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26 maio 2018

"Deadpool 2" é escracho total, censura zero e trilha sonora 10

Ryan Reynolds reúne um grupo de "heróis" nada a ver e resolve ser o mocinho do seu jeito (Fotos: 20th Century Fox/Divulgação)

Maristela Bretas


Ele se superou, tira sarro até mesmo da produção, alegando ser "um filme de família" . No Brasil, a classificação etária baixou de 18 para 16 anos para atrair um público mais jovem. Mais crítico que nunca - de tudo e de todos -, abusando nos efeitos gráficos e na violência, Ryan Reynolds está de volta (como ator, produtor e ainda ajudou a escrever o roteiro) em "Deadpool 2".

As piadas estão mais escrachadas, mas o anti-herói também adota uma posição (no estilo dele) de defender as mulheres, o público LGBT, deficientes e vítimas de bullying. Para quem temia que a compra da Fox pela Disney pudesse afetar o estilo do polêmico personagem Marvel, isso não aconteceu neste filme. Ninguém escapa da irreverência de Deadpool, que está tão bom e em alguns itens até melhor que o primeiro.

A excelente trilha sonora é um dos pontos fortes, com gêneros musicais que agradam a todos os gostos, muitas vezes "orquestrados" por Deadpool. Tem Dolly Parton ("9 To 5"), Barbra Streisand ("Papa Can You Hear Me"), AC/DC ("Thunderstruck") , A-ha ("Take On Me"), Peter Gabriel ( "In Your Eyes"), Air Supply ("All Out of Love"), Cher ("If I Could Turn Back Time") e, principalmente, Celine Dion, que canta "Ashes", tema maravilhoso de abertura, que parece a de um filme de 007. Clique aqui para conferir.

Para tornar o pacote completo, muitos tiros, explosões, violência que chega a assustar, efeitos visuais e até cenas românticas de Deadpool/Wade Wilson com a companheira Vanessa, interpretada novamente pela bela brasileira Morena Baccarin. Para ficar ainda melhor, o elenco ganha o reforço de Josh Brolin como Cable, um soldado do futuro que vem ao presente para assassinar o jovem mutante Russell. Este é o segundo papel do ator pela Marvel neste ano - o primeiro foi o excelente vilão Thanos, de "Vingadores - Guerra Infinita".

Alguns personagens de "Deadpool" (2016) retornam nesta continuação, como o Colossus (Andre Tricoteux/ Stefan Kapicic), Megasonic (Brianna Hildebrand), Blind All (Leslie Uggams), a cega dona da casa onde vivia Wade, o taxista Dopinder (Karan Soni) e Weasel (T.J. Miller). E surgem novos, além de Cable, como Dominó/Neena (Zazie Beetz), a garota que tem a sorte como superpoder, Yokio (Shioli Kutsuna), a nerd que fala pouco mas é muito simpática, e Firefist/Russell (Julian Dennison), o adolescente mutante incendiário.

"Deadpool 2" consegue trazer para o universo Marvel discussões de temas atuais e polêmicos que produções com outros heróis do estúdio deixam passar em branco (exceto "Pantera Negra"). Mas sem usar um discurso careta, cheio de frases feitas. Pelo contrário, ele rasga o verbo, esculacha com sua imagem, com a dos outros, com a censura reduzida, com a cegueira da amiga.

Não escapam das piadas de Deadpool nem alguns personagens da Marvel, como Wolverine (seu ídolo), o Professor Xavier, Hulk, Capitão América e até os da DC, como Batman. O mercenário do collant vermelho e preto usa frases famosas de alguns deles, mas também tem seus momentos de "mocinho" e encara uma briga feia para tentar salvar pessoas que ele mal conhece. E para isso vai reunir um grupo totalmente nada a ver, que inclui Terry Crews (Bedlam), Bill Skarsgärd (Zeitgeist) e Brad Pitt (Vanisher) para formar a X-Force, uma turma de X-Men sem regras, que cruza os braços igualzinho o Pantera Negra - "Wakanda Foverer". Hilário.

O filme já começa com muita ação e explosão, numa situação que vai ser explicada voltando no tempo. Tem morte de heróis, prisão de mutantes, mais explosões, tiros a dar com pau e a entrada em cena do super soldado Cable, que está caçando o jovem mutante Russell. O incendiário pode ser a salvação de Deadpool, que vai precisar aprender o que é ser herói de verdade para salvar o adolescente. Para isso, vai precisar da ajuda de Colossus e dos X-Men (o time barato da Marvel, como zoa Deadpool), além dos fiéis amigos Dopinder e Weasel e de um grupo de novos mutantes para formar a X-Force.


Irreverente, cômico, violento, dramático em alguma situações,"Deadpool 2" mantém o humor negro e estilo besteirol do primeiro, mais violento e menos erótico. Vale a pena conferir o novo ótimo trabalho de Ryan Reynolds que está mais a vontade na pele do irônico super-herói. Pecou um pouco no roteiro de qualidade mediana (até o personagem critica), apresentando apenas os novos mutantes como novidades. Vale ficar atento às cenas pré e pós-créditos, que mudam o final do filme.



Ficha técnica:
Direção: David Leitch
Produção: Marvel Entertainment / 20th Century Fox
Distribuição: Fox Films do Brasil
Duração: 2h01
Gêneros: Comédia/ Ação / Aventura
País: EUA
Classificação: 16 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

Tags: #Deadpool2, #RyanReynolds, #JoshBrolin, #Deadpool, #Cable, #MorenaBaccarin, #20thCenturyFox, #comedia, #acao, #aventura, #cinemas.cineart, #CinemanoEscurinho

27 dezembro 2018

"Era Uma Vez um Deadpool" é reprise de "Deadpool 2" sem sangue e palavrões

Filme foi uma proposta para atrair um público a partir de 14 anos que "não pode" ver a versão original no cinema (Fotos: 20th Century Fox/Divulgação) 

Maristela Bretas


Não se deixe enganar pelo título. "Era Uma Vez um Deadpool" ("Once Upon a Deadpool") é apenas uma reprise do segundo filme sobre o herói mais escrachado da Marvel lançado para atrair os jovens acima de 14 anos que "não puderam ver a versão no cinema". Até parece que isso acontece. 

A proposta, segundo os produtores (que na verdade fizeram um remendo na versão original) era provar que Deadpool era um filme para toda a família. Mas o que acontece é uma embromação inicial para cair em um "Deadpool 2" censurado, com palavrões substituídos por um apito e cenas de sangue cortadas.

Para os jovens que não viram o filme (que é ótimo) em versões piratas espalhadas pela internet é uma chance de assistir no cinema, com boa qualidade, mas bem amenizado. Na história, Wade Wilson/Deadpool (Ryan Reynolds) sequestra o ator e diretor Fred Savage para reencenar o conto de fadas "A Princesa Prometida". 

Na verdade trata-se da história do herói, incluindo seu encontro com Cable (Josh Brolin) e a formação da X-Force. Amarrado a uma cama, Savage não tem outra alternativa a não ser ouvir a narração e questionar os muitos furos.

Os diálogos entre Deadpool e Savage são engraçados, citando o filme original, as críticas que recebeu, fazendo comparações a outras produções e algumas situações que surgiram depois, mas nada além disso. Sem o que foi cortado, o personagem perde sua principal característica que é o sarcasmo, que faz dele o anti-herói preferido da Marvel. "Era Uma Vez um Deadpool" é para os fãs relembrarem ou para quem não viu "Deadpool 2". Fora isso, é jogar dinheiro fora.


Ficha técnica:
Direção: David Leitch
Produção: 20th Century Fox
Distribuição: Fox Films
Duração: 1h56
Gêneros: Ação / Comédia
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 2,5 (0 a 5)

Tags: #EraUmaVezUmDeadpool, #OnceUponADeadpool, @RyanReynolds, @FredSavage, @20thCenturyFox, #EspacoZ, #FoxFilms, @cinemanoescurinho

15 fevereiro 2016

"Deadpool" é o filme com a "gostosa de plantão", "o vilão britânico" e o "cara que tá se achando"

"Deadpool" é o oposto dos super-heróis e conquista a nova geração com sua ironia e sarcasmo (Fotos: Fox Filme/Divulgação)

Maristela Bretas


Para quem não sabe muito sobre este super-herói diferente, uma boa oportunidade é assistir "Deadpool", filme que traz para as telonas mais um dos personagens da Marvel Comics. Se compararmos com outros companheiros de quadrinhos, ele é vingativo e com poder de regeneração como o Wolverine, tem a agilidade de um Capitão América, se desmancha todo quando está perto de sua mocinha, como o Thor, mas supera a todos com seu sarcasmo e a capacidade de ironizar até mesmo o ator que o interpreta e também um dos produtores, Ryan Reynolds.

Com humor ácido e uma violência latente, sem capacidade de sentir qualquer pena de seus inimigos, ele é uma metralhadora ambulante de palavras. Fala o tempo todo, tira sarro com a cara dos bandidos, não sente medo. Ao contrário, está sempre indo de encontro à morte, como se quisesse acabar com sua vida e seu sofrimento.

E este anti-herói, o pior dos exemplos que a meninada menor de 14 anos pode ter, foi interpretado, ou melhor, incorporado, por Ryan Reynolds, que admite ser um fã do personagem. É como se os dois tivessem sem fundido. Não bastassem as características físicas bem semelhantes, o ator assimilou as inúmeras e insanas facetas de Deadpool. Como o próprio produtor executivo Stan Lee afirmou em entrevista (mais uma vez ele faz uma ponta em um de seus filmes), "nunca houve um personagem como Deadpool e o Ryan Reynolds o interpreta como se tivesse nascido para fazer o papel”.

O ator já havia interpretado o "mercenário tagarela" (como também é chamado) em "X-Men Origens: Wolverine", que ele inclusive critica em uma das cenas. Tudo, na verdade é motivo para ele falar muito e gozar a cara de todos. Somente sua namorada, Vanessa Carlysle (interpretada pela brasileira Morena Baccarin, da série "Gotham) escapa de tanta falação e vingança. 

E todo o sucesso de "Deadpool", poucos dias antes de sua estreia mundial garantiu uma continuação, já confirmada pelos produtores. Neste, possivelmente, Vanessa deverá se transformar também em outra personagem dos quadrinhos Copycat. Os roteiristas Rhett Reese e Paul Wernick (de “Zumbilândia”) foram os responsáveis pelas falas sarcásticas e engraçadas do herói. A isso Tim Miller, que estreia como diretor de um longa-metragem, adicionou muita ação e ótimos efeitos especiais principalmente nas lutas, tudo numa enorme velocidade, difícil até de acompanhar a legenda.

O filme conta a história do ex-agente do Comando de Operações Especiais Wade Wilson, que se tornou mercenário e vivia de pequenos golpes. Até que conhece a prostituta Vanessa, por quem se apaixona. Como uma linda história de amor que acaba em tragédia, ele descobre que está com câncer em fase terminal e abandona a moça. Depois de ser submetido a um experimento malsucedido realizado pelo sádico Ajax (Ed Skrein, da série "Game of Thrones"), Wade fica com o rosto deformado, adquire poderes de regeneração acelerada e adota o alter ego Deadpool.


Armado com suas novas habilidades e um senso de humor sarcástico e sempre com um comentário cômico a ser disparado para qualquer um, o irreverente anti-herói da roupa vermelha colada no corpo (e que corpo!) sai à caça dos homens que quase destruíram sua vida e o afastaram da mulher que amava.

Com ritmo frenético como sua fala, cenas violentas com sangue espirrando para todos os lados, tiros, explosões e "tiradas" precisas e bem colocadas que provocam boas risadas, "Deadpool" tem agradado bastante ao público adulto. E também aos jovens que se aproveitam da classificação de 16 anos no Brasil, enquanto nos EUA ele é indicado para maiores de 18 anos.





Pelo que foi mostrado nesta primeira produção, já garantiu seu lugar também no universo cinematográfico da Marvel. O filme está em exibição em 30 salas de 18 shoppings de Belo Horizonte, Betim e Contagem, nas versões 2D, 3D e Imax, dubladas e legendadas.

Ficha técnica:
Direção: Tim Miller
Produção: Marvel Filmes
Distribuição: Fox Films do Brasil
Duração: 1h48
Gêneros: Ação / Aventura / Comédia
Países: EUA / Canadá
Classificação: 16 anos
Nota: 4,5 (0 a 5)

Tags: #Deadpool, #MarvelComics, #RyanReinolds, #MorenaBaccarin, #EdSkrein, #quadrinhos, #antiheroi, #sarcástico, #StanLee, #TimMiller, #superheroi, #FoxFilms, #CinemanoEscurinho, #TudoBH

29 dezembro 2015

Fox divulga segundo trailer legendado de "Deadpool"

Deadpool é irônico, péssimo exemplo, violento e engraçado (Foto: Fox Film/Divulgação)

Maristela Bretas


Um herói nada convencional e mais um integrante do universo da Marvel Comics chega dia 11 de fevereiro aos cinemas brasileiros. "Deadpool" é dirigido por Tim Miller e tem Ryan Reynolds no papel do anti-herói violento e ao mesmo tempo de um humor ácido e distorcido, que curte rap e não perdoa os inimigos. Veja o segundo trailer deste filme da Fox Films, que reúne também bons momentos de ação e aventura, recheados de muito humor.




Wade Wilson é um ex-agente das Forças Especiais que se torna mercenário. Ao descobrir que está com um câncer incurável, aceita se submeter a um experimento suspeito que o deixa com poderes de cura acelerada. E adota o codinome Deadpool para caçar aqueles que tentaram destruí-lo.

Tags: #Deadpool, #RyanReynolds, #Tim Miller, #MarvelComics, #FoxFilms, #ação, #Comédia, #aventura, #CinemanoEscurinho

25 dezembro 2018

"Bumblebee" confirma porque é o mais fofo e simpático dos "Transformers"

Filme se passa em 1987 e foca na emoção, sem deixar de lado as cenas de ação características da franquia (Fotos: Paramount Pictures/Hasbro)

Maristela Bretas

Quem for hoje ao cinema para assistir ao spin-off "Bumblebee" não vai se decepcionar. O mais simpático e fofo dos "Transformers" ganhou um merecido filme só para ele. E o robozinho amarelo vindo de um planeta de máquinas mostrou porque sempre foi um dos preferidos dos Autobots de uma geração inteira que hoje está na faixa de 20 anos.

O filme aposta na emoção e na amizade entre dois personagens que se encontram e se unem para dividir e superarem suas dores. "Bumblebee" é passado no ano de 1987 e conta a história de como "Bee", como era chamado pelos amigos, veio parar na Terra e conheceu sua dona, Charlie Watson (interpretada pela cantora e atriz Hailee Steinfeld, de "Bravura Indômita" - 2010). Se fossem dois humanos, "Bee" (cuja voz é do ator Dylan O'Brien, da franquia "Maze Runner") e Charlie seriam um lindo casal, tamanha a afinidade entre os dois.

Para aqueles que esperam encontrar o velho Camaro amarelo do primeiro filme - "Transformers" (2007) - podem se preparar para uma grande mudança. Desta vez, nosso herói é um Fusquinha velho (amarelo, claro), que um dia foi um grande guerreiro em seu planeta e que se transforma no maior e mais doce amigo de uma jovem que se isola das pessoas e adora mecânica. Desta vez, Michael Bay, que dirigiu os cinco filmes da franquia, entra como um dos produtores, juntamente com Lorenzo di Bonaventura, Don Murphy e Steven Spielberg.

O diretor é Travis Knight (de "Kubo e as Cordas Mágicas" - 2016) que soube aproveitar a ação dos filmes anteriores, mas focou em "Bumblebee" um lado importante do primeiro filme, dando novamente "sentimentos" às máquinas. Emociona ver a relação de Bee e Charlie, a preocupação de um com o outro quando passam a ser perseguidos e também como isso vai mudar a vida de ambos. Bee é apaixonante quando abraça a amiga ou protegê-la, quando tenta se comportar como um humano dentro de uma casa e até no jeito desajeitado de se transformar.

O elenco secundário formado por nomes poucos conhecidos, exceto o de John Cena, como o agente Burns que persegue Bee desde sua chegada à Terra, cumpre bem seus papéis. Assim como os dubladores dos Transformers - Peter Cullen (Optimus Prime) e Angela Bassett (a vilã Shatter). Na versão dublada em português, a voz oficial da vilã dos Decepticons é da atriz Paolla Oliveira.

Na história, Bumblebee é um fusca amarelo aos pedaços, machucado e sem condição de uso, que está abandonado num ferro-velho numa pequena cidade praiana da Califórnia. Ele é encontrado e consertado pela jovem Charlie, às vésperas de ela completar 18 anos. Mas os dois novos amigos vão enfrentar sérios problemas quando Bee passa a ser perseguido por agentes especiais e inimigos dos Autobots que vêm à Terra para destruí-lo.

"Bumblebee" é a volta ao começo de tudo. Um reboot na franquia e talvez o melhor de todos os filmes desde o primeiro. E que além da dupla principal, tem como destaque a ótima trilha sonora, que inclui sucessos dos anos 80 como "Never Gonna Give You Up" (Rick Astley"), "Everybody Wants to Rule" (Tears For Fears) e "Take On Me" (A-ha) - que recebeu uma versão lenta e maravilhosa em "Deadpool" e "Deadpool 2". Além de "Back to Life", interpretada por Hailee Steinfeld.

"Bumblebee" é um filme que conseguiu reunir ação, emoção, ótimos efeitos especiais (como já era esperado) e boas locações, com destaque para as cenas na parte alta de San Francisco e à beira-mar. Vale muito a pena ser visto, de preferência na versão 3D para aproveitar melhor os recursos visuais da produção.


Ficha técnica:
Direção: Travis Knight
Produção: Paramount Pictures / Hasbro Inc.
Distribuição: Paramount Pictures
Duração: 1h54
Gêneros: Ação / Aventura / Ficção / Família
País: EUA
Classificação: 12 anos
Nota: 4 (0 a 5)

Tags: #Bumblebee, #Transformers, @HaileeSteinfeld, @TravisKnight, @JohnCena, @ParamountBrasil, #acao, #aventura, @cineart-cinemas, #espacoZ, @cinemanoescurinho, @CinemaEscurinho

19 janeiro 2017

"Procurando Dory" leva prêmio de Filme Favorito do People Choise Awards 2017

Fãs do mundo inteiro escolheram os seus favoritos em filmes, séries e programas na  43º edição da premiação (Fotos Divulgação)


Maristela Bretas


Os fãs de 150 países assistiram na madrugada desta quinta-feira, em Los Angeles, a escolha de seus filmes, séries e artistas favoritos da 43ª edição do People's Choice Awards 2017. Os indicados foram anunciados na terça-feira (15) e foram poucas as surpresas na premiação. Sob o comando do ator e apresentador Joel McHale (da série "Community"), o evento foi transmitido ao vivo pelo canal a cabo Warner Channel. Robert Downey Jr., Jennifer Lopez e o grupo Fifth Harmony (agora com quatro integrantes, depois da saída de Camila Cabello) fizeram participações especiais e também foram premiados.

A apresentadora Ellen DeGeneres, maior ganhadora de prêmios People Choise Awards com 20 estatuetas, recebeu uma homenagem especial e conquistou o prêmio de apresentadora de TV favorita de Programa Diurno, entregue por Justin Timberlake. Agradeceu ao público pela premiação e afirmou que gostaria que também os animais poderiam votar.

Outro homenageado da noite foi o ator, diretor, produtor, roteirista e filantropo Tyler Perry por seu trabalho social pelo mundo, com refugiados, vítimas de desastres naturaise pessoas necessitadas. Ele recebeu o prêmio de Humanitário Favorito.

Confira os vencedores:

FILME FAVORITO
"Procurando Dory" 

ATOR FAVORITO DE CINEMA
Ryan Reynolds, por "Deadpool"

ATRIZ FAVORITA DE CINEMA
Jennifer Lawrence

FILME DE AÇÃO FAVORITO
"Deadpool"

ATOR FAVORITO EM FILME DE AÇÃO
Robert Downey Jr.

ATRIZ FAVORITA EM FILME DE AÇÃO
Margot Robbie, por "Esquadrão Suicida"

VOZ FAVORITA EM ANIMAÇÃO
Ellen De Generes, por "Procurando Dory"

FILME DE COMÉDIA FAVORITO
"Perfeita é a Mãe"

ATOR FAVORITO EM FILME DE COMÉDIA
Kevin Hart


ATRIZ FAVORITA EM FILME DE COMÉDIA
Melissa McCarthy, de "Caça-Fantasmas"

FILME DE DRAMA FAVORITO
"Como Eu Era Antes de Você"

ATOR FAVORITO EM FILME DE DRAMA
Tom Hanks, por "Sully, o Herói do Rio Hudson"

ATRIZ FAVORITA EM FILME DE DRAMA
Blake Lively, por "Águas Rasas"

FILME FAVORITO PARA A FAMÍLIA
"Procurando Dory"

FILME THRILLER FAVORITO
"A Garota no Trem"

ÍCONE FAVORITO DO CINEMA
Johnny Depp

PROGRAMA DE TV FAVORITO
"Outlander"

COMÉDIA FAVORITA DE TV
"The Big Bang Theory"

ATOR FAVORITO DE COMÉDIA DE TV
Jim Parsons, por "The Big Bang Theory"

ATRIZ FAVORITA DE COMÉDIA DE TV
Sofia Vergara, de "Mother Family"

DRAMA FAVORITO DE TV
"Grey’s Anatomy"

ATOR FAVORITO DE DRAMA DE TV
Justin Chambers

ATRIZ FAVORITA DE DRAMA DE TV
Priyanka Chopra, da série "Quantico"

COMÉDIA FAVORITA DE TV PAGA
"Baby Daddy"

DRAMA FAVORITO DE TV PAGA
"Bates Motel"

ATOR FAVORITO DE TV PAGA
Freddie Highmore

ATRIZ FAVORITA DE TV PAGA
Vera Farmiga

DRAMA POLICIAL DE TV FAVORITO
"Criminal Minds"

ATOR FAVORITO DE DRAMA POLICIAL DE TV
Mark Harmon, por "NCIS"

ATRIZ FAVORITA DE DRAMA POLICIAL DE TV
Jennifer Lopez

SÉRIE PREMIUM DE DRAMA FAVORITA
"Orange is the New Black"

SÉRIE PREMIUM DE COMÉDIA FAVORITA
"Fuller House"

ATOR FAVORITO DE SÉRIE PREMIUM
Dwayne Johnson

ATRIZ FAVORITA DE SÉRIE PREMIUM
Sarah Jessica Parker

PROGRAMA DE FICÇÃO CIENTÍFICA/FANTASIA FAVORITO DE TV
"Supernatural"

PROGRAMA FAVORITO DE FICCÇÃO CIENTÍFICA/FANTASIA DE TV PAGA
"The Walking Dead"


SÉRIE PREMIUM DE FICÇÃO CIENTÍFICA/FANTASIA FAVORITA
"Outlander"

ATOR FAVORITO DE FICÇÃO CIENTÍFICA/FANTASIA
Sam Heughan

ATRIZ FAVORITA DE FICÇÃO CIENTÍFICA/FANTASIA
Caitriona Balfe

REALITY FAVORITO
"The Voice"

APRESENTADOR FAVORITO DE PROGRAMA DE TV DIURNO
Ellen DeGeneres

EQUIPE FAVORITA DE APRESENTADORES DE PROGRAMA DE TV DIURNO
Good Morning America

APRESENTADOR FAVORITO DE TALK SHOW NOTURNO
Jimmy Fallon

ANIMAÇÃO FAVORITA DE TV
"The Simpsons"


ATOR FAVORITO DE SÉRIE NOVA
Matt LeBlanc

ATRIZ FAVORITA DE SÉRIE NOVA
Kristen Bell

NOVA COMÉDIA DE TV FAVORITA
"Man with a Plan"

NOVO DRAMA DE TV FAVORITO
"This Is Us"

ARTISTA MASCULINO FAVORITO
Justin Timberlake

ARTISTA FEMININA FAVORITA
Britney Spears

GRUPO FAVORITO
Fifth Harmony

ARTISTA REVELAÇÃO FAVORITO
Niall Horan


ARTISTA COUNTRY MASCULINO FAVORITO
Blake Shelton

ARTISTA COUNTRY FEMININA FAVORITA
Carrie Underwood

GRUPO COUNTRY FAVORITO
Little Big Town

ARTISTA POP FAVORITO
Britney Spears

ARTISTA HIP-HOP FAVORITO
G-Eazy

ARTISTA R&B FAVORITO
Rihanna

ÁLBUM FAVORITO
If I’m Honest / Blake Shelton

MÚSICA FAVORITA
Can’t Stop the Feeling” / Justin Timberlake

CELEBRIDADE FAVORITA DAS REDES SOCIAIS
Britney Spears

ESTRELA FAVORITA DAS REDES SOCIAIS
Cameron Dallas

ESTRELA FAVORITA DO YOUTUBE
Lilly Singh

COLABORAÇÃO HUMORÍSTICA FAVORITA
"Mall Mischief", com Ellen DeGeneres and Britney Spears


24 novembro 2021

"Alerta Vermelho" mistura ação e comédia na medida certa

Ryan Reynolds, Dwayne Johnson e Gal Gadot esbanjam carisma e simpatia em comédia de ação (Fotos: Netflix/Divulgação)


Jean Piter Miranda


O melhor agente especial do FBI, John Hartley (Dwayne Johnson), recebe a missão de prender um dos criminosos mais procurados do planeta: "O Bispo" (Gal Gadot), a maior ladra de obras de arte da história. Mas, para chegar até ela será preciso contar com a ajuda de Nolan Booth (Ryan Reynolds), um cara que busca se tornar o ladrão mais famoso do mundo. 

Essa é a história de “Alerta Vermelho” ("Red Notice"), filme de ação disponível na Netflix e também o projeto mais caro do serviço de streaming - teria custado em torno de US$ 200 milhões.


Tudo começa quando uma peça é roubada de um museu em Roma: um dos três ovos de Cleópatra, uma joia de valor inestimável. O item vai parar nas mãos do Bispo. Hartley e Booth levam a culpa e vão presos. E é aí que a aventura se inicia. Eles precisam fugir da prisão, recuperar o ovo e prender o Bispo. Tarefa que não será fácil. Ainda mais porque, nesse mundo do crime, ninguém confia em ninguém.  


É bom encarar o filme como uma comédia. Tem muita ação, mas acima de tudo é uma comédia. São várias piadas, referências a filmes e à cultura nerd, e muitas cenas engraçadas e inteligentes. Podemos dizer que são boas sacadas. E em tudo isso o trio funciona muito bem. Ryan Reynolds, Gal Gadot e Dwayne Johnson esbanjam carisma e simpatia, a ponto de o espectador torcer pelos três ao mesmo tempo.  


Reynolds mandou muito bem em "Deadpool", de 2016. Um filme da Marvel com uma pegada de humor, sem perder a ação e sem cair no besteirol. Agora ele acerta de novo, dosando bem as cenas e os diálogos engraçados em "Alerta Vermelho". Dwayne Johnson não destoa e, mesmo fazendo um papel praticamente repetido, consegue ser original. E Gal Gadot rouba toda a atenção quando entra em cena. É daqueles casos em que a gente gosta mais do vilão que do mocinho.  


As cenas de ação são muito boas. Tem tiros, perseguição de carros, brigas, reviravoltas. Os cenários são lindos. O filme foi gravado em vários países. As cenas em plano sequência são bem utilizadas, assim como outros efeitos especiais. É um filme bom se ver. Não gasta cérebro. É leve, divertido e engraçado. É uma boa pedida pra quem gosta do gênero.  


Ficha técnica:
Direção e roteiro: Rawson Marshall Thurber
Exibição: Netflix
Duração: 1h58
Classificação: 14 anos
País: EUA
Gêneros: Ação / Comédia / Policial
Nota: 3,5 (de 0 a 5)

04 agosto 2022

A bordo de um "Trem Bala", uma matança geral com humor sarcástico, sob o comando de Brad Pitt

Filme tem uma trama com histórias entrelaçadas de vinganças, traições e elenco caro (Fotos: Scott Garfield/Divulgação)


Maristela Bretas


Muito sangue, tiros, porrada e bombas, com piadinhas no estilo americano e um elenco caro. Tudo isso está no filme "Trem Bala" ("Bullet Train"), que traz Brad Pitt ("Era Uma Vez Em... Hollywood" - 2019) como protagonista, comandando quase toda a ação e o Japão como pano de fundo. 

O longa se passa na maior parte do tempo dentro de um trem bala (por isso o nome) japonês, com algumas cenas externas dos trilhos e estações e nos flashbacks que vão explicando a trama. A estreia nos cinemas brasileiros é nesta quinta-feira.


Com uma trilha sonora de canções americanas como "Stayin' Alive", do Bee Gees, cantadas em versão nipônica (que agradam), e piadinhas nem sempre engraçadas, especialmente as de Brad Pitt, "Trem Bala" explora o ritmo frenético para contar várias histórias interligadas, com muita ação, o tempo todo. 

Pitt está muito bem no papel, não tem um momento de sossego. Mas o melhor da trama é a dupla de irmãos Tangerina e Limão, formada respectivamente por Aaron Taylor-Johnson ("Vingadores - A Era de Ultron" - 2015) e Brian Tyree Henry ("Eternos" - 2021). Eles são tão atrapalhados e mortais que conseguem fazer rir até quando estão matando alguém.


Destaque também para as atuações de Joey King "("Despedida em Grande Estilo" - 2017 e da série "The Act"), como a "inocente" Prince, e do ator japonês Hiroyuki Sanada, conhecido do público brasileiro por trabalhos como "Army of the Dead: Invasão em Las Vegas" (2021), "Vingadores: Ultimato" (2019) e a participação em temporadas da série "Westword". 

O elenco conta ainda com Michael Shannon ("Batman Vs Superman - A Origem da Justiça" - 2016) e Logan Lerman, que ganha menções engraçadas de Tangerina e Limão por seu papel nos filmes do herói Percy Jackson ("Ladrão de Raios" - 2010 e "Mar de Monstros" - 2013).


No filme, Ladybug/Joaninha (Brad Pitt) é um assassino azarado, determinado a fazer seu trabalho pacificamente depois de muitas missões saírem dos trilhos. Quase desistindo de sua carreira, ele é recrutado por Maria Beetle (Sandra Bullock) para roubar uma maleta misteriosa em um trem-bala indo de Tóquio para Morioka. 

Porém, nesta última missão, Ladybug terá de enfrentar a bordo do trem, assassinos de várias partes do mundo que querem a maleta e vingança entre eles por crimes passados em que estiveram envolvidos. 


Ou seja, além de muita pancadaria, a matança é geral. E a versão zen de Brad Pitt só quer sair dali e viver em paz, mas terá de descobrir como se manter vivo até o final da viagem, usando seus conhecimentos de matador e sem pegar em armas.

O público pode escolher a modalidade de homicídio, tem um pouco de cada: tiros, espadas, facas, serras elétricas, sufocamento, quedas e muito, muito sangue jorrando. O excesso de violência é aliviado com humor sarcástico. Há sempre uma piada ou um comentário cômico antes de uma luta ou morte. Bem no estilo do diretor David Leitch, responsável por sucessos como "Deadpool 2" (2018), "Velozes & Furiosos - Hobbs & Shaw" (2019) e "Atômica" (2017).


Sandra Bullock tem uma aparição relâmpago no final, apesar de conversar o tempo todo com Brad Pitt ao telefone. Se o público ficar atento e não piscar os olhos poderá perceber que até Ryan Reynolds também surge no longa. Ou seja, muitas estrelas que não foram bem aproveitadas em "Trem Bala", o que deixa a desejar. 

O filme poderá agradar aos fãs do estilo de filme de ação de Leitch. Até mesmo um trailer cômico foi produzido para divulgação da produção com narração do locutor de futebol Silvio Luis. "Olho no lance" e clique aqui para conferir.


Ficha técnica:
Direção: David Leitch
Produção: Sony Pictures / CTB
Distribuição: Sony Pictures
Exibição: nos cinemas
Duração: 2h07
Classificação: 16 anos
País: EUA
Gêneros: ação, suspense

17 setembro 2017

Ação e bom humor unem a "Dupla Explosiva" Samuel L. Jackson e Ryan Reynolds

Divertida produção une um segurança particular e um assassino de aluguel pelas ruas de Londres e Amsterdam (Fotos: Metropolitan FilmExport/Divulgação)

Maristela Bretas


O filme não chega a duas horas de duração, mas a ação é tanta, mesclada com bons momentos cômicos, que nem dá para sentir que passou. "Dupla Explosiva" ("The Hitman's Bodyguard") é comédia de ação, reunindo Samuel L. Jackson e Ryan Reynolds, dois ótimos atores que sabem dar o tom certo de comicidade sem perder o estilo "tiro, porrada e perseguição". Ambos estão muito à vontade em cena, há uma ótima sintonia entre eles, o que deixa a produção ainda mais divertida. Até cantam juntos.

Jackson se destaca (como sempre) repetindo expressões que marcaram vários de seus personagens como Barron, de "O Lar das Crianças Peculiares" (2016), Richmond Valentine, de "Kingsman - Serviço Secreto" (2015) ou Nick Fury, o chefe da S.H.I.E.L.D que comanda os "Vingadores". Ele deveria ser o bandido, mas como não gostar desse cara, ele arrasa na atuação. E para fazer inveja em muito barbado, no filme ele é Darius Kincaid, um assassino de aluguel casado com Sonia, ninguém menos que Salma Hayek, mais bela que nunca, mandona e desbocada em dois idiomas.


Ryan Reynolds tem se saído muito bem explorando seu lado cômico - o melhor exemplo ainda é "Deadpool". Ele é Michael Bryce, o cara quase bonzinho que precisa aprender a ser violento para conseguir cumprir o serviço para o qual foi contratado. Ele também tem seu ponto fraco, a agente do FBI Amelia Roussel, interpretada por Elodie Yung.


Outro que está muito bem no elenco é Gary Oldman, no papel de Vladislav Dukhovich, um ditador do Leste Europeu. Joaquim de Almeida pode ter sido um deslize do diretor, uma vez que todo mundo já sabe que ele sempre faz o papel do cara que não presta. Ou seja, mata parte do que poderia ser um pouco de suspense no filme. Mas a "Dupla Explosiva" não deixa a peteca cair e entrega uma divertida produção

Na história, Michael Bryce é um guarda-costas de elite, que só trabalha para os clientes mais seletos do mundo, mas que por um azar muito grande vê um desses clientes ser morto durante a sua proteção. "Na lona", ele aceita pequenos trabalhos até que é chamado por sua ex-namorada para proteger um novo e importante cliente, Darius Kincaid um assassino de aluguel de quem era inimigo e agora é a principal testemunha contra o ditador Vladislav Dukhovich. Eles terão 24 horas para viajar de Londres para a Holanda, enquanto são perseguidos pelos agentes do criminoso de guerra.


O diretor Patrick Hughes também acertou nas ótimas cenas de perseguição de carro, moto ou barco, pelas ruas de Londres e Amsterdam, assim como na escolha dos cenários onde as ações se passam. "Dupla Explosiva" é uma ótima diversão para uma sessão de cinema descompromissada, para relaxar, sem grandes pretensões.



Ficha técnica:
Direção: Patrick Hughes
Produção: Millenium Films
Distribuição: California Filmes
Duração: 1h58
Gêneros: Comédia / Ação
País: EUA
Classificação: 14 anos
Nota: 3 (0 a 5)

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