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01 maio 2024

"O Dublê" homenageia a arte e a ousadia dos verdadeiros heróis do cinema

Ryan Gosling entrega ótima atuação como um dublê profissional, com momentos de muita ação, romance
e comédia (Fotos: Universal Studios)


Maristela Bretas


Inspirado na série de TV “Duro na Queda”, exibida nos anos de 1980, chega oficialmente aos cinemas nesta quinta-feira (2) o filme "O Dublê" ("The Fall Guy"), mas que já está sendo exibido em algumas sessões especiais. 

Estrelado por Ryan Gosling ("Barbie" - 2023 e "Blade Runner 2049" - 2017) e Emily Blunt ("Um Lugar Silencioso" - 2018 e "Um Lugar Silencioso 2" - 2021), o longa reúne, na medida certa, muita ação, romance e pitadas de comédia para homenagear os profissionais que dão vida ao cinema.

O filme é dirigido por David Leitch, responsável por sucessos como “Trem Bala” (2023), “Deadpool 2” (2018), “Atômica” (2017), “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw” (2019), entre outros. O diretor, que já foi dublê na vida real, é dono da 87North, empresa especializada em fornecer estes profissionais para os estúdios de cinema, inclusive os usados no longa. 


Com maestria, ele coreografa sequências de ação emocionantes e realistas, utilizando truques impressionantes que demonstram a criatividade e o talento dos dublês. Uma dessas cenas inclusive foi reconhecido pelo Guinness World Records. 

Logan Holladay, dublê de direção de Ryan Gosling, quebrou o recorde mundial de giros com o carro após uma explosão (conhecido pela expressão inglesa “cannon car rolls”), alcançando o número de 8.5 giros, superando o número anterior de 7 voltas. Confira o vídeo.


O longa acompanha a história de Colt Seavers (Gosling), um dublê experiente que se vê obrigado a abandonar a carreira após um grave acidente. Anos depois, ele é chamado de volta para trabalhar em um filme dirigido por sua ex-namorada, Jody Moreno (Emily Blunt). 

Ele terá de realizar as cenas mais intensas de ação do ator Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson, que trabalhou com Leitch em "Trem Bala"), protagonista do longa. Durante as filmagens, Tom desaparece e, enquanto grava suas sequências, Colt passa a investigar o misterioso sumiço do astro.


A química entre Ryan Gosling e Emily Blunt é inegável e contribui para a força da história. Gosling entrega uma atuação carismática e emocionante como Colt, um homem que luta para se adaptar à nova realidade após o acidente e que nunca esqueceu a ex. 

Já Blunt está ótima como Jody, uma mulher forte e independente que não se deixa abater pelos desafios da vida e que, por mais que se esforce, ainda tem muita atração pelo ex-namorado.


No elenco temos ainda a atriz vencedora do Emmy, Hannah Waddingham, Winston Duke (de “Pantera Negra” - 2018), a atriz indicada ao Oscar, Stephanie Hsu (“Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” - 2022), Teresa Palmer ("A Escolha" - 2016) e Jason Momoa ("Aquaman" - 2018 e "Aquaman 2: O Reino Perdido" - 2023).

O longa se destaca por valorizar e reconhecer o trabalho dos heróis invisíveis muitas vezes subestimados pela indústria cinematográfica, como os dublês e as pessoas envolvidas num filme: designers de produção, diretores de fotografia, técnicos de câmera, de luz, de energia, entre outras milhares. 


As cenas de ação são de tirar o fôlego e demonstram a habilidade desses profissionais, que se arriscam para dar vida aos momentos mais perigosos e eletrizantes de um filme. A trilha sonora, que inclui músicas de Taylor Swift, como "All Too Well", contribui para a atmosfera de pura adrenalina, remetendo a antigos e novos sucessos de bilheteria do cinema. 

"O Dublê" é um filme que merece ser assistido, especialmente em Imax para aproveitar melhor os efeitos visuais e as atuações dos profissionais do perigo. E ainda tem um final bem nostálgico para o público cinquentão, que remete à antiga série "Duro na Queda", criada por Glen A Larson.


Ficha técnica
Direção:
David Leitch
Roteiro: Drew Pearce
Produção: 87North, 360 Pictures, Universal Pictures
Distribuição: Universal Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 2h05
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: ação, comédia, romance

04 agosto 2022

A bordo de um "Trem Bala", uma matança geral com humor sarcástico, sob o comando de Brad Pitt

Filme tem uma trama com histórias entrelaçadas de vinganças, traições e elenco caro (Fotos: Scott Garfield/Divulgação)


Maristela Bretas


Muito sangue, tiros, porrada e bombas, com piadinhas no estilo americano e um elenco caro. Tudo isso está no filme "Trem Bala" ("Bullet Train"), que traz Brad Pitt ("Era Uma Vez Em... Hollywood" - 2019) como protagonista, comandando quase toda a ação e o Japão como pano de fundo. 

O longa se passa na maior parte do tempo dentro de um trem bala (por isso o nome) japonês, com algumas cenas externas dos trilhos e estações e nos flashbacks que vão explicando a trama. A estreia nos cinemas brasileiros é nesta quinta-feira.


Com uma trilha sonora de canções americanas como "Stayin' Alive", do Bee Gees, cantadas em versão nipônica (que agradam), e piadinhas nem sempre engraçadas, especialmente as de Brad Pitt, "Trem Bala" explora o ritmo frenético para contar várias histórias interligadas, com muita ação, o tempo todo. 

Pitt está muito bem no papel, não tem um momento de sossego. Mas o melhor da trama é a dupla de irmãos Tangerina e Limão, formada respectivamente por Aaron Taylor-Johnson ("Vingadores - A Era de Ultron" - 2015) e Brian Tyree Henry ("Eternos" - 2021). Eles são tão atrapalhados e mortais que conseguem fazer rir até quando estão matando alguém.


Destaque também para as atuações de Joey King "("Despedida em Grande Estilo" - 2017 e da série "The Act"), como a "inocente" Prince, e do ator japonês Hiroyuki Sanada, conhecido do público brasileiro por trabalhos como "Army of the Dead: Invasão em Las Vegas" (2021), "Vingadores: Ultimato" (2019) e a participação em temporadas da série "Westword". 

O elenco conta ainda com Michael Shannon ("Batman Vs Superman - A Origem da Justiça" - 2016) e Logan Lerman, que ganha menções engraçadas de Tangerina e Limão por seu papel nos filmes do herói Percy Jackson ("Ladrão de Raios" - 2010 e "Mar de Monstros" - 2013).


No filme, Ladybug/Joaninha (Brad Pitt) é um assassino azarado, determinado a fazer seu trabalho pacificamente depois de muitas missões saírem dos trilhos. Quase desistindo de sua carreira, ele é recrutado por Maria Beetle (Sandra Bullock) para roubar uma maleta misteriosa em um trem-bala indo de Tóquio para Morioka. 

Porém, nesta última missão, Ladybug terá de enfrentar a bordo do trem, assassinos de várias partes do mundo que querem a maleta e vingança entre eles por crimes passados em que estiveram envolvidos. 


Ou seja, além de muita pancadaria, a matança é geral. E a versão zen de Brad Pitt só quer sair dali e viver em paz, mas terá de descobrir como se manter vivo até o final da viagem, usando seus conhecimentos de matador e sem pegar em armas.

O público pode escolher a modalidade de homicídio, tem um pouco de cada: tiros, espadas, facas, serras elétricas, sufocamento, quedas e muito, muito sangue jorrando. O excesso de violência é aliviado com humor sarcástico. Há sempre uma piada ou um comentário cômico antes de uma luta ou morte. Bem no estilo do diretor David Leitch, responsável por sucessos como "Deadpool 2" (2018), "Velozes & Furiosos - Hobbs & Shaw" (2019) e "Atômica" (2017).


Sandra Bullock tem uma aparição relâmpago no final, apesar de conversar o tempo todo com Brad Pitt ao telefone. Se o público ficar atento e não piscar os olhos poderá perceber que até Ryan Reynolds também surge no longa. Ou seja, muitas estrelas que não foram bem aproveitadas em "Trem Bala", o que deixa a desejar. 

O filme poderá agradar aos fãs do estilo de filme de ação de Leitch. Até mesmo um trailer cômico foi produzido para divulgação da produção com narração do locutor de futebol Silvio Luis. "Olho no lance" e clique aqui para conferir.


Ficha técnica:
Direção: David Leitch
Produção: Sony Pictures / CTB
Distribuição: Sony Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 2h07
Classificação: 16 anos
País: EUA
Gêneros: ação, suspense

24 novembro 2021

"Alerta Vermelho" mistura ação e comédia na medida certa

Ryan Reynolds, Dwayne Johnson e Gal Gadot esbanjam carisma e simpatia em comédia de ação (Fotos: Netflix/Divulgação)


Jean Piter Miranda


O melhor agente especial do FBI, John Hartley (Dwayne Johnson), recebe a missão de prender um dos criminosos mais procurados do planeta: "O Bispo" (Gal Gadot), a maior ladra de obras de arte da história. Mas, para chegar até ela será preciso contar com a ajuda de Nolan Booth (Ryan Reynolds), um cara que busca se tornar o ladrão mais famoso do mundo. 

Essa é a história de “Alerta Vermelho” ("Red Notice"), filme de ação disponível na Netflix e também o projeto mais caro do serviço de streaming - teria custado em torno de US$ 200 milhões.


Tudo começa quando uma peça é roubada de um museu em Roma: um dos três ovos de Cleópatra, uma joia de valor inestimável. O item vai parar nas mãos do Bispo. Hartley e Booth levam a culpa e vão presos. E é aí que a aventura se inicia. Eles precisam fugir da prisão, recuperar o ovo e prender o Bispo. Tarefa que não será fácil. Ainda mais porque, nesse mundo do crime, ninguém confia em ninguém.  


É bom encarar o filme como uma comédia. Tem muita ação, mas acima de tudo é uma comédia. São várias piadas, referências a filmes e à cultura nerd, e muitas cenas engraçadas e inteligentes. Podemos dizer que são boas sacadas. E em tudo isso o trio funciona muito bem. Ryan Reynolds, Gal Gadot e Dwayne Johnson esbanjam carisma e simpatia, a ponto de o espectador torcer pelos três ao mesmo tempo.  


Reynolds mandou muito bem em "Deadpool", de 2016. Um filme da Marvel com uma pegada de humor, sem perder a ação e sem cair no besteirol. Agora ele acerta de novo, dosando bem as cenas e os diálogos engraçados em "Alerta Vermelho". Dwayne Johnson não destoa e, mesmo fazendo um papel praticamente repetido, consegue ser original. E Gal Gadot rouba toda a atenção quando entra em cena. É daqueles casos em que a gente gosta mais do vilão que do mocinho.  


As cenas de ação são muito boas. Tem tiros, perseguição de carros, brigas, reviravoltas. Os cenários são lindos. O filme foi gravado em vários países. As cenas em plano sequência são bem utilizadas, assim como outros efeitos especiais. É um filme bom se ver. Não gasta cérebro. É leve, divertido e engraçado. É uma boa pedida pra quem gosta do gênero.  


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Rawson Marshall Thurber
Exibição: Netflix
Duração: 1h58
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: Ação / Comédia / Policial
Nota: 3,5 (de 0 a 5)

19 agosto 2021

"O Esquadrão Suicida" faz você esquecer que houve um primeiro filme

James Gunn acerta na direção e no roteiro e na escolha do elenco, respeitando os personagens dos quadrinhos da Dc Comics (Fotos: Jessica Miglio/Warner Bros.)


Maristela Bretas


Violento, com muito sangue, ação do início ao fim e um humor sarcástico, "O Esquadrão Suicida" ("The Suicide Squad"), dirigido por James Gunn ("Guardiões da Galáxia" - 2014) é tudo o que seu quase homônimo - "Esquadrão Suicida" (2916) - não conseguiu ser e ainda está agradando aos fãs da DC Comics.

Graças ao ótimo elenco estrelar (que o outro também tinha, mas não soube aproveitar), a versão em cartaz nos cinemas deve seu sucesso também ao roteiro de Gunn, que respeitou os personagens dos quadrinhos, mas não deixou de torná-los mais bizarros e violentos, amarrando muito bem a história de cada um deles.


Segundo o estilo de "Deadpool", com violência sem medidas, acompanhada de um humor escrachado que agrada apesar da situação, a produção prende o público, mesmo com tanta matança. Cabeças voam, o sangue jorra fácil e tudo acontece como se matar fosse uma coisa corriqueira.

Na verdade, para este grupo de psicopatas assassinos, a violência extrema é normal e o enredo apresenta personagens desprovidos de emoções, sem nada a perder. Não é à toa que estão "hospedados" na pior prisão dos EUA - Belle Reve -, onde morrer é como tomar café da manhã.


Como no antecessor, a diretora da penitenciária, Amanda Waller (a excelente Viola Davis) recruta um novo grupo de supervilões entre seus prisioneiros para destruir um projeto super secreto que ameaça o planeta.

Concluindo a missão eles terão suas penas reduzidas e as famílias preservadas. Enfrentar o exército da pequena ilha de Corto Maltese vai ser o menor dos problemas para o Esquadrão Suicida. O maior vilão está por vir -  o monstro Starro, o Conquistador - digno de um filme de super-heróis.


Apesar do banho de sangue, é impossível não simpatizar com alguns dos integrantes do grupo. E o brilho maior, como no filme de 2016, não poderia ser de ninguém mais que  "Arlequina" de Margot Robbie (que vive a supervilã também em "Aves de Rapina" - 2020). Sádica, bem humorada, violenta, sedutora, mas preocupada com os amigos, ela é um misto de emoções e fúria irresistíveis. 

Até mesmo com uma entrada triunfal, vinda diretamente do banheiro (só assistindo para entender), ela domina as cenas em que aparece - praticamente o filme todo. Ao mesmo tempo que enforca, asfixia ou fatia seus inimigos, exibe um sorriso ingênuo ou um olhar assassino.


Dividindo as atenções  temos a ótima interpretação de Idris Elba como "Sanguinário". O nome já diz tudo. Ele toma o lugar que no filme anterior foi de Will Smith, como "Pistoleiro"  e lidera o grupo na missão. Com ele outro rosto famoso do ringue e das telas, fazendo o estilo fortão sem noção - John Cena interpreta o vigilante "Pacificador". O personagem, inclusive, ganhou uma série na TV solo na HBO Max - "Peacemaker".

Além de "O Esquadrão Suicida", os dois atores estão também "Velozes e Furiosos 9", juntamente com Michael Rooker (Sábio). O elenco conta ainda com os superpoderes de David Bolinha (David Dastmalchian), de Caça-Ratos 2 (a atriz portuguesa Daniela Melchior), o Tubarão-Rei Nanaue (que recebe a voz de Sylvester Stallone). 


No segundo time de super-heróis bizarros temos ainda Capitão Boomerang (Jai Courtney), Caça-Ratos 1 (Taika Waititi ), Pensador (Peter Capaldo), Dardo (Flula Borg), OCD (Nathan Fillion), Doninha (Sean Gunn). A atriz brasileira Alice Braga também tem boa participação como a líder dos rebeldes Sol Soria. Joel Kinnaman ("O Informante" - 2019) volta mais "parrudo", bonito e simpático como o coronel Rick Flag.


Se o elenco e suas interpretações já são motivo de sobra para assistir a "O Esquadrão Suicida", a trilha sonora espetacular arrasa, assim como os efeitos visuais. Destaque para as lutas com espadas, especialmente nas mãos de Arlequina.

Apesar de não ter agradado ao público dos EUA, o mesmo não aconteceu no restante do mundo e garantiu, até o momento, uma bilheteria de quase US$ 120 milhões. O valor ainda não chegou à metade do que foi investido na produção - US$ 285 milhões. Mas vale a pena conferir.


Ficha técnica:
Direção e roteiro: James Gunn
Distribuição: Warner Bros.
Exibição: Nos cinemas e HBO Max
Duração: 2h12
Classificação: 16 anos
País: EUA
Gêneros: Aventura / Ação
Nota: 4 (de 0 a 5)

30 abril 2019

"Sonic - O Filme" ganha primeiro trailer e cartaz oficiais


A Paramount divulgou nesta terça-feira (30) o primeiro trailer e cartaz oficiais de #SonicOFilme, uma aventura live-action baseada na franquia mundial de video game da Sega que conta a história do ouriço azul mais famoso do mundo. A produção tem previsão de estreia no Brasil em 23 de janeiro de 2020.  

O filme segue as aventuras de Sonic enquanto ele tenta se adaptar à nova vida na Terra com seu recém-descoberto melhor amigo humano Tom Wachowski (James Marsden). Sonic e Tom unem forças para tentar impedir que o vilão Dr. Robotnik (Jim Carrey) capture Sonic e use seus poderes para dominar o mundo. No filme também estrelam Tika Sumpter e Ben Schwartz como a voz do Sonic, que no Brasil será dublado por Manolo Rey.

"Sonic:O Filme" ("Sonic The Hedgehog") é dirigido por Jeff Fowler e produzido pelo diretor de "Deadpool" (2016), Tim Miller, e pelo produtor de "Velozes e Furiosos" (2001), Neal H. Moritz,. 



Tags: #SonicOFilme, #Sonic, #Sega, #ParamountPictures, #JamesMarsden, #JimCarrey, @aventura, #liveaction, #game, @cinemaescurinho

27 dezembro 2018

"Era Uma Vez um Deadpool" é reprise de "Deadpool 2" sem sangue e palavrões

Filme foi uma proposta para atrair um público a partir de 14 anos que "não pode" ver a versão original no cinema (Fotos: 20th Century Fox/Divulgação) 

Maristela Bretas


Não se deixe enganar pelo título. "Era Uma Vez um Deadpool" ("Once Upon a Deadpool") é apenas uma reprise do segundo filme sobre o herói mais escrachado da Marvel lançado para atrair os jovens acima de 14 anos que "não puderam ver a versão no cinema". Até parece que isso acontece. 

A proposta, segundo os produtores (que na verdade fizeram um remendo na versão original) era provar que Deadpool era um filme para toda a família. Mas o que acontece é uma embromação inicial para cair em um "Deadpool 2" censurado, com palavrões substituídos por um apito e cenas de sangue cortadas.

Para os jovens que não viram o filme (que é ótimo) em versões piratas espalhadas pela internet é uma chance de assistir no cinema, com boa qualidade, mas bem amenizado. Na história, Wade Wilson/Deadpool (Ryan Reynolds) sequestra o ator e diretor Fred Savage para reencenar o conto de fadas "A Princesa Prometida". 

Na verdade trata-se da história do herói, incluindo seu encontro com Cable (Josh Brolin) e a formação da X-Force. Amarrado a uma cama, Savage não tem outra alternativa a não ser ouvir a narração e questionar os muitos furos.

Os diálogos entre Deadpool e Savage são engraçados, citando o filme original, as críticas que recebeu, fazendo comparações a outras produções e algumas situações que surgiram depois, mas nada além disso. Sem o que foi cortado, o personagem perde sua principal característica que é o sarcasmo, que faz dele o anti-herói preferido da Marvel. "Era Uma Vez um Deadpool" é para os fãs relembrarem ou para quem não viu "Deadpool 2". Fora isso, é jogar dinheiro fora.


Ficha técnica:
Direção: David Leitch
Produção: 20th Century Fox
Distribuição: Fox Films
Duração: 1h56
Gêneros: Ação / Comédia
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: #EraUmaVezUmDeadpool, #OnceUponADeadpool, @RyanReynolds, @FredSavage, @20thCenturyFox, #EspacoZ, #FoxFilms, @cinemanoescurinho

25 dezembro 2018

"Bumblebee" confirma porque é o mais fofo e simpático dos "Transformers"

Filme se passa em 1987 e foca na emoção, sem deixar de lado as cenas de ação características da franquia (Fotos: Paramount Pictures/Hasbro)

Maristela Bretas

Quem for hoje ao cinema para assistir ao spin-off "Bumblebee" não vai se decepcionar. O mais simpático e fofo dos "Transformers" ganhou um merecido filme só para ele. E o robozinho amarelo vindo de um planeta de máquinas mostrou porque sempre foi um dos preferidos dos Autobots de uma geração inteira que hoje está na faixa de 20 anos.

O filme aposta na emoção e na amizade entre dois personagens que se encontram e se unem para dividir e superarem suas dores. "Bumblebee" é passado no ano de 1987 e conta a história de como "Bee", como era chamado pelos amigos, veio parar na Terra e conheceu sua dona, Charlie Watson (interpretada pela cantora e atriz Hailee Steinfeld, de "Bravura Indômita" - 2010). Se fossem dois humanos, "Bee" (cuja voz é do ator Dylan O'Brien, da franquia "Maze Runner") e Charlie seriam um lindo casal, tamanha a afinidade entre os dois.

Para aqueles que esperam encontrar o velho Camaro amarelo do primeiro filme - "Transformers" (2007) - podem se preparar para uma grande mudança. Desta vez, nosso herói é um Fusquinha velho (amarelo, claro), que um dia foi um grande guerreiro em seu planeta e que se transforma no maior e mais doce amigo de uma jovem que se isola das pessoas e adora mecânica. Desta vez, Michael Bay, que dirigiu os cinco filmes da franquia, entra como um dos produtores, juntamente com Lorenzo di Bonaventura, Don Murphy e Steven Spielberg.

O diretor é Travis Knight (de "Kubo e as Cordas Mágicas" - 2016) que soube aproveitar a ação dos filmes anteriores, mas focou em "Bumblebee" um lado importante do primeiro filme, dando novamente "sentimentos" às máquinas. Emociona ver a relação de Bee e Charlie, a preocupação de um com o outro quando passam a ser perseguidos e também como isso vai mudar a vida de ambos. Bee é apaixonante quando abraça a amiga ou protegê-la, quando tenta se comportar como um humano dentro de uma casa e até no jeito desajeitado de se transformar.

O elenco secundário formado por nomes poucos conhecidos, exceto o de John Cena, como o agente Burns que persegue Bee desde sua chegada à Terra, cumpre bem seus papéis. Assim como os dubladores dos Transformers - Peter Cullen (Optimus Prime) e Angela Bassett (a vilã Shatter). Na versão dublada em português, a voz oficial da vilã dos Decepticons é da atriz Paolla Oliveira.

Na história, Bumblebee é um fusca amarelo aos pedaços, machucado e sem condição de uso, que está abandonado num ferro-velho numa pequena cidade praiana da Califórnia. Ele é encontrado e consertado pela jovem Charlie, às vésperas de ela completar 18 anos. Mas os dois novos amigos vão enfrentar sérios problemas quando Bee passa a ser perseguido por agentes especiais e inimigos dos Autobots que vêm à Terra para destruí-lo.

"Bumblebee" é a volta ao começo de tudo. Um reboot na franquia e talvez o melhor de todos os filmes desde o primeiro. E que além da dupla principal, tem como destaque a ótima trilha sonora, que inclui sucessos dos anos 80 como "Never Gonna Give You Up" (Rick Astley"), "Everybody Wants to Rule" (Tears For Fears) e "Take On Me" (A-ha) - que recebeu uma versão lenta e maravilhosa em "Deadpool" e "Deadpool 2". Além de "Back to Life", interpretada por Hailee Steinfeld.

"Bumblebee" é um filme que conseguiu reunir ação, emoção, ótimos efeitos especiais (como já era esperado) e boas locações, com destaque para as cenas na parte alta de San Francisco e à beira-mar. Vale muito a pena ser visto, de preferência na versão 3D para aproveitar melhor os recursos visuais da produção.


Ficha técnica:
Direção: Travis Knight
Produção: Paramount Pictures / Hasbro Inc.
Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 1h54
Gêneros: Ação / Aventura / Ficção / Família
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #Bumblebee, #Transformers, @HaileeSteinfeld, @TravisKnight, @JohnCena, @ParamountBrasil, #acao, #aventura, @cineart-cinemas, #espacoZ, @cinemanoescurinho, @CinemaEscurinho

13 novembro 2018

Morre Stan Lee, gênio dos maiores super-heróis dos quadrinhos e do cinema

Cartunista deixa um legado de dezenas de personagens e histórias que marcaram muitas gerações (Fotos; Reprodução/Divulgação)

Maristela Bretas 


Quem é o Homem de Ferro, Thor, ou mesmo o Incrível Hulk? O verdadeiro super-herói, detentor das joias do Infinito era Stan Lee, o gênio do quadrinhos criador dos maiores e melhores super-heróis da história. Aos 95 anos, ele deixa uma vaga que dificilmente será ocupada em Hollywood para ser o destaque no Universo da criação.

Guardiões da Galaxia
O mestre faleceu na manhã dessa segunda-feira em Los Angeles, na Califórnia, vítima de problemas respiratórios decorrentes de uma pneumonia e perda gradativa da visão. Figura emblemática, além de criador dos personagens que são sucesso estrondoso de bilheteria e lotam salas de cinema pelo mundo, Stan Lee era sempre uma atração esperada (mesmo que rápida) em todos os filmes do universo Marvel, não importando o estúdio que estivesse produzindo - Disney, Sony ou Fox. 


Stan Lee iniciou seus quadrinhos com "Capitão América", em 1941, bem durante a 2ª Guerra Mundial, quando estava servindo pelo Exército. Ao fim da guerra, retornou aos quadrinhos como roteirista, escrevendo e adaptando textos e foi compartilhado no exército americano por nomes como o do cineasta italiano Frank Capra.


Homem-Aranha
Vinte anos depois surgiu o "Quarteto Fantástico" e a partir daí não parou mais e nos brindou com histórias dos mais variados heróis da Marvel que depois ganharam as telas de cinema. Como Homem-Aranha, Homem de Ferro, Thor, Hulk, Doutor Estranho, Pantera Negra, Guardiões da Galáxia, X-Men, Deadpool e uma infinidade de personagens, inclusive grandes e excelentes vilões, como Thanos, de "Os Vingadores - Guerra Infinita".


Thor - Ragnarok
Ao todo, Stan Lee fez 35 aparições-surpresa em filmes da Marvel desde o ano 2000, incluindo a que ainda será exibida em "Vingadores 4", gravada há pouco tempo, antes de seu estado de saúde piorar. Além de manifestações dos atores que interpretaram seus personagens, Stan Lee foi homenageado por todo o mundo do cinema e dos quadrinhos.  Inclusive pela maior rival, a DC Comics, que postou a seguinte mensagem em sua conta no Twitter: "Ele mudou a forma como vemos os heróis e os quadrinhos modernos sempre terão sua marca indelével. Seu entusiasmo contagiante nos lembrou porque nós nos apaixonamos por essas histórias em primeiro lugar. Excelsior, Stan". 
Leia mais sobre a repercussão da morte de Stan Lee no Portal UAI.


Com parte dos Vingadores
Tags: #StanLee, #SuperHeroisMarvel, #OsVingadores, #MarvelStudios, #quadrinista, #CinemaNoEscurinho

31 maio 2018

"Han Solo" - Uma empolgante aventura do universo Star Wars

Filme conta como surgiu o personagem e sua amizade com o wookie Chewbacca (Fotos: LucasFilm/Divulgação)

Maristela Bretas


"Han Solo - Uma História Star Wars" ("Solo: A Star Wars Story") é uma grande homenagem a um dos principais heróis da franquia, que merecia ter sua história contada, como aconteceu com Luke Skywalker e a Princesa Leia. E o diretor Ron Howard (que tem grandes sucessos em seu currículo, como "No Coração do Mar"- 2015) entrega uma nova e boa aventura aos fãs. Muita ação, romance, mocinhos e vilões e grandes batalhas no espaço e em terra, recheadas de muita computação gráfica e efeitos visuais, que marcaram os filmes da saga há 41 anos, a serem completados em novembro.

Não chega a ser excelente como "Rogue One" (2016), a primeira história paralela, que uniu como uma peça de quebra-cabeça, os episódios "Star Wars - Uma Nova Esperança" (1977) e "O Império Contra-Ataca" (1980). Mas "Han Solo" tem um enredo digno do personagem, eternizado pelo ator Harrison Ford e estava merecendo um filme sobre ele após participar de quatro episódios marcantes e concluir sua trajetória em "Star Wars: O Despertar da Força" (2015). 

O filme é quase didático e também corre por fora para explicar como Han Solo conheceu seu primeiro grande amor (antes de Leia) e o copiloto Chewbacca, como conquistou a famosa nave Millennium Falcon, como surgiu seu nome e como fez vários inimigos e amigos em suas aventuras. As cenas que explicam estes pontos da vida de Han Solo são as mais interessantes e chegam a dar arrepios.

A boa trilha sonora, incluindo a música-tema que acompanha o personagem há mais de quatro décadas completa a produção. Apesar dos muitos recursos técnicos, as cópias que assisti em 3D estavam muito escuras, dificultando a visualização de detalhes em algumas cenas. O mesmo aconteceu com as fotos de divulgação.

A história de "Han Solo" se encaixa antes de "Star Wars - Uma Nova Esperança", o primeiro episódio da saga (na verdade o quarto), que apresentou os personagens Luke Skywalker /Mark Hamill, Princesa Leia /Carrie Fischer, Chewbacca/Peter Mayhew e o próprio Solo/Harrison Ford.

Harrison Ford como Han Solo
O famoso contrabandista sempre foi o fanfarrão do trio durante sua participação na saga, cheio de truques e dando show em pilotagem de sua nave. Para fazer o personagem mais jovem, aventureiro e rebelde, foi escolhido o ator Alden Ehrenreich (de "Ave César!" - 2016), pouco conhecido, mas que conseguiu desempenhar direitinho o papel, a ponto de ser elogiado por Ford após a estreia do filme nos EUA. Mas está a uma galáxia, muito, muito distante do original.


Intempestivo, romântico, aventureiro, leal com os amigos e trapaceiro com os inimigos, o Han Solo jovem está conseguindo conquistar os fãs. Mas ganhou um forte concorrente, que até então ficava em segundo plano nos episódios dos quais participou. Donald Glover rouba as cenas como o capitão Lando Calrissian (interpretado anteriormente por Billy Dee Williams). Ele é carismático, sedutor, trapaceiro, engraçado e tira o brilho de Ehrenreich quando estão juntos. E se a história é sobre Han Solo, não poderia faltar seu mais fiel amigo wookiee, Chewbacca, o "Chewie", desta vez interpretado pelo ator finlandês e ex-jogador de basquete, com 2,11m de altura, Joonas Suotamo (participou também de "Star Wars: O Despertar da Força" e "Os Últimos Jedi" - 2017).

O  elenco ainda conta com Emilia Clarke ("Como Eu Era Antes de Você" - 2016 e a série de TV "Game of Thrones"), como Qi'ra, a namorada de Solo que vai mudar o futuro dele. Paul Bettany, assim como Josh Brolin (que pulou do vilão Thanos, de "Vingadores: Guerra Infinita" - 2018, para o X-Men Cable, de "Deadpool 2" - 2018) sai do super-herói Visão, de "Capitão América: Guerra Civil" e "Vingadores: Guerra Infinita" e para virar o contrabandista de armas Dryden Vos. Destaque também para Woody Harrelson, como o também contrabandista Tobias Beckett (difícil foi saber quem andava na linha nesta época), parceiro de golpes de Han Solo.

Na história, Han Solo e a namorada Qi'ra querem fugir da escravidão de seu planeta e tentam usar uma substância valiosa para comprarem a liberdade. O plano não dá certo e os dois acabam separados. Anos depois, Solo ainda tenta conseguir uma nave para retornar a seu planeta e resgatar Qi'ra. Em sua jornada, vai conhecendo outros contrabandistas, o amigo Chewie e pessoas que vão transformá-lo no carismático mocinho.

Muito bom, mais uma história Star Wars que vale assistir e está agradando até mesmo alguns fãs mais exigentes. Agora é aguardar ansiosamente o episódio IX, último da terceira trilogia, previsto para 2019 com direção de J.J. Abrams.



Ficha técnica:
Direção: Ron Howard
Produção: Lucas Film / Walt Disney Companhy / Imagine Entertainment
Distribuição: Disney/Buena Vista
Duração: 2h15
Gêneros: Aventura / Fantasia / Ficção científica 
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 4 (0 a 5)

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26 maio 2018

"Deadpool 2" é escracho total, censura zero e trilha sonora 10

Ryan Reynolds reúne um grupo de "heróis" nada a ver e resolve ser o mocinho do seu jeito (Fotos: 20th Century Fox/Divulgação)

Maristela Bretas


Ele se superou, tira sarro até mesmo da produção, alegando ser "um filme de família" . No Brasil, a classificação etária baixou de 18 para 16 anos para atrair um público mais jovem. Mais crítico que nunca - de tudo e de todos -, abusando nos efeitos gráficos e na violência, Ryan Reynolds está de volta (como ator, produtor e ainda ajudou a escrever o roteiro) em "Deadpool 2".

As piadas estão mais escrachadas, mas o anti-herói também adota uma posição (no estilo dele) de defender as mulheres, o público LGBT, deficientes e vítimas de bullying. Para quem temia que a compra da Fox pela Disney pudesse afetar o estilo do polêmico personagem Marvel, isso não aconteceu neste filme. Ninguém escapa da irreverência de Deadpool, que está tão bom e em alguns itens até melhor que o primeiro.

A excelente trilha sonora é um dos pontos fortes, com gêneros musicais que agradam a todos os gostos, muitas vezes "orquestrados" por Deadpool. Tem Dolly Parton ("9 To 5"), Barbra Streisand ("Papa Can You Hear Me"), AC/DC ("Thunderstruck") , A-ha ("Take On Me"), Peter Gabriel ( "In Your Eyes"), Air Supply ("All Out of Love"), Cher ("If I Could Turn Back Time") e, principalmente, Celine Dion, que canta "Ashes", tema maravilhoso de abertura, que parece a de um filme de 007. Clique aqui para conferir.

Para tornar o pacote completo, muitos tiros, explosões, violência que chega a assustar, efeitos visuais e até cenas românticas de Deadpool/Wade Wilson com a companheira Vanessa, interpretada novamente pela bela brasileira Morena Baccarin. Para ficar ainda melhor, o elenco ganha o reforço de Josh Brolin como Cable, um soldado do futuro que vem ao presente para assassinar o jovem mutante Russell. Este é o segundo papel do ator pela Marvel neste ano - o primeiro foi o excelente vilão Thanos, de "Vingadores - Guerra Infinita".

Alguns personagens de "Deadpool" (2016) retornam nesta continuação, como o Colossus (Andre Tricoteux/ Stefan Kapicic), Megasonic (Brianna Hildebrand), Blind All (Leslie Uggams), a cega dona da casa onde vivia Wade, o taxista Dopinder (Karan Soni) e Weasel (T.J. Miller). E surgem novos, além de Cable, como Dominó/Neena (Zazie Beetz), a garota que tem a sorte como superpoder, Yokio (Shioli Kutsuna), a nerd que fala pouco mas é muito simpática, e Firefist/Russell (Julian Dennison), o adolescente mutante incendiário.

"Deadpool 2" consegue trazer para o universo Marvel discussões de temas atuais e polêmicos que produções com outros heróis do estúdio deixam passar em branco (exceto "Pantera Negra"). Mas sem usar um discurso careta, cheio de frases feitas. Pelo contrário, ele rasga o verbo, esculacha com sua imagem, com a dos outros, com a censura reduzida, com a cegueira da amiga.

Não escapam das piadas de Deadpool nem alguns personagens da Marvel, como Wolverine (seu ídolo), o Professor Xavier, Hulk, Capitão América e até os da DC, como Batman. O mercenário do collant vermelho e preto usa frases famosas de alguns deles, mas também tem seus momentos de "mocinho" e encara uma briga feia para tentar salvar pessoas que ele mal conhece. E para isso vai reunir um grupo totalmente nada a ver, que inclui Terry Crews (Bedlam), Bill Skarsgärd (Zeitgeist) e Brad Pitt (Vanisher) para formar a X-Force, uma turma de X-Men sem regras, que cruza os braços igualzinho o Pantera Negra - "Wakanda Foverer". Hilário.

O filme já começa com muita ação e explosão, numa situação que vai ser explicada voltando no tempo. Tem morte de heróis, prisão de mutantes, mais explosões, tiros a dar com pau e a entrada em cena do super soldado Cable, que está caçando o jovem mutante Russell. O incendiário pode ser a salvação de Deadpool, que vai precisar aprender o que é ser herói de verdade para salvar o adolescente. Para isso, vai precisar da ajuda de Colossus e dos X-Men (o time barato da Marvel, como zoa Deadpool), além dos fiéis amigos Dopinder e Weasel e de um grupo de novos mutantes para formar a X-Force.


Irreverente, cômico, violento, dramático em alguma situações,"Deadpool 2" mantém o humor negro e estilo besteirol do primeiro, mais violento e menos erótico. Vale a pena conferir o novo ótimo trabalho de Ryan Reynolds que está mais a vontade na pele do irônico super-herói. Pecou um pouco no roteiro de qualidade mediana (até o personagem critica), apresentando apenas os novos mutantes como novidades. Vale ficar atento às cenas pré e pós-créditos, que mudam o final do filme.



Ficha técnica:
Direção: David Leitch
Produção: Marvel Entertainment / 20th Century Fox
Distribuição: Fox Films do Brasil
Duração: 2h01
Gêneros: Comédia/ Ação / Aventura
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

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