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31 outubro 2022

"Sorria" faz o espectador pular na poltrona de susto

Sosie Bacon é uma psiquiatra perseguida por entidade maligna responsável pela morte de um paciente (Fotos: Paramount Pictures)


Marcos Tadeu
Narrativa Cinematográfica


De uns tempos para cá, o terror psicológico tem se popularizado cada vez mais ,graças a filmes como "A Bruxa" (2015), "O Farol" (2019), "Midsommar - O Mal Não Espera a Noite" (2019). "Sorria" ("Smile"), obra de Parker Finn em cartaz nos cinemas, faz isso muito bem com um orçamento pequeno de U$D 17 milhões e uma bilheteria mundial de mais de  US$ 100 milhões, sendo R$ 10 milhões no Brasil.


Na história conhecemos Rose Cotter (Sosie Bacon), uma psiquiatra que presencia a misteriosa e assustadora morte de uma paciente. Ao investigar mais a fundo, descobre que a resposta está em um sorriso fixo e ameaçador. 

A protagonista ainda vive experiências semelhantes a sua última vítima e que todas as outras mortes têm um padrão e ela dispõe de pouco tempo para enfrentar uma força maligna.


O roteiro é muito ágil em apresentar todo o contexto e, principalmente, sob o ponto de vista da protagonista. Em grande parte da narrativa, Rose tenta, a todo custo, provar que as mortes são reais, equilibrando numa linha tênue entre a razão e a loucura. 

As pessoas próximas são as que menos acreditam nela e acham que a psiquiatra está com problemas relacionados à loucura.


Destaco também a mixagem e os efeitos sonoros. A narrativa usa de sons bastante comuns para assustar o espectador, um grande diferencial. O óbvio sendo usado para que a audiência fique atenta e dê bons pulos de susto na cadeira. É importante ressaltar que existem poucos jumps-scare, mas que são usados de forma nada convencional para que o público também se sinta incomodado com a criatura demoníaca.

Nos aspectos técnicos podemos ver grandes planos em close-up para reforçar a questão do sorriso. O jogo de câmera do longa é bem rápido, fazendo com que a trama aprofunde no mistério dos suicídios.


O encerramento deixa a desejar. Ficam pontas soltas e um fim em aberto, apostando em uma possível continuação. Se isso acontecer de fato, o grande desafio é produzir um enredo tão bom e tão forte quanto a história original.

"Sorria" é uma ótima pedida para quem curte terror psicológico. O filme está fazendo bastante barulho e recebendo críticas bem favoráveis do público. Sem dúvida, vale o ingresso e ficar de olho no que essa franquia pode se tornar. 


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Parker Finn
Produção: Paramount Pictures q Temple Hill Entertainment
Distribuição: Paramount Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h55
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: terror / suspense

01 setembro 2022

"Predestinado" - A história real do médium Zé Arigó que salvou milhares de vidas

Danton Mello entrega ótima interpretação, especialmente nas cenas de cirurgias espirituais
(Fotos: Imagem Filmes/Divulgação)



Maristela Bretas


Foram dois anos de espera. Mas finalmente, nesta quinta-feira, estreia nos cinemas brasileiros "Predestinado - Arigó e o Espírito do Dr. Fritz", filme que conta a história real de um dos maiores médiuns da história - José Pedro de Freitas, mais conhecido como "Zé Arigó". 

No papel principal temos Danton Mello em excelente interpretação, conseguindo transmitir a doçura do homem comum e o rigor do espírito do Dr. Fritz (James Faulkner) que ele incorporava durante as milhares de cirurgias espirituais que realizou em Congonhas do Campo (MG), sua terra natal, usando apenas um canivete enferrujado. 


A roteirista Jaqueline Vargas usou como base o livro “Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”, escrito pelo jornalista e escritor inglês John G. Fuller, para ajudar a construir o roteiro do filme. A obra literária foi reeditada pela Editora Pensamento e seu novo lançamento acompanha a estreia do filme nos cinemas. 

Veja o vídeo com a narração de atores, diretores e produtores sobre o que representou participar dessa emocionante produção.


Arigó sempre foi um homem simples, humilde e de grande coração. Brigou durante boa parte de sua vida com as vozes que escutava em sua cabeça, julgando, assim como as pessoas que o conheciam, que estava ficando louco. 

Somente mais velho conseguiu entender seus dons mediúnicos e a voz que ouvia do espírito do Dr. Fritz, médico alemão falecido durante a Primeira Guerra Mundial. A partir daí, o médium aceita seu compromisso com a espiritualidade e a missão de salvar vidas sem receber nada em troca.


Pacientes vinham de todas as partes em busca da cura de seus males, nem sempre possível. Ambientado entre os anos 1950 e 1970, o filme mostra o médium sendo combatido e criticado pela igreja, entidades médicas e autoridades. Seu maior inimigo foi Padre Anselmo, pároco da igreja local, papel brilhantemente interpretado por Marcos Caruso.

O filme mostra que, durante sua jornada, Arigó foi orientado pelo também mineiro, Chico Xavier (papel de João Signorelli), sobre os caminhos espinhosos que enfrentaria por seu trabalho de cura espiritual. 


Apesar da perseguição, Arigó sempre contou com o apoio da esposa Arlete Freitas (que era sua prima em quarto grau), com quem teve seis filhos. Coube a Juliana Paes interpretar muito bem a personagem - uma mulher forte, que questionou sua fé, mas cujo amor pelo marido foi maior até mesmo nos piores momentos. 

Ele chegou a ser preso duas vezes. Segundo relatos da época, a primeira  detenção foi sob acusação de curandeirismo. Ele recebeu indulto do então presidente Juscelino Kubitscheck (1902-1976) e saiu livre. Tempos depois, JK, não mais presidente, visitou Arigó para agradecer pela cura de sua filha Márcia, que sofria de leucemia. Isso ocorreu 15 dias antes da morte do médium.


"Predestinado" tem ainda em seu elenco  Alexandre Borges (senador Lúcio Bittencourt), Marco Ricca (juiz Barros), Cássio Gabus Mendes (Cícero, diretor da cadeia), Carlos Meceni (Orlandinho), entre outros. O filme foi gravado na histórica cidade mineira de Congonhas, onde ficava o Centro Espírita Jesus Nazareno, local em que o médium realizou a maioria das curas espirituais. 

Muitas das imagens são reproduções fiéis de fotos da época, dando maior autenticidade ao roteiro, que foi aprovado pelos filhos de Arigó e Arlete. A fotografia também é um destaque, em especial nas cenas do médium ainda menino sufocado pelo medo de estar cometendo pecado por suas visões, e as do encontro com Chico Xavier à beira de um rio.


Uma bela e emocionante produção, que respeita o espiritismo e desmente muitas das inverdades contadas sobre o médium à época, por preconceito, medo ou desconhecimento sobre a cura espiritual. Fiel a Deus, Zé Arigó tornou-se esperança de cura para mais de quatro milhões de pessoas que vinham em constantes caravanas. 

Ele chegou a atender mil pessoas por dia e mostrou que era possível fazer o bem sem exigir nada em troca. Recusou entrar para a política e aceitar benesses da indústria farmacêutica, diferente de outros líderes religiosos. "Predestinado - Arigó e o Espírito do Dr. Fritz" é um filme que vale a pena ser conferido.


Ficha técnica:
Direção: Gustavo Fernandez
Roteiro: Jaqueline Vargas
Produção: Moonshot Pictures / Fj Produções / The Calling Production / Paramount Pictures / Camisa Listrada BH
Distribuição: Imagem Filmes
Exibição: nos cinemas
Duração: 1h49
Classificação: 14 anos
País: Brasil
Gênero: drama

22 julho 2021

“Um Lugar Silencioso - Parte II” proporciona experiências ainda mais aterrorizantes

Após meses, os sobreviventes da família Abbott continuam lutando para escapar da infestação de monstros que dominou sua cidade (Fotos: Jonny Cournoyer/Paramount Pictures)


Carolina Cassese


A aguardada sequência de "Um Lugar Silencioso" (2018) foi mais uma das produções que encontrou dificuldades para estrear nos cinemas por conta da pandemia. O primeiro filme, centrado na família Abbott, que precisa se manter em silêncio para sobreviver, fez bastante sucesso e conquistou fãs ao redor do mundo inteiro. 

Esses espectadores, é claro, não viam a hora de conferir “Um Lugar Silencioso II - Parte II” ("A Quiet Place - Part II), também assinado por John Krasinski. Após o lançamento ter sido adiado duas vezes, a produção finalmente chegou às telas brasileiras nesta quinta-feira (22), incluindo cinemas de Belo Horizonte.


Três anos atrás, no lançamento do primeiro filme, muitos espectadores reforçavam a importância de assistir "Um Lugar Silencioso" no cinema, pois o fantástico trabalho de som é melhor percebido nesse ambiente. 

Para a continuação, o mesmo segue sendo bastante verdadeiro: faz toda a diferença assistir o filme na tela grande e poder diferenciar (ou se deixar impactar por) cada ruído. No entanto, como no Brasil a situação sanitária ainda não está controlada, não é sempre possível fazer essa recomendação. 


Logo na primeira cena, somos levados de volta para o momento da invasão alienígena, quando tudo começou. Além de servir como uma boa introdução para aqueles que por acaso não viram o primeiro longa, o prólogo introduz informações relevantes e garante excelentes cenas de ação.

É evidente que, após mais de um ano de pandemia, nosso olhar para filmes pós-apocalípticos é outro. Por mais que a realidade de "Um Lugar Silencioso" ainda pareça consideravelmente improvável, podemos nos identificamos com a sensação de presenciar a chegada do desconhecido, de um elemento externo que nos amedronta e nos obriga a alterar o cotidiano.


Após termos uma amostra de como aquela invasão rapidamente alterou a vida de todos, “Um Lugar Silencioso II” avança para o dia 474, quando o primeiro longa termina. Evelyn (Emily Blunt), Regan (Millicent Simmonds), Marcus (Noah Jupe) e o recém-nascido, membros sobrevivente da família Abbott, estão lutando para escapar da infestação de monstros. 

Confira os que John Krasinski e Emily Blunt falam sobre o que os fãs podem esperar do filme.


Dessa vez, o diretor escolhe separar a história em dois fios narrativos, que dialogam bastante entre si. Nos pegamos torcendo bastante pelos membros da família e também por novos personagens, que encaram ameaças diversas.

Se o primeiro filme já consegue nos deixar bem apreensivos, o segundo cumpre essa missão com ainda mais primor. O longa apresenta muitos momentos de tensão, brilhantemente bem executados. 

As ótimas atuações dos membros da família, especialmente de Millicent Simmonds e Noah Jupe, e de Cillian Murphy, como Emmet, sem dúvida nos auxiliam a acreditar naquela realidade e a torcer por todos aqueles personagens, que agora estão muito mais maduros e preparados para as adversidades.


O ritmo da produção é outro ponto positivo a ser destacado. Há sem dúvidas primordiais momentos de respiro, mas estamos o tempo inteiro conectados e engajados com a história. Não vemos o tempo passar e até mesmo tomamos (mais um) susto quando a tela escurece, anunciando o fim do filme. O que fica é um significativo gosto de “quero mais”. 

A confirmação do terceiro filme da franquia é, portanto, uma excelente notícia para todos nós que nos envolvemos com o drama da família Abbott, que agora se une a novos personagens.


Ficha técnica:
Direção e roteiro: John Krasinski
Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 1h37
Exibição: Nos cinemas
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: Suspense / Terror

08 junho 2021

Aos 40 anos, "Indiana Jones" retorna de cara nova

Os quatro filmes estão disponíveis para Apple TV e plataformas digitais (Crédito: Paramount Home Entertaiment/Divulgação)


Da Redação


Quarenta anos depois, os fãs de Indiana Jones vão poder curtir novas versões do herói de chapéu e chicote nos quatro filmes da franquia. Sucesso desde 12 de junho de 1981 quando "Os Caçadores da Arca Perdida" ("Raiders of the Lost Ark") estreou no cinema, Indiana Jones, interpretado por Harrison Ford, continua cativando e atraindo novos seguidores. 

Em homenagem à data, o clássico e suas sequências estão sendo relançados, a partir desta terça-feira (8), em 4K na Apple TV com Dolby Vision e HDR-10 para qualidade ultra-vivid picture. Já a versão remasterizada será disponível para as plataformas digitais Google Play, Net Now e Sky.


Cada filme foi meticulosamente remasterizado a partir dos negativos originais com um trabalho extenso de efeitos visuais para garantir uma imagem na mais alta qualidade. Todo o trabalho foi aprovado pelo diretor de todos os filmes, Steven Spielberg.

Os quatro filmes foram também remixados na Skywalker Sound sob a supervisão do designer de som Ben Burtt, para criar a trilha sonora. Os elementos de som originais foram usados para alcançar um completo e imersivo mix Dolby Atmos e ao mesmo tempo manter toda intenção criativa original do filme.


Os filmes na Apple TV terão sete horas de conteúdo extra:
No set com os Caçadores da Arca Perdida
- Da Floresta ao Deserto
- Da Aventura para Lenda

Criando os Filmes
- Criando os Caçadores da Arca Perdida (documentário de 1981)
- Criando os Caçadores da Arca Perdida
- Criando Indiana Jones e o Templo da Perdição
- Criando Indiana Jones e a Última Cruzada
- Criando Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (HD)
 

Bastidores
- Os dublês (stunts) de Indiana Jones
- O Som de Indiana Jones
- A Música de Indiana Jones
- A Luz e Magia de Indiana Jones
- Caçadores: A Cara Derretida!
- Indiana Jones e as criaturas rastejantes (com pop-ups opcionais)
- Viaje com Indiana Jones: Locações (com pop-ups opcionais)
- As mulheres de Indy: The American Film Institute Tribute
- Amigos e Inimigos de Indy
- Props icônicos (Reino da Caveira de Cristal) (HD)
- Os efeitos de Indy (Reino da Caveira de Cristal) (HD)
- Aventuras na pós-produção (Reino da Caveira de Cristal) (HD)

Uma verdadeira viagem de volta ao mundo do herói em alta qualidade, digna dos fãs da franquia, que agora está sendo disponibilizada pela Paramount Home Entertainment.


Ficha Técnica
Direção: Steven Spielberg
Produção: LucasFilm
Filmes: "Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida", "Indiana Jones e O Templo da Perdição" e "Indiana Jones e A Última Cruzada"
Classificação: 14 anos
"Indiana Jones e O Reino da Caveira de Cristal"
Classificação: 12 anos

14 janeiro 2021

Ótimos filmes exibidos em 2020 que valem a pena ser vistos e revistos

Divulgação
 

Maristela Bretas


Com as salas de cinema fechadas por causa da pandemia de Covid -19 por oito meses, os amantes da Sétima Arte conseguiram assistir apenas alguns dos grandes lançamentos previstos para serem exibidos na telona em 2020. Quem saiu ganhando foram as plataformas de streaming, que conquistaram o público oferecendo uma maneira mais fácil, segura e confortável para curtir ótimas produções.

Não são poucos os sucessos oferecidos, nos mais diversos gêneros - suspense, aventura, drama, romance, animação ou policial. Se você está procurando um bom filme para ver sentadinho no sofá com um balde pipoca, aqui vão algumas indicações dos colaboradores do Cinema no Escurinho que valem a pena.

Tem até ganhadoras do Oscar 2020 que entraram no circuito comercial no início do ano passado e que já estão disponíveis para TV, smartphone ou tablet. Se quiser saber mais sobre algumas produções, clique nos links e confira as críticas. Uma boa diversão!

Divulgação

Jean Piter Miranda

- Ninguém Sabe Que Estou Aqui (Netflix)
- O Caminho de Volta (Google Play Filmes)
- O Diabo de Cada Dia (Netflix) 
- Você Nem Imagina (Netflix)
- Enola Holmes (Netflix)
- Mulher Maravilha 1984 (Cinema/Warner Bros. Pictures)
- Mulan (Disney+) 
- Rede de Ódio (Netflix)
- O Dilema das Redes (Netflix) 
 
Divulgação
 

Mirtes Helena Scalioni

- Os Miseráveis (Cinema/Paramount Pictures)
- Você Não Estava Aqui (Cinema/Vitrine Filmes)
- O Bar (Netflix)
- Adú (Netflix) 
- Rosa e Momo (Netflix) 
- AmarElo (Netflix)

Divulgação

Maristela Bretas

- Jojo Rabbit (Cinema/Fox Films) 
- O Homem Invisível (Cinema/Universal Pictures) 
- 1917 (Cinema/Universal Pictures) 
- O Caso Richard Jewell (Cinema/Warner Bros. Pictures)  
- Adoráveis Mulheres (Cinema/Sony Pictures)
- Umbrella - curta de animação (estará disponível gratuitamente no canal do Youtube da Stratostorm até 21/01/2021)
- Soul (Disney+)
- O Escândalo (Cinema/Paris Filmes)  
- Trilogia do Baztán (Netflix) 
 

17 novembro 2019

"O Exterminador do Futuro - Destino Sombrio" - Saudosismo com ótimos efeitos especiais

Arnold Schwarzenegger e Linda Hamilton se reencontram 28 anos depois do segundo filme (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas


Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton e James Cameron se reencontram 28 anos depois para concluírem muito bem a franquia "O Exterminador do Futuro". Desde o segundo filme da saga - "O Julgamento Final" (1991), dirigido por Cameron (como no primeiro de 1984) e que contou com os dois atores, que as histórias foram ficando cada vez mais fracas e esquecíveis. Não fizeram jus ao original, um dos grandes sucessos do cinema de ficção científica dos anos de 1980 que mostrava um fim do mundo apocalíptico e dominado pelas máquinas. 


Foi preciso a produção deste sexto filme - "O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio" ("Terminator: Dark Fate") -, reunindo os icônicos personagens Sarah Connor e o robô T-800, além do diretor (que aqui é um dos produtores), para que a saga tivesse uma continuação merecida. E que pode ganhar mais uma sequência com "Terminator 7", sob a direção de James Cameron novamente, ainda sem data de lançamento.


O novo filme, dirigido por Tim Miller, dá uma sensação de saudosismo com o retorno dos dois atores, que não escondem as marcas do tempo em seus rostos. Linda, aos 63 anos, assim como Arnold, de 72, mostra que o talento amadureceu com ela. A atriz está ótima e é, como há 35 anos, o centro de toda a história, agora contando com duas novas atrizes ao seu lado para mostrar a força do elenco feminino. Mackenzie Davis ("Blade Runner 2049", de 2017) é Grave, uma humana aprimorada enviada à Terra para proteger Dani, operária de fábrica vivida por Natalia Reyes, que vai liderar a resistência às máquinas.


E o novo vilão, Rev-9 (Gabriel Luna) está atrás de Dani. Ele é como o T-1000, mas trocando o metal cromado, que encantou a todos, por uma gosma preta semelhante ao piche de "Venom" e um endoesqueleto que consegue se dividir em duas unidades quando a necessidade aparece. Rev-9 tem a capacidade de se moldar ao ambiente, diluir-se em substâncias sintéticas e apresentar sua constituição robótica original. Uma tecnologia diferente e bem mais avançada que a dos ¬ filmes anteriores.


"Destino Sombrio" é como uma volta às origens, com a luta entre velhos e novos inimigos, acertos do passado e avançados efeitos especiais para recontar uma história que muitos que assistiram ao primeiro filme já conhecem. Claro que, para retomar a saga era preciso que o primeiro vilão robótico fizesse parte. Como prometeu no passado - "I' ll be back" -, o Terminator Arnold Schwarzenegger voltou, para desespero de Sarah Connor e alegria dos fãs. Mais humano e charmoso de barba branca, o T-800 aposentou seu lado máquina, mas não esqueceu o quanto ainda pode ser letal. Assim como sua inimiga, a quem terá de se unir contra um inimigo maior para salvar uma jovem que é a chave da nova trama.


Alguns furos no roteiro não tiram o mérito de O Exterminador do Futuro - Destino Sombrio. Esqueça os filmes 3, 4 e 5, eles são dispensáveis. A Skynet foi derrotada por Sarah Connor e o filho John e deixa de existir no futuro. Mas uma nova ameaça surge no lugar dela, a Legião, que envia Rev-9 para matar Dani. Como a Skynet fez no primeiro filme, enviando o T-800 para acabar com Sarah. Se ainda não viu o primeiro e o segundo longas, assista antes para entender esta luta entre passado e futuro.

Mas uma coisa é fato: faltou uma boa trilha sonora, vigorosa como nas duas primeiras produções. Não tem o rock do Guns N’ Roses e nem a possante e estilosa Harley-Davidson guiada por T-800. Mas tem muitas cenas de ação, bem no estilo "Missão Impossível".


Ficha técnica:
Direção: Tim Miller
Produção: Skydance Productions / Paramount Pictures
Distribuição: Fox Film do Brasil
Duração: 2h09
Gêneros: Ação / Ficção
Nacionalidade: EUA
Classificação:  14 anos
Nota: 3,5 (0 a 5)

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07 outubro 2019

"Predadores Assassinos" bons sustos e efeitos visuais que garantem toda a ação

Kaya Scodelario é a jovem que volta à sua cidade para salvar o pai durante um furacão e ataque de jacarés (Fotos: Paramount Pictures/Divulgação)

Maristela Bretas

Infelizmente pouco divulgado, "Predadores Assassinos" ("Crawl") é um bom filme, melhor que muitos em cartaz e cumpre o que promete - terror e tensão do início ao fim, com boa atuação de Kaya Scodelario. Ela volta a atuar ao lado de Barry Pepper depois da franquia "Maze Runner" - "Prova de Fogo" (2015) e "A Cura Mortal" (2016). Kaya também participou do primeiro filme da trilogia - "Correr ou Morrer" (2014), além de "Ted Bundy - A Irresistível Face do Mal" (2019).


Os efeitos visuais garantem as melhores cenas de ação, desde o furacão que se aproxima da cidade aos ataques dos gigantescos jacarés. Para quem não gosta de ver pessoas sendo devoradas por estes monstros, o conselho é passar longe das salas onde o filme está sendo exibido.

"Predadores Assassinos" não oferece diálogos cômicos em momento algum. É um filme feito para assustar e consegue isso muito bem, mesmo com o público sabendo que vai acontecer alguma coisa perigosa ou devastadora. Existem mocinhos no filme? Com certeza, mas não convencem muito. Os vilões, como sempre são bem mais interessantes. No caso, os jacarés, com sua boca enorme e um apetite voraz, capazes de devorar uma pessoa em poucos minutos.


Não espere um "Sharknado" ou um "Piranhas Assassinas". Esta produção, dirigida por Alexandre Aja, está mais para "Tubarão", com ótimos recursos durante a carnificina geral, porém sem o charme do clássico de 1975 de Steven Spielberg. Até pelo elenco, formado quase em sua totalidade por atores de segundo (ou terceiro) escalão. A impressão que dá é que eles só estão lá para encherem a barriga dos "bichinhos" que ocupam as ruas e prédios da cidade.


Na história, um enorme furacão atinge uma cidade na Flórida. Haley (Kaya Scodelario) ignora as ordens das autoridades para deixar o local e vai procurar seu pai desaparecido (Barry Pepper). Ao encontrá-lo gravemente ferido, os dois ficam presos na inundação. Enquanto o tempo passa, Haley e seu pai descobrem que o aumento do nível da água traz inimigos inesperados: gigantescos jacarés. 

"Predadores Assassinos" não escapa dos clichês, comuns nesse tipo de filme. E ainda oferece um final que só faltou mostrar uma bandeira dos EUA tremulando ao fundo, como em "O Ataque" (2013). Palmas para os crocodilos que conseguem diferenciar quem é importante e quem pode ser devorado e para as cenas de tensão que provocam bons sustos no público. Vale a pena conferir.


Ficha técnica:
Direção: Alexandre Aja
Produção: Paramount Pictures
Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 1h28
Gênero: Terror
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 3 (0 a 5)

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16 agosto 2019

O terror volta às salas de cinema dia 26 de setembro com "Predadores Assassinos"


Da Redação


A nova produção da Paramount Pictures, "Predadores Assassinos", que já provocou tensão nas salas de cinema ao redor do mundo marca sua estreia no Brasil em 26 de setembro. Na história, um enorme furacão atinge uma cidade na Flórida. Haley (Kaya Scodelario) ignora as ordens das autoridades para deixar o local e vai procurar seu pai desaparecido (Barry Pepper). Ao encontrá-lo gravemente ferido, os dois ficam presos na inundação. Enquanto o tempo passa, Haley e seu pai descobrem que o aumento do nível da água traz inimigos inesperados: gigantescos crocodilos. 

Confira abaixo o trailer desse aterrorizante suspense dirigido por Alexandre Aja ("Viagem Maldita").


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30 abril 2019

"Sonic - O Filme" ganha primeiro trailer e cartaz oficiais


A Paramount divulgou nesta terça-feira (30) o primeiro trailer e cartaz oficiais de #SonicOFilme, uma aventura live-action baseada na franquia mundial de video game da Sega que conta a história do ouriço azul mais famoso do mundo. A produção tem previsão de estreia no Brasil em 23 de janeiro de 2020.  

O filme segue as aventuras de Sonic enquanto ele tenta se adaptar à nova vida na Terra com seu recém-descoberto melhor amigo humano Tom Wachowski (James Marsden). Sonic e Tom unem forças para tentar impedir que o vilão Dr. Robotnik (Jim Carrey) capture Sonic e use seus poderes para dominar o mundo. No filme também estrelam Tika Sumpter e Ben Schwartz como a voz do Sonic, que no Brasil será dublado por Manolo Rey.

"Sonic:O Filme" ("Sonic The Hedgehog") é dirigido por Jeff Fowler e produzido pelo diretor de "Deadpool" (2016), Tim Miller, e pelo produtor de "Velozes e Furiosos" (2001), Neal H. Moritz,. 



Tags: #SonicOFilme, #Sonic, #Sega, #ParamountPictures, #JamesMarsden, #JimCarrey, @aventura, #liveaction, #game, @cinemaescurinho

08 fevereiro 2019

Confira pôster e trailer novos de "Cemitério Maldito", do mestre do terror Stephen King

Com estreia marcada para 4 de abril, o terror "Cemitério Maldito" ganha pôster e trailer inéditos lançados pela Paramount Pictures. A direção é de  Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, baseado no livro "o Cemitério", do mestre do terror e suspense, Stephen King. 

Segundo Kevin Kölsch, a intenção com o filme é fazer com que as pessoas pensem. "Cemitério Maldito" é um filme maduro e psicológico, que aborda tanto a emoção humana quando os sustos e o terror. "Ele irá assustar os adolescentes porque é sobrenatural e tem personagens clássicos como Pascow e Zelda. Mas também algo que assustará os pais, devido ao que acontece no filme", afirmou.

O longa conta a história do Dr. Louis Creed (Jason Clarke), que, depois de mudar com sua esposa Rachel (Amy Seimetz) e seus dois filhos pequenos de Boston para a área rural do Maine, descobre um misterioso cemitério escondido dentro do bosque próximo à nova casa da família. Quando uma tragédia acontece, Louis pede ajuda ao seu estranho vizinho Jud Crandall (John Lithgow), dando início a uma reação em cadeia perigosa que liberta um mal imprevisível com consequências horripilantes.

Stephen King escreveu a obra que deu origem ao filme e demorou três anos para entregar a seu editor, assombrado com o resultado. De acordo com o produtor Lorenzo di Bonaventura, o trabalho do autor vai além do terror. “A razão de estar fazendo um filme baseado no livro de Stephen King é porque ele é sobre algo que não é terror, que é a ligação emocional entre um adulto e seu filho. Aquela dúvida sobre ‘até onde você iria para ver seu filho novamente?’ ou ‘até onde você iria para proteger seu filho?’. Eu ainda acho o livro profundamente assustador nos dias de hoje. Ele é primordial”.


Ficha técnica:
Direção: Kevin Kölsch e Dennis Widmyer
Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 1h48
Gênero: Terror
País: EUA

Tags: #CemiterioMaldito, #PetSematary, #StephenKing, #JasonClarke, #JohnLithgow, #ParamountPictures, #cinemanoescurinho