Uma saga fantástica, provavelmente a melhor já feita pela DC. 


"Injustice" merecia uma série, de pelo menos uns 30 capítulos, para explorar tudo e ainda acrescentar novidades, para não ser uma mera reprodução das HQs e dos jogos. A pressa de colocar mais uma animação no mercado é um fracasso total para a DC. Dificilmente vai agradar algum fã. Parece que a empresa está sem rumo e sem criatividade. E até mesmo desesperada por ver o sucesso monstruoso da concorrente Marvel. Assim, mais uma boa história foi desperdiçada em uma adaptação muito fraca.  

Para maiores de 18 anos


Ficha técnica:
Direção:
Matt Peters
Roteiro: Ian Rodgers, Ernie Altbacker
Exibição: Plataformas digitais
Produção: Warner Bros. Animation e DC Entertainment
Distribuição: Warner Bros. Animation e DC Entertainment
Duração: 1h18
Classificação: 18 anos
País: EUA
Gêneros: animação / ficção / fantasia / ação
Nota: 2,0 (0 a 5)

17 janeiro 2015

Origem do Aquaman é destaque na nova animação da Liga da Justiça




Jean Piter


A DC Comics lança no dia 27 de janeiro a animação “Liga da Justiça: Trono de Atlântida”. O filme, que chegará às lojas em DVD e Blu-ray, mostra a origem do Aquaman. O herói, também conhecido como Arthur Curry, é filho de um humano com a rainha da cidade escondida no oceano. Em crise de identidade, ele terá que ir a terra natal de sua mãe para enfrentar poderosos inimigos e assumir seu lugar como sucessor do trono.


No filme, Arthur Curry tenta entender a origem de suas habilidades sobre-humanas. Ao mesmo tempo, ele busca superar a morte do pai, sem falar que ele não chegou a conhecer sua mãe. Enquanto isso, em Atlântida, seu meio irmão, Orm Marius, planeja colocar o mundo submarino em guerra contra os humanos da superfície e, consequentemente, dominar tudo.

Embora seja um filme curto (1h12), o roteiro não deixa pontas soltas em relação ao surgimento do Aquaman. Os acontecimentos são bem rápidos e há cenas de ação do início ao fim. Os combates são sangrentos, o que mostra que não é uma animação feita para crianças. Os gráficos são de ótima qualidade e lembram séries animadas recentes como “Wolverine” (anime) e "Vingadores".




Liga da Justiça

Embora a trama gire em torno do Aquaman, os outros heróis têm papeis importantes na história. A começar por Cyborg, o supercomputador da equipe. Batman, como sempre, faz o papel de líder estrategista, sempre um passo a frente dos outros. Flash, Lanterna Verde e Shazan são meros coadjuvantes.



Paralelo a tudo isso, sobra um tempinho para o início do romance entre Clark Kent, o Superman, e Diana Prince, a Mulher Maravilha. Como boa parte da história se passa em Metropolis, a repórter Lois Lane também marca presença no filme. Mas as personagens femininas de destaque são a rainha Atlanna e sua serva Mera, peças fundamentais da história.

Promoção 

O lançamento de uma animação que destaca o Aquaman não é algo sem propósito. Trata-se na verdade de uma estratégia da DC para que o herói se torne mais conhecido, já que ele deverá aparecer no filme “Batman V Superman: Dawn of the Justice” (2016). 


O ator Jason Momoa, conhecido pela refilmagem de “Conan – O Bárbaro” (2011) e pela série “Game of Thrones”, já está escalado para o papel. O contrato de Jason Momoa prevê ainda outras três produções como Aquaman: “Liga da Justiça Parte Um”, em 2017, um filme solo do rei de Atlântida em 2018 e “Liga da Justiça Parte 2” em 2019.

Ficha técnica:
Direção: Ethan Spaulding
Produção: Warner Premiere / Warner Bros. Animation / DC Entertainment
Distribuição: Warner Home Video
Duração: 1h12
Gênero: Animação, Guerra, Ação
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 4,0 (0 a 5)

Tags: Aquaman; Liga da Justiça; DC Comics; Warner Bros Animation; animação; super heroi; ação; Cinema no Escurinho

11 março 2024

"Oppenheimer" vence como Melhor Filme e conquista outras seis estatuetas do Oscar

Filme que conta a história do pai da bomba atômica já havia conquistado cinco Globos de Ouro, sete Bafta, oito Critics'Choice Awards e várias outras premiações internacionais (Foto: Universal Pictures)

Maristela Bretas


"Oppenheimer", como era previsto, foi o grande vencedor da 96ª edição do Oscar, realizada neste domingo no Dolby Theatre, em Los Angeles. Das 13 indicações, o longa, dirigido por Christopher Nolan, ficou com sete premiações, incluindo a principal de Melhor Filme, além de Melhor Diretor, Melhor Ator (Cillian Murphy), Melhor Ator Coadjuvante (Robert Downey Jr.), Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Montagem.

"Oppenheimer", que conta a história do pai da bomba atômica, já havia conquistado cinco Globo de Ouro (dois nas mesmas categorias), sete Bafta, oito Critics'Choice Awards, além de outros prêmios internacionais em várias categorias. "Pobres Criaturas", que estava com 11 indicações, ficou com quatro estatuetas, seguido por "Zona de Interesse", com duas.

"Os Rejeitados" (Foto: Universal Pictures)

A cerimônia, que teve duração de mais de três horas, foi apresentada novamente pelo comediante a apresentador Jimmy Kimmel, como ocorreu em 2023 e nos anos de 2017 e 2018. O primeiro prêmio anunciado foi de Melhor Atriz Coadjuvante, entregue a Da’Vine Joy Randolph por sua atuação em "Os Rejeitados". 

Na sequência, Chris Hemsworth e Anya Taylor-Joy anunciaram "O Menino e a Garça" como Melhor Animação. Na categoria de Melhor Curta de Animação, venceu "War Is Over!". Melissa McCarthy e Octavia Spencer entregaram as estatuetas para os vencedores de Melhor Roteiro Original, que ficou para "Anatomia de uma Queda", e Melhor Roteiro Adaptado, para "Ficção Americana".

"O Menino e a Garça" (Foto: Studio Ghibli)

Michael Keaton e Kathleen O'Hara, que retornam este ano em "Beetlejuice 2", anunciaram os vencedores de Melhor Maquiagem e Penteado e Direção de Arte. "Pobres Criaturas" faturou os dois prêmios. Na sequência, o diretor do filme também recebeu das mãos de John Cena, que entrou no palco inicialmente pelado e depois enrolado numa cortina rosa, a estatueta de Melhor Figurino.

"Zona de Interesse", do Reino Unido, venceu como Melhor Filme Internacional. Na sequência, Emily Blunt, de "Oppenheimer" e Ryan Grosling, de "Barbie". fizeram uma homenagem aos dublês de Hollywood.

"Pobres Criaturas" (Foto: Searchlight Pictures)

Como na premiação feminina, a categoria de Melhor Ator Coadjuvante também foi anunciada por cinco vencedores de premiações passadas. O vencedor, como já era esperado, foi Robert Downey Jr., por sua atuação em "Oppenheimer".

Anos depois os "Irmãos Gêmeos" (1988), Arnold Schwarzenegger e Danny de Vito lembraram os bons tempos como inimigos do Batman - Sr. Freeze e Pinguim. A dupla também anunciou o vencedor de Melhores Efeitos Visuais e entregou o prêmio aos diretores do longa japonês "Godzilla Minus One". 

Oppenheimer (Foto: Universal Pictures) 

Kate Macannon e America Ferrera, do elenco de "Barbie", entregaram os prêmios de Melhor Documentário em Curta-Metragem para "A Última Loja de Consertos" e de Melhor Documentário em Longa-Metragem para "20 Days in Mariupol". 

O diretor e jornalista ucraniano Mstyslav Chernov, em seu discurso fez um protesto e afirmou que "preferia ter trocado o prêmio por não ter sua cidade atacada pela Rússia. E que as pessoas de Mariupol nunca sejam esquecidas". Ele foi aplaudido de pé pelas pessoas na plateia.

Zendaya apresentou o prêmio de Melhor Fotografia, vencido por Hoyte van Hoytema por "Oppenheimer". Já a estatueta de melhor Curta-Metragem ficou para "A Incrível História de Henry Sugar", de Wes Anderson. 

Um momento descontraído foi a performance de Ryan Gosling subindo ao palco, todo de rosa, para cantar a música “I’m Just Ken”, de Mark Ronson and Andrew Wyatt, feita para seu personagem Ken, no filme "Barbie”. 

Logo depois, foram entregues as estatuetas de Melhor Trilha Sonora Original para Ludwig Göransson, pelo trabalho em "Oppenheimer" e de Melhor Canção Original para “What Was I Made For?”, composta por Billie Eilish e Finneas o'Connell especialmente para "Barbie”.

Barbie (Foto: Warner Bros. Pictures)

Na reta final da premiação, Cillian Murphy ficou com a estatueta de Melhor Ator por seu protagonismo em "Oppenheimer". Steven Spielberg, comemorando 50 anos do filme "A Lista de Schindler" (1993) anunciou o ganhador de Melhor Direção e entregou o Oscar para Christopher Nolan por "Oppenheimer".

Encerrando a cerimônia do Oscar 2024, o prêmio de Melhor Atriz ficou para Emma Stone, por seu papel em "Pobres Criaturas". Na sequência, Al Pacino foi chamado em homenagem aos 50 anos de "O Poderoso Chefão 2" (1974). Após ser aplaudido de pé, entregou o Oscar de Melhor Filme para "Oppenheimer".

Subiram também ao palco para anunciar os vencedores das categorias Jamie Lee Curtis, Lupita Nyong'o, Ke Huy Quan, Mahershala Ali, Sam Rockwell, Dwayne Johnson, Jennifer Lawrence, Nicolas Cage, Michelle Yeoh, Brendan Fraser, Michelle Pfeiffer, Charlize Theron, Jessica Lange, Sally Field, Ben Kingsley e Matthew McConaughey.

Confira a lista dos vencedores do Oscar 2024

MELHOR FILME
Oppenheimer

MELHOR ATRIZ
Emma Stone – Pobres Criaturas

MELHOR ATOR
Cillian Murphy – Oppenheimer

MELHOR DIREÇÃO
Christopher Nolan – Oppenheimer

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Robert Downey Jr. – Oppenheimer

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Da’Vine Joy Randolph – Os Rejeitados

Anatomia de uma Queda (Foto: Diamond Films)

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Anatomia de uma Queda

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Ficção Americana

MELHOR FILME INTERNACIONAL
Zona de Interesse – Reino Unido

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
O Menino e a Garça


Ficção Americana (Foto: Prime Vídeo)

MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“What Was I Made For?” - Billie Eilish and Finneas o'Connell (“Barbie”)

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
Ludwig Göransson – "Oppenheimer"

MELHOR FIGURINO
Holly Waddington – "Pobres Criaturas"

MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Pobres Criaturas


Godzilla Minus One (Foto: Sato Company)

MELHOR FOTOGRAFIA
Hoyte van Hoytema – "Oppenheimer"

MELHORES EFEITOS VISUAIS

Godzilla Minus One

MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
War Is Over!

MELHOR CURTA-METRAGEM EM LIVE-ACTION
A Incrível História de Henry Sugar, de Wes Anderson


Zona de Interesse (Foto: A24 Films)

MELHOR SOM
Zona de Interesse

MELHOR DOCUMENTÁRIO EM LONGA-METRAGEM
"20 Days in Mariupol"

MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
A Última Loja de Consertos

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Pobres Criaturas

MELHOR MONTAGEM
Oppenheimer



04 agosto 2022

A bordo de um "Trem Bala", uma matança geral com humor sarcástico, sob o comando de Brad Pitt

Filme tem uma trama com histórias entrelaçadas de vinganças, traições e elenco caro (Fotos: Scott Garfield/Divulgação)


Maristela Bretas


Muito sangue, tiros, porrada e bombas, com piadinhas no estilo americano e um elenco caro. Tudo isso está no filme "Trem Bala" ("Bullet Train"), que traz Brad Pitt ("Era Uma Vez Em... Hollywood" - 2019) como protagonista, comandando quase toda a ação e o Japão como pano de fundo. 

O longa se passa na maior parte do tempo dentro de um trem bala (por isso o nome) japonês, com algumas cenas externas dos trilhos e estações e nos flashbacks que vão explicando a trama. A estreia nos cinemas brasileiros é nesta quinta-feira.


Com uma trilha sonora de canções americanas como "Stayin' Alive", do Bee Gees, cantadas em versão nipônica (que agradam), e piadinhas nem sempre engraçadas, especialmente as de Brad Pitt, "Trem Bala" explora o ritmo frenético para contar várias histórias interligadas, com muita ação, o tempo todo. 

Pitt está muito bem no papel, não tem um momento de sossego. Mas o melhor da trama é a dupla de irmãos Tangerina e Limão, formada respectivamente por Aaron Taylor-Johnson ("Vingadores - A Era de Ultron" - 2015) e Brian Tyree Henry ("Eternos" - 2021). Eles são tão atrapalhados e mortais que conseguem fazer rir até quando estão matando alguém.


Destaque também para as atuações de Joey King "("Despedida em Grande Estilo" - 2017 e da série "The Act"), como a "inocente" Prince, e do ator japonês Hiroyuki Sanada, conhecido do público brasileiro por trabalhos como "Army of the Dead: Invasão em Las Vegas" (2021), "Vingadores: Ultimato" (2019) e a participação em temporadas da série "Westword". 

O elenco conta ainda com Michael Shannon ("Batman Vs Superman - A Origem da Justiça" - 2016) e Logan Lerman, que ganha menções engraçadas de Tangerina e Limão por seu papel nos filmes do herói Percy Jackson ("Ladrão de Raios" - 2010 e "Mar de Monstros" - 2013).


No filme, Ladybug/Joaninha (Brad Pitt) é um assassino azarado, determinado a fazer seu trabalho pacificamente depois de muitas missões saírem dos trilhos. Quase desistindo de sua carreira, ele é recrutado por Maria Beetle (Sandra Bullock) para roubar uma maleta misteriosa em um trem-bala indo de Tóquio para Morioka. 

Porém, nesta última missão, Ladybug terá de enfrentar a bordo do trem, assassinos de várias partes do mundo que querem a maleta e vingança entre eles por crimes passados em que estiveram envolvidos. 


Ou seja, além de muita pancadaria, a matança é geral. E a versão zen de Brad Pitt só quer sair dali e viver em paz, mas terá de descobrir como se manter vivo até o final da viagem, usando seus conhecimentos de matador e sem pegar em armas.

O público pode escolher a modalidade de homicídio, tem um pouco de cada: tiros, espadas, facas, serras elétricas, sufocamento, quedas e muito, muito sangue jorrando. O excesso de violência é aliviado com humor sarcástico. Há sempre uma piada ou um comentário cômico antes de uma luta ou morte. Bem no estilo do diretor David Leitch, responsável por sucessos como "Deadpool 2" (2018), "Velozes & Furiosos - Hobbs & Shaw" (2019) e "Atômica" (2017).


Sandra Bullock tem uma aparição relâmpago no final, apesar de conversar o tempo todo com Brad Pitt ao telefone. Se o público ficar atento e não piscar os olhos poderá perceber que até Ryan Reynolds também surge no longa. Ou seja, muitas estrelas que não foram bem aproveitadas em "Trem Bala", o que deixa a desejar. 

O filme poderá agradar aos fãs do estilo de filme de ação de Leitch. Até mesmo um trailer cômico foi produzido para divulgação da produção com narração do locutor de futebol Silvio Luis. "Olho no lance" e clique aqui para conferir.


Ficha técnica:
Direção: David Leitch
Produção: Sony Pictures / CTB
Distribuição: Sony Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 2h07
Classificação: 16 anos
País: EUA
Gêneros: ação, suspense

06 fevereiro 2020

"Aves de Rapina" consagra Margot Robbie como a Arlequina dos quadrinhos

Margot Robbie é a alma do filme, que tem tudo para ser mais um sucesso de bilheteria (Fotos: Warner Bros. Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Divertido, com muita ação e já provocando polêmica por entregar um filme baseado nas HQs, mas com uma visão feminina, "Aves de Rapina e sua Emancipação Fantabulosa" ("Birds of Prey and the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn") estreia nesta quinta-feira nos cinemas e é ótimo. Novamente, os vilões da DC Comics entregam uma boa produção que tem tudo para ocupar a liderança nas bilheterias. Sem contar que vem embalada pelo sucesso estrondoso de "Coringa", que faturou prêmios em vários festivais e disputa a categoria de Melhor Filme do Oscar 2020.


Apostar num filme solo da namorada do maior inimigo do Batman foi um risco que os estúdios resolveram apostar. Especialmente porque Arlequina e a trilha sonora foram os únicos pontos que mereceram elogios do esquecível "Esquadrão Suicida" (2016). Tanto que a nova película nem toca na história do antecessor, quando a vilã foi apresentada ao público que não a conhecia dos quadrinhos. 

Um grupo de mulheres foi responsável por criar a arrasadora vilã  e dar à produção uma visão feminina a Aves de Rapina. A começar por sua intérprete, novamente Margot Robbie (que também é uma das produtoras). Ela está espetacular e muito melhor que no filme anterior. A atriz entrega uma Arlequina muito louca, multicolorida, que luta muito e com estilo, mas é uma pessoa solitária. Ela não se preocupa com ninguém e deixa um rastro de inimigos por onde passa. Temida por todos por ser a namorada do Coringa, o maior vilão de Gotham City, ela perde seu poder com o fim do relacionamento. 



Desde os primeiros minutos de exibição, a vilã precisa se redescobrir e criar seu próprio caminho. Com a notícia da separação, ela também terá de fugir daqueles que agora querem se vingar dela. Toda a história é contada por Arlequina, que usa flashbacks para explicar sua vida e a de outros personagens que vão surgindo ao longo da história. Ela não tem amigos em sua vida e seus animais de estimação são uma hiena e um castor de pelúcia, Ou seja, Harley Quinn não tem muito a perder. 

Margot Robbie está mais solta no papel de Arlequina e pode ousar como vilã. A atriz parece se divertir com sua personagem, que usa roupas extravagantes, fala o que bem entende e não precisa expor o corpo com generosos decotes para mostrar que tem força e poder. É na briga e na forma de enfrentar seus inimigos que a vilã se impõe.

Para um enredo sobre uma mulher forte e ensandecida, nada melhor que outra mulher para escrever o roteiro. Coube a Christina Hodson esta parte. Completando o trio, a ótima direção do longa está nas mãos de Cathy Yan, que deverá colocar "Aves de Rapina" como um dos ótimos filmes de super-heróis da DC deste ano. A diretora faz sua estreia no cinema já em grande estilo.



O elenco também conta com outras mulheres, algumas com interpretações medianas como Mary Elizabeth Winstead (Caçadora) e Rosie Perez, (a policial Renée Montoya). Outras já sabem resolver um problema no grito (e que grito!), como Jurnee Smollett-Bell (Canário Negro/Dinah Lance), que também tem um vozeirão para cantar. Destaque para Ella Jay Basco, que faz a jovem Cassandra Cain, uma batedora de carteira que será a pivô de toda uma perseguição e também o principal motivo para reunir este quinteto diferenciado. 

Além do elenco, roteiro, direção e produção formados por mulheres, "Aves de Rapina" conta ainda com uma trilha sonora, composta por Daniel Pemberton, que reúne uma boa seleção de vozes femininas, como Megan Thee Stallion e Normani interpretando a música-tema, "Diamonds". Além de Jurnee Smollett-Bell, que empresta sua bela voz a "It's A Man's Man's Man's World". Até mesmo "Barracuda", sucesso da banda Heart de 1977, entra na lista, num momento de muita pancadaria.



Na ala masculina estão as ótimas atuações de Ewan McGregor, como o vilão Roman Sionis, mais conhecido como Máscara Negra, e Chris Messina, no papel de Victor Zsasz, o cruel e psicopata braço direito de Sionis. É esta dupla que fará com que as cinco mulheres se unam para defender a cidade.

"Aves de Rapina" é um filme "purpurinado coberto de lantejoulas", com muita ação, como sua vilã, que sabe também a hora de pegar uma arma e matar seus inimigos sem dó, usando golpes de pernas ou um taco de beisebol. É também Arlequina quem proporciona as melhores cenas de ação, sarcasmo e diálogos engraçados. Uma produção imperdível.


Ficha técnica:
Direção: Cathy Yan
Produção: DC Entertainment/ Warner Bros. Pictures
Distribuição: Warner Bros. Pictures
Duração: 1h49
Gêneros: Ação / Aventura
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 4 (0 a 5)

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